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7 marcas de caminhões que vão fazer a diferença em sua frota em 2024

Em um mercado dinâmico como o de transporte de cargas, a escolha da marca de caminhão pode fazer toda a diferença para o sucesso de uma frota. 

No Brasil, onde a indústria automobilística desempenha um papel crucial na economia, algumas marcas se destacam entre as preferidas dos gestores de frotas.

De acordo com dados recentes, Volvo, DAF e Mercedes Benz dominaram o segmento de caminhões em 2023, liderando as vendas no país. 

No entanto, apesar desse destaque, o mercado registrou uma queda significativa nas vendas de caminhões novos em relação ao ano anterior.

Dessa forma, é essencial conhecer em detalhes as opções disponíveis no mercado e entender quais são os modelos mais vendidos em cada categoria. 

Para ajudar você, preparamos este artigo completo,  com informações detalhadas sobre as principais marcas de caminhão no Brasil!

Continue lendo e saiba mais!

Índice:

  1. O que considerar antes de escolher uma marca de caminhão?
  2. Principais marcas de caminhões do mercado

O que considerar antes de escolher uma marca de caminhão?

A aquisição de novos veículos para a sua frota requer estudo, não somente da marca do caminhão, como também uma avaliação das funções que ele deve cumprir na sua frota.

Por isso, primeiro, é preciso definir o modelo que a sua empresa necessita:

  • Urbano;
  • Rodoviário; 
  • Baú;
  • Caçamba; 
  • Guincho ou; 
  • Refrigerado.

Após essa avaliação, o gestor de frotas deve se ater aos modelos de caminhão disponíveis no mercado. São eles:

  • Carreta 2 ou 3 eixos;
  • Caminhão extrapesado; 
  • Caminhão Toco;
  • Caminhão pesado (Truck);
  • Cavalo trucado;
  • Veículo Urbano de Carga (ou VUC); 
  • ​Bitrem (carreta 7 eixos) ou treminhão (carreta com 3 composições); 
  • Rodotrem.

Com o “dever de casa” realizado, chegou a hora de partir para a escolha das melhores marcas de caminhões para a sua frota. 

Abaixo você confere as marcas de caminhões mais vendidas:

Principais marcas de caminhões do mercado

Volvo

Modelos mais procurados: VOLVO FH 540

A fabricante sueca se destaca no mercado nacional por ter uma grande parcela de veículos circulando diariamente em todos os lugares do Brasil. 

Passando por um rigoroso teste de qualidade, os caminhões da Volvo prezam por sistemas de segurança modernos.

Isso inclui  sistemas de frenagem eficientes que possuem interações eletrônicas suaves para diminuir a distância das paradas e conseguir melhorar a estabilidade na pista.

DAF

Modelos mais procurados: DAF XF530

A DAF é uma das marcas de caminhões mais recentes, em atuação no Brasil desde 2013.

Apesar disso, a holandesa já  atua em toda a Europa desde 1928, onde é referência no segmento de marcas de caminhões do tipo cavalo trucado. 

Além disso, a DAF ainda atua em parceria com a PACCAR, líder global em tecnologia nas áreas de design, fabricação e suporte ao cliente no segmento de caminhões.

Os caminhões da DAF contam com cabines amplas, ideais para longas viagens rodoviárias. 

Para os interessados, a DAF conta com uma linha de financiamento própria, a PACCAR Financial.

Mercedes-Benz

Modelos mais procurados: MERCEDES-BENZ ATEGO 1719

Fabricados com base em uma ideologia inovadora, os caminhões da marca alemã fazem parte do eixo de veículos mais vendidos no Brasil nos últimos anos. 

Esse resultado foi gerado pelo foco no desenvolvimento de soluções eficientes para seus clientes. 

Produzindo peças diretamente do estado de São Paulo, o primeiro caminhão da marca começou a ser fabricado em 1956. O que marcou o início efetivo da produção nacional.

Além disso, os caminhões da Mercedes Benz possuem design moderno com diferentes capacidades de carga, resistência, durabilidade e confiabilidade da marca.

Volkswagen

Modelos mais procurados: Volkswagen Delivery 11.180

A Volkswagen atua no segmento de criação de veículos há mais de 30 anos, produzindo caminhões de porte leve, médio e pesado. 

Com caminhões indicados e produzidos para serviços rodoviários de qualquer distância, as diferentes linhas de veículos da empresa alemã são robustos e resistentes.

Dessa forma, são ideais  para lidarem com qualquer tipo de situação para sua frota.

Por isso, não restam dúvidas que investir em caminhões da Volkswagen pode ser uma escolha acertada para a sua frota.

Ford

Modelos mais procurados: FORD F4000 e FORD CARGO 1119

Apesar de não figurar na lista dos mais vendidos de 2023, a Ford é uma das marcas de caminhões mais tradicionais no Brasil. 

A montadora estadunidense possui uma das linhas de montagem mais modernas do mundo, com uma produção de um veículo em até 3 minutos.

Assim, além de abastecer o mercado interno brasileiro, os caminhões fabricados aqui também são exportados para Argentina, Chile e Venezuela.

Seguindo padrões de qualidade mundial, os caminhões da Ford estão alinhados com os padrões de uma das marcas de caminhões mais famosas do mundo. 

Dessa forma, a Ford também pode ser uma boa aposta na hora de escolher os caminhões para sua frota.

Scania

Modelos mais procurados: SCANIA R450

A Scania é uma empresa sueca que possui fábricas em diferentes partes do mundo, como Europa, América do Sul e Ásia. 

Seu foco é fabricar caminhões e oferecer serviços que atendam às necessidades de diversos setores, como construção, varejo e entregas. 

Os caminhões da Scania são conhecidos por reduzir os custos operacionais com soluções modernas para os motoristas, garantindo segurança e conforto. 

Além disso, seu programa de manutenção de caminhões oferece um excelente custo-benefício.

Iveco

Modelos mais procurados: IVECO TECTOR 11-190

A Iveco iniciou suas operações no Brasil em 1997, com o objetivo de construir sua marca no país e adaptar os padrões internacionais à produção local. 

Com uma variedade de linhas de caminhões, a Iveco oferece opções confortáveis, versáteis e fáceis de dirigir, com alta capacidade de carga. 

Seja para uso em estradas ou áreas urbanas, os caminhões da Iveco seguem padrões, garantindo segurança e resistência para as atividades diárias de qualquer frota.

As melhores marcas de caminhões estão na Localiza! 

Como vimos, ao escolher as marcas de caminhões para sua frota, você está investindo não apenas em qualidade e desempenho, mas também em segurança para suas operações. 

A boa notícia é que com as opções disponíveis na Localiza para locação e o suporte da tecnologia para frotas Sofit, você pode garantir uma gestão otimizada e eficaz de seus veículos. 

Não deixe de considerar esses aspectos ao decidir sobre as melhores marcas de caminhões para sua frota!

Como preparar sua frota para a Black Friday 2023?

A Black Friday é uma data que sempre promete movimentar os segmentos de logística e transporte. Em 2023 não será diferente, com um crescimento estimado de 12% no faturamento em relação ao evento de 2022 – segundo dados da Neotrust.

Entretanto, sem processos logísticos bem definidos, a sua frota pode não atender à demanda – o que significa menos lucro.

Portanto, vamos abordar todos os impactos da Black Friday para o setor logístico, com dados do último ano, estimativas e mostrar como preparar a sua frota para essa data importante para o comércio.

Continue lendo para saber mais!

Índice:

  1. Qual a importância de uma boa logística para a Black Friday?
  2. Como a Black Friday impactou a logística no último ano?
  3. O que esperar da Black Friday de 2023 no setor logístico?
  4. Como preparar sua frota para a Black Friday de 2023?
  5. A Sofit é a parceira da sua frota nesta Black Friday!

Qual a importância de uma boa logística para a Black Friday?

A logística é definitivamente o que realmente torna tudo possível no período da Black Friday, quando a demanda por produtos aumenta. 

Apesar da digitalização, a pressão ainda recai sobre as empresas de entrega.

Dessa forma, é comum que os profissionais envolvidos nos setores de supply chain e logística e também especialistas em frotas gastem um tempo considerável analisando dados, pensando em agilizar os processos e se preparando para esse momento.

Isso porque, apesar de ser um período bom para aumentar a receita da sua empresa, a Black Friday pode se tornar um desafio para sua logística se você não planejar com antecedência. 

Sua cadeia de suprimentos pode desacelerar quando houver atrasos nos centros de abastecimento. 

Da mesma forma, com o alto volume, é possível que haja danos à carga.

Além disso, a demanda por produtos com pouca saída pode aumentar inesperadamente quando estão com desconto. 

Portanto, comece já a se preparar para estes dias e certifique-se de que está tudo em ordem.

Como a Black Friday impactou a logística no último ano?

A Black Friday, um dos eventos mais aguardados do comércio, desempenhou um papel significativo na logística em 2022. 

Durante o período de 24 a 27 de novembro, as vendas totalizaram cerca de R$ 6,1 bilhões. 

Embora esse número seja impressionante, ele representou uma queda de 23% em comparação ao ano anterior, como indicado em um relatório do grupo Locaweb.

Tradicionalmente realizada na última sexta-feira de novembro, a Black Friday de 2023 está agendada para o dia 24. 

O otimismo cerca este novo ano, uma vez que a temporada de 2022 registrou resultados abaixo do esperado. 

Conforme apontado em uma pesquisa da empresa MField, espera-se um crescimento de 32,2% em relação ao ano anterior.

Com a lição aprendida e uma nova perspectiva, espera-se que a logística se ajuste para atender às expectativas em constante evolução dos consumidores.

O que esperar da Black Friday de 2023 no setor logístico?

À medida que o comércio eletrônico continua a crescer exponencialmente, a Black Friday se consolida como um dos eventos mais esperados do ano. 

