Cartão combustível: como funciona? Veja 6 marcas e benefícios

Em algum momento, você já deve ter ficado perdido tentando guardar as notas de abastecimento para realizar reembolso no fim do mês, não é mesmo? Pois saiba que essa situação pode ser contornada com a utilização de um cartão combustível. 

O cartão combustível é uma opção para gestores que buscam mais economia na hora de abastecer os veículos da frota, entretanto, existem diversas opções no mercado que permitem, além de abastecer, quitar outros serviços  como lavagens, manutenções e ainda assistência 24h. 

Então, como tirar o máximo potencial do cartão combustível e utilizar este recurso para facilitar a sua gestão de frotas? Acompanhe o artigo de hoje e descubra!

Afinal, o que é o cartão combustível?

Basicamente, um cartão de combustível funciona como um cartão de crédito exclusivo para pagar despesas com os combustíveis da frota na rede de postos credenciada.

A maioria dos cartões possui ampla rede de cobertura, englobando também alguns produtos e serviços, como troca de óleo, por exemplo.

Há, também, alguns cartões pré-pagos, que facilitam o controle do orçamento e evitam aquelas despesas extras que acabam saindo do controle do gestor.

Como funciona o sistema do cartão combustível?

A grande maioria dos cartões de combustível possui um sistema onde é possível acompanhar os gastos com abastecimento em tempo real, o que colabora, então, para a gestão de frotas.

A adesão costuma ser simples, assim como a definição dos créditos. 

Abaixo, listamos alguns pontos que você deve atentar antes de escolher um cartão combustível para a sua frota:

  1. Verifique o prazo de entrega para a sua região;
  2. Confira se há alguma taxa administrativa;
  3. Veja a lista de estabelecimentos/postos onde o cartão é aceito;
  4. Demais serviços que o cartão pode pagar;
  5. Funcionalidade mobile;
  6. Recursos de gestão que a plataforma oferece.

Analisando todos esses pontos é possível aproveitar o máximo do seu ticket de combustível e não ter surpresas após contratar.

Quais são as marcas de cartão combustível disponíveis?

Como informamos, existem diversos tipos de cartões disponíveis no mercado. 

Separamos, então, 5 deles para que você possa comparar e escolher aquele que seja mais adequado para a sua região e para as suas demandas de gestão de frotas. Confira:

1.   Cartão Petrobrás

Taxa de Adesão: Não

Anuidade: Não (Promocional)

Área de Cobertura: Todo o Mundo (Postos Petrobras e Lojas BR Mania)

Extras: Clube de Pontos com descontos para parceiros

Um dos mais populares, o cartão da Petrobrás não cobra taxa de adesão e ainda possui um clube de vantagens. 

É administrado pelo Banco do Brasil e pode ser aceito no mundo inteiro. 

O cartão também é aceito nas lojas BR Mania e em outros abastecimentos que aceitem a bandeira Visa.

2.   Cartão Ticket Car

Taxa de Adesão: Sim

Anuidade: Proporcional ao faturamento

Área de Cobertura: É possível consultar

Extras: App de Gestão e Acompanhamento 

O cartão combustível Ticket Car promete eliminar os complicados reembolsos e se adaptar à realidade das empresas. 

Entre os serviços extras que podem ser quitados com o cartão da operadora estão manutenções, débitos do veículo e assistência 24h.

3.   Cartão Shell

Taxa de Adesão: Não Informado

Anuidade: Isento nos primeiros 3 meses

Área de Cobertura: É possível consultar

Extras: Descontos em produtos e serviços Shell.

O cartão combustível Shell Santander é aceito em todo o país e um dos seus grandes diferenciais é o desconto de até R$0,10 por litro de combustível abastecido nos postos credenciados. 

Para aderir, é preciso preencher uma proposta online. O cartão é administrado pelo Banco Santander.

4.   Cartão Ipiranga

Taxa de Adesão: Não Informado

Anuidade: Sim

Área de Cobertura: Todo o Brasil

Extras: Clube de Vantagens para troca de produtos

Rede Ipiranga possui um cartão combustível específico para frotas: o Ipiranga Max Frota.

A proposta é consolidar até 25 veículos em apenas uma fatura, para ter mais controle e economizar com combustível.

Outra modalidade permite que gestores limitem a utilização de cada portador, além de poder usar nas lojas Jet Oil e am/pm.

5.   Cartão Flex Car

Taxa de Adesão: Grátis

Anuidade: Não Informado

Área de Cobertura: Todo o Brasil (Inclusive alguns estacionamentos e lava-jatos)

Extras: É multimodal

O cartão Flex Car é administrado pela Alelo/Bradesco e é também uma boa opção para as empresas de frota. 

Trata-se de um cartão pré-pago, por isso, serve para gestores que necessitam ter os gastos sob controle.

6. Cartão Sem Parar

Taxa de Adesão: Não informado

Anuidade: Não Informado

Área de Cobertura: Todo o Brasil (aceito em 97% das cidades brasileiras)

O cartão combustível Sem Parar possui ampla rede de postos credenciados multibandeira. 

Além disso, você consegue acompanhar os gastos por celular ou computador. A empresa ainda disponibiliza planos para frotas leves e pesadas.

