Posts

Produtos perecíveis: as melhores práticas para armazenamento e transporte

Frotistas que lidam com produtos perecíveis sabem que o armazenamento e transporte desse tipo de carga requer planejamento e cuidados especiais.

Devido às suas características e detalhes, como o manuseio, locais adequados e transporte cuidadoso fazem a diferença para o cliente e também para o seu bolso.

Dessa forma, desperdícios e perdas neste tipo de carga devem e podem ser evitados caso o gestor da frota planeje cuidadosamente o processo logístico.

A seguir, vamos conferir as melhores práticas sobre como armazenar e transportar produtos perecíveis. Confira!

Índice:

  1. Antes de tudo: o que são os produtos perecíveis?
  2. Por que se preocupar com a gestão desse tipo de produto
  3. Como fazer a gestão logística dos produtos perecíveis
  4. Pontos de atenção na armazenagem e transporte de produtos perecíveis

Antes de tudo: o que são os produtos perecíveis?

Produtos perecíveis são bens ou produtos com uma vida útil limitada, podendo estragar, deteriorar ou tornarem-se impróprios para consumo ou uso num curto período. 

A definição deste tipo de carga é disposta na ABNT,TB-352, item 3.5.5.

Entre os principais, podemos citar itens alimentícios, como frutas, ovos, carnes, aves, peixes, gelo em cubo, além de alguns cosméticos e medicamentos.

Na gestão da cadeia de suprimentos, o termo é frequentemente utilizado para representar o grupo de mercadorias que requer condições especiais de manuseio e armazenamento para manter seu frescor e qualidade.

Por que se preocupar com a gestão desse tipo de produto

A preocupação com a gestão de produtos perecíveis é global, afinal estamos falando sobre um ponto crucial para o consumo sustentável.

Para você ter uma ideia, conforme estudo do Boston Consulting Group, o mundo joga no lixo pelo menos um terço de todo alimento que é produzido.

Até o ano de 2030, isso significa um prejuízo de 1,5 trilhão de dólares com esse tipo de carga.

Assim, a responsabilidade com a gestão de cargas perecíveis é enorme, devido à responsabilidade social, além de toda a legislação envolvida.

Confira a seguir outras razões para focar na gestão logística dos produtos perecíveis:

  • Controle de qualidade: os clientes valorizam aspectos como o frescor, sabor e aparência dos produtos e a gestão ajuda a manter o controle de qualidade.
  • Economia de custos: o gerenciamento eficaz pode ajudar a reduzir o desperdício, diminuir os custos e melhorar a lucratividade.
  • Responsabilidade Ambiental: perecíveis não desperdiçados reduzem o impacto ambiental do desperdício de alimentos, que contribui significativamente para as emissões de gases de efeito estufa e outros problemas ambientais. 
  • Segurança Alimentar: os produtos perecíveis podem representar um risco para a saúde se não forem geridos e armazenados de forma adequada. 
  • Satisfação do cliente: ao gerenciar produtos perecíveis de forma eficaz, você pode atender às expectativas dos clientes e construir uma reputação positiva.

SAIBA MAIS: Como transportar produtos perigosos?

Como fazer a gestão logística dos produtos perecíveis

A gestão logística dos produtos perecíveis envolve uma série de processos que devem ser gerenciados e fiscalizados para evitar danos à carga.

Confira:

1. Manuseio

O manuseio de produtos perecíveis requer o cumprimento das melhores práticas de armazenamento, transporte, preparo, monitoramento e descarte.

Dessa forma, é preciso se atentar aos processos, desde o momento do embarque até o desembarque da carga para evitar que impurezas ou alguma avaria comprometa a integridade do produto.

Aqui, é importante contar com dispositivos para medição da temperatura da carga, como termômetros para garantir a qualidade.

2. Armazenagem de produtos perecíveis

A armazenagem envolve cuidados para evitar a contaminação, além do desperdício da carga. 

Assim, mantenha os armazéns em condições adequadas de higiene e temperatura, prefira os pallets de aço, resistentes a temperaturas mais baixas e fáceis de higienizar.

Considere também as peculiaridades de cada tipo de carga, pois nem todas podem ficar acomodadas no mesmo local. 

3. Acondicionamento

O acondicionamento é um aspecto crítico para garantir o frescor, qualidade e segurança durante o armazenamento e transporte. 

Então, prefira usar materiais de embalagem projetados para perecíveis e que possam proteger os produtos contra contaminação, flutuações de temperatura e umidade. 

Alguns materiais de embalagem comuns para produtos perecíveis incluem espuma de poliestireno, polietileno e caixas de papelão ondulado.

4. Organização

A organização e distribuição de cargas no caminhão é outro ponto crucial na gestão de produtos perecíveis para garantir a segurança alimentar e a eficiência da cadeia de suprimentos.

Dessa forma, cabe ao gestor categorizar a carga conforme as condições de temperatura adequadas e de modo a evitar a contaminação. 

Também é importante manter o controle sobre as datas de validade e contar com prateleiras rotativas na organização, para dar vazão aos produtos mais próximos do vencimento.

5. Transporte de produtos perecíveis

É durante o transporte que os principais problemas envolvendo o desperdício e contaminação podem surgir.

SAIBA MAIS: Transporte de grãos, como fazer?

Portanto, prefira transportar produtos perecíveis em recipientes isolados com controle de temperatura para manter a temperatura adequada. 

Além disso, evite expor os produtos a temperaturas extremas, luz solar direta e outros fatores ambientais que possam afetar a qualidade e a segurança.

Pontos de atenção na armazenagem e transporte de produtos perecíveis

Para lidar com a armazenagem e transporte de produtos perecíveis, o gestor da frota precisa estar atualizado sobre os regulamentos específicos da OMS para cada tipo de carga.

SAIBA MAIS: ISO 9001 no transporte de cargas

O primeiro ponto de atenção envolve o certificado de vistoria, concedido pelo órgão sanitário vigente na sua região. Também é preciso atentar para a sinalização correta dos veículos. 

Para o transporte de alimentos, por exemplo, deve constar nos lados direito e esquerdo, de forma visível, as informações: 

  • Transporte de alimentos;
  • nome, endereço e telefone da empresa;
  • a identificação “produto perecível”.

Além disso, o transporte deste tipo de carga depende de autorização especial determinada por cada estado e órgão sanitário.

O último ponto de atenção é o descarte: quando feito adequadamente, o descarte pode ajudar a prevenir a propagação de doenças transmitidas por alimentos e proteger a saúde pública.

Então, este conteúdo foi útil para você? Compartilhe essas dicas de como fazer a armazenagem e transporte de produtos perecíveis!

O que é e como fazer a gestão de transportadora

A gestão de transportadora é uma atividade que exige conhecimentos diversos, desde financeiros até de logística.

Além disso, o gestor deve compreender a necessidade de possuir uma visão aguçada, capaz de prever riscos e analisar tendências, que são condições importantes para a aprimorada gestão do negócio.

De modo geral, é possível aplicar as estratégias e técnicas de gerenciamento que outras empresas utilizam, realizando ajustes e considerando as peculiaridades de uma empresa de transporte.

Portanto, que tal ver alguns pontos imprescindíveis para realizar a gestão de transportadora com sucesso? 

Continue lendo para saber mais sobre o tema!

Índice:

  1. O que é gestão de transportes?
  2. Quais os processos de uma transportadora?
  3. Como fazer a gestão de transportadora de cargas
  4. Importância da tecnologia na gestão de transportadora

O que é gestão de transportes?

A gestão de transportes descreve todos os processos ao longo da cadeia de suprimentos: desde a seleção do fornecedor certo até o processamento da fatura. 

Essa atividade envolve também os processos e sistemas usados ​​para entregar com segurança passageiros ou mercadorias de um local para outro. 

Assim, o gestor de transporte precisa lidar com sistemas de gerenciamento de transporte (TMS) e infraestruturas de transporte para manter um cronograma de entrega. 

Além disso, o gerenciamento de transporte também examina os principais problemas ambientais, operacionais e econômicos que afetam as indústrias de transporte e distribuição.

Algumas atribuições do gestor dessa área incluem:

  • Planeamento logístico;
  • Análise do fluxo de mercadorias ao longo da cadeia de suprimento;
  • Análise de custo de transporte e tarifas;
  • Planejamento de rota;
  • Otimização do manuseio de transporte;
  • Controle de custos e despesas;
  • Planejamento de localização.

Quais os processos de uma transportadora?

Com processos bem definidos, fica mais fácil gerenciar e entender quais os pontos fortes e o que precisa ser melhorado na gestão de transporte.

Dessa forma, podemos dividir os processos de uma transportadora em, pelo menos, 5 etapas principais. São elas:

Monitoramento de entregas

O monitoramento de entregas garante a transparência e contribui para a satisfação dos clientes. Como gestor, é o seu papel definir como esse monitoramento será realizado.

Gestão de frotas

Manutenção, documentação e controle de gastos com combustível são apenas alguns dos pontos da gestão de frotas. Tudo isso precisa estar funcionando adequadamente para que as mercadorias cheguem ao seu destino sem maiores transtornos.

