7 competências essenciais do Gestor de Frotas

Por mais que sistemas modernos para gestão de frota sejam práticos de serem usados, sozinhos, eles não garantem uma boa gestão de frota. Afinal, precisam ser utilizados por profissionais qualificados para apresentar resultados satisfatórios. Por isso, o gestor de frota é fundamental.

No artigo de hoje vamos falar mais sobre as responsabilidades desse profissional e quais são as competências essenciais para exercer a função com excelência. Confira!

Quem é o gestor de frotas?

O gestor de frotas é o responsável por administrar toda a estrutura relacionada à frota da empresa. Ele é o responsável por toda a gestão dos profissionais e dos fornecedores envolvidos nas operações. Além disso, analisa, controla e planeja os gastos dos veículos e faz o controle da manutenção e da eficiência da frota. Ou seja, o gestor de frotas é fundamental para o bom desempenho dos veículos como um todo.

Quais são as competências essenciais do gestor de frotas?

1. Organização

A organização é um ponto fundamental na rotina de controle dos processos e gestão de frotas. O profissional está o tempo todo em contato com diversos fluxos de trabalho, lidando com manuais e regras, além de ter que acompanhar cada detalhe da operação.

Cabe a ele dimensionar as especificações e o tamanho da frota, também como os tipos de veículos necessários, determinar regras, controlar custos e criar uma rotina de manutenções dos caminhões.

Para que as atividades não fujam do controle, a habilidade de organizar todos os processos, acompanhamentos e informações é indispensável para a função.

2. Domínio dos processos

Um bom gestor de frotas deve ter uma visão analítica dos processos que influenciam os resultados da área — mesmo que esses fluxos de trabalho sejam de outro setor. Isso é necessário para compreender todos os aspectos que podem afetar o alcance dos objetivos e, assim, conseguir tomar decisões mais assertivas.

3. Capacidade de planejamento

Outra característica importante é a habilidade de planejar ações em curto, médio e longo prazo. Para isso, deve-se conhecer o histórico dos resultados, saber analisar e interpretar KPIs e obter informações sobre cada processo da gestão de frotas.

A partir disso, consegue-se definir cada passo da equipe, planejar novas estratégias, definir ações de redução de custos e direcionar outras questões importantes — como o controle de manutenções, o planejamento de rota e o gasto com combustível.

4. Foco em resultados

Também se espera que um bom gestor de frota tenha o foco nos resultados. O objetivo é sempre otimizar o desempenho da área e, principalmente, oferecer soluções que ajudem a reduzir os custos.

5. Liderança

Além de todos os aspectos relacionados aos processos, também se espera que o gestor tenha habilidades de liderança, visto que ele coordena o trabalho das equipes e, de certa forma, é responsável pelo resultado dos seus liderados. Assim, o ideal é construir um bom relacionamento com os colaboradores, conquistando mais eficiência, produtividade e agilidade. Porém, o gestor deve lembrar de ser um exemplo para o seu time.

6. Capacidade de motivar e desenvolver a equipe

Além de construir um bom relacionamento com os colaboradores, o gestor de frota deve se lembrar sempre de manter a equipe motivada, o que ajuda a garantir um índice mais alto de produtividade, tornando as pessoas mais engajadas com os objetivos propostos.

Também deve se preocupar com o desenvolvimento da equipe, o que implica oferecer treinamentos, cursos, entre outros recursos que ajudam a tornar os profissionais mais capacitados e com o sentimento de reconhecimento (que contribui para aumentar a satisfação com a empresa).

7. Conhecimento de mercado

Além de dominar os processos dentro da empresa, um bom gestor também procura conhecer as mudanças e atualizações que acontecem no mercado. Assim, ele sempre está por dentro de novas tendências, modificações nas leis e outras situações que podem influenciar no trabalho e nos resultados da área.

A eficiência da logística depende de um bom trabalho do gestor de frotas. Para isso, além de contar com tecnologias e ferramentas que ajudem a potencializar a execução dos processos, é necessário contar com profissionais qualificados e bem capacitados.

Gostou do post de hoje? Quer se aprofundar melhor nessas competências? Então, aproveite e baixe nosso e-book completo sobre as 7 competências essenciais de um gestor de frotas!

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Como escolher o melhor carro para frota? Nós te contamos

Gerenciar uma frota de veículos é um trabalho que exige planejamento e cuidado. Além de lidar com todas as questões relacionadas à manutenção dos automóveis e a gestão dos motoristas, é preciso estar atento para realizar a decisão certa na hora da escolha do modelo de veículo. Pensando nisso, mostraremos aqui o que levar em consideração na hora de escolher o melhor carro para frota.

Seja na primeira compra, em um momento de expansão ou na substituição de unidades já desgastadas, é fundamental levar em conta algumas questões para tomar a decisão correta.  Confira!

 

Verifique onde o carro para frota vai rodar

Por mais que o fator preço seja sempre importante para lidar com ativos da empresa, é preciso ter cuidado para não ignorar os prós e contras da escolha. A relação custo x benefício deve guiar esse processo de compra. Por isso, em primeiro lugar, é importante ter em mente quais os lugares onde o veículo vai rodar.

Centro da cidade? Rodovias? Um pouco de cada?

Essas questões são importantes, pois ajudam a decidir se vale a pena focar no consumo de combustível com durabilidade das peças.

Um carro para frota rodar muito na cidade deve ser mais resistente, pois o terreno exige mais de sua parte mecânica. Por outro lado, nas rodovias, pode ser possível reduzir os custos com um carro mais econômico.

 

Avalie a finalidade do carro para frota

A função da frota é essencial para que seu rendimento esteja dentro do esperado. Se o foco principal é transporte de produtos ou materiais em geral, é importante avaliar características de tamanho, por exemplo. Uma picape, em vez de um carro com bagageiro comum, pode ser uma boa escolha em alguns casos.

Entretanto, pode ser que a finalidade seja o transporte de funcionários da empresa ou de clientes. Nesse caso, é fundamental investir em conforto e espaço interno, para que o traslado seja mais tranquilo e suave. Carros do tipo sedã são mais indicados para essa situação, já que possuem um porta-malas espaçoso e mais conforto para os passageiros.

Fique atento a questões de segurança

A segurança do motorista e dos possíveis passageiros deve ser uma prioridade para qualquer frota. Afinal, trata-se de uma atividade que coloca em risco a vida de quem está no veículo.

Não é preciso dizer o tamanho do prejuízo que um acidente causa para uma empresa, desde o atraso no serviço até os custos de manutenção.

Por isso, é importante garantir, no mínimo, alguns itens de segurança básicos, começando pelo air bag. Esse sistema de segurança pode ser a diferença entre a vida e a morte de uma pessoa.

Infelizmente, acidentes acontecem e motoristas profissionais são os que passam mais tempo no trânsito, sendo assim, os que mais estão expostos a esse risco.

Freios ABS são outro grande diferencial. Em um momento de risco, eles possibilitam a parada muito mais segura do veículo. Além disso, oferecem um desempenho muito mais econômico no dia a dia, já que o sistema inteligente não deixa que o freio seja sobrecarregado, e nem que os pneus sejam excessivamente desgastados.

 

Custos de manutenção

Tendo essas questões em mente, você pode pensar em algumas opções de veículo. Então, é hora de fazer uma pesquisa de mercado para verificar qual deles tem a menor depreciação com o tempo. Excesso de manutenção, quebras previstas e defeitos repetitivos são fatores negativos que você deve evitar.

Outro ponto importante é comparar os preços de seguro para empresas. De nada adianta economizar na compra e gastar bem mais no seguro.

Com essas dicas, a escolha do melhor carro para frota deve ter deixado de ser um grande desafio, certo? Faça uma análise das opções de mercado e veja qual deles se encaixa melhor nas necessidades específicas de sua empresa!

Quer mais dicas? Então veja como dimensionar sua frota!

Cartão de abastecimento: o que conferir na fatura?

