Os 5 principais erros no controle de pneus
Um dos itens mais importantes na Gestão de Frota é cuidar com os erros no controle de pneus, que é fundamental para garantir a segurança e a eficiência das operações. Além disso, esses são itens importantes também para o orçamento da área: os gastos com pneus representam cerca de 12% do custo da frota, perdendo apenas para as despesas com combustíveis e manutenções.
Você sabia que, se bem realizado, o controle de pneus aumenta entre 20 e 25% sua vida útil? Um pneu que rodaria 100 mil km pode rodar até 125 mil km. Por outro lado, a manutenção incorreta, além de diminuir a durabilidade do pneu, traz mais gastos e menos segurança para a frota.
Confira a seguir os principais erros cometidos na manutenção dos pneus:
Índice:
1. Não utilizar a pressão indicada pelo fabricante
2. Rodar com pneus carecas e riscá-los
3. Usar remendos para consertar os pneus
4. Negligenciar a suspensão, o balanceamento e o rodízio
Não utilizar a pressão indicada pelo fabricante
Se o veículo rodar com o pneu abaixo da pressão indicada pelo fabricante isso fará com que aumente a área de contato com o piso, gerando um desgaste maior de suas extremidades. Isso faz com que o motor faça um maior esforço, aumentando o consumo de combustível.
Porém, o excesso de pressão também é prejudicial: provoca um maior desgaste no centro do pneu, rachaduras na base dos sulcos (com maior propensão a estouros) e faz com que o veículo perca estabilidade.
Rodar com pneus carecas e riscá-los
Você sabe o que são os TWIs (Tread Wear Indicators)? Eles são ressaltos da borracha de 1.6 mm que indicam a profundidade mínima dos sulcos. Se o pneu ultrapassar essa medida, ele é considerado careca. Rodar com ele nesse estado – além de ser passível de multa e autuação – aumenta o risco de aquaplanagem.
Existem ainda alguns motoristas que riscam o pneu para redesenhar os sulcos. Isso compromete a estrutura do pneu, podendo estourar em pleno movimento.
Usar remendos para consertar os pneus
Muitos borracheiros usam um recurso chamado “macarrão”, que é introduzido no pneu como alternativa para restaurar algum furo. Esse recurso não deve ser utilizado, pois permite o vazamento da pressão, provocando os desgastes citados no item 1.
Em caso de furos ou danos causados aos pneus, o correto é substituí-los para maior segurança.
Negligenciar a suspensão, o balanceamento e o rodízio
Uma suspensão mal calibrada e desgastada provoca o desalinhamento da direção e compromete a estabilidade do veículo. Realize o alinhamento das rodas sempre que houver algum impacto – seja na troca do item ou de componentes da suspensão.
Fique atento aos desgastes irregulares, que sinalizam a falta de alinhamento, e também verifique se o veículo não está “puxando” para um lado. Além disso, para igualar os desgastes, é aconselhável realizar o rodízio entre os pneus, aumentando sua durabilidade.
O rodízio deve ser feito de acordo com o indicado no Manual do Proprietário ou a cada oito mil quilômetros para pneus radiais e cinco mil para pneus diagonais.
Falta de Rotação dos Pneus
Os pneus dianteiros e traseiros de um veículo desgastam de maneira diferente devido ao peso e ao funcionamento do sistema de direção. Se os pneus não forem rotacionados regularmente, isso pode resultar em desgaste desigual, o que encurta a vida útil dos pneus e compromete a tração e a estabilidade do veículo.
Siga o programa de rotação de pneus recomendado pelo fabricante do veículo. Normalmente, a rotação deve ser feita a cada 8.000 a 10.000 quilômetros. Isso ajudará a distribuir o desgaste de forma mais uniforme entre os pneus e a prolongar sua vida útil.
Em conclusão, o controle adequado dos pneus é essencial para a segurança e eficiência de qualquer veículo. Evitar esses erros comuns pode prolongar a vida útil dos pneus, melhorar o desempenho do veículo e, mais importante, manter você e seus passageiros seguros na estrada.
Lembre-se de que a manutenção preventiva é a chave para evitar despesas desnecessárias e garantir uma experiência de condução segura e agradável.