Gerenciamento de pessoal

O gerenciamento de pessoal é outra etapa do processo de gestão de uma transportadora. Motoristas, gestores, analistas, auxiliares e conferentes são alguns cargos envolvidos.

Cobrança de frete

Entender como funciona a cobrança de frete é determinante para o sucesso da operação de gestão de transporte de cargas. Você deve se atualizar sobre a legislação de cada estado para não ter prejuízos.

Conferência de carga

Finalmente, a conferência de carga serve para evitar a perda de mercadorias e evitar que a empresa de transporte ou o cliente sejam onerados por isso.

Como fazer a gestão de transportadora de cargas

Como criar sistemas e infraestruturas de transporte seguras ​​tanto para a carga como para os colaboradores? 

Quais são as melhores e mais eficazes ferramentas de gerenciamento de tempo e projetos? 

Como supervisionar todo o sistema de transporte, incluindo os aspectos financeiros, sociais e políticos?

1. Cuide bem da gestão financeira da transportadora

A gestão financeira do transporte é uma das principais atribuições do gestor. 

Dessa forma, a gestão de transportadora deve ter como objetivo a redução de custo e a melhoria contínua dos processos, a fim de aumentar a produtividade e maximizar os lucros do transporte de cargas.

Para isso, é preciso avaliar e cruzar dados e identificar os gargalos na operação para corrigi-los o mais rapidamente possível.

2. Implemente um gerenciamento de frotas adequado

O gerenciamento de frotas adequado contribui significativamente na gestão da transportadora. 

Isso porque um gerenciamento de frotas automatizado contribui para o acompanhamento em tempo real da gestão de transporte, facilitando a tomada de decisão por parte do gestor.

3. Avalie perigos com um gerenciamento de riscos

Outro ponto importante na gestão de transportes é o gerenciamento de riscos. Sem ele, a sua empresa fica suscetível a acidentes, problemas jurídicos e financeiros.

Ou seja, o gerenciamento de risco permite que o gestor possa agir de forma proativa, se antecipando diante de incidentes que podem vir a se tornar problemas maiores no futuro.

Para gerenciar adequadamente os riscos, é preciso trabalhar os métodos de prevenção e correção. 

  • O que fazer para evitar os acidentes e as multas? 
  • O que fazer quando eles acontecerem? 
  • Como controlar e reduzir o volume de perdas? 
  • Como otimizar as rotas, evitando locais perigosos e favorecendo a rapidez nas entregas? 

Tudo isso deve ser respondido, de modo a reduzir as possibilidades de riscos e garantir solução para os problemas que aparecerem.

Gerenciamento de risco ou telemetria: qual a melhor abordagem para sua frota?

4. Invista no gerenciamento de pessoal

Da mesma forma, o gerenciamento de pessoal também é fundamental para o sucesso do gerenciamento de transporte.

Quando todos entendem a política da empresa e atuam conforme os objetivos traçados pela gestão, a produtividade e os resultados são consequências do planejamento.

Assim, vale manter um calendário de treinamentos e cuidar para que a comunicação entre gestão e colaboradores aconteça sem ruídos. 

5. Determine metas na sua gestão de transportadora

A máxima do “quem não sabe para onde está indo, não chega a lugar nenhum” vale na gestão de transporte.

Assim, é necessário definir metas factíveis para a sua gestão de transportadora e empregar os seus esforços para atingi-las.

Esse planejamento de metas pode ser realizado uma vez ao ano, a cada semestre ou sempre que a sua transportadora precisar. 

Apenas tome cuidado para ser objetivo e não criar novas metas a toda hora. 

Importância da tecnologia na gestão de transportadora

A tecnologia economiza horas de trabalho manual, reduzindo erros humanos, melhorando o atendimento ao cliente e acelerando as rotinas e entregas da transportadora.

Entre outros benefícios, o emprego da tecnologia da gestão do transporte de cargas ainda permite:

  • Prever a demanda e propor quais quantidades de cada tipo de combustível devem ser entregues em cada posto; 
  • Garantir que os tanques não fiquem sem combustível; 
  • Verifique se há produto em cada estoque e mantenha um equilíbrio entre produtos com alto e baixo volume de vendas.

Da mesma forma, um software de gestão de transportes pode ajudá-lo a reduzir o atrito e remover as barreiras entre os grupos operacionais com uma única solução. 

Então, gostou do nosso artigo sobre gestão de transportadora? Compartilhe esse conteúdo nas redes sociais e até a próxima!

4 formas de fazer a distribuição de cargas no caminhão

Fazer a distribuição de cargas é um fator importante para uma viagem segura e que exige uma série de cuidados

Mesmo quando um caminhão não está sobrecarregado, cargas desequilibradas são um perigo e podem causar sérios acidentes.

Cargas mal distribuídas também podem dificultar o controle do veículo, sobrecarregando os componentes de suspensão e contribuindo até para o capotamento de caminhões.

Por isso, vamos entender neste artigo como fazer a organização das cargas no veículo, além dos riscos de uma carga mal distribuída.

Boa leitura!

 

Índice:

1 – O que é distribuição de cargas?
2 – Como calcular a distribuição de cargas?
3 – Como distribuir a carga no caminhão?
4 – Quais são os riscos de uma carga mal distribuída?

O que é a distribuição de cargas?

A distribuição de cargas é o modo como as mercadorias são acomodadas no caminhão, de forma que não ultrapasse o Peso Total Bruto (PTB) e considerando também o balanceamento.

O objetivo é conduzir o processo conforme o Art. 100 do CTB e sempre de forma inteligente para ganhar espaço, evitar o sobrepeso nos eixos, proteger os componentes dos veículos e prevenir acidentes.

Além disso, na logística, a distribuição de cargas pode ser feita de diversas formas e quando feita corretamente, gera impacto na produtividade, agilidade e redução de custos da sua operação.

Por outro lado, uma carga mal distribuída, especialmente com mais mercadorias na traseira do reboque ou caminhão, resultará em uma redução na direção e pode causar “rabo de peixe” e perda de controle, resultando em um possível capotamento ou efeito “L”.

Como calcular a distribuição de cargas?

Colocar uma carga pesada em uma carreta pode exigir um pouco de matemática e imaginação para acertar o peso do eixo. 

Mas seguir viagem com muito peso em uma extremidade ou outra pode afetar a estabilidade do veículo e o desempenho de frenagem.

Por isso, existem alguns caminhos para calcular a distribuição de cargas conforme o tipo de carreta/caminhão e tipo de carga.

A seguir, você pode conferir as fórmulas mais básicas para calcular a distribuição de cargas nos caminhões da sua frota: 

PESO NA SUSPENSÃO

Peso da Máquina x Distância do Centro da Máquina ao Pino Rei / Distância do Centro da Suspensão ao Pino Rei.

PESO BRUTO NA SUSPENSÃO

Peso na Suspensão + Peso da Carreta na Suspensão (tara na suspensão)

CARGA NO PINO-REI

Peso no Pino-rei = Peso total da máquina – Peso na suspensão.

PESO BRUTO NO PINO-REI

Carga no Pino Rei + Peso Próprio da Carreta no Pino-Rei

Como distribuir a carga no caminhão?

1. Distribuição por peso

A distribuição por peso deve seguir a capacidade de carga de cada modelo de caminhão. Você só deve verificar se o veículo é adequado para transportar o tipo de mercadoria.

Além disso, também é importante não sobrecarregar nenhum eixo, distribuindo a carga na carroceria de forma equilibrada, garantindo o centro de gravidade.

2. Distribuição pelo tipo de material

Você deve estar atento a alguns tipos de carga especiais que requerem atenção maior na hora da distribuição:

  • Produtos frágeis: você não deve misturar com outros tipos de carga nem no mesmo pallet. Esse tipo de carga também deve ter proteção extra, com feltro ou mantas emborrachadas.
  • Tamanhos diferentes: verifique se há espaços vazios entre produtos de tamanhos diferentes e proteja-os com plástico-bolha ou papelão, evitando assim que haja atrito e deslocamento da carga durante a viagem.
  • Pesos Diferentes: você precisa dividir conforme o peso e não empilhar sob nenhuma hipótese mercadorias mais pesadas sobre as mais leves. Além disso, leia as instruções das embalagens e siga as demais recomendações de alocação.
  • Produtos líquidos: espaços vazios no tanque podem permitir o movimento do líquido durante a viagem, causando instabilidade. Por isso, certifique-se de que o tanque está devidamente preenchido.

3. Distribuição de cargas conforme a rota

Neste ponto a responsabilidade do gestor de frotas pesadas aumenta. É que o planejamento de rota, conforme o tipo de carga transportada, é função da sua gestão.

Dessa forma, ao distribuir a carga, considere também o trajeto. 

Há muitas curvas? Qual o estado da estrada? Tudo isso pode influenciar na integridade da mercadoria.

4. Distribuição de carga indivisível

Quando se tratar de distribuição de carga indivisível, lembre-se da máxima: cargas indivisíveis devem ser transportadas na horizontal (deitadas). 

Ou seja, o centro de apoio deve ser voltado para o piso com a parte mais pesada voltada para baixo.

SAIBA MAIS: O que é o ISO 9001 no transporte de cargas?

Quais são os riscos de uma carga mal distribuída?