O cartão de abastecimento tem se firmado como uma ótima maneira de facilitar a vida do condutor e gestor da frota de veículos de uma empresa. Nada mais natural, já que ele é designado de forma específica e faz com que o pagamento de abastecimento e outros fatores relacionados ao combustível aconteça de forma mais fácil.

Além disso, essa é uma maneira eficiente de fazer um controle próximo e consistente sobre o seu uso. Isso acontece porque a fatura é detalhada e oferece muitos insumos, facilitando uma análise importantíssima para qualquer negócio.

Quer saber o que precisa conferir na hora em que a fatura fechar? Então não deixe de ler esta postagem até o final!

Comece analisando os dados do cartão

Para fazer um controle completo, o primeiro passo é checar o cartão. Veja se o nome do condutor está correto, assim como o veículo que ele vai dirigir e a empresa em que está cadastrado. Esse é o primeiro passo para garantir que todo o processo aconteça da maneira correta.

Quando existe mais de uma empresa no mesmo grupo, o nome pode ser cadastrado de forma incorreta e passar despercebido, ponto que compromete a checagem final. Essa mesma premissa vale para o modelo e placa do carro, outro ponto que parece bobagem, mas faz muita diferença.

Verifique onde o dinheiro foi gasto

O cartão de abastecimento deve ser usado dentro do trajeto e da rota que o motorista faz, certo? Essa é outra maneira interessante de verificar se o uso está acontecendo da maneira correta: analisando os postos de abastecimento.

Confira se eles estão no trajeto previsto e entenda que esse é um ponto crucial para aceitar a fatura. Além disso, perceba também se o motorista está ou não seguindo o que seria o melhor percurso e, caso não esteja, trabalhe otimizando o trajeto.

Considere se o valor está dentro da previsão

Quem tem frota sabe mais ou menos quanto cada veículo faz por litro, ao menos na média, não é mesmo? Isso significa que é possível saber aproximadamente qual é o gasto previsto para um percurso.

Para saber se o uso está sendo feito da maneira correta é importante considerar se está dentro do que foi planejado para gastos e despesas. Pense conosco: para deslocar 500 quilômetros, por exemplo, pode ser bastante anormal se um condutor alegar um gasto de R$600, concorda?

Por essas e outras, esteja atento, analise todos os pontos e verifique qualquer inconsistência.

Valide os tipos de serviço contratados

Veja também o que está liberado para uso nesse cartão de abastecimento. Se ele não permite lavagem, por exemplo, é inaceitável receber uma cobrança desse tipo. O tipo de combustível também deve ser feito segundo a recomendação do veículo. Um modelo que não é flex não pode trazer a cobrança de álcool.

Veja também se o condutor, que é colaborador da empresa, está trabalhando de forma ética e seguindo as liberações e os acordos previamente feitos. Esses pontos são fundamentais!

Confira o cartão de abastecimento com frequência

Se você quer garantir uma conferência eficiente do cartão de abastecimento é fundamental fazer isso com frequência. O ideal é adotar o hábito semanal, pois assim o acúmulo não é grande e a tarefa fica mais fácil.

Acredite: essa é uma forma de reduzir possíveis fraudes e evitar um aumento nos gastos. Sabendo que existe alguém de olho nesse aspecto, é natural que seus colaboradores fiquem mais atentos.

Agora que você já sabe como fazer o controle do cartão de abastecimento com mais eficiência, não deixe de colocar esse ponto em prática e garantir melhores resultados na gestão da fatura. Você não vai se arrepender por adotar esse cuidado!

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Locação de veículos: 5 dicas na hora de contratar

Se a sua empresa necessita recorrer à locação de veículos para que os colaboradores realizem serviços (ou qualquer outra função específica), é preciso levar alguns elementos em consideração a fim de garantir a qualidade e a eficiência desse processo.

Pensando nisso, ao longo deste post apresentamos algumas dicas acerca do que deve ser analisado na contratação. Boa leitura!

1. Considere a melhor forma de garantir veículos de reserva para a sua empresa

Ao locar os veículos, é essencial definir a quantidade de dias, no espaço de um ano, em que a utilização de carros de reserva será necessária. Essa solução deve, então, ser disponibilizada para qualquer veículo.

Como opção adicional, você pode optar por contratar mais veículos que o necessário e deixá-los disponíveis na empresa, para cobrir qualquer eventualidade.

Porém, se for mais vantajoso para o seu negócio realizar locações avulsas (ou RAC, sigla inglesa para Rent a Car), o ideal é evitar contratar o RAC da mesma empresa, pois quanto mais tempo o veículo em questão permanecer em manutenção, maior será o faturamento da locadora.

2. Lide estrategicamente com infrações e multas

Quando algum veículo for multado, é necessário determinar o intervalo de tempo entre a entrega da notificação e o prazo final para a identificação do condutor. Caso a locadora não respeite esse prazo, os custos da NIC (Não Identificação do Condutor) passam a ser de responsabilidade dela.

Implemente uma forma de monitorar a entrada e a saída de cada veículo e manter o cadastro de condutores atualizado, de modo a sempre conseguir identificar o indivíduo que receber infrações.

A gestão de multas é um serviço essencial que pode (e deve) ser repassado para a empresa contratada, especialmente se você não dispõe de pessoal habilitado para executar essa função.

3. Fique atento às condições do seguro

Tenha em mente que o simples fato de pagar pelo seguro do veículo não o exime de imprevistos financeiros e possíveis problemas. Afinal, existem situações que a locadora não tem a obrigação de cobrir, por exemplo, se for comprovado que o condutor estava embriagado, que entregou a direção a uma pessoa não habilitada etc.

4. Evite a incidência de custos adicionais ao devolver o veículo

Tire o máximo possível de fotos e compare a situação do carro com a checklist da entrega. Além disso, não se esqueça de entregar o veículo em boas condições (com tanque cheio, lavado etc.).

No momento da devolução, é fundamental ter em mãos o comprovante de que todas as manutenções descritas no manual foram realizadas. Para evitar gastos extras, é recomendável verificar a quilometragem total utilizada.

A fim de evitar a incidência de novos custos, há outros itens que devem ser levados em consideração:

  • oficinas credenciadas: analise a lista de estabelecimentos autorizados a realizar manutenções e informe à locadora caso deseje incluir algum de sua preferência;
  • pool de veículos: você pode optar por contratar itens individuais ou por pool; em todo caso, analise os orçamentos e monitore periodicamente a quantidade de quilômetros rodados por veículo;
  • telemetria: apesar de representar um investimento a mais, essa solução é muito útil para controlar trajetos, distâncias percorridas, horário de utilização e outros fatores que colaboram para a redução de custos a longo prazo;
  • manutenção: para economizar ainda mais, você pode firmar contrato sem incluir os custos de manutenção, todavia isso será benéfico apenas se a sua própria equipe for capaz de lidar com as avaliações técnicas e negociações com oficinas;
  • prazo do contrato: alinhe o prazo contratual com o de renovação da frota.

5. Solicite entregas técnicas

Muitas empresas negligenciam a necessidade de que a locadora realize uma entrega técnica de veículos, o que é fundamental para capacitar os seus colaboradores acerca de pontos relevantes, como funcionamento, acessórios, manutenções etc.

Solicitar a entrega técnica em toda locação de veículos pode impedir que a sua empresa tenha que arcar com custos adicionais por mau uso, por condutores que perdem os prazos estipulados no manual do usuário ou que simplesmente deixam de conferir se o tanque do carro está cheio.

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Esse conteúdo foi produzido em colaboração com André Ribeiro, da HRM Locação de Veículos.

Localiza + Sofit: mais segurança e praticidade na gestão de frotas alugadas!

Adotar boas práticas de gestão de frotas é essencial para garantir a eficiência operacional e a segurança dos veículos.

Nesse sentido, contar com parceiros confiáveis como a Localiza, líder no segmento de locação de veículos, é fundamental. 