GESTÃO DE FROTAS PARA LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS: ENTENDA OS DESAFIOS DO SETOR!

Qual o melhor cartão combustível?

O melhor cartão combustível será aquele que melhor se adaptar às necessidades da sua frota. Por isso, é importante tentar negociar sempre que possível e preferir planos sob medida. Avalie também o tipo de cartão combustível que se encaixa melhor com a sua operação.

Existem basicamente 2 tipos:

Cartão de Crédito

Nesta modalidade, você e a administradora do cartão definem um limite de utilização mensal e quita a fatura posteriormente.

 A vantagem desse tipo de cartão é que você pode barganhar opções personalizadas para a sua frota, ocasionando um serviço único para a sua organização.

Cartão Pré-Pago

Este tipo de cartão combustível permite ao gestor ter uma maior previsibilidade de custos, já que funciona de forma semelhante aos voucher e cartões-alimentação. 

Dessa forma, a empresa fica responsável por fazer o depósito e liberar os cartões para utilização. 

Assim, você não vai precisar pagar uma fatura todos os meses, já que o depósito inicial cumpre essa função.

Quais as vantagens do cartão combustível para a gestão de frotas?

Já falamos em outros artigos como a integração e a centralização de informações é importante para uma gestão de frotas mais assertiva.

Nesse sentido, o cartão combustível colabora também com o gerenciamento da sua frota, permitindo agir para otimizar os custos com combustível.

Confira abaixo o que você pode fazer quando adota um cartão para o abastecimento da sua frota:

  • Bloquear os cartões sempre que precisar;
  • Estipular dias e horários para a liberação do abastecimento;
  • Definir qual combustível pode ser utilizado pelos condutores;
  • Escolher os pontos credenciados nos quais o abastecimento é permitido.

Além disso, confira outras vantagens gerais proporcionadas pela utilização do cartão combustível:

Ajuda a evitar fraudes na gestão de frotas

Infelizmente, é preciso estar atento para possíveis fraudes na gestão de frotas. Já que, nenhum gestor está isento deste tipo de irregularidade. 

Gastos duvidosos com abastecimento, desvios de rotas entre outras situações fazem, então, com que os gestores tenham que gastar mais. 

Com um cartão de combustível, você vai saber exatamente onde o dinheiro foi utilizado, além de, assim, ter a opção de limitar os gastos.

Economia com abastecimentos e serviços

A grande parte dos cartões combustível não possui taxa de anuidade, um empecilho para gestores que desejam contratar o serviço. 

Quando colocado na balança, a economia é maior que o investimento, garantindo um ROI positivo para a empresa

Facilita a gestão

Os cartões combustíveis disponibilizam plataformas e relatórios simples que auxiliam o controle e centralizam todas as informações.

Isso é algo importante para qualquer empresa que busca por mais clareza e agilidade no controle de abastecimento e de pequenos serviços, sem precisar realizar reembolsos, diminuindo consideravelmente o tempo investido em tarefas administrativas.

Afinal, vale mesmo a pena investir em um cartão combustível?

Como observamos, o cartão de abastecimento facilita a gestão de frotas, garantindo previsibilidade e visibilidade para os custos associados ao abastecimento e outros serviços.

Para otimizar ainda mais o gerenciamento, ainda é possível acompanhar os custos com combustível dos cartões diretamente no app da Sofit.

Conseguimos tirar as suas dúvidas sobre o cartão combustível? Esperamos que sim! 

Se você chegou até aqui, o que acha de conhecer uma solução que vai ajudar a automatizar a sua gestão de frotas?

Transporte de produtos perigosos: o guia completo

Devido ao potencial dano causado, o transporte de produtos perigosos ou cargas perigosas exige um alto nível de treinamento e atenção aos detalhes. 

Desde a identificação do que é considerado um produto perigoso até a classificação da carga conforme as categorias de transporte de carga perigosa.

Dessa forma, se você tem que lidar com o transporte deste tipo de material, deve ficar de olho nas melhores práticas e legislação.

É sobre isso que vamos falar no artigo de hoje. Acompanhe!

O que é uma carga perigosa?

Produtos perigosos podem ser sólidos, líquidos e até gases que podem expor a população ou o meio ambiente a algum risco.

Portanto, por medida de segurança no trânsito, você precisa se familiarizar com o que está transportando. 

Os produtos perigosos são definidos pela Resolução Nº420/04 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e seguem orientação da ONU. 

As cargas classificadas como “perigosas” são divididas em 8 categorias e incluem:

  • Explosivos: incluem matéria prima para a fabricação de produtos como dinamite e granada, como, por exemplo, nitroglicerina e azida de chumbo.
  • Gases: são substâncias em estado gasoso que entram em combustão caso expostas ao ar e ao calor, como amoníaco e acetileno.
  • Líquidos inflamáveis: benzeno, gasolina e acetileno são exemplos de substâncias propícias à combustão.
  • Sólidos inflamáveis: exemplos incluem a liga de magnésio e magnésio metálico, amplamente utilizadas na indústria aeronáutica.
  • Substâncias oxidantes: peróxido de hidrogênio e permanganato de potássio são exemplos deste tipo de substância.
  • Materiais radioativos: são aquelas que liberam radiação, como o Urânio 235, Césio 137, Cobalto 60.
  • Substâncias corrosivas: ácido sulfúrico, nítrico e clorídrico estão entre as substâncias corrosivas mais comuns.
  • Artigos perigosos diversos: são produtos  perigosos que não se encaixam nas outras categorias, como baterias de lítio, por exemplo.

