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Importância do seguro de responsabilidade civil ambiental para sua frota

Temas como sustentabilidade e meio ambiente devem pautar ainda mais a gestão de frotas nos próximos anos e o seguro de responsabilidade civil ambiental tem muito a ver com isso.

É que o risco ambiental é algo bastante presente no setor de transporte de cargas, sobretudo para transportadoras de cargas perigosas, e mesmo tomando todos os cuidados, é importante estar seguro.

Entretanto, além de nem todas as seguradoras disponibilizarem este tipo de cobertura, os gestores de frota ainda têm muitas dúvidas sobre o seguro de responsabilidade civil ambiental.

Portanto, neste artigo, reunimos as principais informações que você precisa saber para manter a sua frota resguardada no caso de acidentes ambientais e evitar o pagamento de altas indenizações.

Continue lendo para saber mais!

O que é o seguro de Responsabilidade Civil Ambiental?

O seguro de responsabilidade civil ambiental ou RC ambiental é uma apólice que garante o ressarcimento da sua empresa em casos de danos ao meio ambiente provocados pelo segurado.

No contexto das empresas de transporte, isso significa que, caso qualquer matéria-prima transportada cause algum dano ao meio ambiente, a sua empresa estará segurada nos limites contratados.

Essa é uma forma de reduzir danos em caso de vazamentos, poluição e contaminações químicas, por exemplo.

Hoje, a legislação brasileira prevê punição para empresas, mesmo que não haja intenção de causar danos ao meio ambiente ou no caso de transportes terceirizados.

Dessa forma, o RC ambiental garante cobertura nesses casos, além de reparação do meio ambiente.

Quais são os principais riscos ambientais?

Os riscos ambientais relacionados ao transporte são divididos em três categorias principais: biológicos, químicos e físicos. Todos acarretando danos para a saúde dos colaboradores, meio ambiente ou sociedade.

Confira abaixo exemplos de riscos envolvendo cada um desses agentes:

1. Riscos biológicos

O risco biológico envolve a contaminação por vírus, bactérias e protozoários.

2. Riscos químicos

Fazem parte do grupo de riscos químicos o vazamento de gases e vapores poluentes, poeiras tóxicas e tudo o que possa ser absorvido pelo nosso corpo.

3. Riscos físicos

Envolvem danos por ruídos elevados, vibrações, altas temperaturas e pressões além do comum.

A seguir, veja como funciona o RC Ambiental:

Como funciona o seguro de RC Ambiental?

Seguindo a mesma lógica de outras categorias de seguro, o seguro de responsabilidade civil ambiental funciona a partir do pagamento de uma cota para uma seguradora.

Essa, por sua vez, garante cobertura de até 100% em casos de sinistros que impactam diretamente a natureza ou a sociedade, segundo a Lei Federal nº 6938/81 – Artigo 14, § 1º:

“Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.”

Dessa forma, antes de contratar esse seguro, sua empresa precisa conferir se a apólice cobre apenas instalações físicas ou também ocorrências em transporte.

Feito isso, ainda será necessário cumprir alguns requisitos antes de contratar. Confira quais são eles a seguir:

  • Licença Ambiental;
  • Documento de vistoria do Corpo de Bombeiros;
  • Demais documentos solicitados pela seguradora.

Logo após, com a documentação em dia, a seguradora avalia os riscos em potencial que a sua empresa pode causar para definir quais deles farão parte da apólice.

Qual a diferença entre o seguro de responsabilidade civil ambiental e seguro de carga?

Enquanto o seguro de responsabilidade civil ambiental cobre os danos ao meio ambiente e despesas associadas, o seguro de cargas garante a cobertura apenas sobre o item transportado.

Ou seja, com o seguro de cargas a sua empresa terá garantia de ressarcimento caso o acidente com a carga esteja relacionado na lista de sinistros do seguro.

Já o seguro de responsabilidade ambiental não vai reparar o dano causado à sua carga, mas, por sua vez, cobre a consequência do sinistro ocorrido com a carga.

Qual a cobertura do seguro?

O seguro de responsabilidade civil ambiental cobre uma série de situações em que as transportadoras de cargas perigosas estão sujeitas, como, por exemplo:

  • Casos de rompimentos de barragem;
  • Vazamento de gases;
  • Destinação incorreta de resíduos.

Com a apólice, você garante cobertura em situações como:

  • Investigação sobre o acidente;
  • Limpeza da área;
  • Remoção de resíduos;
  • Tratamento biológico;
  • Reparação de danos materiais e jurídicos;
  • Atendimentos emergenciais;
  • Despesas para evitar outros riscos do gênero;
  • Custos com advogados e etc.

A cobertura do RC ambiental geralmente, não cobre:

  • Atos ilícitos diversos, como roubos e contrabando;
  • Incidentes com materiais radioativos;
  • Mau acondicionamento da carga;
  • Medidas sanitárias.

Quais são as vantagens de contratar o seguro para sua frota?

Adotar um seguro de responsabilidade civil ambiental é uma maneira inteligente de se precaver diante de acidentes ambientais.

Em geral, esses tipos de ocorrências envolvem uma ampla mobilização para reparação de danos e muito dinheiro também.

Mas a economia não é a única vantagem de contratar um seguro desta categoria para a sua frota. Confira outros benefícios:

  • Redução os custos com acidentes;
  • Adequação referente à legislação ambiental vigente, como o Proconve;
  • Otimização da prevenção de riscos;
  • Garantia de lucros cessantes.

Embora o seguro ofereça garantias para a sua empresa, vale lembrar que não se trata de uma “licença para poluir”. 

Ou seja, ainda é preciso adotar ações para evitar situações de risco ao meio ambiente.

Que tipo de seguradora faz seguro ambiental?

A oferta do seguro ambiental ainda não é tão ampla no Brasil. 

Mas, gradualmente, as empresas estão notando a importância desse tipo de cobertura.

Assim, a Granto Seguros, parceira da Sofit, é uma opção para você contratar um seguro de responsabilidade civil ambiental.

A contratação é rápida e sem burocracia, e além de cobertura no caso de sinistros, a sua empresa também terá o suporte de uma equipe especializada, responsável pela destinação dos resíduos, limpeza e outros procedimentos padrão.

Para saber mais sobre o seguro de responsabilidade civil para frota da Granto Seguros, acesse o site da seguradora agora mesmo!

Como as novas regras de trânsito de 2022 impactam sua frota

As novas regras de trânsito do Brasil obrigam os gestores de frota a reverem suas políticas e alinharem com o setor jurídico, para a sua gestão de multas, em 2022.

Em vigor desde abril deste ano, as mudanças no CTB(Código de Trânsito Brasileiro) previstas na Lei nº 14.229/2021 já estão impactando as frotas, principalmente aquelas que fazem o transporte rodoviário de cargas.

Dessa forma, é importante que gestores e principalmente os condutores entendam a mecânica das novas leis e saibam o que, de fato, mudou.

Para isso, preparamos este artigo com tudo o que você precisa saber sobre as novas regras de trânsito e explicamos como as alterações impactam na sua frota. Continue lendo!

Quais são as novas regras de trânsito do CTB?

As principais alterações em vigor da Lei nº 14.229/2021 do CTB tratam sobre multas por excesso de peso, punições para pessoa jurídica, além de alterações no processo de cassação e suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Então, se você trabalha com gestão de frotas, deve rever as instruções transmitidas para motoristas, além de alinhar tudo com a sua equipe jurídica.

Apesar de as alterações serem aplicadas de forma gradual, valendo de forma integral somente em janeiro de 2023, quem trabalha com transporte de cargas precisa se preparar e adequar a sua frota às normas que já estão em vigor.

Por isso, confira em detalhes do que tratam os novos pontos das novas regras de trânsito:

1. Aplicação das multas por excesso de peso

Segundo as novas regras de trânsito, a aplicação de multa por excesso de peso também foi flexibilizada. 

Conforme a alteração do artigo 99 do CTB, a tolerância passa a ser de 5%. Para veículos movidos a biodiesel, a margem é de 7,5%.

Confira o que diz a nova regra:

“Somente poderá haver autuação, por ocasião da pesagem do veículo, quando o veículo ou a combinação de veículos ultrapassar os limites de peso fixados, acrescidos da respectiva tolerância.”

Ou seja, a cobrança não é mais por eixo como era antes. Agora, a multa só é cobrada caso o peso bruto do veículo ultrapassar o limite permitido.

Isso acaba evitando que condutores sejam punidos devido à má distribuição da carga, por exemplo.

Todavia, a lei obriga os fabricantes a fixarem na estrutura do veículo e no Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores), a informação sobre o limite técnico de peso por eixo, segundo as normas do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Confira outros pontos importantes sobre as multas por excesso de peso:

  • A punição por excesso de peso configura infração média, com multa de R$ 130,16 mais o valor do sobrepeso;
  • Veículos com capacidade de carga a partir de 50 toneladas ficam isentos de fiscalização, desde que respeitem a tolerância de 5%;
  • A nova regra abre exceção para áreas rurais e sem pavimentação.

2. Multa fixa para pessoa jurídica

A multa fixa por pessoa jurídica pode representar uma mudança positiva para as empresas de transporte.

Isso porque houve uma alteração no fator multiplicador na Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), que passou a vigorar com as seguintes alterações:

“Se o infrator não tiver sido identificado, e o veículo for de propriedade de pessoa jurídica, será lavrada nova multa ao proprietário do veículo, mantida a originada pela infração, cujo valor será igual a duas vezes o da multa originária, garantidos o direito de defesa prévia e de interposição de recursos na forma estabelecida pelo Contran.”

Antes de a nova lei ser aplicada, quando o condutor autuado não era identificado, o valor da multa era multiplicado pelas vezes que a mesma infração tinha sido cometida nos últimos 12 meses.