Com sua ampla gama de veículos de qualidade e serviços especializados, a Localiza oferece praticidade e segurança para os gestores de frota.

Além disso, para otimizar o gerenciamento, é crucial aproveitar as soluções inteligentes e tecnológicas da Sofit. 

Com recursos como monitoramento em tempo real, manutenção proativa e análise de dados, a Sofit complementa a gestão de frotas de forma eficaz.

Portanto, ao unir a expertise da Localiza com a tecnologia avançada da Sofit, os gestores podem maximizar a eficiência operacional, reduzir custos e garantir o sucesso das operações de frota alugada!

Quer saber mais sobre o assunto? Converse com um de nossos especialista e confira as vantagens de ser Sofit e Localiza!

Planilha para controle de combustível: como criar? [Baixe Grátis]

Não há como negar: o controle de combustível é fundamental para uma Gestão de Frota eficiente. Se você já usa o Sofit, Sistema Online de Gestão de Frota, já sabe de todos os benefícios que o bom gerenciamento do uso do combustível traz, e também sabe como fazer isso.

Mas mesmo se você ainda não usa nenhum software na sua Gestão de Frota, também pode — e deve — fazer o acompanhamento dos abastecimentos dos veículos de sua frota. Para começar a gerenciar o uso do combustível, que tal contar com planilhas? Não é a maneira mais prática, mas pode ser uma boa forma de começar o seu gerenciamento.

Porém, não é qualquer planilha que vai dar as informações que você precisa. Pensando em ajudar a todos os gestores de frota do Brasil, preparamos este post para orientar sobre como deve ser uma planilha de controle de combustível.

A seguir, veja quais são os dados que você precisa controlar para ter em mãos informações estratégicas que vão ajudar a potencializar sua gestão de frota:

Baixar planilha de controle de combustível

Identificação do veículo no controle de combustível

É preciso que você tenha um controle de todos os veículos. O ideal é ter uma numeração ou um código que identifique cada um deles, de modo que você seja capaz de compreender rapidamente qual é o tipo de veículo, a marca, o ano etc.

Dessa forma, é possível avaliar o volume de combustível utilizado por cada tipo de veículo da frota.

Com esses dados, o gestor pode entender qual é a média de abastecimento em diferentes marcas.

Assim, fica mais fácil identificar quando o número de abastecimento de certo tipo de veículo sai do padrão.

Identificação do motorista

Saber qual motorista estava dirigindo o veículo quando ele foi abastecido é importante para, fazer uma análise completa sobre quantas vezes ele encheu o tanque em suas viagens.

Essa informação será utilizada para a elaboração de uma média do número de abastecimentos que foram realizados.

O ideal é que a média de todos seja equilibrada e analisada em paralelo com a distância percorrida.

Essa prática é extremamente eficiente e garante uma padronização razoável nos custos normais da frota. Além, aliás, de otimizar a percepção do gestor diante das operações que os funcionários são designados.

Indicação do posto

É interessante que a empresa tenha uma lista de postos cadastrados. O importante é que eles sejam seguros e de confiança.

Você pode fazer algumas parcerias com os postos e determinar uma quantidade X de abastecimentos realizados lá.

Com o controle correto, é possível que você consiga fazer a conferência dessas informações de forma eficiente e produtiva.

Além disso, outra dica é verificar se o combustível utilizado em algum dos postos dura menos que a média geral.

Lembre-se que para fazer este controle você deve considerar a média do próximo abastecimento, não do atual. Só a prática e a análise de dados podem demonstrar como alcançar o melhor custo-benefício.

Tipo de combustível

Alguns veículos podem ser abastecidos com diferentes tipos de combustível.

Você precisa controlar qual foi o combustível utilizado em cada abastecimento, pois cada um deles pode representar um nível de consumo diferente para cada tipo de veículo.

É válido destacar que usar o combustível correto faz com que a eficiência econômica seja otimizada. Além, também, de garantir um bom funcionamento das partes e peças da frota.

Não caia em ciladas comuns, como a dos aditivos: componentes misturados no combustível e que oferecem apenas uma limpeza da câmara de combustão. O custo não costuma valer a pena.

Para um melhor controle procure sempre usar um mesmo tipo de combustível, evite a troca a cada abastecimento.

Quantidade e distância

A quantidade de combustível que o caminhão abastece a cada vez precisa ser controlada juntamente com a distância percorrida.

Dessa forma, é possível controlar quantos quilômetros o veículo está fazendo com aquela quantidade X de combustível e calcular as médias de cada tipo de veículo.

Isso é importante para que você identifique se algum deles está saindo do padrão utilizado.

Por exemplo: mais combustível que o normal para percorrer aquela distância. Isso pode acontecer por diversos motivos, dentre eles, problemas mecânicos. Com o controle correto dos abastecimentos, você consegue identificar com antecedência qualquer tipo de anormalidade e tomar ações para resolver os problemas, dando mais segurança e economia às operações da frota.

Além dessas práticas, é extremamente importante que o gestor da frota defina bem o percurso a ser seguido em cada operação.

Recomendamos que essa decisão não seja baseada apenas na distância, mas, também, nas condições da estrada e o movimento do trânsito — esses fatores influenciam no desempenho do motor.

Hodômetro

Acompanhar a distância percorrida por cada veículo em cada abastecimento vai ajudar a controlar ainda melhor a quantidade de combustível utilizada e a distância percorrida entre os abastecimentos.

Você pode ficar atento aos veículos com quilometragem alta, para verificar se estão gastando mais combustível ou indicando algum problema mecânico.

Não esqueça de validar se o hodômetro informado é maior que o anterior e menor que o próximo abastecimento.

Gestão do combustível

Como destacamos, acompanhar bem a rota e fazer uma gestão eficiente do uso de combustível são tarefas que demandam controle e uma série de dados.

É aí que surge a necessidade de identificar ferramentas e buscar o apoio da tecnologia para gerir da melhor maneira. Um gestor atento precisa buscar parceiros e assegurar que o consumo de combustível seja sempre um fator natural, não uma preocupação.

Com essa prática, é recomendado avaliar o seguinte:

  • controle para custos;
  • média de consumo;
  • manutenção;
  • gasto de combustível;
  • controle de pneus;
  • renovação de documentos.

Uma última recomendação que é essencial para a qualidade da frota: deixe o tanque sempre cheio. Quando o caminhão está parado, o combustível pode criar uma condensação e acumular gás no sistema.

É recomendado fazer uma drenagem do tanque todas as semanas. Dessa forma, o motor fica protegido e você elimina a presença de resíduos no sistema dos veículos.

Comparativo dos benefícios no controle de combustível

Já compreendemos que existem diversos passos para a execução e análise do controle de combustível. Mas, afinal, quais são os benefícios que essa prática pode agregar em uma empresa?

A primeira resposta que surge é a eficiência operacional dos custos da empresa.

Será simples perceber outros benefícios no controle das entregas, agilidade nos envios e um planejamento mais eficaz das manutenções.

A adoção dessa prática é capaz de oferecer uma estrutura impressionante para os processos internos.

Controle de combustível com uma planilha estruturada

Queremos que você comece o seu controle de combustível de alguma forma. Por isso, estamos disponibilizando essa planilha para você.

Desenvolvida especialmente pelos especialistas em Gestão de Frotas da Sofit contém as principais funcionalidades para controlar essas informações indicadas no post.

Se você nunca tinha feito esse controle de combustível completo, vai entender, antes de mais nada, a  importância de acompanhar as atividades de seus veículos.

Você pode fazer tudo o que tem na planilha — e muito mais — com mais agilidade e rapidez utilizando o Sofit. Um software especificamente desenvolvido para tomar conta das demandas e rotinas de uma frota.

Dinamismo ao trabalho

Assim, depois de entender todas as vantagens desse gerenciamento usando a planilha, é hora de dar um passo à frente e alcançar mais dinamismo ao seu trabalho. Controlando todas as ações e informações referentes às atividades da sua frota.

