Dicas para montar sua planilha de controle de motoristas + Excel grátis

Criar e manter uma planilha de controle de motoristas é uma estratégia-chave para otimizar a eficiência e segurança na operação de sua frota. 

Se você é um gestor de frota ou alguém responsável por supervisionar o desempenho dos motoristas, compreende a importância de manter registros detalhados e eficientes.

Neste artigo, mergulharemos nas melhores práticas para criar sua própria planilha de controle de motoristas. 

Além disso, disponibilizamos um template Excel gratuito, permitindo que você comece a aprimorar o controle da frota.

Continue lendo para saber mais!

Índice

  1. Por que o controle de motoristas é tão importante?
  2. Principais informações da planilha para controle de motoristas
  3. Como montar uma planilha de controle de motoristas?
  4. Simplifique o controle de motoristas com a Sofit!

Por que o controle de motoristas é tão importante?

Como gestor de frota, você já deve ter percebido que o controle de motoristas desempenha um papel vital no sucesso e na segurança da operação. 

Mas por que exatamente esse controle é tão importante?

O controle de motoristas é fundamental para um gestor de frota por várias razões essenciais que impactam diretamente no desempenho, na segurança e na eficiência de toda a operação. 

Aqui estão algumas das principais razões pelas quais o controle de motoristas é tão importante:

Segurança nas Estradas

A segurança é uma prioridade máxima em qualquer operação de frota. O controle de motoristas ajuda a garantir que os condutores estejam seguindo as práticas de direção segura, reduzindo o risco de acidentes e mantendo a integridade da equipe e de terceiros nas estradas.

Eficiência Operacional

Motoristas bem gerenciados tendem a ser mais eficientes. O controle de motoristas permite otimizar rotas, reduzir o consumo de combustível, manter a pontualidade das entregas e, assim, aprimorar a eficiência geral da operação.

Economia de Recursos

Reduzir o desgaste dos veículos e evitar multas e infrações resulta em economias significativas a longo prazo. O controle eficaz de motoristas ajuda a economizar recursos valiosos, como combustível e custos de manutenção.

Conformidade Regulatória

Cumprir regulamentações e normas é essencial para evitar penalidades legais e manter uma operação de frota dentro das diretrizes governamentais. O controle de motoristas auxilia na documentação e no cumprimento das regulamentações em vigor.

Melhoria da Imagem da Empresa

Motoristas que seguem padrões elevados de segurança e eficiência refletem positivamente na imagem da empresa. Isso pode atrair clientes, parceiros e investidores que valorizam a responsabilidade e a integridade.

Redução de Custos com Manutenção

Ao acompanhar de perto o desempenho dos motoristas, é possível identificar práticas que causam desgaste excessivo nos veículos. Isso resulta em uma redução dos custos de manutenção ao longo do tempo.

Gestão de Riscos

Ter controle sobre os motoristas e suas ações ajuda a gerenciar e reduzir riscos, incluindo riscos legais, operacionais e de segurança. Isso protege a empresa de possíveis consequências negativas.

Principais informações da planilha para controle de motoristas

Manter registros detalhados é uma tarefa que não pode ser negligenciada, e é aí que entra a importância de uma planilha de controle de motoristas.

Uma planilha não apenas simplifica o trabalho do gestor de frota, mas também ajuda a manter a operação da frota no caminho certo, com segurança e eficiência.

Agora, vamos explorar as informações essenciais que essa planilha deve conter para garantir o funcionamento seguro e eficiente de sua frota. 

Aqui estão as principais informações da planilha para o controle de motoristas:

  • Informações Pessoais dos Motoristas: Nome, data de nascimento, endereço e informações de contato dos motoristas.
  • Detalhes da Carteira de Motorista: Número da carteira de motorista, categoria, data de emissão e validade.
  • Veículos Atribuídos: Lista de veículos atribuídos a cada motorista, incluindo marca, modelo, placa e identificação.
  • Registros de Viagens: Datas, horários de início/término das viagens, destinos e distâncias percorridas.
  • Manutenção de Veículos: Registros de manutenções preventivas e corretivas, com datas e descrição das atividades.
  • Consumo de Combustível: Acompanhamento do consumo de combustível para otimização de gastos e eficiência.
  • Horas de Trabalho: Registros das horas de trabalho para cumprimento de regulamentos de serviço.
  • Documentação Legal: Registros atualizados de licenças, certificados e documentação legal dos motoristas.
  • Treinamento e Certificações: Informações sobre treinamentos, incluindo direção defensiva e segurança.
  • Avaliação de Desempenho: Sistema de avaliação do desempenho, considerando segurança, pontualidade e comportamento no trânsito.
  • Alertas e Lembretes: Utilização da planilha para criar alertas sobre renovação de carteiras, manutenções programadas e eventos importantes.

Como montar uma planilha de controle de motoristas?

Montar uma planilha de controle de motoristas é uma tarefa importante e pode ser simplificada em alguns passos simples:

  1. Identifique as Informações Necessárias

Comece determinando quais informações você precisa rastrear, como dados pessoais dos motoristas, informações da carteira de motorista, veículos atribuídos, registros de viagens, manutenção de veículos, consumo de combustível, horas de trabalho, documentação legal, treinamento e avaliação de desempenho.

  1. Escolha a Ferramenta

Você pode usar uma planilha de software, como o Microsoft Excel ou o Google Sheets, para criar sua planilha de controle de motoristas. Essas ferramentas são amplamente acessíveis e fáceis de usar.

  1. Crie as Colunas da Planilha

Crie colunas para cada categoria de informações que você identificou no Passo 1. Por exemplo, uma coluna para “Nome do Motorista”, outra para “Número da Carteira de Motorista”, e assim por diante.

  1. Insira os Dados Iniciais

Comece inserindo os dados iniciais dos motoristas e dos veículos atribuídos, preenchendo cada coluna apropriada.

  1. Configure Fórmulas e Formatação

Configure fórmulas, se necessário, para calcular totais, como o consumo de combustível total. Além disso, aplique formatação adequada para tornar a planilha mais legível e organizada.

  1. Atualize e Mantenha a Planilha

Mantenha a planilha atualizada à medida que novos dados e informações surgirem. Certifique-se de registrar manutenções, datas de vencimento de carteiras de motorista e quaisquer outras informações essenciais.

  1. Utilize Recursos de Alerta

Se possível, use recursos de alerta na planilha para lembrar de datas críticas, como renovação de carteiras ou manutenções programadas.

  1. Faça Backup dos Dados

Regularmente faça backup dos dados da planilha para garantir que as informações importantes não sejam perdidas em caso de falha técnica.

  1. Compartilhe com a Equipe

Se necessário, compartilhe a planilha com outros membros da equipe envolvidos na gestão da frota para que todos possam acessar e atualizar as informações conforme necessário.

  1. Revise e Ajuste Regularmente

Periodicamente, revise a planilha para garantir que ela atenda às suas necessidades em evolução e faça os ajustes necessários.

Simplifique o controle de motoristas com a Sofit!

Gerenciar motoristas e frotas pode ser uma tarefa complicada, mas a Sofit está aqui para tornar isso simples. 

Com a Sofit, você automatiza e centraliza o controle de motoristas, acompanhando todos os dados essenciais de forma inteligente e prática. 

Desde as informações pessoais dos motoristas até a manutenção dos veículos e o controle de horas de trabalho, nossa plataforma oferece uma solução completa.

E não para por aí! 

A Sofit também fornece alertas e notificações personalizáveis, para que você nunca mais esqueça datas importantes, como a renovação de carteiras de motorista ou as manutenções programadas. 

Agende agora mesmo uma demonstração gratuita com um de nossos especialistas!

As melhores marcas de pneus para frotas de caminhões

Para gestores de frota, a escolha das melhores marcas de pneus é mais do que apenas uma decisão operacional; é uma questão de segurança, eficiência e economia. 

Os pneus são um dos componentes mais críticos de um veículo de carga, influenciando diretamente o desempenho, o consumo de combustível e a segurança nas estradas. 

Portanto, saber quais são as melhores marcas de pneus e como escolhê-los de maneira adequada é essencial para manter uma frota saudável e eficiente.

Neste artigo, vamos explorar as melhores marcas de pneus disponíveis no mercado e oferecer orientações valiosas sobre como fazer a escolha certa para a sua frota. 

Além disso, abordaremos a importância de acertar na escolha dos pneus e discutiremos as principais multas relacionadas a pneus que os gestores de frota precisam evitar.

Continue lendo para saber mais!

Índice:

  1. Quais são as melhores marcas de pneus?
  2. Quais as principais multas relacionadas aos pneus?
  3. Conheça os tipos de pneus para caminhão
  4. Como reconhecer um pneu de qualidade?
  5. Saber escolher as melhores marcas de pneus é apenas o primeiro passo!

Quais são as melhores marcas de pneus?

Quando se trata de escolher os pneus certos para sua frota de caminhões, a marca é um fator crucial. 

No Brasil, algumas das melhores marcas de pneus, amplamente reconhecidas por sua qualidade e durabilidade, incluem:

Michelin

A Michelin é uma das marcas mais respeitadas do mercado. Seus pneus são conhecidos por sua alta durabilidade e desempenho consistente, tornando-os ideais para frotas que buscam eficiência e segurança.

Pirelli

Outro nome entre as melhores marcas de pneus é a Pirelli. Sua reputação se baseia na aderência e resistência dos pneus, tornando-os ideais para diferentes condições de estrada.

Bridgestone

Da mesma forma, a Bridgestone é famosa por suas inovações em tecnologia de pneus, o que se traduz em maior durabilidade e eficiência. Seus pneus são uma escolha sólida para frotas que buscam alto desempenho.

Goodyear

Outra boa opção é a Goodyear, uma marca confiável que oferece uma variedade de opções para atender às necessidades de diferentes tipos de frotas. Seus pneus são conhecidos pela durabilidade e resistência.

Hankook

A Hankook é uma marca globalmente reconhecida por sua combinação de desempenho e durabilidade. Seus pneus oferecem excelente aderência em várias condições de estrada.

Continental

Para finalizar a lista com as melhores marcas de pneu, temos a Continental. Uma marca conhecida por sua inovação em tecnologia de pneus e por sua resistência excepcional. Eles são ideais para frotas que valorizam alta qualidade e durabilidade.

Como escolher os pneus certos?

A escolha dos pneus certos vai muito além da marca. 

Por isso, é essencial considerar fatores como o tipo de carga transportada, as condições das estradas e as especificações do veículo. 

Além disso, a pressão dos pneus, a manutenção regular e a substituição oportuna desempenham um papel fundamental na vida útil dos pneus. 

Portanto, um gestor de frota deve estar ciente das necessidades específicas de sua operação e buscar aconselhamento de especialistas em pneus.