Em 2022, mais de 8 milhões de pessoas no Brasil aproveitaram as ofertas, gerando um faturamento astronômico de mais de R$ 6 bilhões, de acordo com dados da Neotrust

E as projeções para 2023 são ainda mais impressionantes, com sete em cada dez brasileiros planejando fazer compras, conforme pesquisa encomendada pelo Google ao Instituto Ipsos.

A busca por comodidade e agilidade na entrega está em ascensão, com 73% dos consumidores considerando a entrega no mesmo dia relevante, conforme apontado em um relatório da Capterra. 

Além disso, cerca de 49% classificaram a rapidez na entrega como o fator mais importante, superando até mesmo considerações de preço.

À luz desses números, é imperativo que as empresas se preparem de maneira abrangente para a Black Friday de 2023, em especial aprimorando suas estratégias de transporte e logística.

Como preparar sua frota para a Black Friday de 2023?

Então, como se preparar para atender toda essa demanda de pedidos e aproveitar a Black Friday para aumentar a receita da sua empresa?

Reunimos algumas dicas a seguir. É importante se preparar agora mesmo, então confira:

1. Esteja ciente de sua capacidade operacional

Conhecer sua capacidade operacional, ou seja, ter clareza sobre o volume de pedidos que você pode atender nesse curto período é fundamental. 

Para isso, existem várias métricas ou KIPs que podem ajudar no processo: 

  • Histórico de pedidos;
  • Quanto tempo você leva para preparar um pedido; 
  • Lead Time e o que você pode fazer para economizar tempo.

Com essas respostas, ao menos você pode ter uma visão clara de quanta demanda pode suportar com o aumento da demanda.

Além disso, entender a sua capacidade operacional por meio de dados facilita na hora de tomar decisões relacionadas ao aumento da frota para o período.

2. Avalie a contratação de funcionários

A Black Friday é também um bom momento para se perguntar sobre a necessidade de trazer novos colaboradores para o seu time e ter em conta a fase de formação que o novo pessoal necessita.

Assim, se você souber com antecedência quanto de pessoal vai precisar, terá mais margem para se preparar em momentos-chave. 

SAIBA MAIS: Seguro de carga: tudo o que você precisa saber para contratar

Para isso, é fundamental prever a demanda que você terá, algo que com a tecnologia e relatórios com históricos de pedidos está se tornando cada vez mais acessível.

3. Use a tecnologia para automatizar processos

A gestão de frotas é muito importante para a obtenção de históricos relativos às Black Fridays anteriores. 

Quando você antecipa e planeja os processos através de ferramentas tecnológicas, está garantindo que a capacidade de transporte não falhe nos piores momentos.

Com a tecnologia adequada, operadores, condutores e clientes finais têm uma experiência mais satisfatória, podendo evitar erros, atrasos e acompanhar pedidos com facilidade.

Além disso, você pode aproveitar esta tecnologia para avaliar a produtividade de sua equipe e encontrar oportunidades de melhoria.

4. Considere as solicitações de última hora

Ter alternativas de transporte pode ser fundamental quando surgem solicitações de atendimento de última hora. 

Isso ajuda os fabricantes a evitar estornos de carga atrasados, como também os varejistas a evitar a perda de clientes e oportunidades de vendas. 

Para isso, além de um ótimo planejamento de rotas e acompanhamento dos processos em tempo real, considere contar com opções alternativas, como frotas terceirizadas para o período. 

5. Faça parceria com transportadoras terceirizadas

Em um mercado repleto de opções, é fundamental adotar critérios rigorosos ao contratar transportadoras terceirizadas para atender à demanda. 

Por isso, garanta que essas empresas sejam confiáveis e capazes de cumprir os acordos de nível de serviço. 

Além de avaliar as despesas fixas e variáveis envolvidas, considere também os seguintes fatores:

  • Capacidade da Frota: Verifique se a transportadora pode lidar com o alto volume de produtos durante a Black Friday.
  • Área de atuação: Certifique-se de que a transportadora atua nas regiões relevantes para suas operações.
  • Tecnologias Avançadas: Confirme se a transportadora usa tecnologias de rastreamento e segurança em tempo real para monitorar as entregas.

Lembre-se que essas parcerias estratégicas são essenciais para preparar a sua frota para a Black Friday 2023.

6. Aprimore a previsão de demanda

A Black Friday é notória por sua imprevisibilidade. No entanto, como gerente de frotas, você deve aprimorar suas capacidades de previsão de demanda. 

Portanto, é fundamental usar dados históricos e tendências de vendas anteriores para estimar o que esperar. 

Se, por exemplo, no ano anterior houve um aumento expressivo nas vendas de eletrônicos, esteja preparado para atender a essa demanda neste ano. 

Então, recorra a ferramentas de análise de dados e inteligência artificial para ajudar na previsão de padrões de compra, ajustando seu planejamento de frota e gestão de estoque de acordo.

7. Gerencie com eficiência os processos de trocas e devoluções

A Black Friday envolve não apenas vendas, mas também um aumento nas devoluções e trocas de produtos. 

Como gerente de frotas, você deve estar preparado para lidar com essa parcela do desafio logístico. 

Por isso, certifique-se de que seus processos de devolução sejam claros e eficientes, incluindo a logística reversa para lidar com produtos devolvidos. 

Além disso, mantenha canais de comunicação claros com seus motoristas e equipe de suporte para lidar com essa parte importante da operação de maneira profissional.

A Sofit é a parceira da sua frota nesta Black Friday!

Com um impacto considerável na segurança, na demanda de veículos e de pessoal, lidar com os negócios da Black Friday pode se tornar estressante e desafiador.

Entretanto, a data também representa uma grande oportunidade se você conseguir se preparar a tempo. 

É também um dos períodos de alta rotatividade mais previsíveis do ano, portanto, certifique-se de contar com todos os recursos necessários para atender a demanda e facilitar o trabalho do seu time.

Logo, implemente uma ferramenta de gestão que permita que sua equipe mantenha uma comunicação constante com sua frota ou fornecedores e clientes de entrega.

Conte com a Sofit para preparar a sua frota para a Black Friday!

Transporte rodoviário de pessoas: tudo o que você precisa saber

O transporte rodoviário de pessoas é uma parte essencial da nossa vida cotidiana. 

Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (FABUS), só no primeiro trimestre de 2023, a média de passageiros transportados foi de 3 milhões. Isso representa 200 mil a mais do que no mesmo período do ano passado e 1 milhão acima do primeiro trimestre de 2022. 

Esses números impressionantes refletem a importância e o crescimento contínuo desse setor crucial em nosso sistema de mobilidade. 

Neste artigo, vamos explorar tudo o que você precisa saber sobre o transporte rodoviário de pessoas, desde as normas e regulamentos até as soluções que estão moldando o futuro dessa indústria.

Continue lendo e saiba mais!

Índice:

  1. O transporte rodoviário de passageiros no Brasil
  2. Quais são as normas do transporte rodoviário de pessoas?
  3. Leis que regulamentam o transporte rodoviário de pessoas
  4. Quais são as atribuições das empresas de transporte
  5. Quais são as exigências para os motoristas?
  6. A Sofit proporciona um controle preciso do transporte rodoviário de pessoas!

O transporte rodoviário de passageiros no Brasil

O transporte rodoviário de passageiros desempenha um papel social fundamental no Brasil, e suas perspectivas de crescimento são notáveis. 

Com a expansão das cidades e o aumento da necessidade de mobilidade, a demanda por esse serviço está em constante ascensão. 

Além disso, as melhorias na infraestrutura rodoviária têm o potencial de criar oportunidades para conexões mais eficientes.

No entanto, esse tipo de transporte enfrenta desafios significativos devido à situação precária de algumas estradas, bem como à falta de planejamento urbano e investimentos insuficientes no setor. 

Dessa forma, empresas que fazem esse tipo de transporte precisam estar cientes dos problemas e também atender a algumas normas, que serão explicadas a seguir.

Quais são as normas do transporte rodoviário de pessoas?

Os critérios para o transporte rodoviário de pessoas passam pelo credenciamento da ANTT, crucial para determinar quais empresas podem oferecer serviços. 

O órgão mantém um olhar atento para garantir que as empresas de transporte rodoviário de passageiros cumpram todas as normas.

Existem diferentes tipos de credenciamentos:

  • Permissão com licitação: Isso se aplica ao transporte rodoviário de passageiros em diferentes áreas.
  • Autorizações: São emitidas para o transporte rodoviário internacional durante a temporada de turismo.

Além disso, também existem autorizações para serviços de emergência e transporte rodoviário contínuo, eventual ou turístico. 

Dessa forma, cabe à ANTT garantir que esses serviços atendam a padrões elevados, incluindo pontualidade, regularidade, segurança e eficiência. Além disso, eles também devem ser acessíveis, conforme as regras estabelecidas.

Leis que regulamentam o transporte rodoviário de pessoas

O transporte rodoviário de passageiros é controlado por leis específicas para garantir que tudo funcione de forma segura e eficiente. 

Aqui estão as principais leis que regulamentam o transporte rodoviário de passageiros:

  • Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001.
  • Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995.
  • Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995.

Essas leis estabelecem as diretrizes gerais para o transporte de pessoas por estradas. Além disso, elas são detalhadas em regulamentos específicos definidos no Decreto nº 2.521, de 20 de março de 1998. 

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) também emite resoluções que definem normas específicas para o cumprimento das leis.

Quais são as atribuições das empresas de transporte

As empresas de transporte de passageiros têm várias responsabilidades conforme as normas do transporte rodoviário.

Aqui estão suas principais atribuições:

  • Oferecer um serviço adequado e de qualidade, seguindo as normas técnicas estabelecidas.
  • Manter um registro atualizado de todos os bens usados na prestação do serviço, como veículos e equipamentos.
  • Prestar contas da gestão do serviço ao Ministério dos Transportes.