O Sofit proporciona a coleta e importação de dados de forma automatizada e também facilita o processo de análise. Oferecendo, portanto, dados e relatórios completos.

Isso significa mais tempo para você investir e desenvolver ações estratégicas, baseando-se em informações seguras e reais, que traduzem tudo que diz respeito ao dia a dia de sua frota.

Para conhecer melhor o Sofit, oferecemos um período gratuito de testes.

Basta acessar nosso site, fazer seu cadastro e utilizar todas as funcionalidades que a ferramenta disponibiliza. Você ainda conta com uma equipe de suporte treinada para suas dúvidas!

Caso tenha gostado das dicas que apontamos nesse artigo, não se esqueça de baixar a planilha a seguir já estruturada em Microsoft Excel! Ela facilitará o controle de combustível na frota de sua empresa!

Novas tecnologias para logística: 8 tendências que vão transformar o setor

A tecnologia em logística já é uma realidade. Por menor que seja o negócio, todos já se beneficiam de alguma tecnologia, seja um simples celular ou planilha no computador. No entanto, o mercado está evoluindo rápido e, se você deseja levar a sua operação logística a novos patamares, precisa estar atento às novas tendências do setor.

Dessa forma, os profissionais dessa área devem conhecer as novidades a respeito do assunto, pois é uma maneira de se destacar perante a concorrência. Isso certamente vai trazer benefícios no cotidiano empresarial, como segurança na informação, possibilidade de rastreamento, entre outros benefícios.

Pensando nisso, preparamos este artigo que vai listar 8 tendências que prometem estar cada vez mais presentes no seu cotidiano. Acompanhe!

1. Utilização diversificada de tecnologias de rastreamento

Tecnologias voltadas para o rastreio de cargas permite que as empresas acompanhem os status dos transportes, sinalizando possíveis ocorrências em tempo real. Isso facilita o processo de tomada de decisão pelos administradores, os quais conseguem encontrar soluções mais assertivas, e um tempo reduzido.

Além disso, ela pode ser usada para melhorar o relacionamento com os clientes, ofertando a possibilidade de acompanharem suas cargas em tempo real.

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostra que os centros urbanos estão cada vez mais congestionados, o que gera baixa produtividade nas entregas de cargas.

A solução proposta pelos pesquisadores é aprofundar a tecnologia do rastreamento e utilizá-la não apenas como ferramenta de segurança, mas também para determinar a necessidade de alterações de rota para fugir de congestionamentos, encontrar alternativas para estacionar ou alterar a ordem da entrega. Eles afirmam, ainda, que a utilização dessa tecnologia pode minimizar o problema de restrições de horários, comuns nas áreas urbanas, e reduzir congestionamentos.

2. Integração dos e-commerces com as transportadoras

O e-commerce já se consolidou no Brasil, mas ainda tem muito a crescer no quesito transporte. Hoje, essa área é dominada pelos Correios, que realizam cerca de 90% das entregas. A tendência é o desenvolvimento de novos softwares e aplicativos que se integrem aos e-commerces, facilitem a inserção de novos players e ofereçam mais opções de entrega para clientes. Algumas transportadoras que já fazem essas integrações, como a Direct, a JadLog, a UPS e a DHL.

tecnologia na logística

3. Mais automatização nos armazéns

Em muitas fábricas dos países desenvolvidos, existe a participação de pessoas em tarefas rotineiras e repetitivas e quase não há sistemas automatizados, como robôs que tomam conta de operações.

Entre as atividades que foram automatizadas, estão a separação e a conferência de cargas. Talvez, essa não seja a inovação mais imediata, principalmente porque o investimento é alto e estamos passando por um momento de crise, mas, logo, será uma mudança necessária para manter a competitividade do país.

Um sistema de coordenação de armazéns fornece a rotação dirigida de estoques, condutas inteligentes depicking e consolidação automática cross-docking, tudo para melhorar o uso do espaço e do tempo, cortando custos para o usuário. Esse sistema fica incumbido por colher dados — como o tempo de permanência de mercadorias nas prateleiras, por exemplo — e conferir informações, sendo uma ferramenta interessante para as empresas que atuam com galpões logísticos.

4. Uso de aplicativos

A comunicação é essencial no transporte de cargas. Embora já existam os TMS (Sistemas de Gerenciamento de Transporte), esse fluxo geralmente não envolve diretamente o motorista, e os clientes normalmente recebem a informação que é repassada pela transportadora.

Outra tendência é o uso de aplicativos como o Truckpad e o Quero Frete, que aumentam a eficiência e eficácia no uso dos veículos, facilitando a tarefa de encontrar cargas de retorno.

A tecnologia mobile aprimora a gestão de equipes externas, permitindo o acesso ao sistema e aos dados de qualquer lugar. Dessa forma, ela pode auxiliar gestores e colaboradores que atuam viajando e mesmo por motoristas, os quais podem reportar seu status de viagens ou comunicar qualquer ocorrência.

Em tempos em que a comunicação rápida acaba sendo um grande diferencial, a tecnologia mobile exerce uma função fundamental para assegurar que o fluxo de informações seja sempre constante e fluido.

5. Controle dos processos

O número de dados que o ramo de logística gera, diariamente, é muito grande. Com isso, ficar sem usar meios tecnológicos torna quase impossível acompanhar todas as rotinas e controlar as informações relevantes. Portanto, pode-se fizer que o investimento em tecnologia permite acompanhar e controlar melhor todos os processos do trabalho.

O investimento da tecnologia no setor da logística é essencial para que as operações sejam realizadas do modo mais confiável possível, com menores índices de erros e retrabalhos.

Dessa forma, é possível falar que, quanto mais um empreendimento está disposto a investir em meios tecnológicos, mais assertivos e seguros os processos se tornarão.

6. Caminhão inteligentes

Outra tendência que vem ganhando bastante força, proporcionada pelo desenvolvimento da tecnologia, é a possibilidade de que os caminhões estejam o tempo todo conectados — tanto com outros veículos, quanto com o próprio empreendimento. Isso faz com que ocorram trocas de informações em tempo real no tocante à localização, status do transporte e ocorrências, mantendo a comunicação fluida.

7. Entrega com veículos elétricos

A sustentabilidade também está na pauta das empresas, pois, além da responsabilidade socioambiental, a redução dos custos é um grande atrativo. Nesse sentido, uma tecnologia muito efetiva — e que já é tendência — é o uso de veículos elétricos, para realizar pequenas entregas. No Brasil, inclusive, já existem empresas realizando testes nessa modalidade, como os Correios e a Natura.

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8. Investimento em softwares de gestão de frotas

Para atender aos clientes cada vez mais exigentes e à necessidade de reduzir continuamente os custos, as empresas tendem a investir mais em softwares de gestão. Isso, porque eles fornecem as melhores soluções para os clientes e permitem uma integração bem melhor entre empresa e fornecedor.

Os softwares ligados à gestão de frotas são essenciais no setor da logística. Sua utilização permite o controle operacional dos veículos, como consumo de combustível e até a programação para manutenção preventiva.

8 passos para alcançar excelência na gestão da manutenção

De uns anos para cá, a logística vem ganhando grande notoriedade. O que antes era visto apenas como gestão de estoque e de transporte, hoje é tido como um processo complexo. A gestão da manutenção de frotas passou a fazer parte desse universo, uma vez que pode contribuir de forma positiva para os resultados da empresa como um todo.

O assunto é tão importante que a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) tem diversas diretrizes para orientar as pessoas ao longo desse processo. Para que a frota da sua empresa possa ser bem organizada, é preciso seguir alguns passos. Conheça 8 dos mais importantes, ao longo deste artigo:

1. Reúna informações relevantes

O primeiro passo para alcançar excelência na gestão da manutenção é reunir informações relevantes sobre o funcionamento da sua frota. Esses dados são essenciais para ajudar a fazer a sua gestão da forma mais adequada, e não contando apenas com “achismos”.