No geral, uma carga mal distribuída é aquela que:

  • Não está bloqueada, o que significa que o movimento para frente é uma possibilidade.
  • Está distribuída de forma desigual, como ser agrupada e desenfreada em apenas um canto do caminhão.
  • As caixas não são fixadas em uma posição fechada para não derramarem durante o transporte de carga.
  • Itens maiores e mais pesados ​​são empilhados em cima dos mais leves.
  • A carga não é mantida no lugar por cintas de carga ou suportes de metal para evitar que ocorram deslocamentos.

Uma carga desequilibrada, de qualquer tipo, pode causar movimento extra em estradas esburacadas, tornando o caminhão mais difícil de controlar e sobrecarregando as peças do caminhão. 

Portanto, a carga deve ser distribuída uniformemente ao longo do comprimento e da largura do corpo. 

Não fazer isso pode resultar em um veículo instável que pode ser perigoso para dirigir e ter sobrecargas nos eixos e pneus

Confira abaixo os principais riscos relacionados à má distribuição da carga:

  • A plataforma pode se deslocar, resultando em um acidente de capotamento, esmagando os motoristas próximos.
  • Uma força repentina do impacto pode fazer com que a porta traseira fique entreaberta, fazendo com que as mercadorias no interior fiquem espalhadas.
  • Um caminhoneiro ou trabalhador do armazém que abre o trailer pode ser atingido por itens dentro do trailer, resultando em ferimentos.
  • Os itens podem cair ou voar de uma carreta total ou parcialmente aberta, criando um risco para outros motoristas, ou podem colidir com um veículo próximo.

Então, este artigo sobre distribuição de cargas no caminhão foi útil para você? Compartilhe nas redes e faça essa informação chegar a mais pessoas da área!

 

 

Gestão de risco para transportadoras: passo a passo!

Gestores de frota acabam descobrindo da pior maneira que adotar medidas de gerenciamento de risco no transporte é a medida mais eficaz para evitar ameaças, danos e outros prejuízos na operação. 

Se você opera uma frota para dar suporte ao seu negócio, ou se a sua frota é seu negócio principal, sabe que a verdade é uma só: cada viagem é uma atividade repleta de riscos. 

No artigo de hoje vamos te dar dicas para colocar ações de gerenciamento de risco no transporte hoje mesmo!

Índice:

  1. O que é gerenciamento de risco no transporte de cargas?
  2. Como funciona o gerenciamento de risco? 
  3. Abordagens utilizadas na Gestão de Riscos no Transporte
  4. Quais são os riscos mais comuns no transporte?
  5. Como mapear os riscos e evitar prejuízos, na prática?
  6. Quais os benefícios do gerenciamento de risco para sua frota?
  7. Conclusão: O Gerenciamento de Risco no Transporte é vital para a sua operação

O que é gerenciamento de risco no transporte de cargas?

O gerenciamento de riscos no transporte consiste num modelo que utiliza estratégias, ferramentas e processos para minimizar ou eliminar os riscos de transporte. 

Isso envolve identificar, analisar e controlar o risco associado à carga no serviço de transporte, mas também pode envolver setores como logística e cadeia de suprimentos. 

O gerenciamento de risco no transporte é importante, pois o impacto de uma perda de carga no ambiente de negócios competitivo de hoje vai além do valor que pode ser recuperado através do seguro.

Alguns exemplos de riscos de transporte são atrasos por falta de mão de obra, perda ou roubo de carga, documentação incorreta, danos à carga e falta de seguro adequado. 

Portanto, é justamente para reduzir esses riscos que as empresas implementam estratégias e procedimentos de gerenciamento de risco de transporte.

Como funciona o gerenciamento de risco? 

A gestão de riscos pode não ser a mesma para todas as empresas. Existem, no entanto, elementos fundamentais que toda organização de transporte deve implementar. 

Algumas recomendações úteis para gerentes de frota que buscam, então, reduzir o risco inerente ao setor de transporte incluem:

  • Desenvolver suporte executivo; 
  • Definir uma liderança para além de responsabilidades organizacionais; 
  • Formalizar as ações de gerenciamento de riscos no transporte usando uma abordagem holística; 
  • Usar essa gestão para rever políticas, processos e padrões existentes; 
  • Identificar os responsáveis e gerenciar os riscos no nível apropriado; 
  • Empregar ferramentas tecnológicas sofisticadas de análise de risco, mas comunicar resultados de forma simples.

Abordagens utilizadas na Gestão de Riscos no Transporte

A abordagem utilizada no gerenciamento de risco no transporte trata-se, então, do método adotado pelo gestor para identificar e reduzir os riscos inerentes ao transporte de cargas.

Não existe um modelo padrão, mas como gestor é sua missão definir qual delas se encaixa com sua operação.

Entre as principais abordagens de gestão de risco no transporte, estão:

1. Modelo do Queijo Suíço

Já falamos sobre este modelo em outro post. Trata-se de uma abordagem que presume a existência de vários erros menores, frequentes e que colaboram para um acidente maior.

2. Pirâmide de Frank Bird

É uma ferramenta que se baseia na análise por indicadores, onde a frequência de um comportamento de risco leva ao incidente.Também já falamos detalhadamente sobre a Pirâmide de Frank Bird em outro post.

Quais são os riscos mais comuns no transporte?

Em geral, os principais riscos inerentes ao transporte de cargas referem-se à ameaça ou probabilidade de perda, responsabilidade, lesão e dano.

Todos eles podem ser evitados ou reduzidos caso sejam implementados procedimentos de segurança adequados. 

Entre os principais riscos relativos ao transporte de carga rodoviário estão:

1. Veículos sem manutenção regular

A falta de manutenção regular talvez seja o fator de risco mais simples de evitar, já que só exige mais organização dos gestores. Dessa forma, optar por um processo automatizado e com a participação dos motoristas pode ser a solução mais viável.

2. Roubo de mercadorias

Quem trafega pelas estradas brasileiras sabe que o risco de roubo de mercadorias é uma realidade. 

Somente em 2021, foram registradas 14.400 ocorrências, o que representa um aumento de 1,7% em relação ao ano anterior, segundo dados da NTC&Logística.

Mas esse é um risco que pode ser amenizado com a contratação de um seguro de carga, além de estudo prévio sobre as rotas mais seguras para os motoristas.

3. Irregularidades fiscais

As irregularidades fiscais podem representar multas e até apreensão da  mercadoria. 

Por esta razão, é necessário cuidar da documentação e estar atualizado sobre as legislações vigentes para o transporte. 

Assim, é importante fazer o básico, como conferir se o veículo segue viagem com os documentos obrigatórios para o transporte de cargas, como no caso do CIOT, CTe e MDFe, por exemplo.

4. Baixa qualidade das rodovias

As condições das estradas representam riscos principalmente para veículos pesados, que estão mais sujeitos a danos e acidentes em rodovias mal cuidadas. Além disso, essa situação também pode contribuir para episódios de estresse entre os motoristas que lidam com o problema.

5. Atrasos na entrega

Os atrasos na entrega impactam diretamente na reputação da sua empresa. Por essa razão, são considerados um fator de risco para o transporte. 

Para evitar, é aconselhável que o cliente consiga acompanhar o trajeto de forma automatizada e que você tenha dados sobre o posicionamento do veículo e status da entrega em tempo real.

6. Baixa Qualificação

Envolve a  falta de habilidade ou de treinamento do colaborador para lidar com as situações. 

A falta de qualificação pode ocasionar danos graves na sua operação, como acidentes decorrentes devido à falta de experiência no volante, danos às mercadorias durante o manuseio e lapsos durante a entrega de documentos. 

Pode ser amenizado com a oferta de treinamentos e reavaliação do processo de contratação, junto ao RH.

7. Segurança da Carga

Roubo de carga e extravios são comuns nas estradas brasileiras, sobretudo em estados com altos índices de criminalidade. 

Os prejuízos para a sua frota são seríssimos! 

Por isso, é prudente adotar medidas para inibir a ação de criminosos, como instalação de sensores, ferramentas de rastreamento dos veículos, além de seguros para a sua carga.

8. Acidentes de trânsito

Os seus colaboradores seguem os padrões de segurança estabelecidos, ou nem mesmo existe um padrão na sua empresa? 

Os riscos ligados a comportamentos negligentes por parte dos colaboradores podem levar a acidentes graves, comprometendo não só a sua carga, mas a integridade dos seus colaboradores.

Como mapear os riscos e evitar prejuízos, na prática?

Você deve estar se perguntando: “ok, mas como eu posso mapear e corrigir estes erros, na prática?”

O gerenciamento de risco no transporte é um processo contínuo que deve estar sempre ativo na sua operação.  Dito isso, conheça as principais ações que podem ser realizadas dentro de uma estratégia de gestão de riscos:

1. Revise as documentações

Quantas multas ou apreensões poderiam ser evitadas com uma simples revisão de documentos antes das viagens? Uma prática padrão para identificar riscos é revisar documentos relacionados aos veículos da frota para verificar se está tudo em dia. 

2. DDS na gestão de frotas

Uma simples conversa diária, antes do expediente, pode ajudar a evitar comportamentos de risco entre os motoristas. Por isso, considere adotar o Diálogo Diário de Segurança (DDS) com os seus condutores.