Já o transporte rodoviário de produtos perigosos é atualmente regulamentado pela Resolução Nº 5.947, publicada no Diário Oficial da União em junho de 2021.

Assim, o transporte de qualquer parte de carga de uma lista de produtos perigosos requer um processo que deve cumprir com os regulamentos federais, estaduais e locais.

A legislação aplicada inclui ainda:

Como é feita a sinalização de veículos transportadores de produtos perigosos?

Para facilitar a identificação, a legislação prevê a aplicação de sinalização específica nos veículos que fazem a locomoção deste tipo de carga: rótulo de risco e painel de segurança.

Entenda sobre cada um deles a seguir:

Rótulo de Risco

São placas no formato de losango e apresentam ilustrações que representam o perigo do produto, número da classe de risco, além da descrição da mercadoria. 

A cor varia de acordo com a classe da carga. 

Além disso, a sinalização deve contar ainda com símbolos relativos ao manuseio e armazenamento.

Painel de Segurança

É uma placa retangular laranja, fixada no caminhão. Deve conter o número da ONU e do risco da carga. 

O número da Organização das Nações Unidas segue o padrão da tabela internacional, com 4 algarismos.

Por sua vez, o número de risco é composto por 2 ou 3 algarismos e tem como função demonstrar a intensidade do risco da carga transportada.

Quais são os documentos obrigatórios para o transporte de cargas perigosas?

Quando se trata de transporte de mercadorias perigosas, os reguladores podem solicitar a documentação a qualquer momento. 

Por isso, é fundamental ter os documentos de transporte à mão, fornecendo todas as informações necessárias sobre as mercadorias transportadas no veículo.

Conforme a Resolução Nº 5.947, o motorista deve portar:

  • Originais do CTPP e CIPP;
  • Original do CIV (para cargas a granel);
  • Documento de identificação da carga transportada (documento de operação de transporte ou qualquer outro de acordo com as Instruções complementares do regulamento);
  • Declaração do expedidor.

A ANTT ainda define uma lista de documentos complementares, por isso, vale verificar os requisitos para o seu tipo de carga. São eles:

  • CVTPP: o certificado precisa ser emitido por uma empresa credenciada pelo Contran;
  • Licença ambiental;
  • RNTRC – Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas;
  • Ficha de emergência;
  • Rotulagem/Simbologia dos produtos químicos;
  • TFCA – Taxa de Controle de Fiscalização Ambiental;
  • Relatório Anual de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais (RAPP);
  • Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras;
  • Autorização Ambiental para transporte de produtos perigosos.

Além disso, no caso do transporte rodoviário de produtos perigosos a granel, é  necessário utilizar equipamentos de transporte que possuam um certificado de inspeção internacional e dentro do prazo de validade.

Infrações para transportadores de produtos perigosos

A ANTT também prevê punições para empresas que desrespeitam a regulamentação que incide sobre o transporte de produtos perigosos. 

As multas podem variar do grupo 1 ao 4, conforme a gravidade da infração:

  1. Transporte de produtos perigosos proibidos pela ANTT: multa de R$ 5 mil.
  2. Transportar cargas perigosas sem sinalização ou com sinalização incorreta: multa de R$ 1,4 mil.
  3. Transporte de produtos perigosos em veículos com sinalização incompleta ou inadequada; Não utilizar as EPIs recomendadas: multa de R$ 1 mil.
  4. Transportar produtos perigosos com as EPIs obrigatórias incompletas: multa de R$ 600.

Os casos de reincidência também são punidos. 

Dessa forma, caso haja alguma infração em menos de um ano após a última multa aplicada, você terá que pagar 25% a mais sobre qualquer outra multa.

Importância do curso MOPP para os motoristas

A capacitação dos condutores é parte importante das medidas de segurança relacionadas ao transporte de produtos perigosos.

Neste sentido, além de entender os preceitos de direção defensiva para caminhões, o MOPP (Movimentação e Operação de Produtos Perigosos) é um curso de especialização obrigatório para motoristas que conduzem esse tipo de mercadoria.

O curso conta com todas as instruções relativas à caracterização dos produtos perigosos e perigos associados. Os condutores aprendem também sobre a legislação aplicada e atribuições relativas à operacionalização dessa mercadoria.

Ao final da especialização, o condutor está apto para aplicar todos os preceitos de segurança, além de prestar atendimento de primeiros socorros caso algum incidente ocorra.

Evite erros ao transportar produtos perigosos

Como podemos observar, produtos perigosos colocam as pessoas, o meio ambiente e a propriedade em risco se forem transportados incorretamente. 

Portanto, o transporte de cargas perigosas é uma responsabilidade importante que requer muito planejamento e consideração.

Trata-se de um processo complexo e detalhado que deve ser conduzido por profissionais treinados.

Conheça boas práticas para transportadoras de grãos no Brasil

O transporte de grãos é uma das atividades mais difundidas no modal rodoviário brasileiro, sendo arroz, milho e soja responsáveis por 92% da produção nacional, segundo o levantamento de produção agrícola do IBGE.