Somente com o máximo de detalhamento será possível calcular:

  • o custo das horas paradas e trabalhadas;
  • as despesas com manutenção;
  • o período em que as revisões precisam ser feitas, entre outras variáveis.

Assim, esses subsídios serão a base para que se possa tomar decisões, estabelecer metas e acompanhar o seu cumprimento.

2. Use um sistema de gestão de frota

Como dissemos, a reunião de dados é fundamental para alcançar excelência na gestão da manutenção e, por isso mesmo, utilizar um sistema de gestão de frota pode ser de grande valia. Esse tipo de softwarecoleta informações com muito mais precisão, para analisá-las e, então, fazer o acompanhamento em tempo real.

O uso de rastreadores, por exemplo, pode ser eficiente para o monitoramento. Mas, para conseguir as informações, é preciso contar com um software que não apenas permita que você visualize tudo o que está ocorrendo com a sua frota, mas que também auxilie na tomada de decisões.

3. Esteja atualizado com os lançamentos

Quem é responsável por todo esse processo não pode se prender apenas às informações internas: é preciso estar atento aos lançamentos do mercado — e, nos dias de hoje, eles são bastante frequentes.

Um novo serviço de telemetria ou um novo pneu podem fazer toda a diferença no negócio. Por isso, fique sempre de olho no que há de novidade e, também, nos concorrentes, para identificar e adotar as melhores práticas. Dessa forma, você consegue otimizar o seu processo.

4. Não se descuide da manutenção preventiva

Em praticamente tudo na vida, prevenir acaba sendo mais fácil do que remediar as consequências. Por isso mesmo, a manutenção preventiva é fundamental para evitar diversos problemas que podem causar sérios impactos em toda a sua logística. Sendo assim, ela precisa ser respeitada e realizada com uma boa regularidade.

Para auxiliar nessa etapa, é recomendado que os motoristas adotem um checklist diário. Com isso, há como perceber rapidamente se há alguma anormalidade e agir antes que o problema se torne maior.

Não fazer isso implica gastos consideravelmente maiores, e os seus veículos podem ficar parados por muito mais tempo do que o necessário, o que resulta em ociosidade e compromete o seu orçamento mensal.

5. Aposte em mão de obra qualificada

Para alcançar excelência na gestão da manutenção, é fundamental contar com uma mão de obra qualificada. Dentro desse contexto, fuja de mecânicos e oficinas de baixa credibilidade: você não deve hesitar em procurar serviços especializados e locais que trabalhem com profissionais e peças de alto nível. A diferença no custo é compensada em médio e longo prazos.

6. Gerencie todas as rotas

Gerenciar as rotas é extremamente importante para qualquer empresa que dependa da logística. Você não deve jamais abrir mão dessa atitude, se deseja alcançar excelência na gestão da manutenção.

São fatores que desgastam seus veículos muito mais rápido (sobretudo quando se trata da parte mecânica):

  • trajetos excessivamente longos;
  • rodovias com muitas curvas;
  • vias de terra batida;
  • ruas com muitos buracos etc.

Também é importante sempre considerar a distância. Os quilômetros extras rodados também são um indicador de que você precisa observar — e, eventualmente, trocar — diversos componentes. O rastreamento pode facilitar o gerenciamento dos trajetos e também ajuda tomar medidas de urgência, em caso de furto ou roubo dos veículos e das cargas.

7. Acompanhe as peças de desgaste natural

Qualquer pessoa que já teve um carro, mesmo que por pouco tempo, sabe que algumas peças possuem um desgaste natural mais rápido. As próprias montadoras indicam a sua substituição após um período determinado ou depois de rodar certo número de quilômetros. Sendo assim, é imprescindível que você fique de olho nesses componentes.

Os pneus, por exemplo, são uns dos itens mais formidáveis no quesito segurança. Eles são o único ponto efetivo de contato do veículo com o chão e, por isso mesmo, qualquer desgaste excessivo ou fragilidade pode ocasionar acidentes sérios. Além disso, quando estão carecas ou mal calibrados, também podem causar um consumo maior de combustível.

Outros artigos que precisam ser trocados ou verificados de tempos em tempos são:

  • óleo lubrificante do motor;
  • pastilhas de freio;
  • filtros de ar;
  • filtros de óleo;
  • filtros de combustível;
  • fluido do radiador;
  • bateria;
  • limpadores de para-brisa, entre outros.

8. Planeje tudo o que puder

Por fim, se você deseja alcançar excelência na gestão da manutenção, é preciso antecipar seus movimentos e planejar tudo aquilo que estiver ao seu alcance. Definitivamente, essa não é uma tarefa simples, mas você pode conseguir isso com alguma persistência, muita organização e ao incorporar esse hábito no dia a dia do seu negócio.

É preciso criar estratégias a serem alcançadas para conseguir uma otimização de seu processo, reduzindo os seus custos e aumentando a produtividade da sua empresa e da sua frota. É lógico que isso só se consegue combinando os fatores anteriores, mas, sem que haja um planejamento de como fazer e sem prazos estipulados, essa tarefa se torna inviável.

Esses são alguns passos indispensáveis para começar a ter um bom resultado. Gostou das dicas para alcançar excelência na gestão da manutenção? Então, veja também o nosso outro artigo sobre manutenção corretiva. Boa leitura!

 

Dia do Caminhoneiro: entenda agora por que são três datas!

Assim como em várias outras profissões, existe um dia para celebrar os caminhoneiros: o Dia do Caminhoneiro! Esses profissionais tão dedicados que, às vezes, passam dias longe da família para garantir seu sustento e ainda manter o país funcionando.

Provavelmente você já deve ter visto mais de um dia sendo usado para comemorar o dia do caminhoneiro. Mas, afinal de contas, essa data é em junho, julho ou setembro? A resposta correta é: as três!

Sim! Existem 3 datas diferentes!

Elas surgiram por motivos diferentes e a seguir vamos explicar melhor cada uma. Veja:

30 de junho: Dia do Caminhoneiro em São Paulo

Surgiu em 1986, época em que o governador de São Paulo assinou uma lei que instituiu o dia 30 de junho como sendo o Dia do Caminhoneiro. É uma data regional.

25 de julho: Dia de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas

Nesse dia se comemora o dia de São Cristóvão, que é o padroeiro oficial dos motoristas. Esse é o dia mais lembrado e também o mais antigo, sendo celebrado desde o século XV. Conta a história que São Cristóvão era um homem forte, que desejava servir o homem mais poderoso do mundo. Quando descobriu que este era Jesus, se converteu e passou a morar próximo a um rio, ajudando pessoas a atravessá-lo. Um certo dia, carregou um menino que ia ficando mais pesado à medida que se avançava. São Cristóvão reclamou que a sensação era a de carregar o mundo em seus ombros, quando o menino respondeu: “não está carregando o mundo, está carregando o seu criador. Eu sou Jesus, aquele a quem você serve”.

16 de setembro: Dia Nacional do Caminhoneiro

Essa data foi instituída em 2009 e ficou definida como o Dia Nacional do Caminhoneiro.

Apesar de 16 de setembro ser a data oficial, é em 25 de junho que mais se comemora. Existe até uma igreja no Rio Grande do Sul, às margens da BR-116, na altura do km  — a Igreja de São Cristóvão — que possui o formato de um caminhão e é frequentemente visitada por esses profissionais.

Por que é importante celebrar o dia do caminhoneiro

Independentemente das datas oficiais, todos os dias deve-se comemorar a existência desses profissionais, que passam horas no volante, perdem datas especiais e andam solitários pelas estradas.

O mais importante de tudo é que muitos desses trabalhadores, apesar das situações negativas que passam, amam o que fazem e não conseguem se ver em outra profissão. É por isso e pela contribuição que fazem em seu trabalho, que eles merecem todo o reconhecimento e valorização.