3. Utilize um Sistema de Gestão de Frotas

Vale sempre lembrar: um sistema de gestão de frotas permite um amplo controle sobre a sua operação em tempo real, além da análise de dados e alertas, no caso da troca de pneus e manutenções agendadas.

4. Organizar seguros sob medida para suas cargas

Para qualquer contrato firmado entre uma operadora de transporte e seu cliente, você deve entrar em contato com a seguradora para providenciar soluções de cobertura sob medida para a carga em questão.

Quais os benefícios do gerenciamento de risco para sua frota?

Embora o gerenciamento de riscos não possa eliminar todos os riscos de transporte, pode reduzi-los significativamente, o que gera impactos positivos para toda a operação.

Dessa forma, quando você minimiza os riscos de transporte, é provável que sua carga chegue ao destino com segurança, eficiência e pontualidade, melhorando a percepção do cliente.

Para os veículos, implementar uma gestão de risco no transporte garante melhores condições de circulação e aumenta a vida útil, eliminando gastos desnecessários com manutenção.

Enquanto isso, os motoristas são diretamente impactados pela gestão de risco, visto que todas as decisões tomadas auxiliam no bem-estar durante a jornada de trabalho.

Conclusão: O Gerenciamento de Risco no Transporte é vital para a sua operação

Como vimos neste artigo, o gerenciamento de risco deve ser uma política implementada na sua operação de forma recorrente e ele deve ser baseado em dados. 

Com dados precisos, confiáveis ​​e abrangentes, você obtém uma visão clara das vulnerabilidades de toda rede de transporte. 

Sem isso, você terá uma gestão apenas reativa. 

Os dados permitem que você seja proativo para minimizar o impacto dos riscos ou evitá-los completamente. 

Assim, definir uma abordagem que envolva todos os colaboradores é o ponto de partida. 

Mas, como gestor, é sua função cuidar das atividades que envolvem o gerenciamento de riscos e definir as ferramentas necessárias para o gerenciamento.

Gostou das nossas dicas sobre gerenciamento de risco no transporte? Conheça a solução da Sofit que incorpora a telemetria e oferece aos gestores de frota uma visão ampla e precisa de toda a operação!

Importância do seguro de responsabilidade civil ambiental para sua frota

Temas como sustentabilidade e meio ambiente devem pautar ainda mais a gestão de frotas nos próximos anos e o seguro de responsabilidade civil ambiental tem muito a ver com isso.

É que o risco ambiental é algo bastante presente no setor de transporte de cargas, sobretudo para transportadoras de cargas perigosas, e mesmo tomando todos os cuidados, é importante estar seguro.

Entretanto, além de nem todas as seguradoras disponibilizarem este tipo de cobertura, os gestores de frota ainda têm muitas dúvidas sobre o seguro de responsabilidade civil ambiental.

Portanto, neste artigo, reunimos as principais informações que você precisa saber para manter a sua frota resguardada no caso de acidentes ambientais e evitar o pagamento de altas indenizações.

Continue lendo para saber mais!

O que é o seguro de Responsabilidade Civil Ambiental?

O seguro de responsabilidade civil ambiental ou RC ambiental é uma apólice que garante o ressarcimento da sua empresa em casos de danos ao meio ambiente provocados pelo segurado.

No contexto das empresas de transporte, isso significa que, caso qualquer matéria-prima transportada cause algum dano ao meio ambiente, a sua empresa estará segurada nos limites contratados.

Essa é uma forma de reduzir danos em caso de vazamentos, poluição e contaminações químicas, por exemplo.

Hoje, a legislação brasileira prevê punição para empresas, mesmo que não haja intenção de causar danos ao meio ambiente ou no caso de transportes terceirizados.

Dessa forma, o RC ambiental garante cobertura nesses casos, além de reparação do meio ambiente.

Quais são os principais riscos ambientais?

Os riscos ambientais relacionados ao transporte são divididos em três categorias principais: biológicos, químicos e físicos. Todos acarretando danos para a saúde dos colaboradores, meio ambiente ou sociedade.

Confira abaixo exemplos de riscos envolvendo cada um desses agentes:

1. Riscos biológicos

O risco biológico envolve a contaminação por vírus, bactérias e protozoários.

2. Riscos químicos

Fazem parte do grupo de riscos químicos o vazamento de gases e vapores poluentes, poeiras tóxicas e tudo o que possa ser absorvido pelo nosso corpo.

3. Riscos físicos

Envolvem danos por ruídos elevados, vibrações, altas temperaturas e pressões além do comum.

A seguir, veja como funciona o RC Ambiental:

Como funciona o seguro de RC Ambiental?

Seguindo a mesma lógica de outras categorias de seguro, o seguro de responsabilidade civil ambiental funciona a partir do pagamento de uma cota para uma seguradora.

Essa, por sua vez, garante cobertura de até 100% em casos de sinistros que impactam diretamente a natureza ou a sociedade, segundo a Lei Federal nº 6938/81 – Artigo 14, § 1º:

“Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.”

Dessa forma, antes de contratar esse seguro, sua empresa precisa conferir se a apólice cobre apenas instalações físicas ou também ocorrências em transporte.

Feito isso, ainda será necessário cumprir alguns requisitos antes de contratar. Confira quais são eles a seguir:

  • Licença Ambiental;
  • Documento de vistoria do Corpo de Bombeiros;
  • Demais documentos solicitados pela seguradora.

Logo após, com a documentação em dia, a seguradora avalia os riscos em potencial que a sua empresa pode causar para definir quais deles farão parte da apólice.

Qual a diferença entre o seguro de responsabilidade civil ambiental e seguro de carga?

Enquanto o seguro de responsabilidade civil ambiental cobre os danos ao meio ambiente e despesas associadas, o seguro de cargas garante a cobertura apenas sobre o item transportado.

Ou seja, com o seguro de cargas a sua empresa terá garantia de ressarcimento caso o acidente com a carga esteja relacionado na lista de sinistros do seguro.

Já o seguro de responsabilidade ambiental não vai reparar o dano causado à sua carga, mas, por sua vez, cobre a consequência do sinistro ocorrido com a carga.

Qual a cobertura do seguro?

O seguro de responsabilidade civil ambiental cobre uma série de situações em que as transportadoras de cargas perigosas estão sujeitas, como, por exemplo:

  • Casos de rompimentos de barragem;
  • Vazamento de gases;
  • Destinação incorreta de resíduos.

Com a apólice, você garante cobertura em situações como:

  • Investigação sobre o acidente;
  • Limpeza da área;
  • Remoção de resíduos;
  • Tratamento biológico;
  • Reparação de danos materiais e jurídicos;
  • Atendimentos emergenciais;
  • Despesas para evitar outros riscos do gênero;
  • Custos com advogados e etc.

A cobertura do RC ambiental geralmente, não cobre:

  • Atos ilícitos diversos, como roubos e contrabando;
  • Incidentes com materiais radioativos;
  • Mau acondicionamento da carga;
  • Medidas sanitárias.

Quais são as vantagens de contratar o seguro para sua frota?

Adotar um seguro de responsabilidade civil ambiental é uma maneira inteligente de se precaver diante de acidentes ambientais.

Em geral, esses tipos de ocorrências envolvem uma ampla mobilização para reparação de danos e muito dinheiro também.

Mas a economia não é a única vantagem de contratar um seguro desta categoria para a sua frota. Confira outros benefícios:

  • Redução os custos com acidentes;
  • Adequação referente à legislação ambiental vigente, como o Proconve;
  • Otimização da prevenção de riscos;
  • Garantia de lucros cessantes.

Embora o seguro ofereça garantias para a sua empresa, vale lembrar que não se trata de uma “licença para poluir”. 

Ou seja, ainda é preciso adotar ações para evitar situações de risco ao meio ambiente.

Que tipo de seguradora faz seguro ambiental?

A oferta do seguro ambiental ainda não é tão ampla no Brasil. 

Mas, gradualmente, as empresas estão notando a importância desse tipo de cobertura.

Assim, a Granto Seguros, parceira da Sofit, é uma opção para você contratar um seguro de responsabilidade civil ambiental.

A contratação é rápida e sem burocracia, e além de cobertura no caso de sinistros, a sua empresa também terá o suporte de uma equipe especializada, responsável pela destinação dos resíduos, limpeza e outros procedimentos padrão.

Para saber mais sobre o seguro de responsabilidade civil para frota da Granto Seguros, acesse o site da seguradora agora mesmo!

Conheça boas práticas para transportadoras de grãos no Brasil

O transporte de grãos é uma das atividades mais difundidas no modal rodoviário brasileiro, sendo arroz, milho e soja responsáveis por 92% da produção nacional, segundo o levantamento de produção agrícola do IBGE.

Somente em 2022, o país deve colher 261,5 milhões de toneladas de cereais que devem ser transportados para abastecer o mercado interno e também o externo.

Dessa forma, lidar com o transporte de grãos é uma das atribuições mais importantes para quem lida com gestão de frota agrícola

Por isso, neste artigo, vamos esclarecer como é feito e mostrar os desafios que as frotas devem enfrentar para a execução desta atividade. Continue lendo!