Vale lembrar que a identificação do condutor do veículo quando o proprietário é pessoa jurídica continua sendo obrigatória.

VEJA TAMBÉM: Como controlar multas por excesso de velocidade na sua frota

TELEMETRIA VEICULAR: O QUE É E VANTAGENS NA GESTÃO DE FROTA

3. Efeito suspensivo obrigatório

Segundo as novas regras de trânsito, em vigor desde abril de 2022, durante os processos de suspensão ou cassação, condutores não podem mais ser impedidos de renovar ou terem a sua Carteira Nacional de Habilitação bloqueada.

Como penalidade, a suspensão já existia antes da alteração. Mas, agora, o motorista não pode mais ser penalizado enquanto o processo ainda estiver em andamento.

Veja o que diz o novo texto:

“Caso a defesa prévia seja indeferida ou não seja apresentada no prazo estabelecido, será aplicada a penalidade e expedida notificação ao proprietário do veículo ou ao infrator, por remessa postal ou por qualquer outro meio tecnológico hábil que assegure a ciência da imposição da penalidade.”

Essa alteração garante o processo de defesa do motorista, que não pode ser punido até a conclusão do processo.

Nova Carteira Nacional de Habilitação (CNH): o que diz a lei?

Segundo a Resolução n.º 886 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), as regras para produção e expedição da Carteira Nacional de Habilitação também foram alteradas.

Agora, ela passa a ter tradução em três idiomas, podendo haver substituição após renovação ou na emissão da segunda via.

Além disso, os órgãos fiscalizadores também poderão encontrar informações que vão permitir saber se a CNH é definitiva ou não, o tipo e se o condutor exerce alguma atividade remunerada ou tem restrições médicas.

Confira outros pontos importantes a respeito do que diz as novas regras de trânsito sobre a nova CNH:

  • Motoristas não vão precisar solicitar a troca imediata do documento para o novo modelo;
  • Os modelos atuais permanecem com a mesma data de validade, sendo aceitos normalmente;
  • A nova CNH poderá ser emitida digitalmente (CNHe) ou no formato físico, que conta com elementos gráficos para evitar fraudes.

SAIBA MAIS: O que acontece quando o motorista atinge o limite de pontos da CNH

Como a Sofit auxilia sua gestão de frotas nas novas regras de trânsito?

Contar com tecnologia para consultar dados e gerir multas é fundamental para gestores que precisam lidar com atualizações constantes nas legislações de trânsito.

Com a Sofit, você consegue fazer isso e muito mais.

Através do nosso sistema, você pode atuar de forma preventiva, monitorando o comportamento dos condutores ao volante e corrigindo comportamentos de risco de maneira mais assertiva.

Além disso, a nossa solução garante automatização completa da sua operação, o que significa mais praticidade, menos erros, e, consequentemente, mais economia. 

Enfrente os desafios das novas regras de trânsito com a Sofit e garanta mais performance para a sua frota. Fale agora mesmo com o nosso time comercial e solicite um teste grátis!

Transporte de produtos perigosos: o guia completo

Devido ao potencial dano causado, o transporte de produtos perigosos ou cargas perigosas exige um alto nível de treinamento e atenção aos detalhes. 

Desde a identificação do que é considerado um produto perigoso até a classificação da carga conforme as categorias de transporte de carga perigosa.

Dessa forma, se você tem que lidar com o transporte deste tipo de material, deve ficar de olho nas melhores práticas e legislação.

É sobre isso que vamos falar no artigo de hoje. Acompanhe!

O que é uma carga perigosa?

Produtos perigosos podem ser sólidos, líquidos e até gases que podem expor a população ou o meio ambiente a algum risco.

Portanto, por medida de segurança no trânsito, você precisa se familiarizar com o que está transportando. 

Os produtos perigosos são definidos pela Resolução Nº420/04 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e seguem orientação da ONU. 

As cargas classificadas como “perigosas” são divididas em 8 categorias e incluem:

  • Explosivos: incluem matéria prima para a fabricação de produtos como dinamite e granada, como, por exemplo, nitroglicerina e azida de chumbo.
  • Gases: são substâncias em estado gasoso que entram em combustão caso expostas ao ar e ao calor, como amoníaco e acetileno.
  • Líquidos inflamáveis: benzeno, gasolina e acetileno são exemplos de substâncias propícias à combustão.
  • Sólidos inflamáveis: exemplos incluem a liga de magnésio e magnésio metálico, amplamente utilizadas na indústria aeronáutica.
  • Substâncias oxidantes: peróxido de hidrogênio e permanganato de potássio são exemplos deste tipo de substância.
  • Materiais radioativos: são aquelas que liberam radiação, como o Urânio 235, Césio 137, Cobalto 60.
  • Substâncias corrosivas: ácido sulfúrico, nítrico e clorídrico estão entre as substâncias corrosivas mais comuns.
  • Artigos perigosos diversos: são produtos  perigosos que não se encaixam nas outras categorias, como baterias de lítio, por exemplo.

Já o transporte rodoviário de produtos perigosos é atualmente regulamentado pela Resolução Nº 5.947, publicada no Diário Oficial da União em junho de 2021.

Assim, o transporte de qualquer parte de carga de uma lista de produtos perigosos requer um processo que deve cumprir com os regulamentos federais, estaduais e locais.

A legislação aplicada inclui ainda:

Como é feita a sinalização de veículos transportadores de produtos perigosos?

Para facilitar a identificação, a legislação prevê a aplicação de sinalização específica nos veículos que fazem a locomoção deste tipo de carga: rótulo de risco e painel de segurança.

Entenda sobre cada um deles a seguir:

Rótulo de Risco

São placas no formato de losango e apresentam ilustrações que representam o perigo do produto, número da classe de risco, além da descrição da mercadoria. 

A cor varia de acordo com a classe da carga. 

Além disso, a sinalização deve contar ainda com símbolos relativos ao manuseio e armazenamento.

Painel de Segurança

É uma placa retangular laranja, fixada no caminhão. Deve conter o número da ONU e do risco da carga. 

O número da Organização das Nações Unidas segue o padrão da tabela internacional, com 4 algarismos.

Por sua vez, o número de risco é composto por 2 ou 3 algarismos e tem como função demonstrar a intensidade do risco da carga transportada.

Quais são os documentos obrigatórios para o transporte de cargas perigosas?

Quando se trata de transporte de mercadorias perigosas, os reguladores podem solicitar a documentação a qualquer momento. 

Por isso, é fundamental ter os documentos de transporte à mão, fornecendo todas as informações necessárias sobre as mercadorias transportadas no veículo.

Conforme a Resolução Nº 5.947, o motorista deve portar:

  • Originais do CTPP e CIPP;
  • Original do CIV (para cargas a granel);
  • Documento de identificação da carga transportada (documento de operação de transporte ou qualquer outro de acordo com as Instruções complementares do regulamento);
  • Declaração do expedidor.

A ANTT ainda define uma lista de documentos complementares, por isso, vale verificar os requisitos para o seu tipo de carga. São eles:

  • CVTPP: o certificado precisa ser emitido por uma empresa credenciada pelo Contran;
  • Licença ambiental;
  • RNTRC – Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas;
  • Ficha de emergência;
  • Rotulagem/Simbologia dos produtos químicos;
  • TFCA – Taxa de Controle de Fiscalização Ambiental;
  • Relatório Anual de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais (RAPP);
  • Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras;
  • Autorização Ambiental para transporte de produtos perigosos.

Além disso, no caso do transporte rodoviário de produtos perigosos a granel, é  necessário utilizar equipamentos de transporte que possuam um certificado de inspeção internacional e dentro do prazo de validade.

Infrações para transportadores de produtos perigosos

A ANTT também prevê punições para empresas que desrespeitam a regulamentação que incide sobre o transporte de produtos perigosos. 

As multas podem variar do grupo 1 ao 4, conforme a gravidade da infração:

  1. Transporte de produtos perigosos proibidos pela ANTT: multa de R$ 5 mil.
  2. Transportar cargas perigosas sem sinalização ou com sinalização incorreta: multa de R$ 1,4 mil.
  3. Transporte de produtos perigosos em veículos com sinalização incompleta ou inadequada; Não utilizar as EPIs recomendadas: multa de R$ 1 mil.
  4. Transportar produtos perigosos com as EPIs obrigatórias incompletas: multa de R$ 600.

Os casos de reincidência também são punidos. 

Dessa forma, caso haja alguma infração em menos de um ano após a última multa aplicada, você terá que pagar 25% a mais sobre qualquer outra multa.

Importância do curso MOPP para os motoristas

A capacitação dos condutores é parte importante das medidas de segurança relacionadas ao transporte de produtos perigosos.

Neste sentido, além de entender os preceitos de direção defensiva para caminhões, o MOPP (Movimentação e Operação de Produtos Perigosos) é um curso de especialização obrigatório para motoristas que conduzem esse tipo de mercadoria.

O curso conta com todas as instruções relativas à caracterização dos produtos perigosos e perigos associados. Os condutores aprendem também sobre a legislação aplicada e atribuições relativas à operacionalização dessa mercadoria.

Ao final da especialização, o condutor está apto para aplicar todos os preceitos de segurança, além de prestar atendimento de primeiros socorros caso algum incidente ocorra.

Evite erros ao transportar produtos perigosos

Como podemos observar, produtos perigosos colocam as pessoas, o meio ambiente e a propriedade em risco se forem transportados incorretamente. 

Portanto, o transporte de cargas perigosas é uma responsabilidade importante que requer muito planejamento e consideração.

Trata-se de um processo complexo e detalhado que deve ser conduzido por profissionais treinados.

O que é sinistro e qual sua importância na gestão da frota?