Também é importante aproveitar essas ocasiões para lembrar de como algumas coisas ainda precisam ser melhoradas para a classe, a exemplo das últimas mudanças na lei que determinam um horário mínimo para descanso.

Mensagem em homenagem ao dia dos caminhoneiros

No Dia do Caminhoneiro, nós da Sofit queremos homenagear essa classe de trabalhadores que é tão importante para o Brasil. Sim, para o Brasil!

Talvez você, sentado aí em sua boleia, não tenha ideia da importância que tem para o país. O que você leva em seu caminhão é muito mais do que uma simples carga. Os caminhoneiros são grandes responsáveis por movimentar a economia do país, levando e trazendo produtos que vão mudar a vida de muitas pessoas.

Além da carga de produtos, os caminhoneiros levam sempre com eles uma carga ainda mais valiosa. No coração, levam suas experiências, suas histórias, os amigos que fazem por onde passam, as lembranças dos momentos marcantes e a saudade da família que os espera sempre de braços abertos.

Com o rádio ligado embalando suas viagens, suas mãos firmes ao volante, eles guiam o caminhão pelas estradas da vida, enfrentando todas as dificuldades do caminho. E assim, superando os obstáculos, vocês, caminhoneiros, carregam o Brasil.

Não somente hoje, mas todos os dias, os caminhoneiros devem ser sempre reconhecidos pelo trabalho que realizam. Eles são exemplos de amizade e companheirismo, sempre ajudando seus amigos-irmãos de estrada. Viajantes solitários, grudados no asfalto, mas com o pensamento alto, eles têm garra e força de vontade para chegar ao destino e a saudade que os movem para voltar para a casa.

Que vocês continuem contribuindo para a evolução do país, abraçando essa longa estrada da vida, com seus caminhos iluminados por Nossa Senhora.

Feliz dia do caminhoneiro!

Um forte abraço da Família Sofit

Saiba como funciona a regulamentação relacionada à terceirização de frotas

A terceirização de frotas pode ser a saída para contornar a fase ruim pela qual o país passa na economia, podendo tornar o serviço da sua empresa mais eficiente e as suas equipes de trabalho mais produtivas.

Isso resulta em aumento na competitividade da empresa dentro do mercado, cria um direcionamento estratégico para o seu negócio e ainda, é claro, proporciona redução nos custos operacionais da empresa.

Mas, e a regulamentação relacionada à terceirização de frotas, como funciona? Saiba isso e muito mais aqui! Continue com a sua leitura.

Regulamentação da terceirização

A terceirização de frotas é algo estratégico. A partir dela, é possível ganhar em produtividade, em especialização e em eficiência. Contudo, para que essa medida funcione bem para a sua empresa, é preciso estar de acordo com algumas leis e normas. Veja quais são e como se aplicam ao seu negócio.

De acordo com a Lei n. 11.442, de 5 de janeiro de 2007, o TRC (transporte rodoviário de cargas) realizado em vias públicas e no território nacional por terceiros mediante remuneração deve obedecer às seguintes normas:

1. Realização de inscrição prévia no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTR-C) da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em uma das seguintes categorias (art. 2.º):

  • Transportador Autônomo de Cargas (TAC), para pessoas físicas;
  • Empresa de Transporte rodoviário de Cargas (ETC), para pessoas jurídicas.

TAC (Pessoa física)

E o que é necessário para essa inscrição?  O TAC deve comprovar ser proprietário, coproprietário ou arrendatário (locador) de, ao menos, um veículo utilizado na atividade, que deve ser registrado em seu nome no órgão de trânsito como veículo de aluguel.

Além disso, deve ter, no mínimo, três anos de experiência na área e ter sido aprovado em curso específico para desempenho da atividade.

ETC (Pessoa jurídica)

Já a ETC, Empresa de Transporte rodoviário de Carga, deve ter sede no Brasil, comprovar ser proprietária ou arrendatária (locadora) de, ao menos, um veículo de carga, indicar um responsável técnico pelo serviço que deverá ter um mínimo de três anos de experiência na área e ter sido aprovado em curso específico.

A sua empresa ainda deve comprovar capacidade financeira e confiabilidade dos seus sócios e responsável técnico.

Ao realizar o registro na RNTR-C, será emitido um número de registro que deverá constar no veículo do proprietário ou arrendatário.

2. O transporte rodoviário de cargas ainda deverá ser realizado sob contrato ou conhecimento de transporte, onde deverão constar informações para a completa identificação das partes, dos serviços e de sua natureza fiscal (art. 6.º).

3. Emitido o contrato, tanto o TAC como o ETC assumem a total responsabilidade pela execução dos serviços — sejam eles realizados por conta própria ou por terceiro —, pelos prejuízos referentes a danos e perdas (caso haja), sendo garantida a vistoria nesse caso e pelas ações de seus funcionários, agentes, prepostos ou terceiros contratados (art. 7.º e 8.º).

Consequências de negligências

Caso haja negligência no cumprimento da Lei n. 11.442, as infrações podem ser punidas com multas administrativas aplicadas pela ANTT, embora não levem ao cancelamento da inscrição no RNTR-C.

Por isso, optando ou não pela terceirização de frotas, jamais negligencie o que vem descrito no contrato e na própria lei. Esteja atento às descrições no contrato firmado e às normas — esse é o maior segredo para a terceirização funcionar para a sua empresa.

Segurança do processo

A terceirização de frotas pode acarretar bastante segurança para a sua empresa, principalmente pelo fato de evitar indisponibilidade na sua frota de veículos devido a alguma falha ou necessidade de manutenção, uma vez que é o TAC ou a ETC que se responsabilizam por essa parte.

Imagine só não ter mais de se preocupar com a baixa na produtividade da sua frota, com atrasos nas entregas das cargas e com funcionários ociosos por não ter veículos disponíveis para realizar o serviço!

Além dos ganhos a mais com a produtividade, a sua empresa ainda sai ganhando em segurança por contar com veículos atuais, manutenção em dia e com significativa redução de custos originada pela terceirização!

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Modernização da gestão de frotas: como a tecnologia pode ajudar

Hoje, a tecnologia está presente em praticamente todos os lugares: nas casas, nas escolas e, principalmente, nas empresas. Isso acontece porque, cada vez mais, ela facilita a comunicação, agiliza a realização de atividades, contribui para a redução de custos, entre diversos outros benefícios.

Então, por que não utilizá-la também na gestão de frotas?

Neste post, vamos falar sobre a importância da modernização da gestão de frotas e como a tecnologia pode ajudar nesse processo. Quer saber um pouco mais sobre o assunto? Continue a leitura e confira!

Quais são os benefícios da utilização da tecnologia na gestão de frotas?

Atualmente, é possível fazer a gestão de frotas por meio de softwares específicos que, entre outras funções, permitem o controle de combustível, de manutenções e de custos da operação.

Quando uma empresa implementa esses sistemas, ela passa a ter uma visão mais abrangente de todas as atividades, com acompanhamento total e em tempo real das rotinas de sua frota.

Outra vantagem está relacionada à segurança das informações, uma vez que todas elas ficam concentradas em um único local, e a necessidade de utilização de planilhas manuais acaba sendo praticamente eliminada. Além de facilitar o acesso e o compartilhamento dos dados, eles ficam menos sujeitos a riscos de extravios.

A tecnologia está acessível também para as pequenas empresas?

Muitos empreendedores ainda acreditam que investimento em tecnologia diz respeito apenas às empresas de grande porte.

Esse paradigma existe, principalmente, devido a dois fatores: a crença de que os sistemas possuem um custo muito elevado e a resistência à mudança, que ocorre frequentemente em empresas menores, com estrutura familiar.

Contudo, com os avanços da tecnologia, é possível contar com ferramentas que proporcionam diversos benefícios, sem que para isso seja necessário empregar uma quantidade comprometedora de capital.

Com isso, as empresas de pequeno porte passam a ter a oportunidade de modernizar seus processos, além de aprimorar os resultados obtidos por meio da gestão de frotas.