Quais as principais multas relacionadas aos pneus?

Muitos gestores de frota enfrentam multas de trânsito relacionadas a pneus, o que pode afetar significativamente o orçamento da empresa. 

Alguns dos tipos mais comuns de infrações incluem:

  • Pneus carecas: Rodar com pneus desgastados é perigoso e sujeito a multas. A profundidade dos sulcos deve estar dentro dos limites legais.
  • Falta de sulcos adequados: Sulcos insuficientes reduzem a aderência, aumentando o risco de acidentes.
  • Pressão incorreta: Pneus com pressão inadequada afetam o consumo de combustível e a vida útil dos pneus.
  • Excesso de peso: Cargas acima do limite legal podem causar danos aos pneus e resultar em multas pesadas.

Sendo assim, manter os pneus em boas condições e realizar inspeções regulares é fundamental para evitar multas e garantir a segurança da frota e dos motoristas.

Conheça os tipos de pneus para caminhão

Quando se trata de pneus para caminhões, não existe uma abordagem única. 

Portanto, o tipo de pneu que você escolhe para sua frota depende de várias variáveis, como o tipo de carga que você transporta, as condições das estradas e as preferências de desempenho. 

Aqui estão alguns dos tipos de pneus mais comuns para caminhões:

  • Regional (Média Severidade): Ideal para estradas brasileiras, os pneus regionais são capazes de enfrentar acidentes, curvas, aclives e declives com eficiência.
  • Pneus Urbanos (Alta Severidade): Projetados para veículos urbanos, esses pneus oferecem aderência e durabilidade necessárias para manobras, acelerações e frenagens variadas nas cidades movimentadas.
  • Pneus de tração (off road): Projetados para melhor aderência em superfícies escorregadias, como lama ou neve. São uma escolha ideal para veículos que frequentemente enfrentam condições de estrada desafiadoras.
  • Pneus rodoviários: Projetados para longas distâncias e velocidades consistentes, ideais para transporte de cargas em rodovias.
  • Pneus de uso misto: Esses pneus oferecem um equilíbrio entre tração e durabilidade. São adequados para frotas que operam em uma variedade de condições.

Como reconhecer um pneu de qualidade?

A escolha de um pneu de qualidade é fundamental para manter a segurança e o desempenho de sua frota. 

Dessa forma, aqui estão algumas características a serem consideradas ao avaliar a qualidade de um pneu:

1. Durabilidade

Pneus de qualidade são projetados para resistir ao desgaste e durar mais tempo. Isso significa menos substituições e economia a longo prazo.

2. Aderência

A aderência adequada é fundamental para a segurança nas estradas. Pneus de qualidade oferecem excelente aderência, reduzindo o risco de derrapagem.

3. Resistência ao calor

Pneus de qualidade são construídos para resistir ao calor gerado pelo atrito, o que ajuda a evitar superaquecimento e desgaste prematuro.

4. Economia de combustível

Pneus eficientes em termos de combustível podem reduzir os custos operacionais. Pneus de qualidade são projetados para minimizar a resistência ao rolamento e economizar combustível.

5. Carga e pressão adequadas

Certificar-se de que os pneus suportam a carga e mantêm a pressão adequada é crucial. Pneus de qualidade são fabricados com tolerâncias rigorosas.

Lembre-se de que a manutenção adequada, como a verificação regular da pressão e a inspeção de desgaste, é igualmente importante para prolongar a vida útil e o desempenho dos pneus. 

Logo, escolher os tipos certos de pneus e mantê-los em ótimas condições é essencial para a segurança e a eficiência de sua frota de caminhões.

Saber escolher as melhores marcas de pneus é apenas o primeiro passo!

Selecionar os pneus ideais para a sua frota de caminhões é fundamental, mas a sua jornada não encerra por aí.

A manutenção e o controle dos pneus desempenham um papel igualmente crucial na garantia da segurança, eficiência e economia da sua frota.

Neste ponto, a Sofit como pode ser uma valiosa aliada para os gestores de frota.

Através de nossa tecnologia inovadora, oferecemos soluções avançadas para o monitoramento e controle de pneus.

Nosso sistema fornece informações em tempo real sobre o estado dos pneus, ajudando a identificar desgastes precoces e garantindo que eles estejam sempre em ótimas condições.

Com o apoio da Sofit, você pode otimizar a manutenção, prolongar a vida útil dos pneus e reduzir os custos operacionais. 

Descubra mais sobre como a Sofit pode ser sua parceira nessa jornada!

Transporte rodoviário de pessoas: tudo o que você precisa saber

O transporte rodoviário de pessoas é uma parte essencial da nossa vida cotidiana. 

Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (FABUS), só no primeiro trimestre de 2023, a média de passageiros transportados foi de 3 milhões. Isso representa 200 mil a mais do que no mesmo período do ano passado e 1 milhão acima do primeiro trimestre de 2022. 

Esses números impressionantes refletem a importância e o crescimento contínuo desse setor crucial em nosso sistema de mobilidade. 

Neste artigo, vamos explorar tudo o que você precisa saber sobre o transporte rodoviário de pessoas, desde as normas e regulamentos até as soluções que estão moldando o futuro dessa indústria.

Continue lendo e saiba mais!

Índice:

  1. O transporte rodoviário de passageiros no Brasil
  2. Quais são as normas do transporte rodoviário de pessoas?
  3. Leis que regulamentam o transporte rodoviário de pessoas
  4. Quais são as atribuições das empresas de transporte
  5. Quais são as exigências para os motoristas?
  6. A Sofit proporciona um controle preciso do transporte rodoviário de pessoas!

O transporte rodoviário de passageiros no Brasil

O transporte rodoviário de passageiros desempenha um papel social fundamental no Brasil, e suas perspectivas de crescimento são notáveis. 

Com a expansão das cidades e o aumento da necessidade de mobilidade, a demanda por esse serviço está em constante ascensão. 

Além disso, as melhorias na infraestrutura rodoviária têm o potencial de criar oportunidades para conexões mais eficientes.

No entanto, esse tipo de transporte enfrenta desafios significativos devido à situação precária de algumas estradas, bem como à falta de planejamento urbano e investimentos insuficientes no setor. 

Dessa forma, empresas que fazem esse tipo de transporte precisam estar cientes dos problemas e também atender a algumas normas, que serão explicadas a seguir.

Quais são as normas do transporte rodoviário de pessoas?

Os critérios para o transporte rodoviário de pessoas passam pelo credenciamento da ANTT, crucial para determinar quais empresas podem oferecer serviços. 

O órgão mantém um olhar atento para garantir que as empresas de transporte rodoviário de passageiros cumpram todas as normas.

Existem diferentes tipos de credenciamentos:

  • Permissão com licitação: Isso se aplica ao transporte rodoviário de passageiros em diferentes áreas.
  • Autorizações: São emitidas para o transporte rodoviário internacional durante a temporada de turismo.

Além disso, também existem autorizações para serviços de emergência e transporte rodoviário contínuo, eventual ou turístico. 

Dessa forma, cabe à ANTT garantir que esses serviços atendam a padrões elevados, incluindo pontualidade, regularidade, segurança e eficiência. Além disso, eles também devem ser acessíveis, conforme as regras estabelecidas.

Leis que regulamentam o transporte rodoviário de pessoas

O transporte rodoviário de passageiros é controlado por leis específicas para garantir que tudo funcione de forma segura e eficiente. 

Aqui estão as principais leis que regulamentam o transporte rodoviário de passageiros:

  • Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001.
  • Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995.
  • Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995.

Essas leis estabelecem as diretrizes gerais para o transporte de pessoas por estradas. Além disso, elas são detalhadas em regulamentos específicos definidos no Decreto nº 2.521, de 20 de março de 1998. 

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) também emite resoluções que definem normas específicas para o cumprimento das leis.

Quais são as atribuições das empresas de transporte

As empresas de transporte de passageiros têm várias responsabilidades conforme as normas do transporte rodoviário.

Aqui estão suas principais atribuições:

  • Oferecer um serviço adequado e de qualidade, seguindo as normas técnicas estabelecidas.
  • Manter um registro atualizado de todos os bens usados na prestação do serviço, como veículos e equipamentos.
  • Prestar contas da gestão do serviço ao Ministério dos Transportes.

Além disso, essas empresas também devem seguir as normas do serviço e as cláusulas do contrato estabelecido. 

Dessa forma, as contratações são regidas por leis de direito privado e pela legislação trabalhista. 

Também é importante observar que não há uma relação direta entre os terceiros contratados pela empresa de transporte e a parte que delegou o serviço.

Quais são as exigências para os motoristas?

Motoristas que transportam passageiros precisam cumprir requisitos específicos, segundo as normas do transporte rodoviário de passageiros no Brasil. 

Estes requisitos visam prevenir acidentes, evitando também multas de trânsito.

Dessa forma, além da habilitação de categoria “D,” necessária para a condução de veículos de transporte coletivo com mais de 8 lugares, os motoristas devem atender às seguintes exigências:

  • Ter mais de 21 anos;
  • Não ter cometido infrações graves ou gravíssimas nos últimos 12 meses;
  • Não ser reincidente em infrações médias durante o último ano;
  • Ter concluído com êxito um curso especializado de direção;
  • Passar por um curso de treinamento de prática veicular sob situações de risco, conforme determinado pelo CONTRAN.

Essas exigências visam garantir que os motoristas que transportam passageiros tenham a capacidade e o treinamento adequados para oferecer um serviço seguro e de qualidade.

A Sofit proporciona um controle preciso do transporte rodoviário de pessoas!

Como observamos neste artigo, o transporte rodoviário de pessoas é uma parte fundamental de nossa infraestrutura de mobilidade. 

E para garantir que esse serviço seja prestado com eficiência, segurança e qualidade, é crucial estar ciente das normas, regulamentos e requisitos que o envolvem.

Neste contexto, a Sofit oferece uma solução de gestão completa que se destaca como uma ferramenta essencial para as operadoras de transporte. 

A nossa plataforma proporciona visibilidade completa e eficaz, permitindo o controle preciso da operação, otimização de recursos e, consequentemente, a redução de custos operacionais.

Com a ajuda da Sofit, você enfrenta os desafios do transporte rodoviário de pessoas com confiança, mantendo um serviço de alta qualidade para os passageiros e contribuindo para a melhoria contínua do setor!

Qual é o preço do diesel no Brasil em 2023?

Nos corredores do setor de transporte e logística, uma das preocupações mais constantes é o preço do diesel no Brasil, um elemento vital que impulsiona a frota de veículos do país. 

Para um gestor de frota, estar bem informado sobre as tendências e flutuações dos preços do diesel é mais do que apenas uma curiosidade; é uma necessidade estratégica. 

Assim, compreender o cenário atual e futuro dos combustíveis não apenas afeta o orçamento da sua empresa, mas também a sua capacidade de competir no mercado.