Segundo o Anuário Estatístico da Polícia Rodoviária Federal, acidentes com caminhões representam mais de 47% dos incidentes nas estradas federais e, para ajudar a garantir a segurança desses importantes ativos e reduzir o risco geral, os gestores dependem de um seguro, sendo essa a etapa onde o sinistro mostra sua importância.

Isso porque a obtenção de seguro de frota com cobertura para os principais sinistros economiza tempo, dinheiro e aborrecimentos para os proprietários de empresas, eliminando a necessidade de adquirir planos para veículos individuais em suas frotas.

Mas, você sabe o que é sinistro?

Neste artigo, explicaremos tudo o que você precisa saber sobre sinistros, assim como os benefícios e facilidades que a gestão de sinistro traz para uma empresa e como isso pode ajudar na melhora de condução dos motoristas de frota pesada. Acompanhe!

O que é sinistro de veículo?

Um sinistro é um incidente coberto pelo seguro contratado para a sua frota. 

Acontece, por exemplo, quando um veículo é envolvido em um acidente de trânsito  involuntário, sendo os custos cobertos pela seguradora, pois o caso estava previsto na cobertura do seu plano.

Em compensação, existem casos em que um veículo é roubado e a sua modalidade de seguro não oferece cobertura para casos de furtos e roubos. 

Isso significa que o seu plano não receberá nenhuma compensação financeira, pois o sinistro não está incluso no plano.

Além disso, os casos de sinistros podem ser considerados parcial ou integral, conforme o dano causado ao bem segurado.

Quais são os tipos de sinistro?

Quando o assunto é seguro de frota, existem diversos tipos de coberturas para sinistros, cada uma com as suas particularidades de cobertura.

Abaixo, selecionamos as principais para você compreender como funciona cada  modalidade. Confira:

1. Roubo e furto

Essa opção garante ao contratante o ressarcimento total em casos de furtos e roubos. 

Para isso, o veículo não pode ser encontrado em um determinado período, segundo as regras do seguro. 

Além do veículo, também é possível garantir indenização pelos itens transportados na cabine do veículo, geralmente um mês após o ocorrido.

Para isso, a seguradora irá avaliar cada caso, oferecendo um ressarcimento, no caso do veículo roubado, de acordo com o valor do mesmo na tabela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

2. Acidentes de trânsito

Motoristas estão sujeitos a acidentes automobilísticos, seja com outros veículos na via ou com objetos como postes ou árvores, por exemplo. 

Quando isso acontece durante a jornada de trabalho, a cobertura para acidentes de trânsito pode proteger sua empresa de pagar por reparos e substituições dispendiosas. 

Assim, a seguradora pode ressarcir o segurado em caso de perda de pelo menos 75% do veículo.

3. Danos a terceiros

Esse tipo de cobertura garante que os custos de terceiros, no caso de colisões, serão  ressarcidos pela seguradora. 

A cobertura de um sinistro por danos a terceiros cobre tanto os reparos ao veículo como os custos com danos causados a outros motoristas envolvidos no acidente.

Assim, a sua empresa não tem que arcar com o prejuízo causado à veículos de terceiros em caso de acidentes.

4. Causas naturais

Dependendo da região do Brasil em que a sua frota atua, acidentes por causas naturais podem ser comuns. Eles englobam enchentes, quedas de árvores e até incêndios. 

A cobertura de sinistros por causas naturais geralmente é opcional. 

Assim, é importante entender o que a seguradora oferece nestes casos e definir as proteções mais importantes antes de contratar.

Classificação dos casos de sinistro

Durante a vida útil de um veículo, os acidentes são registrados no seu histórico. Essa é uma forma segura de avaliar as suas condições e também de calcular o seu valor de mercado.

Dessa forma, os sinistros podem ser classificados segundo a gravidade do acidente:

1. Pequena monta

Essa categoria corresponde ao tipo mais simples de sinistro. Engloba acidentes superficiais com o reparo de peças externas e mecânicas, além de outros tipos de danos mais simples à estrutura do veículo.

2. Média monta

Sinistros de média monta são aqueles nos quais o funcionamento do veículo é comprometido e o automóvel precisa ser submetido a uma avaliação técnica após o ocorrido. A classificação é feita por um agente de trânsito e o veículo só pode voltar a circular após receber um Certificado de Segurança Veicular (CSV).

3. Grande monta

Finalmente, um sinistro categorizado como “grande monta” corresponde aos acidentes nos quais a recuperação do veículo é impossível. Dessa forma, é dada a perda total, ficando inviável circular com o mesmo após o acidente, mesmo após reparo ou recuperação. 

Como uma gestão de sinistro impacta no desempenho da frota

Existem algumas maneiras de economizar dinheiro através de uma boa gestão de sinistro. Recursos como telemetria e a oferta de capacitações em direção defensiva podem auxiliar no gerenciamento e na prevenção de casos. 

Dessa forma, ter informações centralizadas e detalhadas dos sinistros da sua frota, assim como calcular o desconto em folha de forma automática é uma solução de gestão inteligente.

Assim, é possível colocar em prática uma gestão ativa, pensando em soluções para minimizar os casos de sinistro.

Outras maneiras de economizar dinheiro e reduzir a ocorrência de sinistros incluem:

Garanta o controle de sinistro com a Sofit

Infelizmente, apesar dos métodos preventivos, acidentes acontecem. Portanto, é importante que você tenha políticas e procedimentos em vigor para ajudá-lo a lidar com eles da maneira mais eficiente possível.

Logo, os seus condutores devem ser treinados para relatar um incidente assim que ele acontecer. 

Neste contexto, os aplicativos para gerenciamento de frota podem ajudar, permitindo que seus motoristas insiram informações do campo, como geolocalização e fotos de qualquer dano.

Com a Sofit, a sua empresa conta com um recurso específico para a gestão de sinistros. 

Além disso, você pode lidar com o tempo de inatividade de forma eficaz agendando trabalhos de reparo e manutenção rapidamente usando o nosso software de gerenciamento. 

Então, o que acha de ter uma visão global e em tempo real dos sinistros incidentes sobre a sua frota? Com o nosso recurso de controle de sinistro, você pode. Fale agora mesmo com a nossa equipe e solicite uma demonstração gratuita.

Segurança no Trânsito na Gestão de Frotas: por que investir?

Promover a segurança no trânsito é um valor que os gestores de frota devem promover de forma recorrente, não apenas para evitar acidentes.

É que, ao adotar medidas de segurança e direção defensiva na política da sua frota, contribui não somente para o bem-estar dos seus colaboradores, mas impacta também nos seus custos operacionais e na imagem da sua empresa.

Dessa forma, a sua frota pode economizar dinheiro e operar com mais eficiência quando seguir certas precauções de segurança.

Mas, como o cuidado no trânsito impacta realmente no seu orçamento e quais problemas estão relacionados com a falta de segurança no trânsito? Entenda neste artigo!

O que significa ter segurança no trânsito?

A segurança no trânsito envolve uma série de esforços conjuntos e recorrentes de modo a evitar acidentes, como:

  • Mensagens da mídia;
  • Levantamento de dados estatísticos;
  • Esforços legislativos;
  • Esforços corporativos;
  • Aplicação da lei;
  • Comunicação interpessoal;
  • Comportamentos e atitudes individuais.

Além disso, também é importante destacar que o objetivo das ações para promover a segurança do trânsito deve ir além do cumprimento do código de trânsito brasileiro.

A finalidade também deve criar uma consciência acerca da importância do tema para o bem-estar coletivo e individual.

Afinal, quando você está operando um veículo motorizado, você tem a responsabilidade de fazer sua parte para manter as estradas seguras para você, outros motoristas, passageiros e outras pessoas que possam ser afetadas por acidentes de trânsito.

Por que gestores de frota devem investir em uma política de segurança no trânsito?

De acordo com o Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas no Trânsito, do Ministério da Infraestrutura, foram registrados 878.208 acidentes nas estradas brasileiras em 2021.

A maioria deles (10%) acontece em rodovias estaduais e ainda segundo as estatísticas, 2,28% é a porcentagem de óbitos por cada acidente.

Nesse sentido, prezar pela segurança no trânsito significa mais do que reduzir ferimentos pessoais e danos aos seus veículos, de maneira que o papel do gestor de frotas na segurança no trânsito é ainda maior: ajuda a salvar vidas.

Por essa razão, é essencial que gestores de frota compreendam que a segurança ao volante significa uma melhoria em aspectos que vão desde a realização de menos reparos até um aumento no nível de serviço prestado pela sua empresa.

Além disso, instituir medidas de segurança no trânsito acaba influenciando na melhoria de outros indicadores, que abordaremos a seguir. 

Quais os benefícios de uma política de segurança no trânsito bem planejada?

Sem um programa documentado de segurança da frota, você pode estar colocando em risco o bem-estar de seus funcionários e até o faturamento da sua empresa.

Muitos gestores apostam em um programa de segurança genérico e isso é melhor que nenhum. 

Entretanto, é muito mais eficaz elaborar um programa específico de segurança no trânsito para a frota da sua empresa. 

Isso porque um programa de segurança de frotas estabelece as políticas e procedimentos necessários para ajudar a garantir um ambiente de trabalho seguro para os funcionários e também pode ajudar a proteger contra as despesas não previstas causadas por acidentes com veículos. 

Como o cuidado no trânsito impacta nos custos da sua frota?

Seja composta por veículos de pequeno ou grande porte, empresas que possuem uma frota própria são beneficiadas por uma política de segurança no trânsito de várias maneiras. 

Mas é no orçamento da sua empresa onde você vai poder visualizar ganhos cada vez mais significativos. 

Confira alguns deles: 

  • Menos reparos não programados;
  • Redução no pagamento de indenizações;
  • Ganho de produtividade;
  • Maior índice de disponibilidade da frota;
  • Menos custos com a depreciação de veículos;
  • Menos gastos com combustível. 