Somente em 2022, o país deve colher 261,5 milhões de toneladas de cereais que devem ser transportados para abastecer o mercado interno e também o externo.

Dessa forma, lidar com o transporte de grãos é uma das atribuições mais importantes para quem lida com gestão de frota agrícola

Por isso, neste artigo, vamos esclarecer como é feito e mostrar os desafios que as frotas devem enfrentar para a execução desta atividade. Continue lendo!

Como é feito o transporte de grãos no Brasil?

O transporte de grãos foi o responsável por uma transformação profunda na agricultura brasileira. Segundo a Embrapa, este mercado foi de 38 para 236 toneladas, tudo isso em pouco mais de 40 anos.

Este crescimento obrigou os produtores a investir gradualmente em logística, além de novos maquinários e técnicas para acompanhar a demanda. 

Com um processo complexo, que engloba o preparo do solo, planejamento, plantio, manutenção, colheita, armazenamento e transporte, automatizar as etapas e ter dados sempre disponíveis é imperativo atualmente.

O transporte de grãos no Brasil é regulamentado pelo Contran, que prevê carrocerias com guardas laterais fechadas, além de materiais como malhas metálicas para evitar o desperdício durante o trajeto.

Quais são os principais desafios para o transporte de grãos no país?

A concentração das principais lavouras no interior e longe dos centros de distribuição e capitais é um desafio para os produtores. 

Isso porque a condição das estradas brasileiras não é das melhores, o que pode ocasionar a perda de grãos e, consequentemente, prejuízos financeiros para a produção.

A seguir, confira os principais desafios do transporte de grãos no Brasil:

1. Estradas mal conservadas

Este é um desafio compartilhado entre todas as empresas de transporte que precisam transportar cargas pelas rodovias brasileiras. 

A conservação das estradas pode causar problemas ao seu processo, danificando caminhões e carretas, ocasionando a perda de grãos e também causando acidentes.

2. Gases poluentes emitidos

Apesar de lucrativo, o transporte de grãos é um dos principais responsáveis pela emissão de gases poluentes na atmosfera. Isso pode ser prejudicial para a imagem da sua empresa. 

Dessa forma, ações como a aquisição de veículos mais “limpos” e a adequação ao Proconve devem ser avaliadas, de modo a minimizar os dados causados pelos gases tóxicos. 

3. Perda de grãos

Mesmo com a evolução das técnicas de transporte, a perda de grãos segue expressiva no Brasil. 

Somente em 2020, ficaram pelas estradas 1,58 milhões de toneladas de soja e 1,34 milhões de toneladas de milho, segundo o grupo de pesquisa da Esalq Log.

Por isso, a gestão logística precisa saber com clareza qual lote deve sair para distribuição, o dia da saída, qual veículo fará a viagem, entre outras informações importantes. 

Essas informações permitem que a equipe de preparação de carga tenha tempo suficiente para embalar e carregar adequadamente os grãos.

4. Excesso de peso no caminhão

É necessário respeitar o limite de carga indicado pelos fabricantes de caminhões e carretas de modo a evitar acidentes e também o escoamento da carga. 

Caso a sua operação precise improvisar e realizar o transporte de grãos em caminhões inadequados, talvez seja a hora de investir em novos veículos para a sua frota ou segmentar o seu serviço.

Como realizar o transporte de grãos: boas práticas

Algumas medidas são necessárias para aumentar a eficiência e evitar desperdícios no transporte de grãos. 

Muitas perdas ocorrem na fase pós-colheita, principalmente devido à má manutenção das estradas e à falta de equipamentos adequados.

Apesar disso, existem algumas boas práticas para o transporte de grãos que você pode adotar para otimizar o transporte e evitar desperdícios. Confira abaixo as principais:

1. Utilize caminhões ideais para essa carga

O transporte de grãos envolve cuidados como a escolha do tipo de carreta adequada para transportar a carga. 

Portanto, as dimensões, características e capacidade de carga do veículo são fatores muito importantes para garantir um trajeto seguro e sem prejuízos.

Por isso, a carroceria do caminhão deve ser bem estruturada e vedada para evitar a perda de grãos. 

Além disso, também vale reservar espaço para acomodar adequadamente caixas, sacos e fardos, com a finalidade de manter a carga protegida e organizada durante o transporte. 

2. Cuide da capacitação dos condutores

Motoristas capacitados podem contribuir para evitar a perda de grãos, otimizando assim o transporte. 

Por isso, além de contar com condutores experientes, é necessário investir em capacitações recorrentes. 

Dessa forma, os seus colaboradores estarão sempre atualizados e cientes das estratégias da sua empresa.

3. Reforce a segurança dos veículos

A segurança dos veículos que realizam o transporte de grãos é outro cuidado básico, porém necessário para um bom transporte de grãos. 

Então, verifique se a carroceria está bem fechada e vedada, para não haver alterações na qualidade dos produtos. 

Além disso, também é importante inspecionar se o revestimento, estrutura e o piso da caçamba são adequados ao peso e tipo da mercadoria transportada.

4. Cuide do bom armazenamento dos grãos

O planejamento do transporte também deve considerar fatores como a categoria dos produtos, suas características e sua sazonalidade. 