E qual é o retorno desse investimento?

Sem a devida modernização da gestão de frotas, muitas empresas acabam tendo gastos desnecessários, sendo que, com pequenos ajustes, já seria possível uma economia de recursos considerável — fundamental em uma época de crise econômica como a que vivemos atualmente.

Visando à redução de custos, a modernização da gestão de frotas por meio da tecnologia permite também gerenciar questões mais abrangentes, como:

  • gestão de rotas e logística;
  • controle de combustível;
  • gestão da manutenção da frota.

O gestor poderá, ainda, acompanhar de forma mais eficaz a equipe externa. Com o uso da telemetria, é possível observar o comportamento dos motoristas em tempo real, identificando infrações ou desperdício de combustível.

Ao detectar esses pontos, o gestor poderá atuar diretamente no problema, fomentando, por exemplo, processos educativos junto aos colaboradores, por meio de treinamentos e outras ações.

Em situações contrárias, nas quais boas práticas forem observadas, o gestor poderá até mesmo oferecer bonificações àqueles colaboradores que obtiverem bons resultados.

Com essas estratégias, a empresa passa a ter vantagens competitivas importantes no mercado. Algumas delas são:

Aumento da produtividade

A frota é parte ativa e integrante de todo um sistema de valor da empresa. Quem precisa de uma frota é porque entrega algum valor para o seus clientes, seja produto ou serviço e, para isso, busca agilidade, afinal, tempo é dinheiro.

A tecnologia aliada à gestão de frotas possibilita que a empresa seja mais produtiva, já que atua com um conjunto de atitudes para prever problemas que surgem nos complexos sistemas de logística.

Esse é um incentivo para que os motoristas trabalhem mais motivados, porque haverá toda uma tecnologia por trás calculando e gerenciando os problemas.

Com mais segurança, a equipe também será mais produtiva, cometerá menos infrações, envolvendo-se em um número menor de acidentes, o que, por sua vez, garantirá maior disponibilidade da frota.

Redução dos custos operacionais

Como vimos, o recebimento e a análise dos dados sobre as viagens é possível com o uso da tecnologia. O gestor terá acesso a informações como distância percorrida, localização, consumo de combustível e tempos de parada, condução e frenagem, entre outros.

Isso permite à empresa que ela opte, por exemplo, por rotas que consumam menos pneu ou combustível, o que contribui para uma redução significativa dos custos operacionais, inclusive com a manutenção da frota.

Para se ter uma ideia, do custo total de um veículo, mais de 50% é referente aos custos variáveis, isto é, passíveis de redução, como combustível e manutenção.

Quais são os impactos no desempenho da frota?

Como dissemos, a utilização da tecnologia permite um maior controle sobre a rotina na gestão de frotas. Por meio desse acompanhamento, além de aperfeiçoar a gestão de manutenções e compreender os custos das operações, é possível avaliar o desempenho de cada veículo.

Ao acompanhar melhor as rotinas de manutenção de cada veículo, todo o controle das manutenções corretivas e preventivas ― além das inspeções e lubrificações ― passa a ser realizado conforme o tempo de rodagem. Assim, tanto o agendamento das manutenções preventivas quanto sua execução passam a ser muito mais confiáveis.

Além disso, é possível manter um controle mais eficiente do estoque de peças sobressalentes e da data para troca dessas peças, conforme o tempo de uso.

Com a concorrência cada vez mais acirrada, obter informações corretas ― e no tempo certo ― acaba sendo um grande diferencial para empresas que desejam se manter competitivas no mercado.

Você, certamente, fidelizará seus clientes com a gestão mais rigorosa dos prazos e a padronização de processos, além, claro, do maior controle da previsibilidade dos custos. Tudo isso de maneira prática, bem diferente das planilhas preenchidas manualmente, que demandam muito tempo e ainda facilitam o conflito de informações.

Com a tecnologia, o gestor da frota pode contar, finalmente, com acesso a todas as informações por meio de indicadores e relatórios, o que significa muito mais precisão, segurança e agilidade nas tomadas de decisão.

E você, já sabe como a tecnologia aplicada aos processos pode fazer toda a diferença para o negócio? A sua empresa tem buscado modernizar a gestão de frotas para superar os desafios internos e externos? Entre em contato conosco.

A Sofit pode ser sua parceira desde o ajuste dos processos até a automatização dos seus fornecedores, a partir de uma metodologia de gestão de frotas e os indicadores mais adequados à sua operação!

Entenda aqui a relação entre TMS e gestão de frotas

É muito importante para uma empresa, independentemente do seu porte ou segmento, gerenciar seus custos com precisão. Afinal, é isso que assegura que a margem de lucro do seu negócio, do seu produto ou serviço mantenha-se interessante e viável. Em uma empresa do ramo de transportes, a coisa não é diferente.

É por isso que cada vez mais empresas têm buscado soluções para melhorar a gestão do seu negócio e ter mais controle sobre a sua frota. E esta gestão pode ser feita por um TMS (Transportation Management System), também conhecido como sistema de gestão de transporte e logística.

Mas, afinal, o que é o TMS, além de uma solução eficiente para o seu negócio, qual a relação entre esse tipo de sistema e a gestão de frotas e como esse tipo de sistema pode ser benéfico para a sua empresa? Continue com a leitura e confira tudo isso aqui e agora!

O que é e como funciona um sistema TMS?

O sistema TMS é um software que permite às empresas de transporte ter um controle absoluto sobre:

  • entregas;
  • roteiros;
  • desempenho dos motoristas;
  • desempenho dos veículos;
  • situação em que os veículos da frota se encontram;
  • informações sobre os fretes;
  • rastreamento das mercadorias;
  • emissão de documentos eletrônicos relacionados à carga e outros documentos fiscais.

A maioria desses softwares é desenvolvida em módulos, cada qual controlando e auxiliando em uma tarefa específica, como por exemplo:

  • emissão de nota fiscal eletrônica (NFe);
  • emissão de recibo de pagamento de autônomo (RPA);
  • emissão de manifesto eletrônico de carga (MDFe);
  • controle dos fretes, tanto aqueles realizados pela própria frota como por terceiros.

Como podemos observar, um sistema TMS é bem abrangente. Ele compreende desde o departamento comercial da sua empresa, passando pelo financeiro e operacional, até a expedição.

Como funciona um sistema TMS?

Esse tipo de sistema é integrado a outro sistema, conhecido como ERP (Enterprise Resource Planning) ou software de planejamento dos recursos da empresa, um sistema que integra todos os dados do negócio num único lugar, tornando a gestão de frotas e a gestão em geral do seu negócio de transportes muito mais eficiente.

Um exemplo dessa integração entre TMS e ERP é a emissão de NFe, que, depois de emitida no TMS, é automaticamente enviada para o controle financeiro e fiscal da empresa ou embarcador.

O que faz um software para Gestão de Frotas?

Esse tipo de sistema é especializado no processo de gestão da frota, passando por todos as suas fases:

• Aquisição dos Veículos;
• Controle de Documentação dos Veículos e Condutores;
• Controle de Abastecimento;
• Controle de Pneus;
• Controle de Manutenção;
• Controle de Infrações;
• Controle de Despesas (Pedágios, Estacionamentos, lavação, etc)
• Controle de Viagens (Receitas, despesas, clientes, etc)
• Controle de Sinistros e
• Controle de Custos (Por veículo, por motorista, por viagem, etc)

Por ser um sistema especializado ele tende a ser integrado com todos os fornecedores do processo de gestão de frotas, evitando a necessidade de digitação. É um sistema com foco gerencial.

E qual a relação entre um TMS e um software para Gestão de Frotas?

Se você é uma transportadora de cargas ou indústria com frota própria, é essencial ter um TMS. E todo TMS tem funções básicas do processo de Gestão de Frotas, que atende a quem está começando a implantar estes processos.