Como é feito o transporte de grãos no Brasil?

O transporte de grãos foi o responsável por uma transformação profunda na agricultura brasileira. Segundo a Embrapa, este mercado foi de 38 para 236 toneladas, tudo isso em pouco mais de 40 anos.

Este crescimento obrigou os produtores a investir gradualmente em logística, além de novos maquinários e técnicas para acompanhar a demanda. 

Com um processo complexo, que engloba o preparo do solo, planejamento, plantio, manutenção, colheita, armazenamento e transporte, automatizar as etapas e ter dados sempre disponíveis é imperativo atualmente.

O transporte de grãos no Brasil é regulamentado pelo Contran, que prevê carrocerias com guardas laterais fechadas, além de materiais como malhas metálicas para evitar o desperdício durante o trajeto.

Quais são os principais desafios para o transporte de grãos no país?

A concentração das principais lavouras no interior e longe dos centros de distribuição e capitais é um desafio para os produtores. 

Isso porque a condição das estradas brasileiras não é das melhores, o que pode ocasionar a perda de grãos e, consequentemente, prejuízos financeiros para a produção.

A seguir, confira os principais desafios do transporte de grãos no Brasil:

1. Estradas mal conservadas

Este é um desafio compartilhado entre todas as empresas de transporte que precisam transportar cargas pelas rodovias brasileiras. 

A conservação das estradas pode causar problemas ao seu processo, danificando caminhões e carretas, ocasionando a perda de grãos e também causando acidentes.

2. Gases poluentes emitidos

Apesar de lucrativo, o transporte de grãos é um dos principais responsáveis pela emissão de gases poluentes na atmosfera. Isso pode ser prejudicial para a imagem da sua empresa. 

Dessa forma, ações como a aquisição de veículos mais “limpos” e a adequação ao Proconve devem ser avaliadas, de modo a minimizar os dados causados pelos gases tóxicos. 

3. Perda de grãos

Mesmo com a evolução das técnicas de transporte, a perda de grãos segue expressiva no Brasil. 

Somente em 2020, ficaram pelas estradas 1,58 milhões de toneladas de soja e 1,34 milhões de toneladas de milho, segundo o grupo de pesquisa da Esalq Log.

Por isso, a gestão logística precisa saber com clareza qual lote deve sair para distribuição, o dia da saída, qual veículo fará a viagem, entre outras informações importantes. 

Essas informações permitem que a equipe de preparação de carga tenha tempo suficiente para embalar e carregar adequadamente os grãos.

4. Excesso de peso no caminhão

É necessário respeitar o limite de carga indicado pelos fabricantes de caminhões e carretas de modo a evitar acidentes e também o escoamento da carga. 

Caso a sua operação precise improvisar e realizar o transporte de grãos em caminhões inadequados, talvez seja a hora de investir em novos veículos para a sua frota ou segmentar o seu serviço.

Como realizar o transporte de grãos: boas práticas

Algumas medidas são necessárias para aumentar a eficiência e evitar desperdícios no transporte de grãos. 

Muitas perdas ocorrem na fase pós-colheita, principalmente devido à má manutenção das estradas e à falta de equipamentos adequados.

Apesar disso, existem algumas boas práticas para o transporte de grãos que você pode adotar para otimizar o transporte e evitar desperdícios. Confira abaixo as principais:

1. Utilize caminhões ideais para essa carga

O transporte de grãos envolve cuidados como a escolha do tipo de carreta adequada para transportar a carga. 

Portanto, as dimensões, características e capacidade de carga do veículo são fatores muito importantes para garantir um trajeto seguro e sem prejuízos.

Por isso, a carroceria do caminhão deve ser bem estruturada e vedada para evitar a perda de grãos. 

Além disso, também vale reservar espaço para acomodar adequadamente caixas, sacos e fardos, com a finalidade de manter a carga protegida e organizada durante o transporte. 

2. Cuide da capacitação dos condutores

Motoristas capacitados podem contribuir para evitar a perda de grãos, otimizando assim o transporte. 

Por isso, além de contar com condutores experientes, é necessário investir em capacitações recorrentes. 

Dessa forma, os seus colaboradores estarão sempre atualizados e cientes das estratégias da sua empresa.

3. Reforce a segurança dos veículos

A segurança dos veículos que realizam o transporte de grãos é outro cuidado básico, porém necessário para um bom transporte de grãos. 

Então, verifique se a carroceria está bem fechada e vedada, para não haver alterações na qualidade dos produtos. 

Além disso, também é importante inspecionar se o revestimento, estrutura e o piso da caçamba são adequados ao peso e tipo da mercadoria transportada.

4. Cuide do bom armazenamento dos grãos

O planejamento do transporte também deve considerar fatores como a categoria dos produtos, suas características e sua sazonalidade. 

Assim, para que a logística seja eficiente do início ao fim, é fundamental que o fluxo de dados e informações sejam constantes e muito bem controlados. 

Logo, para garantir condições ideais, uma atenção especial deve ser dada a fatores como temperatura ambiente, umidade do ar e embalagem utilizada durante o transporte e armazenamento.

5. Realize limpezas regulares no caminhão

Não adianta cuidar da limpeza dos grãos e acomodá-los em carretas sem a higienização adequada. 

Isso pode provocar a contaminação dos grãos por fungos, por exemplo. Para evitar essa situação, opte por carretas com superfícies não aderentes para facilitar a limpeza. 

Além disso, também é importante realizar a vedação do assoalho para facilitar o descarregamento total e evitar que vestígios de outras cargas fiquem presos.

6. Invista em tecnologia para gestão de frotas

Para otimizar a logística, os gestores de frota agrícola devem utilizar tecnologias como sistemas de gerenciamento de frotas, que auxiliam no monitoramento de todas as etapas da cadeia produtiva. 

Além disso, dispositivos como sensores de produção e o sistema automatizado de abastecimento de frota permitem maior economia de recursos e controle de custos operacionais.

Com essas tecnologias, é possível gerenciar todos os pedidos, controlar estoques, monitorar rotas de transporte, selecionar os equipamentos mais adequados e utilizar métricas precisas para o transporte de grãos.

Com a Sofit você pode criar relatórios específicos para o controle de cargas. Fale com um especialista e agende uma demonstração especializada!

Seguro de carga: tudo o que você precisa saber para contratar

O Seguro de Carga tem o objetivo de proteger as empresas que transportam ou embarcam cargas e que, por isso, estão sujeitas a diversos riscos. Já que a movimentação de bens e mercadorias é uma atividade bastante complexa.

O serviço assegura a indenização por perdas ou danos ao carregamento, resguardando o negócio de eventuais prejuízos. Ademais, a contratação do seguro de carga obedece a legislação, visto que ele é obrigatório para qualquer transporte rodoviário de mercadorias em território nacional e para o embarcador em viagens de qualquer tipo dentro do país.

Continue a leitura deste post e descubra o que precisa saber para contratá-lo!

O que é seguro de carga?

O seguro de carga garante à empresa contratante o pagamento de indenização por prejuízos ao carregamento durante viagens ferroviárias, terrestres, aéreas ou marítimas, sejam elas nacionais ou internacionais, para importação ou exportação.

As empresas de transporte de carga estão expostas a extravios, avarias, roubos e furtos de mercadoria ou mesmo acidentes. Logo, com a apólice, além de proteger os negócios, o gestor reduz as chances de potenciais perdas e ameaças à sua organização.

Quais as modalidades do seguro de carga?

A apólice pode ser contratada tanto por embarcadores quanto por transportadores. Além de tipos específicos para cada categoria, o seguro de carga também varia de acordo com o seu modo de contratação.

Cargas Avulsas ou Embarque Único

A contratação do seguro para Cargas Avulsas é feita pelo embarcador. Essa apólice é indicada para transporte com veículos próprios, agregados ou autônomos. Assim, garante indenização por eventuais prejuízos durante uma única viagem terrestre, aérea ou marítima, tanto nacional quanto internacional.

Apólices Abertas, Apólice Mensal ou Embarque Múltiplo

Já o seguro de carga de Apólice Aberta ou Embarque Múltiplo é recomendado para empresas que realizam transportes regularmente. Nesse caso, as mercadorias necessitam de averbações tratando sobre os detalhes da viagem.

No caso da Apólice Anual, é possível fracionar o prêmio, tornando a apólice ajustável, de acordo com os embarques realizados. Trata-se de um modelo altamente recomendado, pois possibilita que o prêmio seja fixo ou ajustável.

Veja 10 dicas para economizar com o seguro de carga

seguro de carga

Quais as principais coberturas do seguro de carga?

De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), é possível contratar coberturas básicas e adicionais para o transporte de carga.

Cobertura do transportador

Os formatos de cobertura para o seguro de carga contratado pelo transportador variam conforme a combinação de ocorrências e podem incluir:

  • acidente: colisão, capotagem, abalroamento, tombamento, incêndio ou explosão do veículo transportador;
  • roubo: ocorrido durante o trânsito ou desaparecimento total da carga com o veículo durante o transporte;
  • avaria: quebra, derrame, vazamento, arranhadura, amolgamento, amassamento, queda e outros eventos não oriundos de acidentes rodoviários;
  • limpeza de pista: na via e/ou acostamento, contenção e remoção de mercadorias e resíduos, utilização de produtos para anulação de efeitos causados pela mercadoria, higienização e desinfecção do compartimento de carga, tratamento e destinação dos resíduos.