Assim, para que a logística seja eficiente do início ao fim, é fundamental que o fluxo de dados e informações sejam constantes e muito bem controlados. 

Logo, para garantir condições ideais, uma atenção especial deve ser dada a fatores como temperatura ambiente, umidade do ar e embalagem utilizada durante o transporte e armazenamento.

5. Realize limpezas regulares no caminhão

Não adianta cuidar da limpeza dos grãos e acomodá-los em carretas sem a higienização adequada. 

Isso pode provocar a contaminação dos grãos por fungos, por exemplo. Para evitar essa situação, opte por carretas com superfícies não aderentes para facilitar a limpeza. 

Além disso, também é importante realizar a vedação do assoalho para facilitar o descarregamento total e evitar que vestígios de outras cargas fiquem presos.

6. Invista em tecnologia para gestão de frotas

Para otimizar a logística, os gestores de frota agrícola devem utilizar tecnologias como sistemas de gerenciamento de frotas, que auxiliam no monitoramento de todas as etapas da cadeia produtiva. 

Além disso, dispositivos como sensores de produção e o sistema automatizado de abastecimento de frota permitem maior economia de recursos e controle de custos operacionais.

Com essas tecnologias, é possível gerenciar todos os pedidos, controlar estoques, monitorar rotas de transporte, selecionar os equipamentos mais adequados e utilizar métricas precisas para o transporte de grãos.

Com a Sofit você pode criar relatórios específicos para o controle de cargas. Fale com um especialista e agende uma demonstração especializada!

O que é sinistro e qual sua importância na gestão da frota?

Segundo o Anuário Estatístico da Polícia Rodoviária Federal, acidentes com caminhões representam mais de 47% dos incidentes nas estradas federais e, para ajudar a garantir a segurança desses importantes ativos e reduzir o risco geral, os gestores dependem de um seguro, sendo essa a etapa onde o sinistro mostra sua importância.

Isso porque a obtenção de seguro de frota com cobertura para os principais sinistros economiza tempo, dinheiro e aborrecimentos para os proprietários de empresas, eliminando a necessidade de adquirir planos para veículos individuais em suas frotas.

Mas, você sabe o que é sinistro?

Neste artigo, explicaremos tudo o que você precisa saber sobre sinistros, assim como os benefícios e facilidades que a gestão de sinistro traz para uma empresa e como isso pode ajudar na melhora de condução dos motoristas de frota pesada. Acompanhe!

O que é sinistro de veículo?

Um sinistro é um incidente coberto pelo seguro contratado para a sua frota. 

Acontece, por exemplo, quando um veículo é envolvido em um acidente de trânsito  involuntário, sendo os custos cobertos pela seguradora, pois o caso estava previsto na cobertura do seu plano.

Em compensação, existem casos em que um veículo é roubado e a sua modalidade de seguro não oferece cobertura para casos de furtos e roubos. 

Isso significa que o seu plano não receberá nenhuma compensação financeira, pois o sinistro não está incluso no plano.

Além disso, os casos de sinistros podem ser considerados parcial ou integral, conforme o dano causado ao bem segurado.

Quais são os tipos de sinistro?

Quando o assunto é seguro de frota, existem diversos tipos de coberturas para sinistros, cada uma com as suas particularidades de cobertura.

Abaixo, selecionamos as principais para você compreender como funciona cada  modalidade. Confira:

1. Roubo e furto

Essa opção garante ao contratante o ressarcimento total em casos de furtos e roubos. 

Para isso, o veículo não pode ser encontrado em um determinado período, segundo as regras do seguro. 

Além do veículo, também é possível garantir indenização pelos itens transportados na cabine do veículo, geralmente um mês após o ocorrido.

Para isso, a seguradora irá avaliar cada caso, oferecendo um ressarcimento, no caso do veículo roubado, de acordo com o valor do mesmo na tabela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

2. Acidentes de trânsito

Motoristas estão sujeitos a acidentes automobilísticos, seja com outros veículos na via ou com objetos como postes ou árvores, por exemplo. 

Quando isso acontece durante a jornada de trabalho, a cobertura para acidentes de trânsito pode proteger sua empresa de pagar por reparos e substituições dispendiosas. 

Assim, a seguradora pode ressarcir o segurado em caso de perda de pelo menos 75% do veículo.

3. Danos a terceiros

Esse tipo de cobertura garante que os custos de terceiros, no caso de colisões, serão  ressarcidos pela seguradora. 

A cobertura de um sinistro por danos a terceiros cobre tanto os reparos ao veículo como os custos com danos causados a outros motoristas envolvidos no acidente.

Assim, a sua empresa não tem que arcar com o prejuízo causado à veículos de terceiros em caso de acidentes.

4. Causas naturais

Dependendo da região do Brasil em que a sua frota atua, acidentes por causas naturais podem ser comuns. Eles englobam enchentes, quedas de árvores e até incêndios. 

A cobertura de sinistros por causas naturais geralmente é opcional. 

Assim, é importante entender o que a seguradora oferece nestes casos e definir as proteções mais importantes antes de contratar.