Existem fatores que colocam a segurança da minha frota em risco?

Vários processos conduzidos de forma equivocada podem desencadear uma série de problemas, principalmente relacionados à segurança dos veículos e dos colaboradores. 

Antes de implementar uma política de segurança no trânsito, é importante observar fatores de risco nos seus processos atuais.

Abaixo, listamos os erros mais comuns:

1. Falta de manutenção periódica dos veículos

O não agendamento de manutenções periódicas é um fator seríssimo que pode desencadear problemas sem precedentes. 

Portanto, a manutenção é um item chave que não pode ser descuidado. 

Recorra a checklists e priorize sempre este item no seu planejamento. Além disso, considere:

  • Implementar um cronograma de manutenção dos veículos da frota da empresa que atenda às especificações dos fabricantes;
  • Instruir os motoristas de frota a realizar inspeções de veículos antes e depois da viagem e registrar se os veículos defeituosos foram reparados;
  • Fornecer informações sobre a manutenção adequada do veículo aos funcionários que dirigem seus próprios veículos para fins de trabalho.

2. Descumprimento da lei do motorista

A lei do motorista determina regras que devem ser adotadas na jornada do condutor. Sabemos que os motoristas estão expostos a todo o tipo de injúrias, tanto psicológicas, como físicas. 

Portanto, seguir a lei, principalmente no que se refere à jornada de trabalho, contribui com a redução de acidentes.

3. Sobrecarga

Para gestores que lidam com veículos maiores, como caminhões, por exemplo, a capacidade de carga é um aspecto que deve ser sempre conferido. 

Muitas vezes, veículos inadequados são escalados para conduzir uma carga mais pesada, por exemplo, e isso pode ser um fator desencadeante de acidentes.

Como instituir uma política de segurança no trânsito na sua frota?

Após assimilar o que apresentamos até aqui, é hora de partir para a prática. 

Considere algumas diretrizes importantes e dicas de segurança para motoristas de frota para criar um programa, que podem ser divididas em pelo menos duas categorias:

  • Dicas gerais de segurança para gerenciamento de frotas (ou empresas de gerenciamento de frotas) a serem consideradas ao montar um programa de direção segura da empresa.
  • Dicas de segurança práticas e diárias para motoristas de frota. Essas são diretrizes práticas do dia a dia que devem constar em todos os programas de treinamento de segurança, bem como nas avaliações de direção segura ao volante.

Como você percebeu, criar, compartilhar e mensurar a eficiência de uma política de segurança no trânsito para a sua empresa é um trabalho que exige planejamento. 

Por isso, listamos abaixo alguns pontos que gestores de frota devem considerar: 

1. Identificação dos motoristas

Este ponto pode parecer simples, mas em empresas com uma frota composta por vários veículos e com um nível de rotatividade alto, por exemplo, conhecer e identificar quem está atrás dos volantes é essencial. 

Então, comece identificando quem está dirigindo seus veículos da frota e como os seus colaboradores os utilizam, dentro e fora do horário comercial. 

  • Seus motoristas usam seus veículos para ir e voltar do trabalho?
  • Você tem conhecimento sobre aqueles que costumam rodar na velocidade acima da permitida?
  • Quais tipos de certificações e cursos os seus condutores possuem?

O objetivo aqui é obter dados o suficiente para tomar decisões mais assertivas em torno da segurança e do treinamento dos motoristas.

2. Redefinição do processo de contratação de condutores 

O quão rigoroso é o seu processo de seleção? Será que você está contratando os profissionais corretos para lidar com a sua frota e evitar acidentes? 

A importância que você dá à segurança no trânsito tem início já na fase de contratação de novos motoristas, por isso o seu processo deve considerar requisitos como estes selecionados abaixo, antes e durante os contratos: 

  • Cursos, licenças e certificações;
  • Histórico do condutor;
  • Testes esporádicos (Exames físicos e toxicológicos, por exemplo).

A verdade é que sem um processo de contratação estabelecido, você certamente vai ter problemas relacionados à segurança no trânsito no futuro. 

3. Treinamentos com condutores

Estabelecer um calendário de treinamentos de motoristas faz com que a equipe trabalhe mais engajada e consciente. 

Dessa forma, a sua empresa estará coberta, caso algum incidente aconteça.

Treinar os seus condutores ajuda a prevenir acidentes, uma vez que motoristas treinados são capazes de seguir à risca a sua política de segurança e evitar acidentes no trânsito.

4. Política de Direção Defensiva

Promover a direção defensiva talvez seja o principal esforço que os gestores de frota devem fazer para melhorar a segurança no trânsito. 

Isso porque, quando faz parte da política da frota sendo assimilada pelos seus motoristas, a direção defensiva atua diretamente na prevenção de acidentes nas estradas.

Algumas medidas que os gestores de frota podem instituir, incluem:

  • Verificar regularmente o estado dos veículos;
  • Utilizar sempre o cinto de segurança;
  • Sempre sinalizar as suas próximas ações nas estradas;
  • Não enviar mensagens de texto enquanto dirige;
  • Respeitar as regras de trânsito;
  • Não mudar de faixa com muita frequência;
  • Não dirigir sob a influência de álcool ou quando estiver com sonolência.

TELEMETRIA VEICULAR: O QUE É E VANTAGENS NA GESTÃO DE FROTA

5. Monitoramento do comportamento dos motoristas

Você recebe informações em tempo real sobre as rotas e processos dos seus motoristas? 

Verificar se as regras estão sendo cumpridas e se os colaboradores estão respeitando a sua política de segurança é fundamental, pois é praticamente impossível atuar neste campo sem uma ferramenta de monitoramento.

Por isso que contar com a tecnologia pode ser um diferencial estratégico para a sua gestão de frotas, neste caso. 

6. Programa de incentivo para os motoristas

É claro que a segurança no trânsito deveria ser um valor coletivo, assimilado por todos os seus colaboradores. 

Entretanto, além da comunicação constante existem outras medidas que você pode tomar para promover a segurança no trânsito. 

Uma delas é adotar um programa de incentivo para os motoristas mais cuidadosos.

Com o apoio da tecnologia certa, é fácil, por exemplo, promover um ranking de motoristas e conceder benefícios para aqueles que cumpriram com as ações de segurança no trânsito estipuladas por você.

Quando estimulados dessa forma, os seus motoristas podem ser mais propensos a cooperar.

Comece agora mesmo a estabelecer uma política de segurança no trânsito!

Acidente no trânsito é coisa séria e a sua frota não está livre disso. 

Mas, como observamos, é possível atuar de maneira preventiva, para dessa forma, cuidar do bem-estar dos motoristas e evitar gastos desnecessários!

O que achou do nosso artigo? Para te ajudar a definir uma política de segurança no trânsito, conte com a Sofit. Saiba mais sobre o que podemos fazer por você aqui!

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Como fazer higienização automotiva nos veículos da sua frota

A higienização automotiva é um investimento de tempo e dinheiro com um bom custo-benefício para gestores de frota. 

Como você deve saber, lavar o carro é importante por alguns motivos. Seu carro ficará mais limpo e terá um melhor valor de revenda e troca. 

Quando escalamos essas vantagens para uma frota, os benefícios só aumentam. 

Afinal, manter a higienização da frota em dia é uma forma de baixo custo para proteger o valor e manter o estado de conservação dos seus veículos.

Neste artigo, compartilhamos dicas importantes e necessárias sobre higienização veicular. Esperamos que você aplique todas elas na sua frota. Acompanhe! 

O que é Higienização Automotiva?

A higienização veicular consiste nas ações sanitárias programadas para a limpeza e desinfectação dos veículos da frota.

Como gestor de frotas, você deve saber que é muito importante ter práticas eficientes de limpeza veicular. 

Infelizmente, tornou-se muito fácil para qualquer pessoa ficar doente ao tocar em superfícies que não foram limpas e higienizadas de forma consistente. 

Dessa forma, é preciso manter limpezas programadas para os veículos da sua frota. 

Além de evitar danos para os seus colaboradores, a higienização veicular também colabora na redução de custos e na prevenção de acidentes. Falaremos sobre isso adiante.

Qual a importância de higienizar os veículos da frota?

É importante salientar  que a higienização automotiva já deveria estar sendo realizada e fiscalizada pelos gestores de frota. 

Isso porque seus veículos precisam ser higienizados regularmente, com lavagens programadas e desinfecção após cada viagem das superfícies, já que um carro é um vetor em potencial de doenças causadas por germes, bactérias e vírus.

Além disso, evitar a sujeira também auxilia na prevenção de acidentes e evita que os seus motoristas fiquem doentes, o que desfalca a sua equipe e reduz  sua produtividade.

Por que manter higienização automotiva  em dia na sua frota?

Muitas empresas pensam que lavar e encerar um carro é um luxo e não é necessário, por isso não investem da forma correta na higienização automotiva.

Na verdade, manter os veículos da sua frota higienizados, tanto externa como internamente, traz uma série de vantagens para a sua empresa, envolvendo redução de custos e segurança.

Então, confira abaixo os principais motivos pelos quais o gestor de frotas deve investir em higienização automotiva:

Previne a depreciação precoce

Manter o exterior dos veículos da sua frota limpo e encerado é extremamente importante para preservar a pintura e também a lataria dos veículos. Isso porque a maioria dos carros se depreciam naturalmente, mas você pode prolongar a vida útil, por sua vez, preservar seu valor por mais tempo se o mantiver limpo.

Evita reparos mais caros

A sujeira do carro pode causar estragos na pintura e no corpo do seu carro. Alguns desses danos são irreversíveis e exigirão substituição completa. Esses reparos custam muito dinheiro, em geral, e prejudicam o valor geral do carro. Sendo assim, investir em higienização automotiva significa reduzir custos com reparos não programados.