Por isso, neste artigo exploraremos as principais dinâmicas que moldam o preço do diesel no Brasil em 2023, destacando os fatores-chave que influenciam as variações nos preços.

Continue lendo e saiba mais!

Índice:

  1. Qual o preço médio do diesel no Brasil em 2023?
  2. Como é a política do preço do diesel no Brasil por estado?
  3. O que afeta o preço do diesel no Brasil?
  4. Quais veículos utilizam diesel como combustível?
  5. Monitore os seus custos com combustível!

Qual o preço médio do diesel no Brasil em 2023?

O preço médio do diesel no Brasil em outubro de 2023 é de R$ 6,22, de acordo com dados fornecidos pela Petrobras

Ademais, é importante destacar que essa média é baseada na atualização mais recente, que foi publicada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) em agosto de 2023.

Além disso, é relevante notar que, devido às variações nos custos de transporte e logística, bem como às diferentes alíquotas de impostos estaduais adicionadas ao preço final do combustível, esse valor pode apresentar variações em diferentes regiões do país.

Como é a política do preço do diesel no Brasil por estado?

A política de preços do diesel no Brasil varia de estado para estado devido à forma como os impostos estaduais (principalmente o ICMS) são aplicados sobre o combustível.

O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é um imposto estadual que incide sobre o diesel. 

Dessa forma, cada estado brasileiro tem sua própria alíquota de ICMS, o que significa que a taxa pode variar de estado para estado.

A seguir, confira os valores médios do diesel cobrados pelos estados em 2023:

EstadoÓleo dieselÓleo diesel S10
AcreR$ 7,42R$ 7,09
AlagoasR$ 6,04R$ 6,04
AmapáR$ 6,17R$ 6,78
AmazonasR$ 6,39R$ 6,34
BahiaR$ 6,26R$ 6,36
CearáR$ 6,47R$ 6,12
Distrito FederalR$ 6,26R$ 6,41
Espírito SantoR$ 6,01R$ 6,10
GoiásR$ 6,12R$ 6,33
MaranhãoR$ 5,82R$ 6,27
Mato GrossoR$ 6,46R$ 6,61
Mato Grosso Do SulR$ 6,21R$ 6,26
Minas GeraisR$ 5,99R$ 6,17
ParáR$ 6,45R$ 6,47
ParaíbaR$ 5,98R$ 6,07
ParanáR$ 6,00R$ 6,22
PernambucoR$ 6,27R$ 6,05
PiauíR$ 6,09R$ 6,38
Rio De JaneiroR$ 5,06R$ 6,04
Rio Grande Do NorteR$ 5,96R$ 6,20
Rio Grande Do SulR$ 6,25R$ 6,06
RondôniaR$ 5,99R$ 6,58
RoraimaR$ 6,53R$ 6,39
Santa CatarinaR$ 6,31R$ 6,08
São PauloR$ 5,99R$ 6,15
SergipeR$ 6,03R$ 6,51
TocantinsR$ 6,18R$ 6,32

O que afeta o preço do diesel no Brasil?

O preço do diesel no Brasil é diretamente impactado pela cotação do petróleo no mercado internacional. 

Dessa forma, quando o preço do petróleo sobe globalmente, o custo de produção do diesel também aumenta, o que tende a elevar os preços no Brasil.

Além disso, veja outros fatores que contribuem com a oscilação do preço do diesel no Brasil:

Política de Preços da Petrobras

Historicamente, a Petrobras adotou uma política de preços de paridade internacional, o que significa que ela ajusta os preços dos combustíveis no Brasil conforme as variações no mercado internacional. Isso pode levar a aumentos frequentes nos preços do diesel quando os custos de importação sobem.

Tributos e Impostos

Os impostos federais e estaduais, como o ICMS, representam uma parte significativa do preço do diesel no Brasil. Qualquer alteração na carga tributária pode impactar diretamente o preço final para o consumidor.

Política de Subsídios

Em alguns momentos, o governo brasileiro pode subsidiar o diesel para manter os preços mais baixos, especialmente durante greves de caminhoneiros ou em situações de crise.

Demanda e Oferta Interna

A demanda e a oferta internas também afetam o preço do diesel. Se a demanda por diesel aumentar, os preços podem subir. Da mesma forma, se a oferta diminuir devido a problemas de abastecimento ou produção, isso também pode pressionar os preços para cima.

Eventos Externos e Crises

Eventos imprevistos, como desastres naturais, crises geopolíticas ou pandemias, podem impactar os preços do petróleo e, por consequência, o preço do diesel.

Quais veículos utilizam diesel como combustível?

O diesel é usado em uma variedade de veículos que precisam de potência e eficiência, como caminhões, ônibus, SUVs, vans e máquinas agrícolas.

Aqui estão alguns exemplos de veículos movidos a diesel:

  • Caminhões: Os caminhões são um dos principais responsáveis pelo transporte rodoviário de cargas no Brasil, fazendo isso com a utilização do diesel. 
  • Ônibus: Os ônibus urbanos e intermunicipais também usam motores a diesel. Isso ajuda a economizar combustível e lidar com muitos passageiros.
  • SUVs: Alguns SUVs têm motores a diesel, que oferecem mais potência e força, sendo ideais para quem precisa de um carro robusto e capaz de rebocar objetos.
  • Vans comerciais: As vans usadas para transporte de carga ou passageiros em trabalhos comerciais podem ser movidas a diesel. Elas são capazes de lidar com cargas pesadas e percorrer longas distâncias.
  • Máquinas agrícolas: Tratores, colheitadeiras e outros equipamentos agrícolas frequentemente têm motores a diesel. Isso porque eles precisam de muita energia e força para realizar tarefas no campo.

Monitore os seus custos com combustível!

Mais do que saber o preço do diesel no Brasil, é importante monitorar de perto essas despesas, certo? Com a Sofit, a economia de combustível é uma realidade ao alcance das empresas que desejam otimizar seus recursos e contribuir para um futuro mais eficiente e responsável.

Por meio do monitoramento preciso de dados completos sobre o preço dos combustíveis, por veículo e condutor, a Sofit capacita gestores a gerenciar sua frota de maneira inteligente. 

Isso não só ajuda a reduzir custos, mas também a promover uma gestão mais sustentável, reduzindo as emissões de carbono.

Portanto, comece agora uma gestão mais eficaz de custos com diesel e otimize o controle de custos com combustível na sua frota!

Como otimizar o controle financeiro para transportadoras?

Em um setor em que cada quilômetro rodado e cada carga entregue têm impacto direto nas finanças da empresa, o controle financeiro para transportadoras é uma peça fundamental para o sucesso e a sustentabilidade do seu negócio. 

Assim, seja você um gestor experiente ou um empreendedor em busca de orientação, é necessário manter as finanças da sua transportadora sob controle para impulsionar o crescimento sustentável.

Por isso, exploraremos neste artigo as estratégias e práticas essenciais para otimizar o controle financeiro em empresas de transporte.

Esperamos que este material possa te ajudar a enfrentar desafios e maximizar sua eficiência financeira. 

Boa leitura!

Índice:

  1. Qual a importância do controle financeiro para as transportadoras?
  2. Quais atividades envolvem o controle financeiro para transportadoras?
  3. 7 dicas para otimizar o controle financeiro para transportadoras
  4. Por que contar com um sistema de gestão para otimizar o controle financeiro da sua transportadora?

Qual a importância do controle financeiro para as transportadoras?

O controle financeiro desempenha um papel crucial na gestão de transportadoras, pois envolve uma série de atividades voltadas para o gerenciamento eficaz das finanças da empresa. 

Nesse contexto, a análise minuciosa dos custos – como combustível, manutenção de veículos e salários dos motoristas – desempenha um papel fundamental na avaliação da saúde financeira da organização.

Ao acompanhar de perto esses aspectos financeiros, as transportadoras podem obter uma visão geral da sua situação econômica. Isso permite tomar decisões mais informadas e estratégicas, que contribuem para a sustentabilidade financeira da empresa. 

Além disso, a eficiência operacional é aprimorada, o que se traduz em um serviço mais confiável para os clientes, conferindo uma vantagem competitiva no mercado.

Quais atividades envolvem o controle financeiro para transportadoras?

O controle financeiro para transportadoras envolve uma série de atividades essenciais para gerenciar de forma eficiente as finanças da empresa. 

Algumas das atividades mais importantes incluem:

Fluxo de caixa

O fluxo de caixa engloba o acompanhamento e registro de todas as entradas e saídas de dinheiro, garantindo que o caixa da transportadora esteja equilibrado e que haja fundos disponíveis para despesas e investimentos.

Faturamento

O faturamento representa o processo de emitir faturas precisas e acompanhar os pagamentos recebidos dos clientes. Isso inclui o controle de prazos de pagamento e o acompanhamento de contas a receber.

Controle de custos

Monitoramento e controle de todos os custos operacionais, como combustível, manutenção de veículos, salários de motoristas, despesas administrativas e outros gastos relacionados às operações de transporte.

Análise de rentabilidade

Avaliação da rentabilidade de rotas específicas, clientes e serviços oferecidos pela transportadora. Isso ajuda a identificar quais são os mais lucrativos e onde é possível melhorar.

Gestão de receitas e despesas

Essa gestão envolve organizar e categorizar todas as receitas e despesas da empresa, permitindo uma análise detalhada dos resultados financeiros.

Planejamento financeiro

Por fim, temos o desenvolvimento de planos financeiros de curto e longo prazo, estabelecendo metas e estratégias para o crescimento sustentável do negócio.

7 dicas para otimizar o controle financeiro para transportadoras

Agora, vamos entender como otimizar o controle financeiro da transportadora, na prática? 

Então, confira a seguir algumas ações recomendadas:

1. Automatize a Faturação e Cobrança

Automatizar o processo de faturação e cobrança pode economizar tempo e reduzir erros humanos. 

Isso é especialmente importante para transportadoras que lidam com muitas transações, pois a automação reduz o risco de erros. 

Além disso, também ajuda a manter um registro claro de todas as transações financeiras e garante que o dinheiro seja recebido pontualmente, melhorando o fluxo de caixa.

2. Análise a Rentabilidade de Rotas e Clientes

Nem todas as rotas ou clientes são igualmente lucrativos. 

Por isso, analisar a rentabilidade de cada rota e cliente ajuda a identificar onde você está ganhando e perdendo dinheiro. 

Dessa forma, você pode tomar decisões informadas sobre quais rotas ou clientes vale a pena continuar a atender, maximizando a eficiência operacional e aumentando os lucros.

3. Negocie com Fornecedores

Negociar com fornecedores pode ajudar a obter preços mais baixos para combustível, peças de reposição e outros suprimentos essenciais. 