Classificação dos casos de sinistro

Durante a vida útil de um veículo, os acidentes são registrados no seu histórico. Essa é uma forma segura de avaliar as suas condições e também de calcular o seu valor de mercado.

Dessa forma, os sinistros podem ser classificados segundo a gravidade do acidente:

1. Pequena monta

Essa categoria corresponde ao tipo mais simples de sinistro. Engloba acidentes superficiais com o reparo de peças externas e mecânicas, além de outros tipos de danos mais simples à estrutura do veículo.

2. Média monta

Sinistros de média monta são aqueles nos quais o funcionamento do veículo é comprometido e o automóvel precisa ser submetido a uma avaliação técnica após o ocorrido. A classificação é feita por um agente de trânsito e o veículo só pode voltar a circular após receber um Certificado de Segurança Veicular (CSV).

3. Grande monta

Finalmente, um sinistro categorizado como “grande monta” corresponde aos acidentes nos quais a recuperação do veículo é impossível. Dessa forma, é dada a perda total, ficando inviável circular com o mesmo após o acidente, mesmo após reparo ou recuperação. 

Como uma gestão de sinistro impacta no desempenho da frota

Existem algumas maneiras de economizar dinheiro através de uma boa gestão de sinistro. Recursos como telemetria e a oferta de capacitações em direção defensiva podem auxiliar no gerenciamento e na prevenção de casos. 

Dessa forma, ter informações centralizadas e detalhadas dos sinistros da sua frota, assim como calcular o desconto em folha de forma automática é uma solução de gestão inteligente.

Assim, é possível colocar em prática uma gestão ativa, pensando em soluções para minimizar os casos de sinistro.

Outras maneiras de economizar dinheiro e reduzir a ocorrência de sinistros incluem:

Garanta o controle de sinistro com a Sofit

Infelizmente, apesar dos métodos preventivos, acidentes acontecem. Portanto, é importante que você tenha políticas e procedimentos em vigor para ajudá-lo a lidar com eles da maneira mais eficiente possível.

Logo, os seus condutores devem ser treinados para relatar um incidente assim que ele acontecer. 

Neste contexto, os aplicativos para gerenciamento de frota podem ajudar, permitindo que seus motoristas insiram informações do campo, como geolocalização e fotos de qualquer dano.

Com a Sofit, a sua empresa conta com um recurso específico para a gestão de sinistros. 

Além disso, você pode lidar com o tempo de inatividade de forma eficaz agendando trabalhos de reparo e manutenção rapidamente usando o nosso software de gerenciamento. 

Então, o que acha de ter uma visão global e em tempo real dos sinistros incidentes sobre a sua frota? Com o nosso recurso de controle de sinistro, você pode. Fale agora mesmo com a nossa equipe e solicite uma demonstração gratuita.

Tipos de caminhão: conheça o melhor modelo e capacidade

Quais os melhores tipos de caminhão para a sua frota? Para responder a esta pergunta, primeiro o gestor deve analisar se a frota atende a demanda atual. 

Existem diversos modelos de caminhão disponíveis, cada um com a sua função, especificidade, capacidade e custo-benefício Por isso, é importante pensar de forma estratégica antes de escolher o modelo ideal.

Dessa forma, esteja você iniciando uma frota nova ou escolhendo um veículo de carga para compor a sua linha, conhecer todos os tipos de caminhão disponíveis faz parte do processo de gerenciamento da frota. 

Para ajudá-lo a escolher o modelo certo, separamos tudo o que você precisa considerar na hora da compra. Confira!

Índice:

  1. Como a escolha do modelo de caminhão impacta no gerenciamento da frota?
  2. Quais as melhores marcas de caminhão?
  3. Tipos de caminhão: quais são os principais?
  4. Quais critérios utilizar para escolher o melhor tipo de caminhão para a sua frota?
  5. Capacidade de carga
  6. Durabilidade do caminhão
  7. Rotas de uso do caminhão

Como a escolha do modelo de caminhão impacta no gerenciamento da frota?

Da entrega de encomendas ao transporte de concreto, os caminhões comerciais são a espinha dorsal do setor de transporte. 

Hoje, muitos desses caminhões apresentam designs exclusivos com equipamentos integrados para auxiliar na mão de obra especializada. 

Além disso, com o setor de transporte rodoviário de cargas em crescimento, o desafio de escolher o modelo de caminhão necessário é ainda maior.

Acontece que o tipo de caminhão necessário para qualquer frota dependerá muito do uso específico do caminhão. 

Portanto, para acertar no modelo, primeiro, é necessário compreender que escolher um novo modelo impacta diretamente no gerenciamento da sua frota.

Quais as melhores marcas de caminhão?

Segundo dados da Fenabrave, o mercado de caminhões deve seguir crescendo em 2022, com expectativa de aumento de 5,2% nos emplacamentos.

Mas antes de acompanhar a tendência de mercado, vale entender quais as marcas estão se destacando nas vendas, ganhando a confiança dos gestores de empresas de transporte.

Antes de começar a procurar pelo modelo certo, a primeira decisão a ser tomada é a escolha pela marca do caminhão. 

Abaixo, reunimos as marcas campeãs de vendas no ano de 2021:

  1. Volkswagen (29,41%);
  2. Mercedes Benz (29,18%);
  3. Volvo (17,13%);
  4. Scania (12,25%);
  5. Iveco (6,77%);
  6. DAF (4,4%).