Além disso, essas empresas também devem seguir as normas do serviço e as cláusulas do contrato estabelecido. 

Dessa forma, as contratações são regidas por leis de direito privado e pela legislação trabalhista. 

Também é importante observar que não há uma relação direta entre os terceiros contratados pela empresa de transporte e a parte que delegou o serviço.

Quais são as exigências para os motoristas?

Motoristas que transportam passageiros precisam cumprir requisitos específicos, segundo as normas do transporte rodoviário de passageiros no Brasil. 

Estes requisitos visam prevenir acidentes, evitando também multas de trânsito.

Dessa forma, além da habilitação de categoria “D,” necessária para a condução de veículos de transporte coletivo com mais de 8 lugares, os motoristas devem atender às seguintes exigências:

  • Ter mais de 21 anos;
  • Não ter cometido infrações graves ou gravíssimas nos últimos 12 meses;
  • Não ser reincidente em infrações médias durante o último ano;
  • Ter concluído com êxito um curso especializado de direção;
  • Passar por um curso de treinamento de prática veicular sob situações de risco, conforme determinado pelo CONTRAN.

Essas exigências visam garantir que os motoristas que transportam passageiros tenham a capacidade e o treinamento adequados para oferecer um serviço seguro e de qualidade.

A Sofit proporciona um controle preciso do transporte rodoviário de pessoas!

Como observamos neste artigo, o transporte rodoviário de pessoas é uma parte fundamental de nossa infraestrutura de mobilidade. 

E para garantir que esse serviço seja prestado com eficiência, segurança e qualidade, é crucial estar ciente das normas, regulamentos e requisitos que o envolvem.

Neste contexto, a Sofit oferece uma solução de gestão completa que se destaca como uma ferramenta essencial para as operadoras de transporte. 

A nossa plataforma proporciona visibilidade completa e eficaz, permitindo o controle preciso da operação, otimização de recursos e, consequentemente, a redução de custos operacionais.

Com a ajuda da Sofit, você enfrenta os desafios do transporte rodoviário de pessoas com confiança, mantendo um serviço de alta qualidade para os passageiros e contribuindo para a melhoria contínua do setor!

Como otimizar o controle financeiro para transportadoras?

Em um setor em que cada quilômetro rodado e cada carga entregue têm impacto direto nas finanças da empresa, o controle financeiro para transportadoras é uma peça fundamental para o sucesso e a sustentabilidade do seu negócio. 

Assim, seja você um gestor experiente ou um empreendedor em busca de orientação, é necessário manter as finanças da sua transportadora sob controle para impulsionar o crescimento sustentável.

Por isso, exploraremos neste artigo as estratégias e práticas essenciais para otimizar o controle financeiro em empresas de transporte.

Esperamos que este material possa te ajudar a enfrentar desafios e maximizar sua eficiência financeira. 

Boa leitura!

Índice:

  1. Qual a importância do controle financeiro para as transportadoras?
  2. Quais atividades envolvem o controle financeiro para transportadoras?
  3. 7 dicas para otimizar o controle financeiro para transportadoras
  4. Por que contar com um sistema de gestão para otimizar o controle financeiro da sua transportadora?

Qual a importância do controle financeiro para as transportadoras?

O controle financeiro desempenha um papel crucial na gestão de transportadoras, pois envolve uma série de atividades voltadas para o gerenciamento eficaz das finanças da empresa. 

Nesse contexto, a análise minuciosa dos custos – como combustível, manutenção de veículos e salários dos motoristas – desempenha um papel fundamental na avaliação da saúde financeira da organização.

Ao acompanhar de perto esses aspectos financeiros, as transportadoras podem obter uma visão geral da sua situação econômica. Isso permite tomar decisões mais informadas e estratégicas, que contribuem para a sustentabilidade financeira da empresa. 

Além disso, a eficiência operacional é aprimorada, o que se traduz em um serviço mais confiável para os clientes, conferindo uma vantagem competitiva no mercado.

Quais atividades envolvem o controle financeiro para transportadoras?

O controle financeiro para transportadoras envolve uma série de atividades essenciais para gerenciar de forma eficiente as finanças da empresa. 

Algumas das atividades mais importantes incluem:

Fluxo de caixa

O fluxo de caixa engloba o acompanhamento e registro de todas as entradas e saídas de dinheiro, garantindo que o caixa da transportadora esteja equilibrado e que haja fundos disponíveis para despesas e investimentos.

Faturamento

O faturamento representa o processo de emitir faturas precisas e acompanhar os pagamentos recebidos dos clientes. Isso inclui o controle de prazos de pagamento e o acompanhamento de contas a receber.

Controle de custos

Monitoramento e controle de todos os custos operacionais, como combustível, manutenção de veículos, salários de motoristas, despesas administrativas e outros gastos relacionados às operações de transporte.

Análise de rentabilidade

Avaliação da rentabilidade de rotas específicas, clientes e serviços oferecidos pela transportadora. Isso ajuda a identificar quais são os mais lucrativos e onde é possível melhorar.

Gestão de receitas e despesas

Essa gestão envolve organizar e categorizar todas as receitas e despesas da empresa, permitindo uma análise detalhada dos resultados financeiros.

Planejamento financeiro

Por fim, temos o desenvolvimento de planos financeiros de curto e longo prazo, estabelecendo metas e estratégias para o crescimento sustentável do negócio.

7 dicas para otimizar o controle financeiro para transportadoras

Agora, vamos entender como otimizar o controle financeiro da transportadora, na prática? 

Então, confira a seguir algumas ações recomendadas:

1. Automatize a Faturação e Cobrança

Automatizar o processo de faturação e cobrança pode economizar tempo e reduzir erros humanos. 

Isso é especialmente importante para transportadoras que lidam com muitas transações, pois a automação reduz o risco de erros. 

Além disso, também ajuda a manter um registro claro de todas as transações financeiras e garante que o dinheiro seja recebido pontualmente, melhorando o fluxo de caixa.

2. Análise a Rentabilidade de Rotas e Clientes

Nem todas as rotas ou clientes são igualmente lucrativos. 

Por isso, analisar a rentabilidade de cada rota e cliente ajuda a identificar onde você está ganhando e perdendo dinheiro. 

Dessa forma, você pode tomar decisões informadas sobre quais rotas ou clientes vale a pena continuar a atender, maximizando a eficiência operacional e aumentando os lucros.

3. Negocie com Fornecedores

Negociar com fornecedores pode ajudar a obter preços mais baixos para combustível, peças de reposição e outros suprimentos essenciais. 

Por isso, certifique-se de que está obtendo as melhores ofertas possíveis de seus fornecedores, reduzindo os custos com fornecedores diretos e impactando positivamente a margem de lucro.

4. Acompanhe o Desempenho de Motoristas

Mantenha registros detalhados do desempenho dos motoristas, incluindo consumo de combustível, eficiência de rota e comportamento de direção. 

Isso não apenas ajuda a identificar áreas de melhoria, mas também pode ser usado para recompensar motoristas de alto desempenho. 

O resultado é mais economia de combustível e redução de custos operacionais.

5. Esteja Preparado para Emergências

Tenha uma reserva financeira para lidar com emergências inesperadas, como reparos de veículos inesperados ou eventos climáticos que afetem as operações. 

Isso evita que você precise recorrer a empréstimos de alto custo em situações de crise, protegendo a saúde financeira da empresa em momentos difíceis.

6. Mantenha um Fluxo de Caixa Atualizado

O primeiro passo na gestão financeira é registrar todas as entradas e saídas de dinheiro na empresa. 

“O que não é medido não pode ser controlado.” 

Esse é o princípio-chave para uma boa gestão: conhecer os recursos disponíveis, valores de terceiros, prazos de pagamentos e recebimentos.

Para transportadoras, manter um fluxo de caixa atualizado é ainda mais crucial, especialmente quando se lida com vendas a prazo. 

Isso permite ao gestor planejar o recebimento de maneira adequada, evitando impactos nas operações e mantendo o caixa positivo.

7. Controle de Custos de Viagens

Conhecer o custo de cada viagem também colabora com o controle financeiro para transportadoras. Isso ajuda a entender o impacto das viagens na receita e onde é possível economizar. 

Além disso, também traz luz para algumas despesas variáveis, como hospedagem e alimentação, mantendo registros detalhados. 

Para ter as despesas de viagem controladas, agrupe receitas e custos de cada uma para e calcule os custos por veículo. Logo após, compare orçamentos e gastos por viagem ou veículo para identificar áreas de maior gasto e entender as razões por trás disso.

Lembre-se: conhecer cada custo operacional permite ao gestor otimizar despesas e melhorar o desempenho.

Por que contar com um sistema de gestão para otimizar o controle financeiro da sua transportadora?

Contar com um sistema de gestão é essencial para otimizar o controle financeiro da sua transportadora. 

Com auxílio dessa solução, você pode automatizar tarefas financeiras, como faturação, cobrança e registro de transações, o que economiza tempo e reduz erros. 

Além disso, terá acesso a informações financeiras em tempo real, permitindo tomar decisões mais informadas.

Um sistema de gestão também é capaz de analisar dados financeiros, identificando áreas onde é possível economizar dinheiro e melhorar a rentabilidade. 

E para facilitar ainda mais esse processo, a solução da Sofit oferece um software de gestão de frotas completo, que inclui recursos avançados para controle financeiro, permitindo que você gerencie suas finanças de forma eficaz e simplificada!

Solicite um teste grátis hoje mesmo e otimize o controle financeiro da sua transportadora!

Vai emitir Manifesto de Carga (MDF-e)? Veja como fazer!

O manifesto de carga eletrônico (MDFe) é um documento obrigatório para quem lida com transporte de cargas e mercadorias.

Ele foi criado para tornar mais simples a tarefa de criar e identificar registros, contendo todas as informações principais sobre a carga que está sendo transportada.