Por isso, certifique-se de que está obtendo as melhores ofertas possíveis de seus fornecedores, reduzindo os custos com fornecedores diretos e impactando positivamente a margem de lucro.

4. Acompanhe o Desempenho de Motoristas

Mantenha registros detalhados do desempenho dos motoristas, incluindo consumo de combustível, eficiência de rota e comportamento de direção. 

Isso não apenas ajuda a identificar áreas de melhoria, mas também pode ser usado para recompensar motoristas de alto desempenho. 

O resultado é mais economia de combustível e redução de custos operacionais.

5. Esteja Preparado para Emergências

Tenha uma reserva financeira para lidar com emergências inesperadas, como reparos de veículos inesperados ou eventos climáticos que afetem as operações. 

Isso evita que você precise recorrer a empréstimos de alto custo em situações de crise, protegendo a saúde financeira da empresa em momentos difíceis.

6. Mantenha um Fluxo de Caixa Atualizado

O primeiro passo na gestão financeira é registrar todas as entradas e saídas de dinheiro na empresa. 

“O que não é medido não pode ser controlado.” 

Esse é o princípio-chave para uma boa gestão: conhecer os recursos disponíveis, valores de terceiros, prazos de pagamentos e recebimentos.

Para transportadoras, manter um fluxo de caixa atualizado é ainda mais crucial, especialmente quando se lida com vendas a prazo. 

Isso permite ao gestor planejar o recebimento de maneira adequada, evitando impactos nas operações e mantendo o caixa positivo.

7. Controle de Custos de Viagens

Conhecer o custo de cada viagem também colabora com o controle financeiro para transportadoras. Isso ajuda a entender o impacto das viagens na receita e onde é possível economizar. 

Além disso, também traz luz para algumas despesas variáveis, como hospedagem e alimentação, mantendo registros detalhados. 

Para ter as despesas de viagem controladas, agrupe receitas e custos de cada uma para e calcule os custos por veículo. Logo após, compare orçamentos e gastos por viagem ou veículo para identificar áreas de maior gasto e entender as razões por trás disso.

Lembre-se: conhecer cada custo operacional permite ao gestor otimizar despesas e melhorar o desempenho.

Por que contar com um sistema de gestão para otimizar o controle financeiro da sua transportadora?

Contar com um sistema de gestão é essencial para otimizar o controle financeiro da sua transportadora. 

Com auxílio dessa solução, você pode automatizar tarefas financeiras, como faturação, cobrança e registro de transações, o que economiza tempo e reduz erros. 

Além disso, terá acesso a informações financeiras em tempo real, permitindo tomar decisões mais informadas.

Um sistema de gestão também é capaz de analisar dados financeiros, identificando áreas onde é possível economizar dinheiro e melhorar a rentabilidade. 

E para facilitar ainda mais esse processo, a solução da Sofit oferece um software de gestão de frotas completo, que inclui recursos avançados para controle financeiro, permitindo que você gerencie suas finanças de forma eficaz e simplificada!

Solicite um teste grátis hoje mesmo e otimize o controle financeiro da sua transportadora!

Gestão de frete: a chave para otimizar a logística

A gestão de frete desempenha um papel essencial na eficiência logística das empresas, influenciando diretamente os custos e a satisfação do cliente. 

Em um cenário de alta concorrência, como o do e-commerce, otimizar a entrega de produtos é uma estratégia-chave para se destacar no mercado. 

A capacidade de oferecer prazos de entrega reduzidos a custos acessíveis é um fator decisivo para a satisfação do cliente e a competitividade do negócio. 

Neste artigo, exploraremos a gestão de frete em profundidade. Vamos abordar desde seus conceitos fundamentais até a aplicação prática, fornecendo dicas valiosas para que você possa conquistar sua parcela no mercado. 

Acompanhe para saber mais!

Índice:

  1. O que é a gestão de frete?
  2. Como a gestão de frete impacta na logística?
  3. Quais as etapas da gestão de frete?
  4. Quais os erros comuns cometidos na gestão de frete?
  5. 5 dicas para otimizar a gestão de frete na sua empresa 
  6. Otimize a gestão de frete com a Sofit!

O que é a gestão de frete?

Gestão de frete é o processo que cuida de todas as etapas da entrega de produtos aos clientes. 

Assim, seu principal objetivo é otimizar essa operação, tornando-a mais eficiente em termos de tempo e qualidade.

De forma semelhante, a gestão de frete busca manter custos acessíveis, ao mesmo tempo em que garante a satisfação dos clientes.

Isso é feito por meio do uso de tecnologias, como a inteligência artificial, que analisa dados de várias transportadoras para selecionar a opção de entrega mais adequada, tudo para garantir a satisfação dos clientes.

Como a gestão de frete impacta na logística?

No contexto da logística, a gestão de frete desempenha um papel fundamental, melhorando a produtividade da sua frota

Essa estratégia visa aperfeiçoar todos os aspectos relacionados ao armazenamento, distribuição e entrega de produtos, com o objetivo primordial de garantir a satisfação do cliente. 

Isso inclui a implementação de práticas destinadas a minimizar atrasos nas entregas e reduzir os custos de frete. Dessa forma, quando a gestão de frete é eficazmente integrada à logística de uma empresa, ela pode alcançar níveis excepcionais de eficiência nas operações de entrega. 

Além disso, essas práticas têm um impacto positivo no resultado. Elas são essenciais para manter a credibilidade da empresa e para construir relacionamentos sólidos com os consumidores, sendo crucial para o sucesso do negócio.

Quais as etapas da gestão de frete?

A gestão de frete é um processo que envolve várias etapas para garantir a eficiência e o sucesso das operações logísticas. 

Aqui estão as principais etapas de uma gestão de frete eficiente:

  1. Pesquisa e Seleção de Transportadoras. Comece identificando e selecionando as transportadoras que atendam às necessidades da sua empresa. Isso inclui avaliar fatores como custo, confiabilidade e histórico de desempenho.
  2. Negociação de Contratos. Em seguida, negocie contratos transparentes e vantajosos com as transportadoras escolhidas. Estabeleça acordos claros sobre tarifas, prazos de pagamento e outros detalhes importantes.
  3. Implementação de Tecnologia. Além disso, utilize sistemas de gestão de transporte (TMS) para automatizar processos e obter visibilidade em tempo real das remessas. Isso ajuda a otimizar rotas, reduzir custos e melhorar o rastreamento.
  4. Planejamento e Previsão. Faça um planejamento detalhado das suas necessidades de transporte, com base nas vendas anteriores e nas projeções futuras. Isso ajuda a evitar atrasos e custos elevados.
  5. Monitoramento e Rastreamento. Mantenha um controle constante das suas remessas por meio do rastreamento em tempo real. Isso permite que você identifique problemas e tome medidas corretivas rapidamente.
  6. Avaliação Contínua. Avalie regularmente o desempenho das transportadoras e os resultados da sua estratégia de frete. Use esses dados para fazer ajustes e melhorias constantes.
  7. Conformidade Legal.: Mantenha-se atualizado sobre regulamentações e requisitos legais relacionados ao transporte de mercadorias. Certifique-se de cumprir todas as obrigações legais.

Quais os erros comuns cometidos na gestão de frete?

Ao implementar uma nova solução empresarial, é natural que surjam desafios e possíveis erros. A gestão de frete não é exceção a essa regra. 

Então, vamos conferir os erros mais comuns que podem ocorrer nesse processo?

Falta de Pesquisa sobre Fornecedores e Tipos de Frete

Além de compreender os diferentes tipos de frete, como CIF e FOB, é essencial realizar uma pesquisa criteriosa para selecionar a transportadora ideal para sua empresa. Isso evita problemas futuros e oferece flexibilidade em casos de paralisações ou questões éticas.

Improvisação nos Planejamentos

Ignorar a previsão de vendas do seu negócio é um erro frequente. Uma análise detalhada das vendas anteriores é fundamental para planejar entregas futuras de forma eficaz e evitar custos elevados e atrasos.

Condições de Frota Desatualizadas

A falta de avaliação das condições da frota da transportadora escolhida pode levar a atrasos e acidentes nas entregas. Garantir que a transportadora tenha recursos tecnológicos e uma frota atualizada é essencial para preservar a reputação da sua empresa.

Negligência com a Burocracia

No âmbito do transporte, é crucial estar atento ao contrato de prestação de serviços. Ter conhecimento das multas, quebra de contrato, responsabilidades e taxas de frete é fundamental para manter uma relação saudável entre as partes envolvidas.

Não acompanhar os Resultados

Por fim, é fundamental monitorar os resultados da estratégia de frete implementada. A tecnologia facilita a geração de dados logísticos, permitindo que você acompanhe e aprenda com os erros e acertos do processo, garantindo a melhoria contínua.

5 dicas para otimizar a gestão de frete na sua empresa 

Agora que você já sabe o que é a gestão de frete e como esse gerenciamento impacta nos seus processos logísticos, vamos ver como otimizar, na prática?

A seguir, reunimos 5 boas práticas para você melhorar a gestão de frete na sua organização:

  1. Utilize um Sistema de Gestão de Transporte (TMS)

Implementar um TMS pode ajudar a automatizar processos, otimizar rotas e fornecer visibilidade em tempo real das remessas, resultando em uma gestão mais eficiente do frete.

  1. Considere Opções de Transporte Alternativas

Avalie diferentes modalidades de transporte, como ferroviário, marítimo ou multimodal, para encontrar as opções mais econômicas e sustentáveis para suas remessas.

  1. Negocie Tarifas e Contratos

Mantenha relações sólidas com transportadoras e negocie tarifas competitivas. Afinal, contratos bem elaborados podem garantir preços estáveis e acordos favoráveis.

  1. Utilize Análise de Dados

Colete e analise dados de frete para identificar áreas de melhoria. Isso pode incluir o rastreamento de desempenho de transportadoras, tempos de trânsito e custos de envio.

  1. Priorize a Sustentabilidade

Considere opções mais ecológicas e sustentáveis, como transporte de baixa emissão de carbono e embalagens ecológicas, para reduzir o impacto ambiental e atender às demandas dos consumidores conscientes.

Otimize a gestão de frete com a Sofit!

Como vimos ao longo deste artigo, a gestão de frete desempenha um papel crucial na eficiência logística e no sucesso empresarial. 

Para elevar sua gestão de frete a um novo patamar de eficiência e controle, a Sofit oferece uma solução abrangente de Gestão de Viagens. 

Com recursos que incluem indicadores essenciais, gerenciamento completo de viagens e personalização de informações de viagem, nossa plataforma está pronta para ajudar sua empresa a alcançar novos níveis de excelência na gestão de frete. 

Então, não perca a oportunidade de transformar a logística da sua empresa!