Tipos de caminhão: quais são os principais?

Para comprar o modelo certo para a sua frota é muito importante definir onde o modelo vai rodar e para qual finalidade será o seu uso. 

O caminhão pode ser de uso urbano ou rodoviário, possuir baú, sistema de refrigeração, guincho ou caçamba. 

Por isso, ao comprar, é essencial que se tenha definido quais serão os serviços prestados com a máquina.

Além disso, também é fundamental entender as limitações de cada modelo e respeitar as orientações do fabricante, evitando assim, danos ao veículo e condutor.

Não adianta adquirir um modelo com caçamba para transportar produtos perecíveis, ou comprar um caminhão-baú para fazer frete de entulho. 

Portanto, defina todas as aplicações e os objetivos a serem alcançados antes de comprar os caminhões para a frota.

Considere também a tecnologia embarcada no modelo, pois ela pode facilitar a operação e reduzir custos. 

Confira a lista abaixo com alguns tipos de caminhão:

Veículo Urbano de Carga (VUC)

Este é um tipo de caminhão para carga leve, de até 3 toneladas. Devido ao seu porte, é ideal para transitar em áreas urbanas.

Toco ou caminhão semi-pesado

Possui o dobro da capacidade de carga do VUC (6 toneladas) e pode medir até 14 metros de comprimento. Por ser mais ágil e relativamente fácil de manobrar, também é indicado para vias urbanas.

Truck ou caminhão pesado

O truck possui um eixo duplo e pode comportar até 14 toneladas de carga. Trata-se de um caminhão popular no Brasil devido a sua eficiência. Apesar da sua capacidade de carga, ainda é adequado para o transporte de cargas nas cidades.

Cavalo Mecânico ou caminhão extra-pesado

Este é um caminhão adequado para cargas pesadas e longas viagens. Possui um eixo simples e a sua capacidade de carga, comprimento e peso dependem do semireboque.

Cavalo Mecânico Trucado ou LS

Uma variação do cavalo mecânico com eixo simples (2 rodas de tração). O cavalo mecânico trucado ou LS possui eixo duplo.

Carreta 2 eixos

Com mais de 18 metros de comprimento, esse é um dos tipos de caminhão específicos para cargas pesadas e viagens longas, pesando até 33 toneladas.

Carreta 3 eixos

Composto por um cavalo mecânico simples e um semireboque com 3 eixos, esse caminhão para cargas mais pesadas pesa até 41 toneladas.

Carreta cavalo trucado

Este caminhão é composto por um cavalo trucado e semireboque de 3 eixos. Pode pesar até 45 toneladas.

Bitrem ou treminhão

A sua composição possui até 9 eixos e é ideal para o transporte de líquidos e grãos.

Caminhão e Carreta: quais as diferenças?

Enquanto as carretas são veículos articulados, os caminhões são compostos por uma cabine, motor e uma carroceria, sendo assim fixos ou monoblocos, diferente das carretas.

Além disso, como no caso dos caminhões, existem diferentes tipos de carreta, cada uma atendendo a uma especificidade no transporte de cargas.

Quais critérios utilizar para escolher o melhor tipo de caminhão para a sua frota?

Agora que você já está familiarizado com os tipos de caminhão, chegou a hora de entender os critérios que podem ser utilizados para escolher o melhor modelo para a sua frota.

Confira abaixo os principais:

Capacidade de carga

Um critério importante para a escolha do caminhão é a sua capacidade de carga. É ela quem determina quanto se pode transportar na caçamba ou no baú do caminhão. 

Por isso, na hora de escolher o modelo para a frota, procure informar-se sobre estas especificações. 

A capacidade do caminhão, caso não levada em consideração, pode prejudicar a operação da empresa ou, em alguns casos, pode levar à compra de um modelo mais robusto sem necessidade.

Durabilidade do caminhão

“Qual é a vida útil de um caminhão?”. Mecânicos e engenheiros são unânimes em responder esta pergunta: depende. Diversos fatores, como a tração, a suspensão, os pneus e o tipo de aplicação afetam a vida útil de qualquer veículo. Os mesmos especialistas também concordam que a manutenção periódica é a única forma de prolongar esta vida útil e evitar problemas.

A durabilidade e a resistência do caminhão impactam bastante no seu valor. Por isso, defina qual será a exigência do caminhão para evitar gastos desnecessários ou comprar um caminhão que possa trazer muitas despesas no futuro.

Rotas de uso do caminhão

Por último, tenha em mente todas as possíveis rotas de trabalho antes de escolher o caminhão para a sua frota. 

Dessa forma, caso for rodar em estradas de péssima qualidade, é fundamental adquirir um caminhão resistente. 

Além disso, se for trafegar em serras ou rodovias com muito desnível, é essencial um modelo potente e, caso for utilizá-lo em rotas perigosas ou com muitas curvas, dê preferência por modelos curtos e mais estáveis.

Para cada aplicação, existe um caminhão mais adequado. 

Por isso, é fundamental que os donos de empresas ou gestores de frota considerem cada um destes detalhes antes da escolha pelo modelo certo.