Carros limpos são mais seguros

A manutenção da limpeza do veículo ajuda a evitar acidentes. Afinal, espelhos retrovisores e vidros sujos podem dificultar a visão do motorista, elevando o risco de algum acidente. Sabendo disso, evite a sujeira a qualquer custo. 

Mantém os colaboradores saudáveis

Enfrentamos um período difícil com a pandemia e a necessidade de isolamento e cuidado extremo com a limpeza. É importante manter o ritmo cuidando da limpeza do interior do veículo. Isso vai ajudar a eliminar bactérias e outros vetores de doenças que podem se acumular nos volantes, estofados e painéis.

É bom para a imagem da sua empresa

Como uma empresa mantém os seus carros pode dizer muito sobre ela. Por isso, é importante manter a higienização automotiva em dia, de modo a evitar que os seus veículos acabem sujando a reputação da sua organização. 

Quais são as partes mais sujas nos veículos?

Uma pesquisa do Car Rentals, publicada no site da UOL, apontou que o volante do carro pode contar até 6 vezes mais colônias de bactérias que a tela de um celular e até 4 vezes mais que um banheiro público!

As demais superfícies dos veículos que merecem um cuidado especial são:

  • Porta-copos;
  • Cintos de segurança;
  • Puxadores internos das portas.

Checklist de higienização automotiva

A melhor maneira de garantir a conformidade da higienização automotiva é por meio de checklists. 

Logo, os gerentes de frota devem criar cronogramas padronizados de manutenção pré e pós-viagem para todos os colaboradores. 

As tarefas devem incluir verificações de limpeza e mecânicas, como:

  • Verificando os níveis de fluido do veículo;
  • Avaliação da colocação de ferramentas e equipamentos;
  • Verificação do limpador de para-brisa e alinhamento dos espelhos;
  • Desinfecção de vidros, painéis, volantes e painéis de controle;
  • Varrer os tapetes interiores;
  • Esvaziar mini sacos de lixo.

A seguir, confira outras ações que devem compor os seus protocolos de higienização automotiva:

Limpeza do ar-condicionado 

A limpeza dos filtros do  ar condicionado do seu veículo certamente não é algo a ser negligenciado. Essa pode ser uma ótima maneira de proteger seu motor, maximizar a eficiência de combustível e remover odores desagradáveis.

Higienização do volante

Pesquisas já apontam que o volante do carro pode ser até 4 vezes mais sujo que um vaso sanitário. Só isso já deveria ser motivo de higienização constante. Para evitar contaminações, forneça um borrifador pequeno e uma flanela e oriente os seus motoristas a higienizar o volante de forma regular.

Limpeza das peças dos carros

As demais peças dos carros, como bancos, cintos de segurança, puxadores e porta luvas não devem ser negligenciados. Como a limpeza vai passar a ser mais regular, invista também na hidratação, principalmente se os bancos forem de couro (porosos). Isso irá evitar rachaduras.

Tapetes devem ser limpos diariamente

Bata os tapetes dos veículos diariamente, uma vez que  escondem poeira, restos de comida, suor e todo tipo de sujeira. A aspiração e limpeza, com lavagem regular, pelo menos 1 vez por semana, dependendo da atividade também é muito importante.

SAIBA MAIS: Lavagem ecológica de veículos

Atenção: álcool em gel 70% pode danificar as peças na higienização de veículos!

O álcool em gel pode danificar algumas superfícies dos veículos da sua frota, por isso, é aconselhável higienizar as superfícies com produtos específicos para isso. 

Evite também produtos de limpeza à base de amônia, pois isso pode comprometer, principalmente, o funcionamento correto do painel.

Na falta de produtos de limpeza de veículos específicos para fazer a higienização de veículos, uma solução com água e sabão infantil, colocada dentro de um borrifador pode ajudar. Isso deve ser feito depois de cada viagem: 

  • Primeiro, é preciso higienizar as mãos com água e sabão neutro ou álcool em gel;
  • Depois borrife a solução em todo o painel do veículo;
  • Então, utilize uma flanela de microfibra, esfregando bem.

Higienização automotiva: uma prática necessária para frotas de veículos

Em conclusão, vimos neste artigo que a higienização automotiva é uma parte importante para as medidas de conservação da sua frota.

Além de evitar a proliferação de doenças, a limpeza veicular evita a depreciação precoce dos seus veículos e ainda colabora com as rotinas de manutenção.

Além disso, a higienização veicular colabora para evitar acidentes, uma vez que retrovisores e painéis estão sempre limpos.

Então, qual a sua rotina de higienização automotiva? Compartilhe conosco!

Imperícia, imprudência e negligência: como elas atrapalham a sua gestão de frota

Todo mundo conhece aquele ditado que diz que “acidentes acontecem”, não é mesmo? Mas o trabalho de Gestão de Frota é baseado em informações e dados para corrigir e prever erros. Em certo nível, a sabedoria popular está certa, já que, às vezes, imprevistos realmente acontecem. Porém, muitas vezes também o erro pode, sim, ser evitado.

Uma falha pode ocorrer por imperícia, imprudência ou negligência – falta de preparo, de cuidado ou de atenção. Neste post, vamos explicar melhor o que é cada um desses conceitos e de que forma eles podem atrapalhar as operações de sua frota. Confira:

Imperícia

Falta de habilidade, experiência ou destreza; incompetência. Falta de técnica necessária para realização de certa atividade.

Para que uma falha seja chamada de imperícia, é necessário constatar a inaptidão, ignorância, falta de qualificação técnica, teórica ou prática, ou ausência de conhecimentos elementares e básicos da profissão.

Exemplos de imperícia

  • A falta de aptidão de seus motoristas para dirigir veículos mais novos, com uma tecnologia diferente da dos antigos, pode causar um acidente.
  • A falta de conhecimento sobre novas leis pode gerar multas.

Impercia imprudncia e negligncia como elas atrapalham a sua gesto de frota

 Imprudência

Inconveniência, inadvertência, indiscrição, temeridade. Falta de cautela, de cuidado, é mais que falta de atenção, é algo que se deveria prever, porém, não previu.

A imprudência pressupõe uma ação precipitada e sem cautela. A pessoa não deixa de fazer algo, não é uma conduta omissiva. Na imprudência, ela age, mas toma uma atitude diversa da esperada. Uma pessoa pode ser imprudente por ser extremamente proativa, porém sem o conhecimento técnico necessário. De modo geral o imprudente não mede consequências, ou seja, não se dá conta dos prováveis resultados de seu ato.

Exemplos de imprudência

  • Um motorista que resolve ele mesmo consertar o veículo e acaba estragando ainda mais.
  • É imprudência quando seu motorista resolve, por conta própria, pegar outro caminho para tentar chegar mais rápido. Poder ser uma rota mais perigosa e que prejudique o veículo.

Negligência

Desleixo, falta de atenção, falta de cuidado, menosprezo. Pode estar relacionada à indiferença, preguiça, displicência.

Muitos podem ser os fatores causadores de um ato negligente. O toque de um celular, alguém passando na rua, outras conversas etc. Esse tipo de falha está relacionada à falta de foco no que se está fazendo. Na negligência, alguém deixa de tomar uma atitude ou apresentar conduta que era esperada para a situação. Age com descuido, indiferença ou desatenção, não tomando as devidas precauções.

Exemplos de negligência

  • Quando um colaborador deixa de levar o veículo da frota para sua manutenção. As falhas geradas por isso podem resultar em acidentes.
  • Motoristas que falam ao celular durante a viagem estão sendo negligentes, pois não estão prestando atenção na estrada.

Imperícia, imprudência e negligência: como corrigí-las? 

Todas essas falhas, sejam elas por despreparo, descuido ou desatenção, causam grandes prejuízos à empresa e aos colaboradores – tanto prejuízos financeiros, quanto morais e de saúde. A seguir, confira algumas dicas sobre como evitar esses erros na gestão de frota:

  • Crie procedimentos padrões

Para evitar a política do “cada um faz do seu jeito” é importante que em sua Gestão de Frota estejam definidos procedimentos padrões. Dessa forma, todos ficam alinhados quanto qual é a maneira correta de realizar os procedimentos, evitando falhas e gerando eficiência. Criar procedimentos é importante também porque, nesse desenvolvimento, é possível identificar processos que podem ser melhorados.

  • Promova uma comunicação clara com os colaboradores

Porém, de nada adianta ter procedimentos padrões se eles não forem bem comunicados. Tenha uma comunicação eficiente, que chegue a todos, com uma linguagem clara e objetiva, evitando duplas interpretações. Comunicar e informar é um processo imprescindível para evitar falhas em suas operações. Assim, ninguém poderá dizer que não fez determinada ação porque “não sabia que era assim que deveria ser feito”.

  • Ofereça treinamentos constantes

Essa é a maneira mais eficiente de diminuir as chances de falhas em suas operações. Faz parte da Gestão de Frotas manter os motoristas e funcionários atualizados sobre as áreas de importância para o trabalho deles. Realize constantes treinamentos e cursos não só sobre os procedimentos a serem seguidos, mas também sobre a importância de seguir esse padrão para evitar prejuízos e acidentes. Assim, você estará aumentando o conhecimento e conscientizando os profissionais – trazendo mais eficiência e segurança para sua frota.

  • Atenção na hora de contratar

A seleção de profissionais também é fundamental para evitar falhas de todos os tipos – imperícias, imprudências e negligências. Estude bem cada candidato e peça comprovação de suas competências, seja por meio de certificados e/ou recomendações. Além disso, analise o perfil do profissional, se ele não for flexível e aberto a novas ideias, talvez não esteja disposto a seguir as regras da empresa e queira “fazer do seu jeito”.

Esperamos que essas dicas possam ser úteis para que as chances de erros em sua Gestão de Frotas caiam drasticamente, trazendo mais segurança, confiança e eficácia e suas operações.