Porém, se a sua empresa tem um TMS e necessita melhorar o processo de gestão de frotas, você deve avaliar a implantação de um software especializado em Gestão de Frotas, preferencialmente que possa integrar com o seu TMS para evitar a duplicação de digitações.

Por outro lado, se você tem uma frota, mas, não precisa das funções de um TMS listadas acima, pois não utiliza a frota para transporte de cargas, a melhor solução é um sistema de gestão de frotas.

Estes controles que você e a sua empresa passam a ter com a gestão de frotas, resultam em diversos benefícios para o seu negócio, como a redução de custos e o aumento na margem de lucro e na produtividade.

Está esperando o quê para obter toda essa eficiência na gestão de frotas e usufruir de todos esses benefícios? Entre em contato conosco da Sofit e saiba mais!

O que avaliar na conta de custos por km rodado?

O cálculo de custo por km rodado é essencial para uma gestão eficaz de frotas. Por meio dele, é possível compreender melhor a composição de cada um desses custos, identificar desperdícios, falhas e pontos de melhorias. Porém, esse cálculo não é tão simples como parece e envolve outros fatores que vão além do gasto com combustíveis e manutenções.

Alguns detalhes, como os valores gastos pelos motoristas no trajeto e o valor dos pedágios, apesar de serem gastos pequenos, precisam ser incluídos entre os gastos para que o seu cálculo seja o mais fidedigno possível.

Esse assunto merece uma atenção especial porque uma correta avaliação desses custos pode possibilitar redução de gastos e possíveis investimentos que vão deixar o seu negócio mais competitivo.

A seguir, vamos falar um pouco mais sobre esse assunto. Continue acompanhando e saiba mais!

O que entra no preço do km rodado?

Existem algumas variáveis na composição desse custo que têm impactos diferentes e são calculadas de formas distintas. Para exemplificar melhor, vamos classificá-las entre custos fixos e custos variáveis, explicando qual é a representatividade de cada um.

Custos fixos

São aqueles custos que não variam, independentemente de a demanda da empresa estar em alta ou em baixa. Esses custos sempre terão a sua parcela fixa no cálculo do custo por km rodado. Entre eles, podemos citar:

  • remuneração dos motoristas;
  • seguros;
  • depreciação dos veículos;
  • sistema de rastreamento (do veículo e de cargas, no caso de uma empresa de transportes);
  • pagamento de IPVA;
  • pagamento de Seguro Obrigatório (DPVAT);
  • pagamento de Licenciamento;

Os valores relacionados aos pedágios sempre serão cobrados, mas esse valor pode aumentar ou diminuir de acordo com os trechos percorridos. Algumas empresas recorrem a convênios com as instituições que recebem as concessões para fazer esse tipo de cobrança. Esses convênios podem reduzir os valores totais da cobrança e até agilizar a viagem.

O cálculo de como esses valores impactam no custo por km rodado é bem complexo. Normalmente se faz o rateio mensal e divide-se pela quantidade percorrida no mês. Por serem fixos, podemos dizer que, quando a demanda da empresa for mais baixa, esses custos terão um impacto bem maior do que quando a empresa realiza muitas entregas.

Custos variáveis

Ao contrário dos fixos, como o próprio nome já diz, os custos variáveis variam de acordo com a utilização do veículo. Logo, se o veículo for utilizado várias vezes durante a semana, os custos serão mais altos. Entretanto, caso fique mais tempo parado, as despesas serão bem menores. Alguns exemplos são:

  • combustíveis;
  • manutenções;
  • pneus;
  • lubrificantes;
  • valores gastos em pedágios;
  • reembolsos com despesas extras.

Esse último tópico merece um detalhamento importante, considerando a rotina e a natureza das atividades relacionadas ao trabalho. O custo com o reembolso de despesas extras é parte desse dia a dia e deve ser considerado para o cálculo de despesas variáveis.

Por exemplo, se o motorista se depara com uma forte chuva e precisa trocar um limpador de para-brisa, ele pode comprar esse item, guardar a Nota Fiscal e acertar com a empresa no momento do retorno.

Naturalmente, esses custos não foram planejados — eles foram surgindo ao longo do caminho. Independentemente disso, eles precisam ser considerados na hora de avaliar os custos por km rodado da empresa.

Esse cálculo é um pouco mais simples, sendo que o método mais utilizado é o de rateio, dividindo proporcionalmente os custos pela quilometragem total percorrida no período.

Como o cálculo do km rodado pode ser realizado?

A forma mais comum de se calcular é utilizando o rateio. Nos casos de depreciação, salários, combustíveis, sistemas de rastreamento e seguros, que são custos mensais, basta dividir os valores de cada mês pela quilometragem que foi rodada nesse mesmo período.

No caso de licenciamento, seguro obrigatório e pagamento de IPVA, realizados anualmente, deve-se dividir os valores por 12 (meses), atribuir um valor para cada mês e dividir esses valores pela quantidade de quilômetros rodados no mês.

Já no caso de manutenções e trocas de pneus, o cálculo é mais complexo. É necessário avaliar o tempo médio de troca dos itens e também fazer o rateio por período — por exemplo, se a troca de pneus ocorre a cada 18 meses, divide-se o valor referente às trocas pelo período, encontrando o valor mensal.

Assim que os rateios são realizados e se encontra o valor de cada variável, é hora de somá-los. Vale lembrar que, para que o cálculo seja exato, é necessário utilizar o mesmo período de tempo para todos os cálculos. A forma mais comum é o cálculo mensal.

Quais são os benefícios de analisar o valor do km rodado?

Como abordamos na introdução, é possível identificar possíveis pontos de melhorias. Ou seja, se determinado veículo precisa trocar pneus com mais frequência do que os outros, é preciso avaliar se não está na hora de realizar uma manutenção e buscar as causas desse desgaste.

Além disso, com a identificação de cada variável, é possível encontrar custos desnecessários que podem ser eliminados, o que faz com que a empresa consiga reduzir custos operacionais. Ainda há a otimização do processo de roteirização, que passa a ter base para identificar os custos de cada rota e encontra oportunidades de aprimorar o planejamento, contribuindo, assim, para alcançar maior eficiência e reduzir ainda mais os custos.

Gestão moderna

Quando o gestor tem uma visão geral dos custos da frota por quilômetro rodado, consegue perceber mais claramente onde a sua atuação fará maior diferença. Ter uma gestão mais moderna é muito importante, afinal, é possível identificar com mais assertividade os principais pontos de atenção e reduzir ainda mais os custos para a empresa.

Usar a tecnologia a favor do trabalho é fundamental nesse sentido e, se o gestor tem os custos por quilômetro rodado bem definidos, abrem-se possibilidades para esses investimentos. Os sistemas de rastreamento de cargas, no caso de uma transportadora, são alguns exemplos de tecnologias que podem ser contratadas com recursos provenientes da redução de custos.

Terceirização da frota

Um conceito que é muito usado atualmente é o de “uberização da economia”. Ele faz referência ao modelo de negócios do Uber, que promove o deslocamento de pessoas, mas que não tem um carro em sua frota. Esse conceito tem um apelo sustentável e é baseado na economia colaborativa e de compartilhamento, muito usada em países desenvolvidos.

Algumas empresas já aderiram a esse modelo, terceirizando parte da sua frota ou usando veículos alugados. Claro que isso depende da história de cada instituição e das propostas de negócio apresentadas. Mas é importante que as instituições se abram a novas possibilidades para caminharem em consonância com as tendências do mercado.

Se essas alternativas forem usadas, outros custos (como o valor com veículos alugados) deverão ser acrescidos nos cálculos que foram listados acima.

Como se pode ver, os cálculos de custos por km rodado são bem mais complexos do que muita gente imagina e envolvem, inclusive, questões administrativas, como a depreciação e o pagamento de salários dos motoristas. Para que o cálculo seja feito da forma mais assertiva possível, garantindo integridade dos dados, o ideal é que se utilize um software de gestão.