Logo, se você está no controle de frotas, deve entender a importância de lidar com a papelada de maneira correta para evitar problemas com impostos e gastos inesperados.

É por isso que criamos este conteúdo abrangente, abordando tudo o que você precisa entender sobre o manifesto de carga eletrônico. Aproveite a leitura!

Índice:

  1. O que é o Manifesto de Carga (MDF-e)?
  2. Quem precisa emitir o MDF-e?
  3. Objetivos, finalidades e vantagens do Manifesto de Carga
  4. Se a minha empresa não emitir o MDF-e, o que acontece?
  5. Quais informações contém o MDF-e?
  6. Como emitir o MDF-e?
  7. A Sofit te ajuda com o controle de documentos!

O que é o Manifesto de Carga (MDF-e)?

O MDF-e, também conhecido como manifesto de carga, é um formato digital que combina informações de dois documentos: 

  • CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico) e;
  • NFe (Nota Fiscal Eletrônica).

Emitido online, ele substitui documentos impressos como o manifesto de carga modelo 25 e a CL-e (capa de lote eletrônica). 

Além disso, o manifesto de carga é um requisito obrigatório para transportes intermunicipais em todo o Brasil e abrange tanto cargas fracionadas quanto de lotação, conforme as normas do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária).

Quem precisa emitir o MDF-e?

O MDF-e, que é como um papel digital, é importante para quem está envolvido em transportar coisas, como mercadorias, de um lugar para outro. 

Dessa forma, se você é dono de uma frota de caminhões ou de uma empresa que faz o transporte das cargas, você precisa emitir o MDF-e. 

A seguir, confira quem precisa emitir o Manifesto de Carga Eletrônico (MDF-e):

  • Empresas que prestam serviço de transporte com mais de um CT-e;
  • Companhias que atuam com veículos próprios, alugados ou mediante transportador autônomo e portam mais de uma nota fiscal.

Além do transporte de cargas, a emissão do MDFe também é prevista em outros casos:

  • Substituição do veículo, motorista ou contêiner; 
  • Redespacho, subcontratação ou Transbordo;
  • Inclusão de nova mercadoria ou de nova nota fiscal.

Objetivos, finalidades e vantagens do Manifesto de Carga

A principal finalidade do MDF-e é agilizar a operação logística e evitar que os transportadores possam burlar a fiscalização realizada pela Secretaria da Fazenda (Sefaz). Além disso, o documento também serve para que os órgãos de controle governamentais ou a alfândega possam conferir os dados das cargas.

A validade jurídica do manifesto de carga é garantida pela assinatura digital. Entre as vantagens do novo modelo estão:

Diminuição do tempo de fiscalização nas vias

Com o Manifesto de Carga Eletrônico, os agentes dos órgãos responsáveis podem verificar tudo em um só lugar. Isso faz com que as coisas sejam entregues mais rapidamente e evita atrasos.

Simplificação das obrigações

Com a unificação dos processos, o Manifesto de Carga facilita a vida de quem precisa gerenciar o transporte de cargas e correr atrás dos documentos obrigatórios para estar dentro da lei.

Se a minha empresa não emitir o MDF-e, o que acontece?

Apesar de ser um documento digital, é necessário imprimir o Documento Auxiliar do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (DAMDFe). Esse documento auxiliar deve acompanhar a carga transportada e ser entregue para conferência quando solicitado pelos órgãos fiscalizadores.

Caso a sua empresa deixe de emitir o MDF-e, você estará sujeito a uma multa que varia conforme a legislação de cada estado. Além disso, o veículo pode ser retido e as penalidades ocorrerão tanto para a transportadora como para o cliente da empresa.

Vale lembrar também que mesmo tendo emitido o MDFe, caso o documento impresso não acompanhe a carga, as penalidades poderão ser aplicadas da mesma forma.

Quais informações contém o MDF-e?

O Manifesto de Carga contém informações sobre os CTEs, veículos, percurso e condutor. 

Assim, para emitir o manifesto de carga sem erros, é necessário reunir algumas informações cruciais, tais como:

  • Número de série; 
  • Data e hora da emissão; 
  • Dados do Contratante; 
  • CT-es referenciados; 
  • Local do descarregamento; 
  • Locais de carregamento; 
  • Percurso; 
  • Informações da carga; 
  • Código Identificador da Operação de Transporte (CIOT); 
  • Dados sobre veículos e motoristas;
  • Informações sobre seguros e averbação da carga.

Como emitir o MDF-e?

Cabe a SEFAZ de cada estado fazer a sua própria regulamentação para o uso do MDF-e.

Portanto, para emitir o Manifesto de Carga, é fundamental que você verifique as determinações da SEFAZ no estado em que a sua empresa atua.

Por isso, empresas de transporte devem contar com um sistema emissor para o Manifesto de Carga, dado que a emissão através do site oficial do órgão regulador pode ser complicada.

Para fazer a emissão do manifesto de carga é necessário seguir o passo a passo:

  • Realizar o registro no Cadastro Nacional de Emissores, o CNE;
  • Pedir o credenciamento em todos os estados em que serão preciso emitir a MDF-e;
  • Emitir a nota na Secretaria da Fazenda do Estado.
  • Adquirir um certificado digital; 
  • Adquirir um sistema emissor de CT-e e MDF-e; 
  • Adquirir um seguro RNTRC; 
  • Gerar o CT-e; 
  • Preencher os dados do MDF-e; 
  • Imprimir o DAMDF-e.

A Sofit te ajuda com o controle de documentos!

Como você pôde ver, o Manifesto de Carga Eletrônico é um documento que busca simplificar a rotina de todos que atuam na área de transportes. 

Para facilitar ainda mais o controle da documentação, a Sofit disponibiliza um módulo para controle de documentos dos seus veículos. Isso facilita a gestão da papelada, evitando multas através do envio de alertas no caso de vencimentos.

Empresas que contam com tecnologia para gerir a documentação conseguem programar melhor as ações de rotina e controlar as pendências relacionadas à documentação. Fale com um dos nossos consultores, assim, você minimiza as chances de qualquer tipo de problema!

Então, leitor, gostou de conhecer tudo sobre o Manifesto de Carga (MDF-e)? Ficou alguma dúvida? Compartilhe conosco o que você achou do artigo nas redes sociais!

Tipos de Carreta e suas capacidades: conheça os principais

Conhecer os tipos de carreta, suas diferenças e as situações em que cada uma delas é a missão básica de todo gestor dessa categoria de frota.

Os tipos de carreta podem variar conforme a capacidade, tamanho, quantidade de eixos e finalidade. 

Portanto, é importante entender todas essas características e modelos, já que o transporte de mercadorias em uma carreta inadequada pode causar danos à carga e, consequentemente, prejuízos para o seu negócio.

Dessa forma, neste artigo você fica por dentro dos diversos tipos de carreta existentes no mercado e confere qual a melhor opção para a sua empresa. 

Continue lendo para saber mais!

Índice:

  1. O que é considerada uma carreta?
  2. Qual a diferença entre carreta e caminhão?
  3. Quais são os tipos de carreta?
  4. Por que é importante cuidar da manutenção de carretas?
  5. Como fazer a gestão de quaisquer tipos de carreta?

O que é considerada uma carreta?

A carreta é um equipamento utilizado para transportar mercadorias através dos modais rodoviários. 

Esses equipamentos não possuem uma força motriz própria, ou seja, necessitam de uma fonte de tração. No caso, um caminhão é necessário para realizar essa função.

Dessa forma, as carretas são normalmente acopladas a um caminhão do tipo “cavalo mecânico”.

Qual a diferença entre carreta e caminhão?

Apesar de gerar muita confusão, carretas e caminhões são equipamentos diferentes.

Enquanto o caminhão compreende toda a estrutura (cabine, motor e carroceria), a carreta é acoplada a um cavalo mecânico, motor e rodas de tração. 

Além disso, diferente dos caminhões, as carretas são articuladas e possuem os módulos de tração, assim como as unidades de carga separados e conectados via engate.

Essa é a principal diferença entre as carretas e caminhões, que no geral, são fixos, sem articulações.

Quais são os tipos de carreta?

Existem diversos tipos de carretas, e eles podem ser divididos de várias maneiras, dependendo dos critérios de classificação considerados, como:

  • Número de eixos;
  • Tipo de carga transportada;
  • Configuração e acoplamento;
  • Capacidade de carga.

Dessa forma, confira a seguir alguns exemplos dos principais tipos de carreta:

Carreta 2 eixos

Com dois conjuntos de rodas, é versátil e amplamente utilizada para transportar cargas de médio porte, como alimentos, produtos industriais, entre outros. Além disso, possui uma ótima relação entre capacidade de carga e facilidade de manobra, sendo ideal para trajetos urbanos e rodovias.

Carreta 3 eixos

Esta carreta possui três conjuntos de rodas e design mais robusto. É frequentemente utilizada para transportar cargas mais pesadas, como produtos siderúrgicos, materiais de construção e maquinário.

Carreta cavalo trucado

Essa carreta é acoplada a um cavalo mecânico (caminhão) que possui eixo duplo, o que aumenta sua capacidade de carga. Por isso, a combinação do cavalo trucado com a carreta permite transportar cargas ainda mais pesadas e volumosas.

Carreta bitrem

Composta por duas carrocerias acopladas, proporcionando alta capacidade de transporte de cargas. Além disso, é o tipo que oferece uma melhor distribuição de peso, o que resulta em maior estabilidade durante o transporte.

Carreta rodotrem

Similar ao bitrem, porém com uma terceira carroceria acoplada ao conjunto. Essa carreta oferece ainda mais capacidade de carga do que o bitrem, sendo adequada para transportar grandes volumes de mercadorias.