Entre em contato conosco hoje mesmo e descubra como a Sofit pode ser a parceira ideal para otimizar suas operações de frete e impulsionar seu sucesso empresarial.

Endereçamento de estoque: o que é e como fazer?

O endereçamento de estoque é um importante aliado na hora de localizar produtos, trazendo mais organização e controle para o armazenamento.

Além disso, quando bem implementado e combinado com outros sistemas, como o flow rack, contribui de uma forma geral para otimizar todos os seus processos logísticos.

Mas essa não é uma missão tão simples.

Por isso, neste artigo mostramos mais detalhes sobre o endereçamento de estoque, os tipos e como implementar na sua operação. 

Continue lendo!

Índice:

  1. O que é endereçamento de estoque?
  2. Como funciona o endereçamento de estoque?
  3. Por que o endereçamento de estoque é importante?
  4. Tipos de endereçamento de estoque
  5. 3 dicas para fazer o endereçamento de estoque
  6. Impacto do endereçamento de estoque na logistica da empresa

O que é endereçamento de estoque?

Endereçamento de estoque ou endereçamento logístico é um sistema cuja finalidade é localizar produtos no armazém.

Esse sistema funciona da mesma forma que os códigos de endereçamento postais (CEPs), que nos ajudam a encontrar logradouros por meio de um código numérico.

Ou seja, o endereçamento de estoque é o endereço exato de um produto no seu estoque.

Dessa forma, a forma mais comum de compor esse sistema é definir códigos para as áreas, corredores, níveis e vãos.

Assim, tanto a movimentação de mercadorias dentro do galpão de armazenagem como a localização desses produtos se torna mais fácil, podendo ser automatizada.

Como funciona o endereçamento de estoque?

O endereçamento de estoque é como uma “etiqueta” que ajuda a organizar e encontrar os produtos em um armazém ou estoque de forma eficiente. 

Esse sistema funciona assim:

  1. Divisão por Setores: Primeiro, o armazém é dividido em setores, como prateleiras ou áreas designadas para diferentes tipos de produtos. Imagine uma biblioteca dividida em seções, como ficção, não ficção e biografias.
  2. Rótulos ou Números: Cada setor recebe um rótulo ou número. Isso é como dar um nome a cada seção da biblioteca. Por exemplo, “Setor 1” pode ser a seção de produtos eletrônicos, e “Setor 2” pode ser a seção de roupas.
  3. Posições Exatas: Dentro de cada setor, os produtos são colocados em posições específicas. Essas posições também podem receber rótulos ou números. Por exemplo, na seção de produtos eletrônicos (Setor 1), um smartphone pode estar na posição “1-A” e um laptop na posição “1-B”.
  4. Registro: Todas essas informações são registradas em um sistema, como um computador. É como manter um catálogo que lista onde cada item está.

Por que o endereçamento de estoque é importante?

Agora, imagine que um colaborador precisa encontrar um laptop no armazém. 

Ele olha no sistema, vê que os laptops estão no “Setor 1”. Depois vai para o “Setor 1” e procura pela posição “1-B”. 

Isso torna mais rápido e fácil encontrar o que ele está procurando.

Com um endereçamento, as ferramentas estariam organizadas em áreas designadas, e você saberia que os martelos estão na “Prateleira A”. 

Isso economiza tempo e evita confusão.

Tipos de endereçamento de estoque

A seguir, confira os tipos mais comuns de endereçamento de estoque, seus benefícios e diferenças:

Endereçamento de Estoque Fixo

O endereçamento de estoque fixo é como ter lugares permanentes para cada item em seu estoque. É semelhante a designar lugares específicos para seus sapatos em um armário. Cada produto tem um local fixo onde é armazenado, e essa localização não muda a menos que você a altere manualmente. Isso cria consistência e previsibilidade na organização do estoque.

Benefícios do Endereçamento Fixo:

  • Organização: É fácil saber onde cada item está localizado.
  • Precisão: Reduz erros ao encontrar e pegar produtos.
  • Controle: Permite um planejamento mais eficaz do espaço de armazenamento.

Endereçamento de Estoque Dinâmico

O endereçamento de estoque dinâmico é mais flexível. É como organizar suas roupas em um armário sem designar lugares específicos para cada peça. Os produtos podem ser armazenados em locais diferentes no estoque e podem mudar de local conforme a necessidade. Por exemplo, em um centro de distribuição, um produto pode ser colocado em qualquer espaço vazio disponível.

Benefícios do Endereçamento Dinâmico:

  • Flexibilidade: Acomoda mudanças frequentes no estoque.
  • Eficiência Espacial: Maximiza o uso do espaço de armazenamento disponível.
  • Adaptação: Funciona bem para empresas com estoques em constante movimento.

Diferenças entre o endereçamento fixo e dinâmico

A principal diferença entre os dois tipos é a flexibilidade. 

O endereçamento fixo oferece mais controle e organização, enquanto o endereçamento dinâmico é mais adaptável a mudanças frequentes no estoque. 

A escolha entre eles depende das necessidades específicas de sua empresa e da natureza de seu estoque. 

Dessa forma, alguns negócios podem até usar uma combinação dos dois, reservando endereços fixos para itens de alta demanda e permitindo que outros produtos ocupem locais dinâmicos conforme necessário.

3 dicas para fazer o endereçamento de estoque

O endereçamento de estoque é uma parte crucial da gestão eficaz de estoque e supply chain.

Assim, um sistema bem projetado economiza tempo, reduz erros e melhora a eficiência das operações de armazenamento. 

Portanto, dedique um tempo para planejar e implementar um sistema de endereçamento eficaz desde o início. 

Para isso, confira 3 recomendações para implementar um endereçamento de estoque do zero:

Classificação Lógica de Produtos

Antes de criar endereços físicos para o estoque, é fundamental classificar seus produtos de forma lógica. Isso envolve agrupar itens semelhantes juntos. Por exemplo, se você possui uma loja de eletrônicos, pode agrupar smartphones, tablets e acessórios eletrônicos separadamente. Isso facilita a organização e ajuda a minimizar erros.

Layout do Armazém

Planeje o layout físico do armazém considerando o fluxo de trabalho e a eficiência. Logo após, determine onde os produtos serão armazenados e como os corredores serão organizados. Além disso, certifique-se de criar um sistema que permita fácil acesso aos itens mais movimentados. Evite também as obstruções e mantenha corredores espaçosos para permitir uma movimentação segura.

Identificação Clara e Consistente

Use um sistema de identificação claro e consistente para marcar os locais de armazenamento. Isso pode incluir etiquetas com códigos de barras, QR codes, números ou letras. Além disso, verifique se as etiquetas são legíveis e resistentes para que não se desgastem facilmente. Por fim, treine sua equipe para entender e seguir o sistema de identificação.

Impacto do endereçamento de estoque na logistica da empresa

A seguir, confira outros benefícios que mostram o impacto de um endereçamento de estoque eficaz na logística da sua empresa:

Economiza Tempo

Quando você precisa encontrar um produto específico, o endereçamento ajuda a localizá-lo rapidamente. Imagine se você estivesse procurando um eletrônico em uma loja enorme, mas não houvesse rótulos nas prateleiras. Levaria muito tempo para encontrar o que você quer, não é?

Evita Erros

Com um bom endereçamento, as chances de pegar o item errado são menores. É como se cada item tivesse seu próprio endereço, e você não confundiria a casa do seu amigo com a casa do vizinho.

Melhora a Organização

Manter o estoque organizado é essencial para saber o que você tem e quando precisa reabastecer. Se você organiza suas roupas em casa em gavetas etiquetadas (por exemplo, “Camisetas” e “Calças”), é mais fácil saber o que está faltando.

Facilita A Gestão De Inventário

O endereçamento de estoque cria uma estrutura organizacional que simplifica o processo de inventário. Ele torna a contagem de produtos mais rápida, precisa e eficiente, economizando tempo e reduzindo erros. Isso é essencial para manter o controle do seu estoque e garantir que as operações funcionem sem problemas.

Otimização do Espaço de Armazenamento

Um sistema de endereçamento bem projetado permite que as empresas otimizem o espaço de armazenamento. Ao categorizar e organizar produtos em locais específicos, é possível utilizar melhor o espaço disponível no estoque.

Então, viu como o endereçamento de estoque é crucial para a sua operação logística? Conta pra gente como você conduz esse sistema na sua empresa!

NR 26: Entenda a Importância da Sinalização de Segurança para Gestores de Frota

Você já conhece a NR 26 (ou Norma Regulamentadora 26)? Ela é uma das normas que contribuem para aumentar a proteção dos trabalhadores. Seu objetivo principal é estabelecer diretrizes e requisitos relacionados à sinalização de segurança no ambiente de trabalho.

Para um gestor de frota, conhecer as normas que regulamentam a segurança é crucial, já que ela deve ser tratada como uma prioridade inegociável, certo? Por isso, neste artigo exploraremos por que você deve conhecer a NR 26 e como essa norma pode impactar positivamente a segurança e eficiência das operações de transporte. 

Além disso, vamos aprofundar o significado da NR 26, suas implicações e como sua aplicação pode contribuir para um ambiente de trabalho mais seguro e produtivo.

Continue lendo e saiba mais!

Índice:

  1. O que é a NR 26?
  2. Onde se aplica a Norma Regulamentadora No. 26?
  3. Quais são as principais exigências da NR 26?
  4. O que a norma fala sobre produtos químicos?
  5. Consequências da não adequação à norma
  6. NR 26: mais segurança para os seus colaboradores!

O que é a NR 26?

A NR26, ou Norma Regulamentadora 26, é um documento essencial para gestores de frota preocupados com a segurança no ambiente de trabalho. 

Criada originalmente em 1978, ela passa por atualizações periódicas, exigindo a atenção constante dos gestores para se manterem informados sobre as mudanças mais recentes. 

A sua última alteração foi realizada por meio da Portaria MTE 704 em 2015, reforçando a sua importância, que se concentra na sinalização de segurança para garantir a saúde e o bem-estar dos profissionais.

A norma foi criada para padronizar a utilização de sinalizações, cores e formas, a fim de alertar e orientar os trabalhadores sobre os riscos presentes no local de trabalho. Portanto, a NR26 visa:

Prevenção de Acidentes: Ao estabelecer padrões claros de sinalização, a norma ajuda a prevenir acidentes, orientando os trabalhadores sobre áreas de risco, equipamentos perigosos e procedimentos de segurança.

Facilitar a Compreensão: A padronização das sinalizações torna mais fácil para os trabalhadores entenderem os avisos e instruções de segurança, independentemente do local ou empresa em que estejam.

Promover a Consciência de Segurança: A presença de sinalizações de segurança constante no ambiente de trabalho ajuda a manter a conscientização sobre a importância da segurança entre os funcionários.