Outros itens importantes podem ser adicionados ao contrato, como a apólice de responsabilidade civil ambiental e o seguro de vida para os motoristas.

Cobertura do embarcador

Há três tipos de coberturas comuns para o seguro de carga do embarcador.

Cobertura Básica Ampla (A)

A cobertura que visa proteger a carga contra qualquer dano ocasionado por fatores externos — todos aqueles presentes nas categorias B e C. Esse seguro cobre também:

  • avarias e despesas de recuperação da carga;
  • despesas que o segurado tiver com o transporte da carga para o local correto de entrega, quando houver erro no percurso;
  • reembolso de gastos com descarga e armazenamento necessários.

seguro de carga

Cobertura Básica Restrita (B)

Aqui temos a cobertura que protege a carga contra:

  • todas as circunstâncias citadas na Cobertura Básica (C);
  • entrada de água no veículo, embarcação, local de armazenamento e container;
  • terremoto e erupção vulcânica;
  • inundação e transbordamentos durante viagem terrestre;
  • quedas de objetos sobre o veículo e desmoronamentos durante viagem terrestre.

Cobertura Básica Restrita (C)

Trata-se da cobertura que protege a carga contra:

  • incêndio, raio e explosão;
  • capotagem, tombamento, colisão e descarrilamento (veículos terrestres);
  • carga lançada ao mar;
  • perda total ocasionada por arrebatamento marítimo;
  • perda total durante operações de carga e descarga marítima;
  • colisão da embarcação com objetos externos;
  • encalhe ou naufrágio da embarcação.

Vale destacar que a empresa pode inserir serviços adicionais de inúmeros tipos e especificações em sua apólice, conforme suas necessidades.

Quais as exclusões da cobertura do seguro de carga?

Além das exclusões constantes na cobertura contratada, o seguro de carga não cobre, em hipótese alguma, perdas, danos e despesas consequentes, direta ou indiretamente, de:

  • má conduta intencional do segurado;
  • falta total, parcial ou obtenção de mão de obra de qualquer natureza que seja resultante de qualquer greve;
  • “lock-out”, distúrbio trabalhista, tumulto ou comoção civil;
  • qualquer reclamação com base na perda ou frustração da viagem ou aventura;
  • guerra, guerra civil, revolução, rebelião, insurreição ou comoção civil, resultantes das mesmas;
  • atos de hostilidade de — ou contra — uma potência beligerante.

Quanto custa um seguro de carga?

Visto que há grande variação de produtos transportados diariamente, é difícil definir um preço base para o seguro de carga. Além disso, a cotação da seguradora costuma considerar diversos fatores: veículo, destino, distância, coberturas, vigência, perecibilidade, peso, embalagem do produto etc.

No caso de Apólices Abertas, o cálculo é feito multiplicando-se o valor da carga transportada declarada no documento fiscal (IS) pela taxa do seguro, definida na tabela do estado. Depois, soma-se ao valor encontrado o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

O resultado do cálculo será o prêmio mínimo mensal, ou seja, o valor fixo que o segurado deverá pagar mensalmente à seguradora.

Como contratar um seguro de carga?

A contratação da apólice do Seguro de Carga é feita por meio de uma corretora de seguros. Atualmente, não apenas a cotação, mas também a própria aquisição do seguro transporte de carga pode ser feita online com corretoras digitais.

Para cotar o serviço, será necessário preencher um formulário com informações básicas sobre a empresa, as viagens e a mercadoria.

A Mutuus Seguros é uma corretora digital de seguros, especialista no segmento de transportes que atende clientes de todo o Brasil.

Faça uma cotação de seguro de carga com a Mutuus Seguros!

Você sabe o que é roteirização de transportes?

Em um contexto empresarial cada vez mais competitivo, o setor de transportes possui uma grande importância. E existem dificuldades que precisam ser observadas e controladas para atender todas as demandas necessárias. Para isso, há mecanismos que controlam a gestão logística e aperfeiçoam os níveis de serviço como, por exemplo, a roteirização.

Mas, afinal, você sabe o que é roteirização? No post de hoje, vamos esclarecer tudo sobre esse conceito e quais seus benefícios no planejamento de sua empresa. Continue lendo!

O que é roteirização para transportes?

Ao contrário do que muitos pensam, não é somente definição das melhores rotas para entregas ou apenas sequenciá-las. A roteirização para transportes é um processo de análise de um universo e da frota de veículos disponíveis com a meta de montar cargas, além de compor percursos sequenciados, por meio de um software.

Para tanto, são usados cálculos e algoritmos matemáticos que levam em consideração várias condições, como o volume e características das mercadorias, a capacidade dos veículos, controle de custos, consumo de combustível, entre outros.

Como a roteirização funciona?

Atualmente, o mercado de soluções tecnológicas voltadas para a administração de transportes oferece diversas soluções a um preço justo, permitindo o acesso a um sistema completo por um valor, às vezes, surpreendente.

Os meios usados na construção de rotas otimizadas e as atividades promovidas para realizá-las necessitam de instrumentos geográficos, tecnológicos e físicos. Esses mecanismos, alinhados à realidade operacional, revolucionam a logística organizacional e permitem que as empresas do ramo dos transportes possam atender seus clientes da melhor forma possível.

Quais são os benefícios da utilização do roteirizador?

A determinação de rotas mais ágeis e que atendam a todas as necessidades do seu negócio — como também dos clientes — resulta em vários ganhos e benefícios. Dentre eles, podemos apresentar:

1. Diminuição no tempo das entregas

Como os destinos são previamente estabelecidos conforme cada uma das entregas e a demanda dos clientes, é possível diminuir consideravelmente o tempo gasto para realizá-las. Além da agilidade, há como prever o horário em que cada uma será feita, assegurando a pontualidade e resultando na satisfação do cliente.

2. Redução das distâncias percorridas

O caminho seguido por cada um dos veículos relaciona-se com a distância percorrida. Assim, com o melhoramento das rotas, ocorre uma redução significativa na quilometragem rodada pelo veículo ao término das entregas, o que amplia a sua vida útil.

3. Economia de combustível

Os valores referentes a combustível são um dos mais expressivos quando falamos de operações logísticas. A argumentação é bastante simples: quanto menor for a distância percorrida por cada veículo, menor será o seu consumo.

Dessa forma, é possível ter uma economia relevante, reduzindo os gastos operacionais e os custos de cada entrega. Além do mais, isso proporciona a cobrança de um valor menor para os clientes com fretes, fazendo com que sua empresa consiga a sua fidelização e novas captações.

4. Melhor uso da frota

Ao determinar cada uma das entregas que será feita e seus respectivos destinos, sua empresa saberá qual é o veículo mais apropriado para atender a demanda. Dessa forma, é possível fazer um melhor uso da frota, selecionando os melhores e mais econômicos tipos de veículos para cada caso.

5. Redução de custos

A melhora das rotas por meio da roteirização faz com que os veículos rodem menores distâncias e trafeguem em estradas e ruas com boas condições. Isso permite a redução de custos e desgaste das máquinas. Lembre-se: quanto menos se gastar com as entregas, menor será o preço cobrado, permitindo que a empresa consiga ampliar o seu espaço no mercado.

E aí, gostou do nosso post sobre roteirização? Então, assine nossa newsletter e receba conteúdos como este diretamente na sua caixa de entrada!

Dia do Caminhoneiro: entenda agora por que são três datas!

Assim como em várias outras profissões, existe um dia para celebrar os caminhoneiros: o Dia do Caminhoneiro! Esses profissionais tão dedicados que, às vezes, passam dias longe da família para garantir seu sustento e ainda manter o país funcionando.

Provavelmente você já deve ter visto mais de um dia sendo usado para comemorar o dia do caminhoneiro. Mas, afinal de contas, essa data é em junho, julho ou setembro? A resposta correta é: as três!

Sim! Existem 3 datas diferentes!

Elas surgiram por motivos diferentes e a seguir vamos explicar melhor cada uma. Veja:

30 de junho: Dia do Caminhoneiro em São Paulo

Surgiu em 1986, época em que o governador de São Paulo assinou uma lei que instituiu o dia 30 de junho como sendo o Dia do Caminhoneiro. É uma data regional.

25 de julho: Dia de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas

Nesse dia se comemora o dia de São Cristóvão, que é o padroeiro oficial dos motoristas. Esse é o dia mais lembrado e também o mais antigo, sendo celebrado desde o século XV. Conta a história que São Cristóvão era um homem forte, que desejava servir o homem mais poderoso do mundo. Quando descobriu que este era Jesus, se converteu e passou a morar próximo a um rio, ajudando pessoas a atravessá-lo. Um certo dia, carregou um menino que ia ficando mais pesado à medida que se avançava. São Cristóvão reclamou que a sensação era a de carregar o mundo em seus ombros, quando o menino respondeu: “não está carregando o mundo, está carregando o seu criador. Eu sou Jesus, aquele a quem você serve”.