Saiba mais sobre como o nosso módulo de manutenção pode auxiliar a sua gestão de frota e agende uma demonstração hoje mesmo!

Dia Mundial em Memória às Vítimas de Trânsito

Segundo o Who Global Status Report on Road Safity, 1,35 milhões de pessoas morrem todos os anos no mundo, vítimas de trânsito. O dado é alarmante e por si só, deveria mobilizar gestores de frota a tomarem atitudes concretas e urgentes para reduzi-lo.

 

Afinal, quem trabalha com gestão de frotas e mobilidade, está lidando com é o bem mais precioso a ser gerido: pessoas.

O dia Mundial em Memória às Vítimas de Trânsito surgiu justamente com o propósito de conscientizar a sociedade. E, assim estimular uma reflexão sobre as causas dos acidentes.

Saiba mais sobre o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Trânsito e descubra que ações, você gestor, pode implementar na sua gestão a fim de evitá-los. Confira!

 

Por que surgiu o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Trânsito?

O Dia Mundial de Recordação às Vítimas de Trânsito tornou-se uma ferramenta importante nos esforços globais para reduzir os acidentes com vítimas fatais nas estradas. 

De acordo com a resolução 60/5 da Assembléia Geral, desde a sua criação em 1993, as ações de mobilização se espalharam para um número crescente de países em todos os continentes.

O dia oferece uma oportunidade para alertar sobre a escala de devastação econômica e emocional causada por acidentes de trânsito. E, também, para reconhecer o sofrimento das vítimas de acidentes. 

 

Neste ano, com o tema “A vida não é uma peça de carro” o #WDoR2019 (World Day of Remembrance) foi pensado de acordo com o terceiro pilar do Plano Global para a Década e Ações para a Segurança nas Estradas.

 

Confira o vídeo promocional da campanha deste ano Aqui.

 

E neste ano, quais as principais ações de mobilização do #WDoR2019?

 

Em 2019, o evento principal do World Day of Remembrance acontece no dia 18 de Novembro em Bruxelas, na Bélgica. Mas há eventos menores promovidos em países como Índia, África do Sul e Austrália.

Caso a sua empresa tenha interesse em promover ou conferir a lista completa de eventos relacionados ao Dia Mundial em Memória às Vítimas de Trânsito é possível verificar o site oficial do evento.

Um panorama sobre os acidentes e vítimas de trânsito pelo mundo

De acordo com a pesquisa global da Who Global Status Report on Road Safity, de 2018. Os acidentes de trânsito são uma das principais causas de morte entre todas as faixas etárias. E a principal causa de morte de crianças e adultos jovens de 5 a 29 anos. 

 

Um dado preocupante é que, em países como o Brasil e outros com renda per capita mais baixa, o risco de morte em um acidente de trânsito é mais de três vezes maior do que em países de alta renda. 

Também, pedestres, ciclistas e motociclistas são reconhecidos como os usuários mais vulneráveis e compõem mais da metade de todos os acidentes fatais no trânsito pelo mundo.

 

Quais são as principais causas de acidentes ao volante?

Conforme o portal oficial sobre o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito, existem seis principais causas para os acidentes fatais. Confira quais são abaixo:

 

  • O excesso de velocidade
  • O consumo de bebidas alcoólicas
  • Não uso do cinto de segurança
  • A falta de equipamento de segurança para as crianças 
  • A falta do capacete aos usuários de motocicleta 
  • O uso do celular.

 

O que mudar na minha gestão para prevenir riscos e evitar acidentes?

Afinal, é preciso fazer uma análise aprofundada: quais os fatores que levam os seus colaboradores a sofrer acidentes? 

E você, como gestor, o que está fazendo efetivamente a fim de evitá-los?

 

Aqui no blog, sugerimos ações simples e que podem ser implementadas sem dificuldades pelos gestores de frota. 

Abaixo, confira algumas delas. Para saber mais, basta clicar no link:

 

A Sofit apoia o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Trânsito

Todos os nossos esforços para oferecer soluções sob medida para a sua gestão de frotas, colaboram para a sua missão de evitar acidentes no trânsito. Conte com a gente sempre que for preciso!

Então, gostou do nosso artigo sobre o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Trânsito? Não perca mais tempo e comece a estruturar ações neste sentido! Entre em contato conosco e descubra como podemos contribuir.

 

 

Perfil do condutor: como analisar e determinar o melhor para a sua frota?

Quando falamos de trânsito, a análise do perfil do condutor é uma das atribuições mais importantes dos gerentes de frota.

Essa verificação se torna necessária para alinhar o comportamento dos motoristas com a política da sua empresa. Como para também evitar que colaboradores juntem-se a sua organização sem ter um perfil adequado.

Além disso, o cuidado com o gerenciamento dos motoristas também representa o cuidado do gestor com o nome da empresa. Afinal são eles que estão na rua, todos os dias, nas estradas e lidando com clientes.

Para entender mais sobre a importância deste assunto a aprender a determinar o melhor perfil para a sua frota, confira o nosso artigo de hoje!

O que é o perfil do condutor?

Pelo menos 1 entre cada 4 motoristas são perigosos e impulsivos e utilizam o veículo como uma extensão da sua personalidade. Esse dado impressionou você? Certamente.

Este dado, extraído em um renomado estudo conduzido pelo gabinete Bernard Krief, ainda em 95. Nem considerava a pressão promovida no trabalho ou pelo uso dos smartphones, por exemplo.

De lá pra cá, muita coisa mudou, mas seguramente o trânsito e os índices de estresse gerados por ele aumentaram. Logo, o perfil do condutor, nada mais é do que um retrato deste conjunto dividido em arquétipos para uma análise mais facilitada.

Por que é tão importante avaliar o comportamento dos motoristas?

Para empresas que empregam motoristas, a otimização do gerenciamento dessa força de trabalho é uma atividade comercial importante e muitas vezes esquecida e que pode ter um impacto significativo nos resultados financeiros.

Isso é particularmente verdadeiro para empresas de pequeno a médio porte, nas quais o proprietário ou gerente geral geralmente toma as decisões de gerenciamento de frota.

Logo, podemos notar que o sucesso no gerenciamento de frotas está intimamente ligado à capacidade que o gerente tem de liderar e administrar a sua equipe nos mais diversos níveis, ou seja, desde os cargos administrativos, até os motoristas.

Mas onde queremos chegar?

 

Queremos dizer que avaliar o perfil dos motoristas é exige o trabalho baseado em parâmetros sérios e concretos.

Caso o processo de seleção, remanejamento e até mesmo o de desligamento não seja conduzido de forma equilibrada, a sua gestão de frotas tende a passar por uma cadeia de problemas e a pagar por isso (financeiramente).

Quais os perfis de condutores mais comuns?

Pesquisas estabelecem e categorizam diversos tipos de condutores. Trouxemos os mais comuns encontrados nas empresas de frota brasileiras para você conferir. Vamos lá?

1. Tranquilo

Há condutores que naturalmente possuem um perfil mais calmo e sossegado, em detrimento do trânsito estressante das grandes cidades.

Caso a sua frota trabalhe com o transporte de passageiros, principalmente de crianças e idosos, este é um perfil a ser considerado. Afinal, motoristas tranquilos mantêm a calma no dia a dia, evitando brigas, acidentes e conflitos mais graves.

Entretanto, para empresas que prezam pela agilidade na entrega, talvez indivíduos com o perfil mais tranquilo não sejam ideais. Já que estes podem encarar atrasos, como fatores comuns.

2. Confiante

A confiança é uma via de mão dupla, no caso da análise do perfil do condutor. Sabe por que?

Acontece que esse tipo de motorista está certo sobre as suas habilidades e capacidade de condução. E isso pode levar ao cometimento de ações mais impulsivas e até a quebra de procedimentos básicos de segurança.

Na sua gestão, é importante trazer o melhor lado deste perfil à tona através de um trabalho estratégico. Considere, por exemplo intensificar a promoção de ações de direção defensiva e abra o jogo sobre violações e multas de trânsito cometidas pela sua empresa.

3. Responsável

Chegamos a um perfil ideal para frotas de veículos mais pesados e que trabalham com uma logística mais apurada, como caminhões.

Sempre atento à práticas de boa condução e a segurança, este é o tipo de motorista que vai se preocupar com a revisão antes de uma longa viagem, prezando sempre pela forma segura e responsável de conduzir.

De certo modo, este perfil tem alguma semelhança com o tranquilo, entretanto ele é mais amparado pelas normas e aspectos técnicos do ato de dirigir.

4. Impulsivo

Um alto índice de acidentes e problemas de trânsito geralmente tem relação com motoristas de perfil impulsivo. Este motorista costuma ser passional e se envolver com mais facilidade em conflitos diários no trânsito.

Para a gestão de frotas, este é o perfil de condutor mais difícil de lidar, afinal, acidentes e multas prejudicam o próprio indivíduo, além das finanças e a imagem da sua empresa. Por isso, fique atento!

Caso não consiga controlar a impulsividade dos seus condutores, cabe pensar no desligamento deste perfil e até em ações para otimizar o seu processo de seleção, para que motoristas assim nem cheguem a compor o seu quadro de funcionários.

Que problemas podem ser evitados com a análise do perfil do condutor?

A dificuldade de trabalhar sob pressão, aliadas à personalidade do motoristas e o estresse provocado pelo trânsito diário das principais capitais e estradas brasileiras podem gerar um efeito explosivo na sua empresa.

Altos índices de acidentes, multas, problemas com o seu atendimento e até insatisfação dos clientes podem ter ligação com o perfil dos condutores que você escolhe para a sua frota.

Portanto, cabe dar a devida importância para o processo seletivo, por exemplo e conduzir também avaliações periódicas que podem indicar casos de estresse e estafa no trabalho.