Atendimento às Leis e Regulamentos: Empresas que cumprem a NR26 estão conforme as leis e regulamentos de segurança no trabalho, evitando multas e penalidades.

Onde se aplica a Norma Regulamentadora No. 26?

A NR26 estabelece diretrizes específicas relacionadas à sinalização de segurança nos ambientes de trabalho. 

Essas diretrizes se aplicam de forma ampla, abrangendo diversos setores, desde escritórios até ambientes industriais, construção civil, hospitais, fábricas, armazéns e laboratórios. 

Basicamente, a NR26 é relevante para qualquer local onde atividades laborais sejam realizadas por funcionários.

A principal finalidade da NR26 é garantir a segurança dos colaboradores, prevenindo acidentes e promovendo um ambiente de trabalho seguro e saudável em todas as áreas de atuação. 

Portanto, gestores de frota devem estar cientes dessas diretrizes e garantir que sejam cumpridas em seus respectivos locais de trabalho para assegurar a proteção dos trabalhadores.

Quais são as principais exigências da NR 26?

Na NR26 é possível conferir orientações claras para a aplicação de sinalização no local de trabalho. 

Para garantir a proteção de todos os envolvidos, a NR26 exige o uso adequado de recursos de sinalização de segurança, incluindo cores, classificações e rotulagens para identificar:

  • Equipamentos de segurança;
  • Áreas delimitadas;
  • Tubulações para transporte de substâncias, e; 
  • Advertência contra possíveis riscos. 

As cores, por exemplo, devem seguir as orientações da NBR 7195 da ABNT, sendo utilizadas conforme a seguinte lógica:

  • Vermelho: identifica equipamentos de combate a incêndio, pontos de parada obrigatória e botões de parada de emergência.
  • Laranja: indica perigo em partes móveis de equipamentos e caixas de dispositivos elétricos.
  • Amarelo: sinaliza atenção e é usado em corrimões, parapeitos, pisos, faixas de circulação, entre outros.
  • Verde: denota segurança e é aplicado em locais e equipamentos de primeiros socorros e equipamentos de proteção individual.
  • Azul: indica ação obrigatória, como o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI).
  • Púrpura: alerta para o perigo de radiação e é empregado em locais onde materiais radioativos são manipulados ou armazenados.
  • Branco: é a cor utilizada para marcar corredores de circulação exclusiva de pessoas e também na identificação de coletores de resíduos de serviços de saúde.
  • Preto: tem a função de identificar a área onde serão posicionados os coletores de resíduos, exceto os de serviços de saúde.

O que a norma fala sobre produtos químicos?

A NR 26 é especialmente relevante para empresas que operam frotas de veículos que transportam produtos químicos perigosos. Isso acontece porque a norma agrega a uma série de medidas, como gestão de risco e direção defensiva, visando evitar acidentes.

A norma estabelece a inserção de informações para a manipulação adequada, conforme critérios estabelecidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS) da Organização das Nações Unidas. 

Isso inclui elementos fundamentais para a compreensão dos riscos e medidas de proteção. Vamos entender sobre cada um deles a seguir:

Rótulos

Os rótulos são etiquetas ou adesivos nas embalagens de produtos químicos que fornecem informações importantes. Eles geralmente incluem o nome do produto, informações sobre o fabricante e, mais importante, símbolos de pictogramas que alertam sobre os perigos do produto.

Pictogramas

São símbolos ou desenhos pequenos nas embalagens de produtos químicos que nos alertam sobre os riscos. Eles nos mostram visualmente se um produto é inflamável, tóxico, corrosivo, entre outros perigos. É como um sinal de trânsito que nos diz o que esperar.

Fichas de Segurança

São documentos que contêm informações detalhadas sobre um produto químico. Elas explicam como usar o produto com segurança, quais são os riscos associados e como agir em emergências. É como um manual que nos orienta sobre como lidar com o produto de forma segura.

Consequências da não adequação à norma

A não adequação à NR26, que trata da sinalização de segurança, pode ter sérias consequências para a empresa e seus colaboradores. Elas podem incluir:

Riscos para a Segurança

A falta de sinalização adequada pode aumentar os riscos de acidentes no ambiente de trabalho. Isso pode resultar em quedas, lesões e, em casos mais graves, afastamentos dos funcionários devido a ferimentos.

Gravidade nos Casos de Produtos Químicos

Em situações envolvendo produtos químicos, a manipulação inadequada pode ter consequências ainda mais sérias, como explosões, incêndios, queimaduras e intoxicações. Esses incidentes podem colocar em risco a vida e a saúde dos trabalhadores.

Responsabilidades Financeiras

Em caso de acidentes, a empresa pode enfrentar responsabilidades financeiras consideráveis, incluindo despesas com tratamento médico para os colaboradores feridos, pagamento de adicionais de insalubridade e periculosidade, e, em casos extremos, a obrigação de conceder pensão vitalícia aos familiares em caso de morte de um trabalhador.

Portanto, a não adequação à NR26 não apenas coloca em risco a segurança dos colaboradores, mas também pode ter impactos financeiros significativos para a empresa.

NR 26: mais segurança para os seus colaboradores!

Como observamos, a NR26 é uma peça fundamental para garantir a segurança dos colaboradores no ambiente de trabalho, independentemente do setor de atuação. 

Além disso, compreender e aplicar as diretrizes desta norma são essenciais para proteger sua equipe e evitar consequências negativas, tanto na segurança quanto financeiras. 

Logo, priorizar o cumprimento da NR 26 e investir na capacitação da equipe são passos cruciais para manter um ambiente de trabalho seguro e saudável. 

Lembre-se sempre de que a segurança de seus colaboradores é uma prioridade que não pode ser negligenciada.

Quer conferir mais conteúdos como este? Fique ligado no blog da Sofit!

NR 15: tudo sobre atividades e operações insalubres

Entre as atividades da sua empresa estão processos insalubres? Então é fundamental conhecer a NR 15, uma norma que regula e garante a segurança, saúde e bem-estar dos colaboradores que trabalham em condições insalubres.

No setor de transporte e gestão de frota, essas atividades podem envolver exposição a condições ambientais adversas, produtos químicos tóxicos ou riscos físicos. Dessa forma, é importante que o gestor de frota esteja atento ao que diz a Norma Regulamentadora No. 15 para agir de forma adequada.

Por isso, neste artigo reunimos tudo sobre atividades e operações insalubres e destacamos os principais pontos da NR 15 para você aplicar na sua gestão.

Boa leitura.

Índice:

  1. O que é a Norma Regulamentadora No. 15?
  2. O que são atividades e operações insalubres?
  3. Direitos dos trabalhadores que atuam em atividades insalubres
  4. Quais motoristas têm direito ao adicional de insalubridade?
  5. O que acontece caso a sua empresa não se adeque à NR 15?
  6. Como reduzir os riscos por insalubridade na sua frota?

O que é a Norma Regulamentadora No. 15?

A NR 15, uma norma do Ministério do Trabalho e Previdência, desempenha um papel crucial no contexto da gestão de frotas. 

Ela estabelece os critérios para identificar atividades potencialmente prejudiciais à saúde dos trabalhadores, bem como os direitos relacionados ao pagamento de adicional de insalubridade.

Além disso, a NR-15 aborda diversas situações que podem ser consideradas insalubres, abrangendo fatores como:

  • Exposição a níveis elevados de ruído e vibrações;
  • Condições de calor excessivo e frio intenso e umidade elevada;
  • Riscos associados a radiações ionizantes e não ionizantes;
  • Contato com agentes químicos (incluindo substâncias como o benzeno) e exposição a poeiras minerais (como sílica, asbesto e manganês);
  • Além de agentes biológicos.

Igualmente, a norma oferece ainda diretrizes gerais que devem ser seguidas e contém 13 anexos que fornecem informações específicas sobre:

  • Limites de tolerância para a exposição a agentes físicos, químicos e biológicos;
  • Métodos para identificar e quantificar a exposição aos riscos no ambiente de trabalho;
  • Critérios para determinar quando uma atividade relacionada ao transporte ou à manutenção de frotas pode ser considerada insalubre.

Do mesmo modo, é fundamental destacar que os limites de tolerância estabelecidos na NR 15 são baseados em estudos da American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH), adaptados à realidade brasileira. 

Adicionalmente, conforme o Artigo 7, inciso XXXIII, da Constituição Federal, jovens menores de 18 anos não estão autorizados a desempenhar atividades insalubres. 

Portanto, é essencial que gestores de frotas estejam plenamente cientes dessas diretrizes e assegurem a conformidade das operações com a NR-15, garantindo a saúde e a segurança da equipe de trabalho.

O que são atividades e operações insalubres?

Atividades e operações insalubres na gestão de frotas referem-se a tarefas e situações de trabalho que representam riscos à saúde dos colaboradores envolvidos nessas atividades. 

A seguir, confira alguns exemplos de atividades e operações insalubres nesse contexto:

Exposição a Produtos Químicos Perigosos

Trabalhadores que lidam com transporte de cargas perigosas, como produtos químicos, transporte de combustíveis, lubrificantes ou substâncias tóxicas, podem estar sujeitos a riscos de exposição a vapores, gases ou líquidos nocivos à saúde. Isso inclui motoristas que transportam cargas químicas perigosas.

Ruído Excessivo

Motoristas de caminhões e equipes de manutenção de frotas podem estar expostos a níveis elevados de ruído durante suas atividades. Isso pode levar a problemas auditivos e outros impactos na saúde.

Vibrações

Motoristas que passam longos períodos em veículos podem ser afetados por vibrações excessivas, o que pode causar danos musculares e ósseos, como a síndrome de vibração do segmento mão-braço (HAVS).

Trabalho em Altas Temperaturas

Motoristas que operam veículos sem ar-condicionado em regiões de clima quente podem estar sujeitos a condições de trabalho com temperaturas excessivas, o que pode resultar em estresse térmico e desidratação.

Trabalho em Ambientes Frios

Da mesma forma, motoristas que operam em regiões de clima frio ou que têm que carregar ou descarregar mercadorias em câmaras frigoríficas podem enfrentar riscos de hipotermia e outros problemas relacionados ao frio.

Exposição a Poeiras e Partículas

Trabalhadores envolvidos na manutenção de veículos podem estar expostos a poeiras minerais, como a sílica, que podem ser prejudiciais à saúde respiratória.

Riscos Ergonômicos

Atividades que envolvem movimentos repetitivos, posturas inadequadas ou levantamento de cargas pesadas podem causar problemas musculoesqueléticos, como lesões nas costas.

Direitos dos trabalhadores que atuam em atividades insalubres

A NR 15 também aborda os direitos dos trabalhadores que atuam em atividades insalubres, categorizando os agentes insalubres conforme seus níveis de risco: máximo, médio ou mínimo.