16 de setembro: Dia Nacional do Caminhoneiro

Essa data foi instituída em 2009 e ficou definida como o Dia Nacional do Caminhoneiro.

Apesar de 16 de setembro ser a data oficial, é em 25 de junho que mais se comemora. Existe até uma igreja no Rio Grande do Sul, às margens da BR-116, na altura do km  — a Igreja de São Cristóvão — que possui o formato de um caminhão e é frequentemente visitada por esses profissionais.

Por que é importante celebrar o dia do caminhoneiro

Independentemente das datas oficiais, todos os dias deve-se comemorar a existência desses profissionais, que passam horas no volante, perdem datas especiais e andam solitários pelas estradas.

O mais importante de tudo é que muitos desses trabalhadores, apesar das situações negativas que passam, amam o que fazem e não conseguem se ver em outra profissão. É por isso e pela contribuição que fazem em seu trabalho, que eles merecem todo o reconhecimento e valorização.

Também é importante aproveitar essas ocasiões para lembrar de como algumas coisas ainda precisam ser melhoradas para a classe, a exemplo das últimas mudanças na lei que determinam um horário mínimo para descanso.

Mensagem em homenagem ao dia dos caminhoneiros

No Dia do Caminhoneiro, nós da Sofit queremos homenagear essa classe de trabalhadores que é tão importante para o Brasil. Sim, para o Brasil!

Talvez você, sentado aí em sua boleia, não tenha ideia da importância que tem para o país. O que você leva em seu caminhão é muito mais do que uma simples carga. Os caminhoneiros são grandes responsáveis por movimentar a economia do país, levando e trazendo produtos que vão mudar a vida de muitas pessoas.

Além da carga de produtos, os caminhoneiros levam sempre com eles uma carga ainda mais valiosa. No coração, levam suas experiências, suas histórias, os amigos que fazem por onde passam, as lembranças dos momentos marcantes e a saudade da família que os espera sempre de braços abertos.

Com o rádio ligado embalando suas viagens, suas mãos firmes ao volante, eles guiam o caminhão pelas estradas da vida, enfrentando todas as dificuldades do caminho. E assim, superando os obstáculos, vocês, caminhoneiros, carregam o Brasil.

Não somente hoje, mas todos os dias, os caminhoneiros devem ser sempre reconhecidos pelo trabalho que realizam. Eles são exemplos de amizade e companheirismo, sempre ajudando seus amigos-irmãos de estrada. Viajantes solitários, grudados no asfalto, mas com o pensamento alto, eles têm garra e força de vontade para chegar ao destino e a saudade que os movem para voltar para a casa.

Que vocês continuem contribuindo para a evolução do país, abraçando essa longa estrada da vida, com seus caminhos iluminados por Nossa Senhora.

Feliz dia do caminhoneiro!

Um forte abraço da Família Sofit

Entenda já o que é o CT-e

O CT-e, ou Conhecimento de Transporte Eletrônico, é um documento que existe apenas no formato digital e que faz parte da rotina de empresas que prestam serviços de transportes e fretes.

Nos últimos meses, com a notícia de que o emissor gratuito de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e do próprio CT-e, disponibilizado pela Secretaria da Fazenda (SEFAZ), seria descontinuado a partir de 1º de janeiro de 2017, muitas dúvidas têm surgido sobre as verdadeiras funções do documento de Conhecimento de Transporte Eletrônico.

O que é CT-e?

O Conhecimento de Transporte Eletrônico é um documento digital cujo objetivo é documentar e monitorar, do ponto de vista fiscal, as prestações de serviços de transportes de cargas realizados por qualquer modal, seja aéreo, rodoviário, ferroviário, aquaviário ou dutoviário.

O CT-e, por ser emitido e armazenado eletronicamente, substitui sua versão impressa, e, além disso, sua validade jurídica é garantida pela assinatura eletrônica do emitente, assegurando, dessa forma, a autoria, autenticidade e integridade do documento, bem como a recepção e autorização pelo Fisco.

Quais documentos fiscais o CT-e substitui?

O Conhecimento de Transporte Eletrônico vem sendo utilizado desde 2007, quando o Governo Federal iniciou o processo de informatização de uma série de documentos fiscais e sua transmissão pela internet.

Antes da implementação do CT-e, o formato do documento fiscal para serviços de transportes de cargas era em papel, o chamado CTRC (Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas), conhecido também como CTO.

E, diferentemente do CT-e, o qual reúne em apenas um único documento todos os modais, o tradicional CTRC exigia que para cada modalidade de transporte realizada no país fosse gerado um documento equivalente.

Assim, além de substituir a versão antiga, o CT-e também passou a substituir outros 6 documentos:

  • Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas;
  • Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas;
  • Conhecimento de Transporte Aéreo;
  • Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas;
  • Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas;
  • Nota Fiscal de Serviço de Transporte – quando utilizada em transporte de cargas.

Importante: Os documentos que não foram substituídos devem continuar sendo emitidos de acordo com a legislação em vigor.

Qual é a obrigatoriedade da emissão de CT-e?

No início, o projeto de implementação do CT-e foi facultativo para empresas que quisessem aderir ao seu formato digital, em substituição aos tradicionais modelos fiscais de papel.

Porém, desde 2012, com o Ajuste SINIEF 08/12, um calendário de obrigatoriedade vem sendo seguido pelos contribuintes do ICMS quanto à aderência ao CT-e.

As datas de implementação ficaram estabelecidas conforme a modalidade de transporte:

  • 1/12/ 2012 – Rodoviário, dutoviário, aéreo, ferroviário;
  • 1/03/ 2013 – Aquaviário;
  • 1/08/2013 – Rodoviário: cadastrados com regime de apuração normal;
  • 1/12/2013 – Rodoviário: optantes pelo regime do Simples Nacional e para os cadastrados como operadores no Sistema Multimodal de Cargas.

Quais são os benefícios do CT-e?

Entre os principais, temos:

1. Redução de custos de impressão de documento

Como o CT-e é um documento fiscal em formato eletrônico, todo o processo de logística é facilitado com a possibilidade de imprimir o chamado DACTE, Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico. Além disso, é possível realizar a consulta do CT-e pela internet.

2. Menor custo de armazenamento

Por ser um arquivo digital, a papelada que antes era gerada deixa de existir. A redução de custo está atrelada à liberação de espaço físico para o arquivamento dos documentos, como também a toda a logística necessária no caso de perda, extravio ou recuperação de algum arquivo.

3. Redução de tempo de parada de caminhões em Postos Fiscais de Fronteira

Os processos de fiscalização nos postos fiscais de mercadorias em trânsito passam a ser simplificados, possibilitando maior agilidade na liberação das mercadorias transportadas e redução de parada dos caminhões, gerando, assim, maior produtividade.

Ficou com alguma dúvida? Compartilhe conosco a sua opinião nos comentários!

Gestão de transporte de cargas: o que eu preciso saber?

Os desafios de redução de custos no setor de transporte e logística no Brasil vão muito além da baixa produtividade decorrente da tradicional opção do Estado por um modelo unimodal. Nos últimos anos, o processo de interiorização da atividade econômica ampliou o custo com manutenção de frotas e o aumento do assalto a cargas atingiu marcas históricas (só em 2014, o roubo de cargas cresceu 16%).

Para piorar, a recente crise dissipou os investimentos nacionais em infraestrutura, deixando a malha rodoviária brasileira na mais completa penúria. Um recente levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT) constatou que o Brasil tem uma malha rodoviária de 1.584.402 quilômetros, sendo apenas 220.378 deles pavimentados.

Diante da necessidade de racionalizar custos e alcançar uma gestão de transporte de cargas sustentável, mesmo diante de todos esses percalços, listamos neste post alguns pontos críticos do setor, bem como boas práticas que podem ser empregadas para tornar a gestão e a operação mais eficientes!

Desafios do setor de transporte de cargas e logística

Limitação dos modais disponíveis

As intensas restrições de capacidade de outros modais de transporte sufocam ainda mais a gestão de frotas, que acaba se atendo a um único tipo de deslocamento de cargas: o rodoviário.

Além do longo tempo de deslocamento, que no caso de mercadorias perecíveis impõe uma série de adaptações (para impedir deterioração precoce dos alimentos), as más condições das rodovias aumentam o valor do frete e mÍnguam por completo a competitividade das empresas. Segundo pesquisas, o acréscimo médio do custo operacional decorrente da má conservação das estradas brasileiras é de 25%.

Restrições de circulação de carga nos grandes centros urbanos

Atualmente, as empresas transportadoras precisam se preocupar com o planejamento de suas coletas e entregas. Por isso, é importante conhecer o local onde seu cliente está e quais são as particularidades, para que não ocorram imprevistos desnecessários, como restrições de circulação de horários e de alguns tipos de veículos, comprometendo os prazos acordados.

De acordo com a Harvard Business Review, já existem estudos que mostram uma faixa de 20% de aumento de custos na cadeia de distribuição urbana, em função de restrições de horários ou dias de circulação.