Carreta baú

Possui carroceria fechada, protegendo a carga contra as condições climáticas. É normalmente utilizada para transportar cargas sensíveis à temperatura e condições ambientais, como alimentos perecíveis e produtos eletrônicos.

Carreta sider

Carreta com lona lateral deslizante, facilitando o acesso à carga durante o carregamento e descarregamento. Por isso, é mais utilizada para transportar diversos tipos de cargas, desde alimentos até materiais de construção.

Carreta prancha

A carreta prancha possui uma plataforma plana e baixa, facilitando o transporte de cargas indivisíveis e de grandes dimensões, como máquinas agrícolas, equipamentos industriais e estruturas metálicas.

Graneleira

A graneleira é uma carreta com carroceria vazada, própria para o transporte agrícola de grãos a granel, como cereais.

Outros tipos de carreta incluem:

  • Carreta Plataforma;
  • Carreta Silo;
  • Cegonha;
  • Tanque;
  • Frigorífica;
  • Carreta Canavieira;
  • Carreta Cabideiro;
  • Carreta Boiadeira;
  • Carreta Munck;
  • Poliguindaste;
  • Carreta Florestal.

Por que é importante cuidar da manutenção de carretas?

Descuidar da manutenção das carretas e caminhões pode gerar prejuízos financeiros e para a integridade física do motorista e de todos que circulam nas vias.

Por isso, empresas de transporte de cargas devem concentrar os seus esforços nas manutenções. De preferência, optando por um sistema automatizado, principalmente se a sua frota for grande. Isso é importante para reduzir custos com manutenção e também para manter as rotinas sob controle.

Como fazer a gestão de quaisquer tipos de carreta?

Para ter controle total da frota, é essencial contar com uma gestão minuciosa e uma visão geral de toda a operação. Por isso, gerenciar qualquer tipo de carreta pode ser complicado sem um sistema adequado. 

Assim, um sistema de gestão de frotas é fundamental para operações de transporte de cargas, pois simplifica a gestão de itens como:

  • Manutenções;
  • Combustível;
  • Multas;
  • Documentos;
  • Manutenções;
  • Dados dos motoristas e viagens.

Tudo isso acaba facilitando as decisões do gestor. Assim, se você precisa de um sistema que suporte o gerenciamento de todos os tipos de carretas e caminhões, pode contar com a gente!

Entre em contato com a Sofit e descubra como nossa tecnologia pode te ajudar!

Transporte rodoviário de cargas: 8 ações para melhorar a segurança

Você sabia que o transporte rodoviário é responsável por cerca de 60% da movimentação de cargas no Brasil?

Essa atividade, assim como qualquer outra relacionada ao transporte, exige um trabalho recorrente do gestor da frota para garantir a segurança de todos os envolvidos na operação.

Para isso, é necessário entender os riscos envolvidos e tomar iniciativas preventivas que auxiliem nessa gestão.

Neste artigo você vai conferir 8 ações práticas que gestores de frota podem tomar para melhorar a segurança do transporte rodoviário de cargas. Vamos lá?

Índice:

  1. Quais são os principais riscos no transporte rodoviário de cargas no Brasil?
  2. Como melhorar a segurança no transporte rodoviário de cargas?
  3. Conte com a Sofit para melhorar a segurança no transporte rodoviário de cargas!

Quais são os principais riscos no transporte rodoviário de cargas no Brasil?

Infelizmente, você deve saber que as rodovias brasileiras ainda não apresentam condições favoráveis para um transporte rodoviário de cargas seguro. São vários os riscos envolvendo o transporte por esse modal no país. A seguir, reunimos os principais:

Acidentes de trânsito

Infelizmente, acidentes nas estradas são um risco comum no transporte rodoviário. Condições adversas, imprudência, excesso de velocidade e falta de manutenção podem contribuir para esses acidentes. Logo, é fundamental que motoristas e empresas adotem medidas de segurança para reduzir esses riscos.

Roubo de cargas

O roubo de cargas é um problema sério nas estradas brasileiras, somando R$ 1,2 bilhões de prejuízos, em 2022. Por isso, empresas devem investir em estratégias de segurança, como escolta, monitoramento e sistemas de rastreamento, para minimizar esses riscos.

Infraestrutura precária

Outro risco inerente às estradas brasileiras é a infraestrutura. Buracos, falta de sinalização adequada e má conservação são apenas alguns dos problemas relacionados. Essas condições podem aumentar os riscos de acidentes, prejudicando o transporte rodoviário de cargas. 

Condições climáticas

Com chuvas intensas, neblina e outras condições climáticas adversas, enfrentar as estradas brasileiras pode ser perigoso. Além de dificultar a visibilidade, o mau tempo pode tornar as vias escorregadias, aumentando os riscos de acidentes. 

Fiscalização e cumprimento das leis

A falta de fiscalização adequada e o não cumprimento das leis de trânsito também contribuem para os riscos no transporte rodoviário de cargas. Por isso, empresas que cumprem as leis ainda são prejudicadas por motoristas imprudentes, podendo sofrer as consequências.

Como melhorar a segurança no transporte rodoviário de cargas?

A segurança no transporte rodoviário de cargas é uma responsabilidade compartilhada. Dessa forma, a adoção desses pontos contribui para tornar as estradas mais seguras para todos os envolvidos:

1. Treinamento adequado dos motoristas

Motoristas bem treinados são mais aptos para enfrentar situações adversas e tomar decisões seguras no trânsito. Por isso, é muito importante que os seus condutores recebam um treinamento adequado antes de assumirem o volante. Isso inclui aprender as regras de trânsito, técnicas de direção defensiva e práticas seguras. 

2. Manutenção preventiva dos veículos

Manter a sua frota pesada em bom estado também é essencial para garantir a segurança no transporte rodoviário. A manutenção preventiva regular ajuda a identificar e corrigir problemas mecânicos antes que se tornem sérios. Isso evita falhas no veículo durante a viagem, reduzindo os riscos de acidentes.

3. Adequação da carga no transporte rodoviário

Outro ponto fundamental para a segurança no transporte rodoviário de cargas é acomodar e distribuir a carga adequadamente nos caminhões. O excesso de peso ou uma distribuição errada podem prejudicar a estabilidade do carro. Isso também pode afetar a capacidade de frear, aumentando o risco de acidentes. Portanto, é importante seguir as normas de segurança ao carregar o veículo.

4. Roteirização e planejamento de viagens

Antes de pegar a estrada, é necessário contar com um planejamento de viagem. Isso inclui escolher a melhor rota, levar em consideração o tempo de descanso do motorista e evitar horários de pico. O planejamento adequado reduz o estresse do motorista, evita pressa desnecessária e contribui para uma viagem mais segura.

5. Monitoramento e rastreamento

Utilizar sistemas de monitoramento e rastreamento ajuda a manter o controle sobre os veículos em tempo real. Isso permite identificar eventuais desvios de rota, acompanhar a velocidade e o comportamento dos motoristas. Com essa informação, é possível tomar medidas para corrigir comportamentos inadequados e aumentar a segurança nas estradas.

6. Gerenciamento de riscos

O transporte rodoviário de cargas envolve riscos, mas é possível minimizá-los com um bom gerenciamento. Isso inclui identificar e avaliar os riscos associados às operações de transporte, implementar medidas de controle adequadas e estar preparado para lidar com situações de emergência. Um gerenciamento eficiente de riscos ajuda a prevenir acidentes e a proteger motoristas e cargas.

7. Ter comunicação efetiva no transporte rodoviário

A comunicação é essencial para garantir a segurança no transporte. Motoristas, despachantes, gestores e demais envolvidos precisam se comunicar de forma clara e eficiente. Informações importantes, como mudanças na rota, clima ruim ou problemas no carro, devem ser compartilhadas para que todos ajam de forma segura.

8. Veículo e motorista legalizados

Por fim, é crucial que tanto o veículo quanto o motorista estejam legalizados. Isso significa que o veículo deve possuir todas as documentações em dia, como licenciamento, seguro obrigatório e certificados de inspeção. 

Além disso, o motorista deve ter a habilitação adequada e respeitar as leis de trânsito. Seguir as regras e regulamentações é fundamental para garantir a segurança de todos nas estradas.

Conte com a Sofit para melhorar a segurança no transporte rodoviário de cargas!

Vimos ao longo deste artigo que a segurança no transporte rodoviário de cargas é um trabalho conjunto, que envolve a tomada de diversas ações. 

Para auxiliar nesse desafio, você pode contar com o sistema da Sofit! Trata-se de uma solução especializada em gestão de frotas que pode contribuir significativamente para melhorar a segurança dos condutores.

Oferecemos uma ampla gama de recursos e funcionalidades que visam otimizar o gerenciamento da sua frota, como gestão de combustível, pneus, cargas transportadas, manutenção e muito mais!

Solicite uma demonstração grátis e saiba como podemos ajudar a sua frota!

Como fazer o transporte de combustível: saiba tudo aqui!

O transporte de combustível é uma atividade de risco para a sua frota, exigindo o cumprimento de regras, além de cuidados específicos.

Ou seja, se você atua ou pensa em atuar transportando litros de combustíveis das refinarias aos postos, precisa entender cada detalhe logístico dessa operação.

Por isso, reunimos neste artigo as principais dicas, regras e cuidados específicos com a frota pesada que você deve ter ao fazer o transporte de combustível. 

Confira!

Índice:

  1. Como funciona o transporte de combustível?
  2. Cuidados no transporte de combustível 
  3. Perguntas frequentes sobre o transporte de combustível

Como funciona o transporte de combustível?

O transporte de combustível pode acontecer mediante modais ferroviários, aquaviários, e oleodutos. Apesar disso, é majoritariamente feito pelo meio terrestre, via caminhões-tanque.

Esses veículos são projetados especificamente para o transporte seguro e eficiente de líquidos inflamáveis, como gasolina, diesel, etanol e outros combustíveis.