Esses níveis determinam o valor do adicional no salário do funcionário: 

  • 40% para máximo;
  • 20% para médio e;
  • 10% para mínimo. 

Se houver mais de um agente, vale o de maior risco, sem somar.

O cálculo usa o salário mínimo, não o contratual. Esse valor também deve ser incluído em cálculos para horas extras, férias, 13º salário, entre outros.

Dessa forma, se a empresa mantiver os riscos baixos e fornecer equipamentos de proteção, não paga o adicional. Caso contrário, pode enfrentar multas, interdições, estabilidade para trabalhadores acidentados e outros problemas legais.

Quais motoristas têm direito ao adicional de insalubridade?

O direito ao adicional de insalubridade para motoristas depende das condições específicas de trabalho e da exposição a riscos à saúde, conforme avaliado pela perícia.

Além disso, como já vimos, o valor desse adicional varia de 10% a 40% do salário mínimo, dependendo da situação conforme a NR 15 do Ministério da Economia. 

Vejamos quem se qualifica:

Motoristas de ônibus

Eles podem ter direito ao adicional de insalubridade devido à exposição às vibrações no trabalho. Apesar disso, é necessária uma perícia técnica para confirmar esse direito. A Justiça costuma favorecer o pagamento do adicional para motoristas de ônibus, especialmente devido às más condições das estradas. A exposição às vibrações pode causar problemas de saúde, como artrose e problemas de coluna.

Motoristas de caminhão

A mesma regra vale para motoristas de caminhão. O adicional pode variar de 10% a 40% do salário mínimo, dependendo das condições de trabalho e da exposição a agentes nocivos, como ruído, vibração, produtos químicos e microrganismos. A perícia determina se há risco à saúde.

Motoristas de ambulância

Os motoristas de ambulância geralmente não têm direito ao adicional de insalubridade devido ao risco biológico associado à sua função. No entanto, a perícia pode avaliar se o trabalho envolve exposição a agentes insalubres, como ruído, bactérias, vírus e fungos ao transportar pacientes, doentes e acidentados.

O que acontece caso a sua empresa não se adeque à NR 15?

A falta de adequação às normas da NR-15 por parte dos gestores de frota pode resultar em várias consequências negativas para a empresa. 

Portanto, quando o Ministério do Trabalho e Previdência realiza uma fiscalização e identifica a não conformidade, as consequências podem incluir:

  • Multas e Interdições. A empresa pode ser multada por não proporcionar um ambiente de trabalho seguro e saudável para seus funcionários. Além disso, áreas ou equipamentos que apresentem riscos elevados podem ser interditados até que as condições sejam corrigidas.
  • Infração Penal. Em casos graves de não conformidade com as normas de segurança e saúde ocupacional, a empresa pode enfrentar ações legais que podem resultar em penalidades criminais.
  • Aumento da Alíquota SAT e FAP. A não conformidade com as normas de segurança pode levar ao aumento das alíquotas do Seguro de Acidentes de Trabalho (SAT) e do Fator Acidentário de Prevenção (FAP), o que resultará em maiores custos para a empresa.

Além disso, a empresa que não oferece condições adequadas de trabalho e não paga o adicional de insalubridade quando necessário pode estar sujeita a:

  • Ação Civil e Regressiva Acidentária. Se um trabalhador sofrer um acidente ou adoecer devido às condições insalubres de trabalho, a empresa pode ser processada civilmente e, em casos de negligência, pode ser obrigada a pagar indenizações.
  • Estabilidade Provisória para o Funcionário Acidentado. Se um funcionário sofrer um acidente de trabalho devido a condições insalubres, ele pode ter direito à estabilidade no emprego por um período determinado, o que significa que a empresa não pode demiti-lo sem justa causa durante esse período.
  • Despesas com Tratamento Médico. A empresa pode ser responsável por cobrir as despesas médicas do trabalhador acidentado ou doente devido às condições de trabalho inadequadas.
  • Pagamento de Pensão Vitalícia. Em casos extremos de lesões permanentes, a empresa pode ser obrigada a pagar uma pensão vitalícia ao trabalhador prejudicado.

Portanto, é crucial para os gestores de frota assegurar que suas operações estejam conforme as normas de segurança e saúde ocupacional, incluindo a NR-15.

Como reduzir os riscos por insalubridade na sua frota?

As empresas de frota podem tomar várias medidas para proteger os colaboradores que exercem atividades insalubres. Isso inclui:

  • Avaliação de Riscos. Identificar e avaliar os riscos específicos associados às atividades dos motoristas, como exposição a produtos químicos, ruído ou vibrações. Isso ajuda a entender quais medidas são necessárias para mitigar esses riscos.
  • Fornecimento de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual). Garantir que os motoristas tenham acesso e usem os EPIs adequados para proteger sua saúde, como protetores auriculares para ruído ou máscaras para substâncias químicas.
  • Treinamento em Direção Defensiva. Oferecer capacitações em direção defensiva para ajudar os motoristas a desenvolver habilidades que reduzem o risco de acidentes, tornando o ambiente de trabalho mais seguro.
  • Manutenção Preventiva. Manter os veículos regularmente para evitar problemas mecânicos que possam aumentar os riscos no trabalho, como vibrações excessivas devido a falhas mecânicas.
  • Monitoramento da Saúde. Realizar avaliações periódicas da saúde dos motoristas para detectar e tratar problemas de saúde relacionados às condições de trabalho, como problemas musculoesqueléticos.
  • Treinamento em Segurança. Além da direção defensiva, oferecer treinamento em segurança no trabalho, para conscientizar os motoristas sobre os riscos e a importância de seguir os procedimentos de segurança.
  • Políticas de Saúde e Segurança. Estabelecer políticas de saúde e segurança claras e comunicá-las aos colaboradores. Incentivar relatórios de incidentes e promover uma cultura de segurança.
  • Adequação das Jornadas. Considerar a duração e a programação das jornadas de trabalho dos motoristas para evitar fadiga, que pode aumentar os riscos no trânsito.
  • Acompanhamento e Cumprimento das Normas. Assegurar que a empresa esteja conforme todas as normas de saúde e segurança, como a NR-15, para evitar multas e problemas legais.

Como observamos neste artigo, compreender a NR-15 é fundamental para proteger sua empresa e garantir a segurança dos motoristas que trabalham em condições insalubres.

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5 Dicas importantes para Proprietários de Frota

A busca pela redução de riscos, diminuição de custos e aumento da produtividade é o pilar de uma gestão de frotas eficaz. Estabelecer esse padrão de qualidade e eficiência no trabalho é essencial para o sucesso das operações logísticas. Os gestores de frotas aspiram constantemente a atingir esse objetivo, pois sabem que ele é fundamental para se destacar no mercado altamente competitivo.

Para alcançar essa excelência operacional, é crucial prestar atenção a diversos aspectos relacionados à gestão da frota. Aqui estão alguns desses cuidados essenciais:

1- Gerenciamento de Combustível

O combustível é um fator determinante para o funcionamento da frota e representa uma parcela significativa das despesas operacionais. Controlar o uso e os gastos com combustível é estratégico para ampliar as operações no curto e longo prazo. Isso pode ser alcançado através da identificação de rotas mais econômicas, estimativa de consumo por veículo, comparação de gastos entre tipos de veículos e monitoramento do comportamento de direção dos motoristas.

2- Motoristas Conscientes

Acidentes de trânsito não apenas prejudicam a imagem da empresa, mas também geram custos significativos com reparos e despesas legais. Conscientizar os motoristas sobre a importância da segurança no trânsito é essencial. Isso envolve evitar comportamentos de risco, como excesso de velocidade, fadiga ao volante, uso de celular enquanto dirige e desatenção. Investir em programas de educação para os condutores é uma prática crucial na gestão de frotas.

3- Atendimento aos Impostos

A gestão de impostos é uma preocupação constante para empresas com frotas. É fundamental conhecer suas obrigações fiscais, elaborar um plano de pagamento e manter-se atualizado sobre mudanças nas regras e alíquotas. Isso ajuda a evitar surpresas desagradáveis e a manter a saúde financeira da empresa. Impostos como IPVA, multas, revisões e pedágios devem ser gerenciados de maneira eficiente, e é importante buscar maneiras de reduzir esses custos, como planejar rotas que evitem postos de cobrança.

4. Ciclo de Vida da Frota

A manutenção adequada da frota é crucial para garantir sua durabilidade e reduzir interrupções nas operações. Investir em manutenção de qualidade não só otimiza os custos, mas também melhora a produtividade. No entanto, a renovação da frota também deve ser considerada, pois veículos mais antigos podem resultar em despesas crescentes e menor produtividade. O planejamento cuidadoso da renovação é fundamental para a alocação eficiente de recursos.

5. Utilização da Tecnologia

Um software de gestão de frota desempenha um papel fundamental na obtenção de informações precisas e no planejamento de ações. Ele oferece recursos como monitoramento de veículos, diagnóstico mecânico, controle do uso de combustível, gestão de rotas e motoristas, acompanhamento de pagamentos de impostos e muito mais. A tecnologia simplifica e automatiza processos, tornando a gestão de frotas mais eficiente e produtiva.

Em resumo, a gestão de frotas bem-sucedida requer atenção a uma série de fatores críticos. Ao implementar estratégias para o controle de custos, promover a segurança dos motoristas, gerenciar impostos, planejar a manutenção e utilizar a tecnologia de forma eficaz, as empresas podem alcançar a excelência operacional e se destacar em um mercado competitivo.

Desafios na Frota de Caminhões: 5 Estratégias para Superá-los

Os gestores de frotas enfrentam uma série de desafios relacionados à expansão da eficiência operacional e à redução de custos nos processos logísticos e de distribuição de produtos. Um planejamento inadequado pode resultar em prejuízos significativos para a empresa e comprometer a qualidade dos serviços de carregamento, transporte e distribuição.

Aqui estão alguns dos principais desafios que gestores e proprietários de frotas devem superar e estratégias para enfrentá-los com sucesso:

Volatilidade dos preços de combustível

A flutuação nos preços dos combustíveis afeta diretamente os custos operacionais. Para mitigar esse desafio, é fundamental adotar estratégias para reduzir o consumo de combustível, como a utilização de veículos mais eficientes e a implementação de um rigoroso controle de consumo para identificar ineficiências e desvios.

Manutenção da frota

A manutenção adequada da frota é essencial para garantir a operacionalidade contínua. Ela não apenas reduz custos a longo prazo, mas também mantém a produtividade. Investir em programas de manutenção preventiva e planejada é uma abordagem eficaz para evitar paradas não programadas e avarias.

Mão de obra qualificada

Ter uma equipe qualificada é crucial para o sucesso operacional. Os funcionários devem ser treinados não apenas nas tarefas específicas de seu setor, mas também em novas tecnologias e equipamentos. O desenvolvimento contínuo da equipe é fundamental para acompanhar as demandas em constante evolução.