Como gestor, você deve ter a autonomia de gerenciar esses motoristas mais problemáticos e tomar atitudes com base nas políticas internas da sua empresa a fim de evitar maiores problemas.

Afinal, como determinar o perfil do condutor adequado para a sua empresa?

A principal maneira de determinar o perfil de condutor adequado para sua empresa é verificar a sua missão e valores.

Qual imagem a sua empresa deseja transmitir para os clientes e sociedade em geral?

A partir daí, você deve estabelecer uma relação mais próxima com o setor de recursos humanos da sua empresa. A fim de elaborar testes amparados por estudos psicológicos sobre o perfil dos condutores.

Adicionalmente, conduza treinamentos e análises periódicas. Assim, você avalia desvios de perfil ou até mesmo casos de estresse. Esses casos podem levar a comportamentos perigosos quando o assunto é trânsito!

Gostou do nosso artigo? Conte sempre com a Sofit caso tenha alguma demanda especial de gestão de frotas!

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Gestão de multa: se o motorista atinge o limite dos pontos na CNH?

Gestão de Multa sempre é uma dor de cabeça e no caso do gestor de frotas não é diferente. Caso não realize os procedimentos corretos a empresa pode pagar caro.

Como nem sempre os colaboradores dão atenção a este fato, cabe, então, ao gestor cuidar para que a gestão de multa seja eficiente.

Já foi multado? Vamos ajudar você a evitar gastos indevidos com multas e, também, evitar que seus motoristas atinjam o limite de pontos na carteira. Prejudicando, assim, a sua operação.

 

O que é a gestão de multa?

O processo administrativo ocasionado pela multa é enviado sempre para o proprietário do veículo, no caso de frotas corporativas, para a empresa, através de remessa postal.

 

A gestão de multas de trânsito engloba o que você faz ao receber o comunicado e compete também às medidas preventivas que a empresa realiza para evitá-las.

 

Quando você lida com poucos condutores e carros, este processo pode ser realizado manualmente, mas uma frota corporativa maior exige um software de gestão de frotas que automatize e facilite essa gestão.

 

SAIBA MAIS: Gestão de Multas e Sinistros da Sofit

 

Uma boa ferramenta, permite, por exemplo que você cruze dados de entrada e saída dos motoristas com os dados da infração, o que facilita a identificação do condutor.

Por que a gestão de multa é fundamental para a gestão de frotas?

 

Cedo ou tarde, mesmo os melhores motoristas estão suscetíveis a cometer uma infração no trânsito.

 

Imagine uma empresa de prestação de serviços que realiza entregas diárias: caso os condutores responsáveis pela infração não sejam identificados, a sua empresa pode receber uma nova infração. Ou seja, o valor da multa é dobrado.

 

É por isso que uma gestão de multa mal executada pode comprometer boa parte do seu orçamento mensal, por isso, além de necessária, ela é uma atividade vital na gestão de frotas como um todo.

 

Confira outros benefícios de uma gestão de multas bem executada:

 

Menos perda de ativos

Lembre-se que mesmo que o gestor de frotas adote um controle severo, o pagamento das multas sempre vai recair sobre a empresa, a menos que seja realizado um acordo prévio com o condutor, portanto, economizar no caso de multa, nunca é demais. Negligenciá-las só vai gerar um efeito cascata para a sua empresa.

A gestão de multa melhora a Imagem corporativa

A imagem corporativa é um ativo importante para qualquer empresa. No caso das frotas corporativas, este item é bastante considerado, basta verificar a quantidade de adesivos: “Como Estou Dirigindo”. Comum no caso de frotas de ônibus, por exemplo.

Isso se deve ao receio de ter a imagem da empresa vinculada à barbaridades e infrações no trânsito.

 

Responsabilidade Social

Além de evitar danos financeiros e físicos uma boa gestão de multas contribui para um trânsito melhor e mais seguro para todos.

 

Quais os tipos de multas mais aplicados às frotas corporativas?

Existem dois tipos de multas no caso das frotas corporativas: aquelas que dizem respeito à empresa e aquelas em que o condutor é o responsável.

 

Por isso, antes de autorizar as viagens e entregas, é muito importante que o gestor de frotas evite que a negligência de pequenos detalhes. Como: documentação e o estado de conservação dos veículos convertam-se em infrações indesejadas.

 

Muitas vezes negligenciado, o estado físico do carro ou caminhão é um dos grandes motivos que fazem com que o motorista seja multado. E, claro, a culpa é totalmente da empresa. O Código Trânsito Brasileiro (CTB) prevê até a apreensão do veículo, em alguns casos.

 

Confira abaixo, alguns tipos de multas comuns no caso de frotas corporativas:

 

  • Transitar além da velocidade permitida – multa mais comum no caso de frotas corporativas que gera infrações até gravíssimas, de acordo com o CTB no Art. 218;
  • Excesso de carga ou de passageiros – infração é considerada grave, de acordo com o inciso IV, do Art. 231 do CTB;
  • Problemas com a regularização do veículo – como determina o Art.257 do CTB.

 

Que procedimentos adotar no caso do recebimento de multas?

Indique o condutor

Além da multa, o motorista infrator sofre também a perda de pontos na carteira. Caso você não indique o condutor responsável pela infração ele vai receber o desconto nos pontos. E, também,  sua empresa vai receber uma nova penalidade, chamada de multa NIC.

Para evitar isso, basta preencher o formulário obrigatório e enviar ao órgão que fez a notificação.

Cuide do controle de veículos e condutores

É preciso que o gestor de frotas tenha à sua disposição dados atualizados. Para, então, realizar o controle de veículos e, também, dos motoristas corretamente.

O prazo para a indicação do condutor deve ser respeitado. E, claro, seguido à risca para evitar a multa NIC (Não Indicação de Condutor).

É por isso então que a utilização de um sistema de gestão de frotas eficiente se faz tão necessária.

 

Trabalhe com conscientização e capacitação de motoristas

Para evitar multas e agir somente quando recebe notificações o gestor de frotas adota medidas preventivas a fim de evitá-las.

O ideal é cuidar dos seus colaboradores desde o ato da contratação. Estabelecendo condições de trabalho, habilidades necessárias e treinamentos recorrentes para os motoristas da frota.

 

É possível recorrer às multa?

É possível que os órgãos de fiscalização de trânsito cometam erros.

Neste caso, não é impossível recorrer às multas aplicadas. Caso este seja o seu caso, adote medidas simples para facilitar a sua vida quando for recorrer:

 

  • Mantenha o seu endereço sempre atualizado – Assim você recebe todas as notificações e não corre o risco de receber multas sem nem ficar sabendo.
  • Estude as leis de trânsito – a melhor maneira de recorrer é utilizando as leis em seu favor, por isso, fique atualizado e utilize os artigos do CBT quando for recorrer;
  • Avalie erros no auto de infração – A notificação está de acordo com as informações do auto de infração? Ou a autoridade demorou mais de 30 dias, contados do auto da infração, para enviar uma notificação? Solicite o arquivamento!

 

Conte com a Sofit para tornar sua gestão de multa eficiente e e recorrer dos autos!

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Capacitação de Motoristas de frotas: o que você deve focar?

Motoristas são os responsáveis por fazer a sua gestão de frotas funcionar. São eles que guiam os veículos da sua empresa, carregando, além de cargas ou pessoas, a reputação da sua marca. As companhias tem cada vez mais se preocupado com a capacitação de motoristas de frotas.

Se você tem uma reputação a zelar, a capacitação de motoristas, através de treinamentos específicos para cada tipo de veículo e um trabalho contínuo é um ponto importante para ser desenvolvido no seu planejamento de frotas.

Mas como estruturar uma rotina de treinamentos e quais os erros mais comuns cometidos pelos gestores de frota neste sentido? Descubra tudo neste artigo!

Por que investir na capacitação de motoristas?

Instruir os motoristas da sua frota pode não só aumentar a conscientização coletiva, mas também reduzir os acidentes, custos relacionados, além de melhorar a eficiência dos seus processos.

Entretanto, elaborar uma rotina de treinamentos de motoristas é um processo que envolve mais do que apenas capacitações esporádicas.

A importância de uma política constante de treinamentos reside no fato de que os seus motoristas precisam manter o ritmo e o engajamento no trabalho, para que tudo saia como você planejou.

Como elaborar um programa de treinamentos e capacitação de motoristas?

Para que os seus motoristas trabalhem de acordo com o seu planejamento, capacitações isoladas não são a solução.

Para reduzir custos com manutenção e fazer com que os seus investimentos em tecnologia e renovação de frota valham a pena, é preciso ir além e estruturar um programa completo, com foco na capacitação contínua de motoristas.

Confira a seguir os pontos que não podem ser negligenciados nesse processo:

Contratação

Para que o trabalho do gestor de frotas dê certo, é preciso contar com o melhor time. Isso, você só consegue com um sistema de contratação bem estruturado. Reveja o seu processo de contratação e verifique se os testes realizados condizem com o que os seus motoristas vão enfrentar no dia a dia.

Avaliações

Avaliações de desempenho periódicas podem fazer a diferença na sua gestão. Hoje, já é possível contar com ferramentas simples e intuitivas que permitem o monitoramento da frota e, consequentemente, dos motoristas. Defina KPIs, colete os dados e apresente pelo menos mensalmente um feedback geral e individual para os seus colaboradores, indicando sempre pontos que podem (e devem) ser melhorados.

Política de Incentivos

Assim como qualquer funcionário de outros segmentos, os seus motoristas esperam uma política de valorização e a possibilidade de seguir com uma carreira na sua empresa. Um plano de carreiras pode fazer com que os seus condutores trabalhem mais engajados e também com que você não perca talentos, o que diminui a rotatividade de funcionários.