O processo começa com a coleta do combustível nas refinarias ou usinas, no caso do etanol.

Nos lugares onde os combustíveis são carregados e descarregados, assim como em rotas importantes, existem locais chamados terminais de armazenamento e transferência. Esses terminais têm estruturas especiais para receber, guardar e transferir o combustível entre diferentes tipos de transporte.

Logo após, os caminhões-tanque são carregados com os produtos e seguem viagem pelas estradas até os postos de abastecimento, centros de distribuição ou outros pontos de abastecimento.

Além disso, é importante destacar que o transporte desse tipo de carga perigosa acontece por vias permitidas, geralmente longe de zonas de proteção ambiental ou densamente habitadas.

Cuidados em transportadoras de combustível 

Ao transportar combustível nas estradas, as empresas de frota devem tomar uma série de cuidados para garantir a segurança durante o processo. Confira a seguir os principais deles:

Manutenção adequada dos veículos

É essencial que os caminhões-tanque estejam em boas condições de funcionamento. 

Assim, você deve garantir o controle de manutenção dos veículos, incluindo:

  • Inspeções de rotina;
  • Verificação dos sistemas de segurança;
  • Equipamentos de prevenção e combate a incêndios e;
  • Reparos imediatos de quaisquer problemas identificados.

Gerenciamento de emergências

Ter um plano de contingência e procedimentos claros para lidar com emergências é fundamental para o transporte de combustível. 

Isso envolve a capacidade de responder rapidamente a incidentes, como vazamentos, derramamentos ou incêndios. 

Isolamento Térmico

O isolamento térmico ajuda a preservar a integridade do combustível e a garantir sua qualidade quando chegar ao destino. Isso é particularmente importante para combustíveis como o etanol, que podem sofrer variações de qualidade se expostos a temperaturas extremas.

Proteção contra Vazamentos

Os seus caminhões-tanque devem estar equipados com sistemas de proteção contra vazamentos. 

Isso inclui válvulas de segurança, sistemas de contenção e monitoramento em tempo real para detectar qualquer sinal de vazamento durante o transporte. 

Monitoramento e Controle

O monitoramento e controle também são medidas essenciais para o transporte de combustível. O objetivo é detectar qualquer problema ou irregularidade o mais rápido possível. 

Isso pode ser feito por meio de sistemas de rastreamento GPS, monitoramento em tempo real e inspeções regulares. 

Além disso, o controle envolve a implementação de procedimentos adequados para lidar com emergências, como vazamentos ou incêndios.

Documentação Obrigatória

Para transportar combustíveis, é necessário ter alguns documentos importantes em ordem – que devem ser carregados pelo motorista durante o trajeto. Alguns dos documentos obrigatórios incluem:

Portanto, certifique-se de ter esses documentos atualizados e à disposição durante o transporte.

Perguntas frequentes sobre o transporte de combustível

Ainda tem dúvidas sobre o transporte de combustível? Então, confira as respostas para as perguntas frequentes a respeito dessa atividade:

1. O que é preciso para transportar combustível?

Para transportar combustível, é preciso ter os documentos necessários em dia, como a Autorização para Transporte de Produtos Perigosos (ATP), nota fiscal e Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR). 

Além disso, é importante seguir as regulamentações de segurança específicas para o transporte de cargas perigosas.

2. Quem pode transportar combustível?

O transporte de combustível pode ser realizado por empresas especializadas em transporte de carga, transportadoras contratadas ou até mesmo por empresas que possuam frota própria. 

Para isso, é necessário que o responsável pelo transporte tenha autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Além disso, os motoristas precisam ter conhecimento das regulamentações e seguir as práticas de segurança adequadas.

3. Quantos litros de combustível podem ser transportados?

A quantidade de litros de combustível que pode ser transportada varia conforme as regulamentações locais e o tipo de veículo utilizado. 

No Brasil, a Resolução ANP n° 5 de 2008 estabelece limites para o transporte de combustível:

  • Limite de 45 mil litros para o transporte de gasolina, diesel, querosene e outros produtos inflamáveis o
  • Limite de 30 mil litros para o transporte de álcool

Então, conseguiu tirar as suas dúvidas relacionadas ao transporte de combustível? Compartilhe esse conteúdo para que chegue até mais pessoas!

Confira tudo sobre o transporte de cargas indivisíveis

O transporte de cargas indivisíveis faz parte da rotina de uma transportadora, exigindo cuidados extras na hora de distribuir a carga no caminhão.

Dessa forma, se você deseja ou já realiza essa atividade, precisa seguir condições e regulamentações específicas.

Neste artigo, você confere o que são as cargas indivisíveis e também verifica as regras atualizadas para esse tipo de carga. 

Vamos lá? 

Índice:

  1. O que são cargas indivisíveis?
  2. Quando a carga passa a ser considerada indivisível?
  3. Regras para o transporte de cargas indivisíveis
  4. Penalidades relacionadas ao transporte inadequado
  5. Importância da AET no transporte de cargas

O que são cargas indivisíveis?

Cargas indivisíveis são as cargas superdimensionadas ou com excesso de peso que não podem ser facilmente divididas em partes menores para transporte. 

Esse tipo de carga é muito grande ou pesada para caber em um reboque ou contêiner, excedendo os limites de peso e tamanho estabelecidos pelas regras de transporte. 

Dessa forma, são exemplos de cargas indivisíveis:

  • Grandes equipamentos industriais; 
  • Máquinas;
  • Turbinas;
  • Pás eólicas;
  • Toras de madeira muito grandes;
  • Outros itens que requerem manuseio e transporte especializados.

Quando a carga passa a ser considerada indivisível?

No Brasil, uma carga é considerada indivisível quando excede as dimensões e pesos máximos permitidos pelos regulamentos de transporte estabelecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). 

Assim, uma carga passa a ser considerada indivisível quando tem mais de 2,6 metros de largura, 4,4 metros de altura, 19,8 metros de comprimento e 74 toneladas de peso bruto total.

Além disso, como regra geral, se uma carga não puder ser facilmente dividida em partes menores para transporte, ela é considerada indivisível. 

Essas cargas exigem equipamentos e procedimentos especiais de transporte, podendo incluir escoltas e autorizações específicas.

Além disso, a responsabilidade sobre esse tipo de transporte requer condutores especializados e com o perfil certo para o transporte.

Regras para o transporte de cargas indivisíveis

Além do Contran, esse tipo de transporte também é regulamentado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). 

Assim, algumas das regras aplicáveis incluem:

Dimensões e Pesos da Carga

  • Comprimento: O comprimento máximo permitido para o transporte de cargas indivisíveis é de 25 metros, incluindo o comprimento do veículo de transporte.
  • Largura: A largura máxima permitida para o transporte de cargas indivisíveis é de 3,20 metros, incluindo a carga e os equipamentos de transporte.
  • Altura: A altura máxima permitida para o transporte de cargas indivisíveis é de 4,40 metros, incluindo a carga e os equipamentos de transporte.
  • Peso: O peso máximo permitido para o transporte de cargas indivisíveis varia de acordo com a categoria da rodovia e o tipo de veículo de transporte utilizado. Em geral, o limite de peso varia entre 45 toneladas e 74 toneladas, dependendo das condições da rodovia e do veículo.

Restrições de horário

Para evitar transtornos, o transporte dessas cargas pode ser permitido apenas durante o amanhecer ou o pôr do sol nos sábados, domingos e feriados. 

Mas, em alguns casos, quando não é possível realizar o transporte durante esses períodos, o DNIT pode autorizar a circulação durante a noite.

Taxas aplicadas

A Tarifa de Utilização da Via (TUV) é uma taxa obrigatória que deve ser paga pelos transportadores antes do início do transporte da carga. 

Assim, o valor varia conforme a distância percorrida, a tonelagem da carga e a categoria da rodovia. 

Portanto, essa tarifa é calculada com base em uma tabela de preços definida pelos órgãos responsáveis.

Autorizações especiais

No Brasil, a autorização especial para o transporte de cargas indivisíveis é a Autorização Especial de Trânsito (AET).

Essa documentação é necessária para o transporte de cargas indivisíveis, devido às suas dimensões e peso acima dos limites permitidos para o trânsito normal de veículos nas estradas. 

Além disso, o gestor também precisa verificar a necessidade da autorização para transporte de cargas perigosas.

Penalidades relacionadas ao transporte inadequado

O transporte inadequado de cargas indivisíveis pode resultar em penalidades que variam conforme a gravidade da infração. 

Dessa forma, algumas das penalidades mais comuns incluem:

Multas

O transporte de cargas indivisíveis sem a autorização prévia ou em desacordo com as condições estabelecidas pode resultar em multas que variam segundo a infração.

Apreensão do veículo

Em casos mais graves, o veículo de transporte pode ser apreendido pelas autoridades de trânsito, o que pode resultar em prejuízos financeiros para a empresa de transporte.

Suspensão da autorização de trânsito

A infração no transporte de cargas indivisíveis pode resultar na suspensão da autorização de trânsito para a empresa de transporte, o que impede a realização de novos transportes até que as irregularidades sejam corrigidas.

Responsabilidade civil e criminal

O transporte inadequado de cargas indivisíveis pode resultar em danos a terceiros, o que pode levar a processos civis e criminais contra a empresa de transporte e o motorista responsável.

Importância da AET no transporte de cargas

A AET (Autorização Especial de Trânsito) é de extrema importância no transporte de cargas indivisíveis.

Por meio dela, as autoridades competentes concedem a permissão para que o transporte seja realizado de forma segura e adequada, respeitando as condições das vias, dimensões da carga e demais exigências. 

Além disso, a AET garante que o transporte será realizado dentro das normas e regras estabelecidas, minimizando riscos para os envolvidos e para a infraestrutura das vias públicas. 

Logo, sem a AET, o transporte de cargas indivisíveis não é permitido e pode resultar em penalidades para o transportador.