Uma alternativa que muitas transportadoras estão implantando em suas operações de distribuição é carregar as cargas em veículos maiores nas empresas e levá-las até o armazém da transportadora. Assim, essas cargas são divididas em veículos menores, conhecidos como VUC (Veículo Urbano de Carga), e entregues aos clientes.Cuidados no transporte de cargas de caminhão

Alto volume de assaltos

Um dos grandes desafios do transporte rodoviário é o aumento do roubo de carga. Isso acontece porque há muitos produtos visados, como alimentos, cigarros, eletroeletrônicos, produtos farmacêuticos, produtos químicos, têxteis, autopeças, combustíveis e bebidas.

Desse modo, muitas transportadoras estão evitando em transportar e armazenar esse tipo de produto, porque estão com medo das ações dessas quadrilhas especializadas que roubam caminhões, mercadorias e fazem motoristas de reféns.

Só em 2014, os prejuízos com roubos de carga ultrapassaram a marca de R$ 1 bilhão. O alto grau de sinistralidade das frotas aumenta também os custos com seguradoras, gerenciadoras de risco, investimentos em tecnologias de monitoramento e até blindagem, em alguns casos. Evidentemente, todas essas questões impactam o valor final do frete e os custos financeiros das empresas.

Má conservação das rodovias nacionais

Esse ainda é o grande problema do Brasil. Justamente no transporte rodoviário, o principal meio de transporte de cargas, as condições das rodovias deveriam ser diferentes.

Com apenas 12% de suas rodovias pavimentadas, a deterioração da malha brasileira acelera o desgaste dos pneus, do alinhamento, do balanceamento e do desempenho do amortecedor, etc. A maior preocupação, no entanto, é o risco aos motoristas: em 2014, 90% das colisões frontais nas BRs foram em trechos de pista simples.

Quer melhorar mais ainda a segurança dos seus veículos?

Se os investimentos governamentais são esporádicos, os empresários precisam tomar alguns cuidados para elevar a segurança da mercadoria e dos motoristas, além de reduzir os custos de manutenção:

Tempo de vida dos pneus

Os pneus são o segundo maior custo de uma frota hoje no Brasil. Sendo assim, diversos fatores influenciam na vida útil dos pneus, como excesso de peso, condições das estradas e cuidados na condução do veículo, entre outros.

A 105 km/h, o desgaste dos pneus é 50% maior do que a 80 km/h, e a 120 km/h é 2 vezes mais rápido do que a 70 km/h.  Parece óbvio, mas nem todas as empresas têm mecanismos de controle de velocidade à distância, como sistemas de rastreamento.

Os dados capturados por essas soluções tecnológicas devem servir de base para analisar o que pode estar ocorrendo e, com isso, formular avaliações de desempenho e gratificações para os motoristas que cumprem as normas e possuem cuidados com os veículos.

Como resolver estes desafios da gestão do transporte de cargas?

Check list dos seus veículos

Muitos problemas de parada para manutenção no trajeto podem ser evitados se eles forem identificados antes do veículo sair da sua empresa. Nesse sentindo, é importante implantar e treinar seus motoristas a fazerem um check list completo do veículo antes de cada viagem. Caso o veículo esteja apresentando algum problema, o responsável deverá ser comunicado. Com isso, você garante a segurança do seu motorista, da transportadora e do seu cliente.

Contratos de manutenção de frotas voltados à manutenção preventiva

Quase todas as fábricas oferecem contratos de manutenção com uma série de vantagens, como maior valor de revenda, pois as peças são originais. A maior previsibilidade de despesas com manutenção também é fundamental ao gestor financeiro.

Por fim, o veículo tem sua mobilidade ampliada, já que todas as paradas são programadas, evitando problemas desnecessários com atraso na entrega de um produto devido a alguma peça do caminhão danificada durante uma viagem.

Capital humano da sua empresa

Um dos principais fatores de sucesso nos negócios são as pessoas que trabalham com você. É importante que o colaborador entenda a importância do trabalho dele, os objetivos e os resultados que devem ser alcançados.

Invista frequentemente em treinamentos e capacitações necessárias para o melhor desenvolvimento do trabalho.  Para uma melhor apresentação da sua empresa ao cliente, é importante que os funcionários estejam sempre uniformizados e com os equipamentos de segurança necessários para realizar o trabalho.

E não se esqueça de sempre reconhecer os colaboradores que realizaram um bom trabalho e atingiram os resultados propostos.

Software para controle e gestão de frota

Fundamental no gerenciamento de frotas, um sistema de gestão do transporte de cargas oferece estimativas precisas de abastecimento, alertas sobre possíveis desvios, controle de todos os documentos relacionados ao veículo e ao motorista e ranking de desempenho por condutor.

Esses sistemas possuem um módulo exclusivo para o controle de combustível – que hoje é considerado o maior custo de uma frota. Com um sistema de gestão, você conseguirá realizar um maior controle (comparando o consumo com outros veículos) e identificará as rotas mais econômicas, entre outros.

O módulo de controle de pneus identifica e alerta o melhor momento para troca, além de monitorar a localização do pneu por veículo, evitando desvios. Há ainda um painel que gerencia a manutenção de todos os veículos da frota, reduzindo os custos de manutenção em até 17%.

Com um sistema de gestão, você terá todas as informações necessárias em mãos para analisar a sua frota, tomar decisões estratégicas, implantar melhorias, avaliar o desempenho dos seus motoristas e, ainda, reduzir custos.

Está procurando um sistema para gestão da sua transportadora? Conheça a solução da Sofit :)

Cuidados no transporte de cargas de caminhão

 

5 dicas para gestão de frotas em transportadoras pequenas

Existem alguns pontos acerca da gestão de transportadoras pequenas que são mais complicados do que em grandes empresas. Isso acontece, principalmente, porque nesses casos a empresa conta com poucos recursos e o gestor desempenha vários papéis dentro do negócio. 

Entretanto, isso pode ser minimizado com algumas decisões simples. Confira, a seguir, algumas dicas sobre o que pode ser feito parar aprimorar a gestão de frotas em transportadoras pequenas! 

Índice: 

  1. Controle de indicadores 
  2. Delegação de tarefas 
  3. Estreitamento das relações 
  4. Retenção de talentos 
  5. Contratação de seguros 

Controle de indicadores 

Existe um jargão na área de administração que fala que não é possível gerenciar aquilo que não se mede. Tomar decisões sem se basear em números e fatos pode trazer grandes prejuízos, logo, crie indicadores simples e que lhe dizem muito sobre a sua operação. 

Ou seja, além de controlar e registrar as operações, o ideal é definir indicadores de desempenho que darão uma visão geral dos resultados obtidos em determinados períodos. Isso ajuda a compreender e identificar as falhas e suas causas, além de fornecer uma base confiável para o processo de tomada de decisão. 

Delegação de tarefas 

Como dissemos acima, em empresas pequenas, os gestores acabam assumindo vários papéis e se sobrecarregando de atividades. Isso acaba fazendo com que tarefas simples tomem muito tempo, que poderia estar sendo utilizado para resolver questões mais importantes. 

Por isso, é preciso ter em mente que delegar é essencial. Atividades mais simples e de controle, por exemplo, podem ser repassadas a um colaborador que seja capacitado e confiável para realizar um trabalho de qualidade. 

Outra forma de delegar tarefas é terceirizando esses controles com uma empresa especializada em gestão de frotas. O valor gasto com um funcionário ou empresa terceirizada deve ser visto como um investimento que contribuirá para a redução dos custos, uma vez que dificilmente o gestor, cuja rotina costuma ser sobrecarregada, conseguirá focar nesse tema de forma adequada. 

Estreitamento das relações 

Em empresas pequenas, a relação com os clientes, fornecedores, parceiros e mesmo com os funcionários exerce um papel importantíssimo e influencia diretamente nos resultados. Portanto, ela deve ser o mais próxima possível, a fim de encontrar e absorver todas as oportunidades de melhorias que houver. 

Isso pode ser feito por meio do desenvolvimento dos clientes com ações de pós-vendas, visitas aos fornecedores, compreensão da rotina dos motoristas e das dificuldades que eles enfrentam em sua rotina, entre outras coisas. Quanto mais próximo deles você estiver, melhor você vai entender seu negócio. 

Retenção de talentos 

Encontrar bons funcionários, que compartilham dos valores da empresa, é uma tarefa muito difícil. Quando se tem bons motoristas, o gestor deve procurar retê-los e fazer com que eles se tornem seus multiplicadores, repassando a cultura da empresa para os novos colaboradores. Assim, ele garante que questões importantes, como direção segura, cuidados com o veículo e economia, sejam repassadas. 

Contratação de seguros 

Infelizmente o índice de acidentes, furtos, assaltos e sequestros nas estradas é grande e, em apenas alguns momentos, pode acontecer algo que prejudique o negócio seriamente. Portanto, a contratação de seguros (tanto para os veículos quanto para as cargas) é essencial. 

Grande parte do sucesso de uma transportadora pequena se deve ao trabalho de seu gestor, que deve se posicionar como líder e tomador de decisões, em vez de dedicar seu tempo executando tarefas de menor importância. Com as dicas que oferecemos, é possível voltar o foco para o planejamento e melhorias, que permitem que a empresa seja melhor estruturada. 

Gostou do nosso post de hoje? Aproveite e confira também nossas dicas sobre saiba como fazer a gestão de uma transportadora