Treinamentos de Motoristas

Os treinamentos fazem parte do processo de capacitação completo dos motoristas da sua frota. Isoladamente, eles podem até funcionar, mas aliado às outras ações acima, costumam dar mais certo. Abaixo, listamos os tipos mais comuns e estratégicos de capacitação de motoristas.

Quais métodos de treinamentos o gestor de frotas pode adotar?

A definição dos métodos ideais de treinamentos para motoristas vai depender das particularidades da sua frota e dos problemas que você enfrenta durante a gestão. Confira alguns tipos de capacitação comuns para motoristas:

Simuladores de Direção

A tecnologia proporciona simular situações de risco, que exigem um pouco mais de esforço dos seus motoristas. Simuladores podem ser utilizados para observar como os condutores lidam com momentos adversos. É indicado para motoristas novatos e avaliações periódicas.

Direção Defensiva

A capacitação em direção defensiva deveria ser um item obrigatório no momento da contratação, ou, pelo menos, estar presente na rotina de motoristas novatos e na reciclagem dos veteranos.

Direção Econômica

A redução de consumo de combustível é um benefício associado aos treinamentos de direção econômicas. O processo consiste, basicamente, em seguir um checklist para monitorar e estabelecer regras básicas ao volante. Empresas com essa cultura tem mais possibilidade de escalarem os seus negócios.

Gestão de Riscos

A gestão de riscos geralmente está associada aos cargos de gerência. Porém, quando os motoristas levantam a bandeira da gestão de riscos, você terá a sua disposição mais do que condutores, mas colaboradores.

Colocando o seu plano de capacitação em prática

Após entender a importância, eleger os tipos de capacitação adequados para lidar com o seu tipo de frota e estruturar o seu planejamento, é hora de partir para a prática. Abaixo, listamos os 3 passos para o sucesso de uma política de capacitação de motoristas. Confira!

1. Faça um levantamento sobre as necessidades de treinamento dos seus motoristas


É importante que os requisitos para a definição de um calendário de treinamentos sejam baseados no entendimento do risco associado ao motorista, veículo e jornada de trabalho.

Para agir de forma assertiva, o gestor de frotas precisa coletar e interpretar dados. Essas informações podem ser provenientes de uma variedade de fontes, como relatórios, verificação de licença e interpretação dos KPIs (atingidos ou não) pela sua organização.

Uma vez que tudo isso é coletado, você precisa analisar de forma correta – Essa, com toda certeza, é a parte mais desafiadora, pois, capacitaçõespois, capacitações assertivas virão de uma análise de dados precisa! A dica aqui é sempre prever, e não agir somente depois que um incidente acontecer.

2. Identifique os formatos corretos de treinamento

Já falamos sobre os tipos de capacitação de motoristas, mas como identificar os modelos ideais para os condutores da sua frota?

É simples. Os melhores métodos serão determinados a partir da análise das necessidades de treinamento e, posteriormente, da identificação das habilidades que os seus motoristas precisam desenvolver.

Para facilitar a sua decisão, tenha sempre em mente que esse processo se resume a um equilíbrio entre custos e necessidades.

As opções de formatos incluem:

  • Cursos on-line;
  • Sessões de treinamento em grupo sob medida;
  • Sessões de treinamento com grupos de risco.

Lembre-se que nem todos os seus motoristas podem precisar de treinamentos. Pense na possibilidade de realizar capacitações específicas com grupos expostos a mais tipos de riscos.


3. Vá em frente! Implemente o seu plano de capacitação de motoristas

A implementação é um momento crucial para o seu plano. Os motoristas precisam enxergar o processo com bons olhos, entender por que estão realizando as avaliações, se precisarão de algum treinamento adicional e quais são os benefícios pessoais para eles.

Isso é tudo. Esperamos que este artigo tenha esclarecido as suas dúvidas sobre capacitação de motoristas. Para otimizar o seu processo, confira como a Sofit pode ajudar você!

Controle de veículos: como garantir a segurança e eficiência da frota

Se você pudesse escolher entre ter um controle de veículos seguro ou eficiente, qual escolheria?

Uma frota eficiente, por exemplo, garante que todas as entregas e reuniões com clientes sejam feitas na hora, mas as chances de um acidente acontecer são bem grandes.

Por outro lado, uma frota segura, além de garantir a segurança da carga e dos motoristas, também preserva o estado físico dos veículos.

Mas espere um pouco…

Não é necessário (e nem correto) sacrificar a segurança dos motoristas e cargas para alcançar melhores resultados. Na verdade, apenas quando a segurança da frota é garantida é que a eficiência se torna uma consequência.

Então o que deve ser discutido não é a escolha entre um ou outro, mas sim como podemos alinhar segurança e eficiência em uma só gestão, buscando obter os melhores resultados sempre.

Por isso ao longo dos texto iremos discutir como podemos conquistar uma frota eficiente sem sacrificar a segurança. Vamos lá!

Tecnologia une segurança e eficiência no controle de veículos

Você consegue imaginar a rotina do seu trabalho sem o uso de qualquer tecnologia?

Não, né? Esse mesmo pensamento é cada vez mais comum quando falamos em controle e segurança da frota.

É na busca constante de melhoria e aperfeiçoamento que os gestores de frotas descobrem que o uso da tecnologia consegue evoluir a gestão de veículos à níveis de grandes corporações.

E uma dessas descobertas foi a telemetria.

Telemetria: monitoramento e controle de veículos em tempo real

Em primeiro momento o nome pode assustar e remeter a algo complicado e inacessível, mas longe desse ser o caso.

É verdade que a telemetria é mais comum em grandes empresas com grandes frotas. Mas isso não quer dizer que que outras empresas menores não podem usar. Pelo contrário, devemos seguir os caminhos traçados pelos gigantes do mercado e abraçar essa tecnologia.

Mas vamos falar um pouco mais sobre a tecnologia.

O que é telemetria?

Telemetria é a tecnologia que coleta, transmite e armazena os dados dos veículos de forma remota em um sistema de monitoramento e análise de informações.

Esses dados são informações como aceleração dos veículos, RPM, consumo de combustível, frenagem, condições das peças do veículos e até mesmo o monitoramento dos carros em tempo real.

Essa tecnologia possibilita que cada detalhe sobre um veículo seja acompanhado, desde o consumo de combustível até parâmetros complexos que permitem a detecção de falhas.

Leia tambémDiferença entre monitoramento e rastreamento

Como a telemetria funciona?

Para ficar mais fácil, vamos dividir o funcionamento da telemetria em 4 etapas. São elas:

 

1. Coleta de informações

A coleta é feita por um dispositivo que, ao ser instalado em cada veículo, lê e envia informações como frenagem, velocidade do veículo, consumo de combustível, RPM e tantas outras.

 

2. Transmissão remota

Depois da coleta, as informações são enviadas de forma remota a partir de sinais de rádio e satélite para o software de gestão que monitora os veículos. Por se tratar de um sistema em nuvem (ou SaaS), o software pode ser acessado pelo gestor a qualquer momento e qualquer lugar.

 

3. Armazenamento

No software de gestão as informações de cada veículo são armazenadas e podem ser consultadas a qualquer momento. Com isso, o histórico de desempenho pode ser analisado com o passar do tempo e comparados entre os meses.

 

4. Análise

É possível entender o que está acontecendo com a sua frota prestando atenção nos detalhes, ou seja, nos dados. No software para gestão os dados coletados serão traduzidos em forma de relatórios, ficando mais fácil de compreender e entender se o desempenho da frota está dentro do esperado.

Leia também: Entenda o que é um Software SaaS e saiba como ele pode lhe ajudar

Além de conseguirmos analisar questões de performance da frota, também é possível monitorar o comportamento dos motoristas. Isso serve para garantir a segurança e que, por exemplo, a velocidade máxima não seja ultrapassada.

Com esses dados, podemos ranquear os melhores motoristas e premiar os primeiros lugares, por exemplo. É uma boa maneira de manter uma disputa saudável e benéfica entre os motoristas.

Benefícios da telemetria para a gestão da frota

  • Acompanhamento da localização do veículo em tempo real;
  • Monitoramento de performance e desempenho;
  • Detecção de falhas ou perda de potência;
  • Acompanhamento do consumo de combustível;
  • Criação de um histórico de cada veículo.

Benefícios da telemetria para os funcionários

  • Evitar multas e pontos na carteira;
  • Premiação dos melhores motoristas;
  • Maior eficiência do veículo;
  • Redução de acidentes.

A Pirâmide de Frank Bird nos mostra o porquê devemos tratar como prioridade a segurança dos motoristas. De 30 mil desvios e mal comportamento, 3 mil se tornaram acidentes, 300 em acidentes sem afastamento, 30 acidentes com afastamento e, por fim, 1 fatalidade.

 

Leia também: Tudo sobre telemetria: o que é, como funciona e seus benefícios

Gestão de frotas orientada por dados: redução de custos e maior eficácia

A telemetria tem papel fundamental na construção de uma base sólida na gestão de frotas, mas sozinha ela não resolve tudo.

O monitoramento é o primeiro passo, o segundo, é uma gestão de frotas integrada e orientada por dados.

O que isso quer dizer?

Que devemos alinhar o uso da tecnologia da telemetria com um bom software para gestão de frotas para obter os melhores resultados possíveis.

Se por um lado a telemetria coleta todas as informações úteis, um software para gestão ajuda a armazenar, compilar e analisar todos os pontos fracos e fortes da frota. A partir de relatórios de desempenho gerados, a gestão se torna muito mais analítica e certeira, com poucas brechas para erros ou gastos excessivos.

Portanto, não se esqueça: a telemetria é extremamente eficaz no aumento da segurança e da eficiência, mas só com trabalho coletivo e integrado entre telemetria, software de gestão e gestor de frotas, que conseguiremos os melhores resultados.

Funções de um sofrware de gestão de frotas