Canais de distribuição na logística: um guia básico para gestores de frota

Com a expansão do mercado de e-commerce, é crucial atentar para a importância dos canais de distribuição na logística.

Para você ter uma ideia do otimismo do mercado, estamos entre os 10 países com maior expectativa de crescimento do mundo, segundo pesquisa da Insider Intelligence.

Por isso, podemos dizer que gestores de frota que compreendem e acompanham o caminho que o produto percorre até a entrega estão mais propícios a aproveitar a boa fase do mercado.

Além disso, ao otimizar esses canais, você também pode reduzir custos, evitar erros, melhorar a satisfação do cliente e aumentar a lucratividade.

Assim, neste artigo você confere um guia básico sobre os canais de distribuição na logística. Confira!

Índice:

  1. O que são canais de distribuição na logística?
  2. Os níveis dos canais de distribuição logística
  3. Quais são os tipos de canais de distribuição do setor logístico?
  4. Como gerir os canais de distribuição?

O que são canais de distribuição na logística?

Canais de distribuição na logística dizem respeito aos vários caminhos pelos quais uma mercadoria se move do fabricante para o cliente final. 

Esses canais podem ser diretos, indiretos ou híbridos, sendo essenciais para garantir que os produtos sejam entregues de maneira eficaz:

1. Canal de Distribuição Direto

No canal de distribuição direto, a sua empresa tem autonomia em relação ao transporte e à entrega do produto ao consumidor final.

2. Canal de Distribuição Indireto ou Vertical

Por sua vez, os canais indiretos são aqueles que contam com um intermediário no processo de distribuição, sem contato com o cliente final.

3. Canal de Distribuição Híbrido ou Múltiplo

De forma semelhante, os canais de distribuição na logística híbridos contam com intermediários, mas a sua empresa ainda mantém um relacionamento com o cliente.

Os níveis dos canais de distribuição logística

Existem 4 níveis principais de canais de distribuição logística:

  1. Fabricante: O fabricante é o ponto de partida do canal de distribuição. Eles produzem ou fabricam os produtos que eventualmente chegarão ao consumidor final.
  2. Atacadista: O atacadista é o intermediário entre o fabricante e o varejista. Eles compram produtos a granel do fabricante e depois os vendem aos varejistas ou outros intermediários.
  3. Varejista: O varejista é o intermediário entre o atacadista e o consumidor final. Eles compram produtos do atacadista e depois os vendem diretamente ao consumidor final.
  4. Consumidor Final: O consumidor final é o destino do canal de distribuição. Eles compram o produto do varejista e o utilizam para consumo pessoal.

Apesar disso, dependendo da complexidade da cadeia de abastecimento e da natureza dos produtos que estão sendo distribuídos, é possível haver níveis adicionais no canal de distribuição.

Quais são os tipos de canais de distribuição do setor logístico?

Existem diversas opções de canais de distribuição e a escolha depende de vários fatores, como a natureza do produto, o mercado e custo-benefício. 

Assim, uma estratégia de distribuição eficaz requer o conhecimento dos processos de cada canal e pode ajudar a alcançar o seu público-alvo de forma eficiente e eficaz.

A seguir, confira os principais tipos de canais de distribuição na logística:

1. Venda direta

Este canal de distribuição na logística faz referência à venda de produtos diretamente ao cliente final. O fabricante comercializa os produtos através dos canais de venda, como e-commerces, telemarketing e representantes, por exemplo.

2. Varejo

No varejo, o canal de distribuição pode envolver lojas físicas ou virtuais. Os varejistas compram produtos de fabricantes ou atacadistas e depois os vendem aos clientes finais.

3. Distribuição por atacado

Envolve a venda de produtos a granel para varejistas, que, por sua vez, os vendem aos clientes finais. Os atacadistas atuam como intermediários entre fabricantes e varejistas.

4. Logística terceirizada (3PL)

Neste caso, há a terceirização de serviços de logística para um provedor terceirizado. Assim, os provedores 3PL devem lidar com atividades como armazenamento, transporte e atendimento de pedidos.

5. Comércio eletrônico

Engloba a venda de produtos diretamente aos clientes por meio de plataformas online, como Amazon, Mercado Livre e Shopify.

6. Entrega direta

Consiste na entrega de produtos diretamente aos clientes por meio dos Correios ou outro serviço de entrega.

Qual a importância dos canais de distribuição?

Compreender os canais de distribuição na logística é importante porque ajuda as empresas a identificar oportunidades de otimização da cadeia de suprimentos.

Alguns exemplos podem ser a consolidação de remessas e até a utilização de rotas de transporte mais eficientes.

Além disso, uma compreensão clara dos canais de distribuição permite que você se antecipe diante das mudanças no mercado e ajuste suas estratégias de distribuição, mantendo o seu negócio competitivo.

Portanto, entender a dinâmica e os processos é crucial para garantir que a logística funcione de forma eficiente.

Quais os benefícios de manter os canais de distribuição bem estruturados?

A seguir, confira os benefícios que a sua empresa pode ter quando possui canais de distribuição eficientes:

1. Redução de custos

A vantagem mais significativa é a redução dos custos operacionais. Isso engloba os custos de armazenagem, transporte e logística.

2. Mais cobertura de mercado

Com canais de distribuição eficientes, as empresas podem alcançar novos mercados e clientes, aumentando sua cobertura geográfica e a vazão de seus produtos ou serviços.

3. Clientes mais satisfeitos

Empresas com bons canais de distribuição costumam ter também ótimos serviços de entrega, ajudando a aumentar a satisfação do cliente e a fidelidade à sua marca.

4. Melhoria do relacionamento com clientes e parceiros

Um bom canal de distribuição significa também relacionamentos mais sólidos com seus clientes e parceiros, o que pode levar a parcerias duradouras e colaborativas.

5. Maior competitividade

Um canal de distribuição bem-sucedido pode ajudar as empresas a se destacarem em um mercado altamente competitivo, oferecendo produtos ou serviços de qualidade superior com um processo de entrega mais eficiente e confiável.

Como gerir os canais de distribuição?

Como vimos, a gestão dos canais de distribuição na logística de uma empresa é fundamental para garantir a eficiência e eficácia da cadeia de suprimentos. 

Mas, você deve estar se perguntando: “o que é preciso para gerir efetivamente esses canais, na prática?”

A gestão é uma atribuição que considera alguns fatores-chave, como a escolha dos canais adequados, a avaliação de desempenho dos canais existentes e a criação de relacionamentos sólidos com os parceiros de distribuição.

Assim, você terá que executar as seguintes ações de maneira contínua:

  1. Escolher os canais mais adequados para a sua operação;
  2. Estabelecer metas e avaliar o desempenho dos canais;
  3. Monitorar KPIs de vendas, margens, tempo de entrega e satisfação do cliente;
  4. Investir no relacionamento com os parceiros envolvidos nos canais de distribuição.

Então, viu como entender os canais de distribuição na logística é fundamental para o seu negócio? Agora, compartilhe esse conteúdo e faça essa informação chegar a mais pessoas!

Logística internacional: um guia básico para o gestor de frotas

A logística internacional é um tema que gestores de frota devem compreender se quiserem expandir os seus negócios para além do mercado interno.

É que embora o assunto seja desafiador, atuar no ramo de exportação e importação de cargas pode ser lucrativo, caso você consiga seguir os procedimentos de comércio exterior.

Entretanto, é necessário entender o que é, quais atividades você precisa desenvolver e as principais barreiras que você enfrentará ao lidar com o despacho de cargas internacionais.

Por isso, neste artigo você confere um guia introdutório sobre logística internacional e ainda descobre como a tecnologia pode deixar tudo mais simples. 

Confira!

Índice:

  1. O que é logística internacional?
  2. Qual a importância da logística internacional para empresas?
  3. Quais as atividades da logística internacional?
  4. Principais barreiras enfrentadas pelas empresas que trabalham com comércio exterior
  5. Tecnologias aplicadas à logística internacional

O que é logística internacional?

Logística internacional é o gerenciamento de todos os trâmites legais e procedimentos da cadeia de transporte de mercadorias para o mercado exterior.

Isso envolve várias atividades, como transporte, questões aduaneiras, armazenamento, gerenciamento de estoque e documentação e outras atividades relacionadas à logística 4.0.

O principal objetivo é garantir que as mercadorias sejam transportadas de forma eficiente e eficaz de um país para outro, minimizando os custos e maximizando os lucros. 

Assim, o processo requer um planejamento de viagens, coordenação e execução cuidadosa das operações logísticas, bem como o cumprimento das leis e regulamentos locais e internacionais.

Qual a importância da logística internacional para empresas?

A logística internacional desempenha um papel fundamental ao permitir que as empresas concorram efetivamente no mercado global.

A seguir, confira algumas razões pelas quais esse setor é importante para as empresas:

Otimização da cadeia de suprimentos

Uma logística internacional eficaz te ajuda a otimizar a cadeia de suprimentos e garante que as mercadorias sejam entregues no prazo e em boas condições ao destino.

Redução de custos

Ao simplificar as operações de logística e otimizar a cadeia de suprimentos, as empresas podem reduzir os custos de transporte, minimizar os custos de estoque e melhorar a eficiência, o que pode levar a economias significativas.

Vantagem competitiva

As empresas que possuem sistemas logísticos internacionais eficientes podem obter uma vantagem competitiva ao entregar produtos com mais rapidez, confiabilidade e custo menor do que seus concorrentes.

Expansão de mercado

A logística internacional permite que as empresas expandam suas operações para novos mercados e alcancem clientes em todo o mundo, o que pode contribuir com o aumento da receita e dos lucros.

Quais as atividades da logística internacional?

As atividades da logística internacional envolvem a criação e otimização dos fluxos informativos, materiais e financeiros de toda a cadeia de transporte.