Segurança dos condutores

A segurança dos motoristas é uma prioridade. Manter um equilíbrio entre metas de desempenho e segurança é desafiador, mas essencial. É importante conscientizar os motoristas sobre a importância da educação no trânsito, práticas de direção defensiva e cumprimento das regras de trânsito para evitar acidentes e reduzir os custos associados a seguros e questões trabalhistas.

Checagem dos produtos da carga

Implementar um sistema eficiente de controle de carga é crucial para evitar desvios e furtos. Isso não apenas assegura que os produtos cheguem aos clientes sem danos, mas também na quantidade correta, de acordo com os registros de controle.

Além disso, é importante considerar a idade da frota, pois veículos antigos podem resultar em prejuízos significativos. A Confederação Nacional de Transportes (CNT) até mesmo prevê a retirada de circulação de caminhões com mais de 20 anos de uso.

Como gestor de frota, é fundamental estar atento a esses desafios e implementar estratégias eficazes para enfrentá-los. Com um planejamento adequado, manutenção regular, equipe qualificada e foco na segurança, é possível otimizar a operação da frota e reduzir custos, contribuindo para o sucesso da empresa e do setor de transporte como um todo.

Nova Lei do Motorista: confira o que mudou!

A Lei do Motorista, como é conhecida a Lei n.º 13.103, foi atualizada recentemente. Porém, essas alterações deixaram muitos gestores de frota em dúvida a respeito dos principais pontos.

Isso porque a legislação de 2015 estabelece diretrizes para a jornada de trabalho do motorista, abordando aspectos como a obrigatoriedade de pausas para descanso, tempo de espera e outros termos legais.

Dessa forma, todas essas regras devem ser revisadas pelos gerentes de frota, já que  algumas são complexas e podem, sim, gerar confusões.

Neste artigo, você pode tirar as suas dúvidas sobre a Nova Lei do Motorista e entender melhor os direitos e deveres dos seus colaboradores. Acompanhe!

Índice:

  1. O que mudou com a nova lei do motorista em junho de 2023?
  2. O que é a lei do motorista n.º 13.103, de 2015?
  3. Quais são os principais pontos da lei do motorista?
  4. O que acontece quando a lei do motorista é descumprida?
  5. Como o diário de bordo ajuda no cumprimento da lei?

O que mudou com a nova lei do motorista em junho de 2023?

As alterações mais recentes da nova lei do motorista surgiram por conta de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em junho de 2023. Foram derrubados diversos dispositivos relacionados à jornada de trabalho, descanso e fracionamento de intervalo dos motoristas.

Do mesmo modo, essas mudanças têm implicações significativas para os gestores de frota e os próprios motoristas, deixando de fora apenas os motoristas de aplicativo.

A seguir, destacamos as principais alterações que todos devem conhecer:

  • Tempo de espera. Agora, o tempo de espera para carregar e descarregar o caminhão é considerado como jornada de trabalho;
  • Exclusões da jornada. Os intervalos para refeição, repouso e descanso não contam como parte da jornada;
  • Repouso em movimento. Não é permitido que os motoristas descansem enquanto o veículo está em movimento, mesmo com revezamento entre dois motoristas. O descanso deve ocorrer com o veículo estacionado;
  • Intervalo mínimo. Deve haver um intervalo de 11 horas ininterruptas a cada 24 horas de trabalho. É proibido fracionar o intervalo e fazê-lo coincidir com paradas obrigatórias na condução do veículo;
  • Descanso semanal. O motorista deve usufruir de um descanso semanal de 35 horas a cada seis dias de trabalho. Não é permitido acumular descansos no retorno à residência.

O que é a lei do motorista n.º 13.103, de 2015?

A Lei do Motorista n.º 13.103 representa uma peça fundamental na regulamentação das atividades dos motoristas profissionais no Brasil. Trata-se de uma legislação que promove a segurança nas estradas e o cumprimento das condições adequadas de trabalho. 

Nesse sentido, esta lei, aplicável a uma ampla gama de categorias de motoristas no transporte rodoviário de carga e passageiros, é essencial para garantir a segurança nas estradas e o bem-estar dos trabalhadores.

Criada com o intuito de reformular aspectos da legislação anterior, a Lei n.º 13.103 de 2015, por vezes, gerou alguma confusão em sua implementação. 

No entanto, seu impacto é inegável, especialmente em um cenário em que a grande maioria dos produtos consumidos no Brasil depende do transporte rodoviário, abrangendo cerca de 60% do total.

A lei abrange uma série de áreas críticas, incluindo:

  • Controle e registro da jornada de trabalho. Estabelece diretrizes rigorosas para o acompanhamento da jornada de trabalho dos motoristas;
  • Exames médicos. Define os requisitos para exames médicos periódicos, garantindo que os motoristas estejam em condições adequadas para dirigir com segurança;
  • Intervalo para refeição. Estipula períodos de intervalo destinados para a alimentação dos motoristas, promovendo sua saúde e disposição durante o trabalho;
  • Jornada diária de trabalho. Define limites para a jornada diária de trabalho dos motoristas, evitando o excesso de horas ao volante;
  • Tempo de espera. Considera o tempo de espera como parte da jornada de trabalho, garantindo que o tempo gasto aguardando seja reconhecido;
  • Tempo máximo de direção contínua. Estabelece o tempo máximo que um motorista pode dirigir sem pausas, visando a prevenção da fadiga;
  • Tempo mínimo de descanso diário. Determina os requisitos para o período mínimo de descanso diário dos motoristas, assegurando que estejam descansados, prevenindo acidentes.

Quais são os principais pontos da lei do motorista?

Uma das queixas dos gestores de frota sobre os tópicos da lei do motorista é que os artigos podem dar margem para diversas interpretações.

Por isso, confira a seguir um compilado simples sobre os principais pontos da lei do motorista:

1. Descanso na lei do motorista

Direito de todo trabalhador com carteira assinada (CLT) com jornada diária maior de 4 horas, o descanso está previsto na lei do motorista.

A legislação assegura 11 horas de descanso no período de 24 horas, sendo proibido o fracionamento e a coincidência do descanso com a parada obrigatória na condução do veículo.

2. Jornada de trabalho

Este é um dos pontos mais importantes da atualização da lei do motorista. Veja o que estabelece o Art 235-C sobre a jornada de trabalho:

A jornada diária de trabalho do motorista profissional será de 8 (oito) horas, admitindo-se a sua prorrogação por até 2 (duas) horas extraordinárias ou, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo, por até 4 (quatro) horas extraordinárias.

Dessa forma, os motoristas profissionais seguem, em teoria, a mesma regra de jornada de trabalho de outros profissionais com carteira assinada.

Entretanto, é preciso atentar para os seguintes pontos:

  • A jornada 12×36 é permitida caso seja necessário conforme a rota traçada;
  • O valor da hora extra do motorista profissional deve ser de, no mínimo, 50% da hora normal;
  • Cabe ao empregador a realização do controle da jornada de trabalho do motorista.

3. Hora de espera

A hora de espera refere-se ao tempo que o motorista passa fora do volante, esperando pela carga e descarga, por exemplo.

Segundo a lei, essas horas não são computadas como jornada de trabalho, nem como horas extras. Entretanto, esses períodos não devem interferir no recebimento de salário.

Além disso, caso o período seja superior a 2 horas, esse tempo de espera pode ser contabilizado como hora de descanso, desde que haja um local adequado para o motorista usufruir.

4. Intervalo intrajornada

Conforme discorre a lei do motorista, o condutor não pode passar mais de 5 horas e meia ininterruptas ao volante.

Dessa forma, as pausas são obrigatórias e podem ser fracionadas conforme as seguintes regras:

No transporte de cargas, após o período de 6 horas dirigindo, o motorista tem o direito de uma pausa de 30 minutos.

Assim, o motorista pode optar pelo fracionamento da pausa e realizar duas paradas de 15 minutos dentro das 6 horas de direção.

Além disso, o motorista também pode optar por 3 pausas de 10 minutos dentro das 6 horas de direção.

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5. Intervalo interjornada

Este ponto discorre sobre a obrigatoriedade do cumprimento de 8 horas de descanso ininterruptas.

Gestores de frota devem seguir essa regra mesmo com a possibilidade de fracionamento da jornada de 11 horas.

Dessa forma, o objetivo é garantir o bom desempenho do condutor, certificando que ele tenha plenas condições de dirigir sem colocar a própria vida e a de terceiros em risco.

6. Exames médicos

Os exames médico e toxicológico são outro ponto que gera dúvidas entre os gestores de frota. 

Conforme a lei, esses exames são obrigatórios, valendo para condutores das categorias C, D e E.

Dessa forma, ambas as partes devem ficar atentas sobre isso, tanto os motoristas, como as empresas contratantes.

Os exames devem ser feitos em 2 ocasiões:

  • Na admissão;
  • A cada 2 anos e 6 meses de trabalho.

A lei estabelece ainda o direito de contrapartida para o motorista caso os exames acusem algo. 

Além disso, os motoristas podem utilizar esses exames para a renovação da CNH, sem a necessidade de realizar aqueles previstos pelo CTB.

O que acontece quando a lei do motorista é descumprida?

Descumprir a lei do motorista acarreta consequências graves para os colaboradores, além de multas para as empresas de frota. 

Dessa forma, condutores submetidos a jornadas exaustivas de trabalho ou sem nenhum acompanhamento médico e psicológico podem colocar a própria vida e a de terceiros em risco.

SAIBA MAIS: Dicas de direção defensiva para caminhões

Além disso, a sua empresa perde credibilidade, podendo perder contratos importantes.

Portanto, agir de forma preventiva é a melhor opção para não descumprir a lei e oferecer um ambiente de trabalho agradável aos seus colaboradores.

Como o diário de bordo ajuda no cumprimento da lei?

Uma ótima ferramenta para auxiliar no cumprimento da nova lei do motorista é o diário de bordo – que permite controlar a jornada do condutor durante a rotina de trabalho.

Além de garantir os direitos trabalhistas dos condutores, o controle da jornada do motorista evita que a sua empresa sofra com processos trabalhistas. Por este motivo, um diário de bordo é uma importante ferramenta para os gestores de frota, auxiliando no cumprimento da lei.

Ou seja, é importante que o controle seja realizado de uma forma confiável e confortável para ambas as partes. Portanto, sempre que possível é preferível evitar o controle manual da jornada do motorista, a fim de evitar fraudes.

Para colocar isso em prática, você pode contar com os dados do sistema de gestão de frota Sofit!

Então, já está atualizado sobre as suas atribuições referentes à nova lei do motorista? Compartilhe este artigo e faça essa informação chegar a mais pessoas!