Confira abaixo algumas das principais atividades na prática:

Agenciamento de cargas internacional

Envolve a contratação de transporte e a certificação de que a mercadoria seja entregue ao cliente conforme o combinado. Esta atividade é geralmente executada por um agente contratado pelo dono da mercadoria, que atua como uma espécie de intermediador. 

Gestão e elaboração de documentos

São de responsabilidade do exportador toda a gestão e elaboração de documentos como a fatura comercial e romaneio de carga, além das certificações obrigatórias.

Despacho aduaneiro

Também conhecido no exterior como “customs clearance”, envolve o processo de liberação da carga para seguir o seu curso.

Processos logísticos exclusivos

A logística internacional também engloba atividades que pedem um conhecimento profundo sobre legislação internacional, como o embarque de amostras e admissão e exportação temporária, por exemplo.

Principais barreiras enfrentadas pelas empresas que trabalham com comércio exterior

Nesse mercado, os desafios também são encontrados, como barreiras linguísticas, diferenças culturais e ambientes legais e regulatórios variados. 

Essas são apenas algumas das barreiras e problemas que podem afetar negativamente o comércio exterior:

  • Barreiras Tarifárias e Não Tarifárias: podem aumentar os custos e atrasar os processos de importação e exportação.
  • Dificuldades na Alfândega: as diferenças nos regulamentos aduaneiros entre os países podem causar atrasos e até apreensão de mercadorias.
  • Problemas de Qualidade: a falta de padronização de produtos e embalagens em diferentes países pode levar a problemas de qualidade, insatisfação do cliente e até mesmo a recalls de produtos.
  • Riscos de Segurança: os riscos de segurança, como roubos de carga e ataques cibernéticos, podem causar perdas financeiras e danos à reputação da empresa.
  • Dificuldades Linguísticas e Culturais: podem levar a mal-entendidos e atrasos nas operações logísticas.

Tecnologias aplicadas à logística internacional

Existem várias tecnologias que podem ser aplicadas à logística internacional para melhorar a eficiência, a transparência e a rastreabilidade das operações logísticas. 

Essas ferramentas não somente dão suporte aos procedimentos básicos, como também colaboram com a modernização e otimização dos processos:

Blockchain

Oferece um registro seguro, descentralizado e imutável das transações de transporte.

Business Intelligence

A Business Intelligence (BI) é uma tecnologia importante para a logística internacional porque permite a análise de dados e informações para otimizar processos, reduzir custos e aumentar a eficiência operacional.

Internet das Coisas (IoT)

Permite que as empresas monitorem e controlem remotamente o transporte e o armazenamento de mercadorias, utilizando sensores, dispositivos de rastreamento e outras tecnologias.

Inteligência Artificial (AI) e Machine Learning

Ambos ajudam as empresas a prever a demanda, otimizar a programação de transporte, reduzir custos e melhorar a eficiência geral das operações logísticas.

Sistemas de Gerenciamento de Transporte (TMS)

Permitem que as empresas planejem, executem e monitorem as operações de transporte, desde a programação até a entrega dos produtos.

Sistemas de Gerenciamento de Armazém (WMS)

Ajudam a gerenciar o armazenamento, o controle de estoque e a movimentação de mercadorias dentro do armazém.

Conclusão

Como vimos, a tecnologia aplicada à logística internacional pode simplificar e otimizar o seu processo de importação e exportação de cargas.

Apesar disso, lidar com essas transações comerciais entre um ou mais países, também exige conhecimento técnico e burocrático.

Assim, com essa combinação de experiência no setor e tecnologia de ponta, a sua empresa estará apta para expandir as operações e atingir novos mercados com a logística internacional.

O que é ARLA 32 e quais os benefícios para seu caminhão 

Investir em fluidos anti-poluentes como o ARLA 32 é uma iniciativa simples que gestores podem incorporar na construção de uma gestão com responsabilidade social.

Mas, se engana quem pensa que o ecológico é mais caro. 

Pelo contrário, a economia, seja em termos de dinheiro ou em ganhos para o planeta e imagem da sua empresa, é muito maior.

Por isso, neste artigo vamos te apresentar informações sobre o ARLA 32, substância obrigatória para frotas de caminhões e ônibus desde 2012.

Você vai saber o que é, quem deve utilizar e quais são as consequências de não usar este fluido nos seus veículos.

Continue lendo!

Índice:

  1. O que é o ARLA 32?
  2. Para que serve e quais as vantagens de utilizá-lo?
  3. Como usar ARLA 32 no caminhão?
  4. O que acontece se acabar o ARLA 32 do caminhão?
  5. ARLA 32 em veículos com sistema SCR
  6. Onde comprar o ARLA 32?
  7. Qual a média de consumo de ARLA por km?
  8. Impacto do ARLA 32 no meio ambiente

O que é o ARLA 32?

ARLA 32 é uma solução líquida para veículos que possuem o sistema de Redução Catalítica Seletiva (SCR). Sua ação auxilia na redução da emissão de poluentes provenientes da queima do óleo diesel.

Este produto químico, cuja abreviação vem de Agente Redutor Líquido de Óxidos de Nitrogênio (NOx) Automotivo, é composto por uma solução de ureia (32,5%) em água desmineralizada.

Ademais, é importante esclarecer que o produto não é um combustível: trata-se de um líquido injetado no catalisador do veículo para causar uma reação química.

Além disso, em locais como o oeste do continente europeu, o produto já é velho conhecido dos motoristas.

Para que serve e quais as vantagens de utilizá-lo?

O ARLA 32 serve para converter as partículas de óxido de nitrogênio (NOx) em nitrogênio e água.

Essa reação reduz em até 98% as emissões de óxido de nitrogênio, que além de altamente poluente, são nocivas à saúde e responsável por diversos males de respiração.

Além disso, o produto ainda promove a economia de combustível, fazendo compensar ainda mais o investimento no produto que custa por volta de R$100,00 um recipiente com 20 litros.

Como usar ARLA 32 no caminhão?

É importante saber que não se deve adicionar o ARLA 32 diretamente no tanque de combustível. Em vez disso, existe um recipiente, geralmente ao lado da entrada do tanque, onde deve-se adicionar o produto.

Qual proporção utilizar?

A quantidade da solução que deve ser usada nos veículos pesados é bem inferior à quantidade de combustível. Em média, 5% do volume de diesel é o suficiente. Ou seja, para cada 20 litros de diesel, 1 litro de ARLA 32.

O que acontece se acabar o ARLA 32 do caminhão?

  1. Perda de Potência do Motor: O sistema SCR é projetado para funcionar em conjunto com o motor para reduzir as emissões. Quando o Arla 32 acaba, o sistema de redução catalítica não funcionará mais corretamente, o que pode levar a uma perda de potência do motor e um desempenho reduzido.
  2. Aumento nas Emissões de Poluentes: Sem o Arla 32, o sistema SCR não será capaz de converter eficazmente os óxidos de nitrogênio em gases menos prejudiciais, resultando em um aumento nas emissões de NOx, o que pode levar a problemas de conformidade com regulamentações ambientais.
  3. Alertas e Luzes de Avaria: A maioria dos caminhões modernos está equipada com sistemas de monitoramento que detectam a quantidade de Arla 32 no tanque. Quando o nível fica muito baixo ou se esgota, o veículo geralmente emite alertas e acende luzes de aviso no painel de instrumentos para informar o motorista sobre o problema.
  4. Restrição de Velocidade: Em alguns casos, quando o Arla 32 se esgota, o veículo pode entrar em um modo de operação degradado, limitando a velocidade máxima para evitar a violação das regulamentações de emissões.

ARLA 32 em veículos com sistema SCR

O sistema SCR é comum em caminhões, ônibus e outros veículos comerciais que precisam atender aos limites de emissão de poluentes estabelecidos pela legislação ambiental. 

Esses veículos geralmente possuem um indicador de nível de ARLA 32 no painel, que alerta o motorista sobre a necessidade de abastecimento do agente.

O sistema SCR funciona por meio da injeção controlada de ARLA 32 no escape do motor, onde o agente reage com o NOx e o converte em nitrogênio e vapor de água, substâncias inofensivas ao meio ambiente.

Onde comprar o ARLA 32?

Você pode abastecer o caminhão com ARLA 32 normalmente em postos de combustível.

Geralmente, existe um reservatório próprio para a substância e é o frentista que opera o abastecimento.

Assim, prefira adquirir o produto de revendedores autorizados, que possuam selo do INMETRO e sigam a norma estabelecida pelo ISO 22241 para veículos com motores a diesel.

Também é importante ter atenção para não cair em fraudes: em condições normais de armazenamento, o ARLA 32 não possui cor nem cheiro.

Qual a média de consumo de ARLA por km?

Geralmente, veículos equipados com sistema SCR consomem entre 5% a 7% de ARLA 32 por litro de diesel.

Dessa forma, um veículo que roda 100km, consome em média 7 litros do fluido.

Esse consumo pode variar conforme o tipo de carga transportada, condições de operação do caminhão e manutenção do sistema SCR.

Impacto do ARLA 32 no meio ambiente

Quando os veículos da sua frota usam irregularmente ou não utilizam o ARLA 32, eles emitem até 5 vezes mais gases tóxicos no meio ambiente.

Mas, a indústria automobilística e o setor de combustíveis passaram por grandes adequações, como a adoção de carros elétricos e o carsharing.

Também houve avanços na legislação e exemplo disso foi a implementação do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve).

A medida institui limites no controle de emissões de veículos. 

Além disso, a não utilização do produto configura infração de trânsito grave, prevista no Código Brasileiro de Trânsito (CBT), com previsão de retenção do veículo, além de multa de R$ 195,23.

Então, gostou das nossas informações sobre o ARLA 32 e seus benefícios? Aproveite para conhecer nossas dicas para reduzir o consumo de combustível dos seus veículos!