Como última dica, caso você compre o caminhão com pneu, solicite ao vendedor que coloque uma boa marca e o tipo adequado de pneu para a sua rota.

Manutenção de máquina agrícola: entenda a importância

Lidar com a manutenção de máquina agrícola é uma atribuição que faz parte da rotina de um gestor de frotas que trabalha no campo.

Tratores, colheitadeiras e semeadoras são alguns dos maquinários essenciais para o serviço e sem a manutenção em dia, esses equipamentos podem representar prejuízos para a logística.

Como a atividade agrícola vem demandando cada vez mais máquinas e implementos, é fundamental estabelecer uma rotina de manutenção, de modo a assegurar a capacidade produtiva da sua operação.

Portanto, neste artigo, vamos mostrar como é possível cuidar melhor do seu maquinário de forma planejada e com previsão de custos. Vamos lá?

Principais atividades de máquinas agrícolas

Existem diversos tipos de máquinas agrícolas e elas desempenham várias funções na cadeia de produção rural, desde o preparo do solo até a semeadura e colheita. 

Através do maquinário e do investimento em gestão e tecnologia, é possível aumentar a produtividade no campo.

Esse aumento da mecanização rural também contribui para processos produtivos mais ágeis, além da padronização dos processos.

Entre os principais tipos de implementos agrícolas, podemos destacar:

  • Arados;
  • Pulverizadores;
  • Rolo faca;
  • Enxada rotativa;
  • Semeadoras e grades.

Você certamente possui alguma dessas sob a sua responsabilidade, portanto continue lendo e descubra como a manutenção impacta na sua produtividade.

Qual a importância da manutenção de máquina agrícola

A busca pela produtividade no campo gera uma sobrecarga no maquinário agrícola, que vai demandar um cuidado especial com a manutenção. 

Entretanto, apesar de ter um custo elevado, alguns equipamentos não recebem a manutenção adequada e geram gastos desnecessários. 

Isso contribui para uma queda na produtividade da operação e maiores gastos com reparos emergenciais – o que, por sua vez, eleva os custos operacionais. 

Outra consequência não intencional da falta de manutenção é o aumento dos custos. 

Sem a prevenção adequada, a vida útil das máquinas é encurtada, exigindo uma substituição mais rápida do equipamento.

Dessa forma, para reduzir os efeitos dessas ocorrências, investir na boa gestão e manutenção das máquinas agrícolas e seus implementos é essencial. 

Um programa de manutenção adequado traz os seguintes benefícios:

  • Prolonga a vida útil estendida do equipamento;
  • Diminui a substituição de peças;
  • Reduz a quebra;
  • Aumenta a confiabilidade;
  • Traz mais segurança e conforto para os operadores;
  • Otimiza a gestão de estoque de peças;
  • Melhora o valor de revenda.

Tipos de manutenção para máquina agrícola

Antes de definir o tipo de manutenção de máquina agrícola mais adequado para o seu maquinário, é importante estabelecer critérios para medir a eficiência do equipamento.

Com o auxílio de um sistema de gestão de frota como o Sofit, por exemplo, os operadores podem participar do processo, mostrando problemas corretivos na sua máquina em um checklist que pode ser acessado no aplicativo.

Dessa forma, você pode definir indicadores e acompanhá-los em tempo real para seguir com a manutenção. 

Alguns desses parâmetros para inspeção podem incluir:

  • Pressão e estado dos pneus;
  • Nível de fluido e radiador;
  • Sistemas elétricos;
  • Filtros de ar;
  • Lubrificação;
  • Lastro, entre outros. 

Se algum desses fatores não for adequado, é necessário tomar as medidas necessárias. 

Caso contrário, você poderá ter problemas com suas máquinas, com consequências diretas nos custos do seu agronegócio.

Abaixo, confira os tipos de manutenções de máquinas agrícolas e como executar cada uma delas.

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1. Manutenção corretiva

A manutenção corretiva no agronegócio costuma gerar custos mais elevados, além de transtornos. 

Isso acontece porque no campo, dependendo do momento em que a manutenção corretiva é necessária, os equipamentos podem estar distantes da sede. 

Portanto, é necessário deslocar-se até o equipamento ou levar a máquina a um local adequado para reparo, o que eleva os custos de toda a operação.

Outro problema envolve a troca de peças, já que nem sempre é possível contar com equipamentos substitutos. 

Dessa forma, o gestor precisa solicitar com o fabricante, o que gera ainda mais ociosidade.

Por este motivo, o processo geral de manutenção precisa estar bem estruturado e você deve recorrer a manutenção corretiva somente em último caso.

2. Manutenção preventiva

Na gestão de frota agrícola, a manutenção preventiva pode ser feita em intervalos programados, o que evita a ociosidade inesperada. 

Esse tipo de manutenção reduz a probabilidade de falhas em equipamentos, máquinas e implementos. 

Assim, a manutenção preventiva é feita com o objetivo de manter a rotina de manutenção de máquinas e equipamentos, incluindo procedimentos como:

  • Manutenção correta da lubrificação;
  • Verificação do prazo de validade das peças e do estado dos equipamentos.

3. Manutenção preditiva

A manutenção preditiva busca prever quando será necessária a manutenção corretiva em equipamentos, máquinas e implementos agrícolas. 

Para isso, é necessário coletar os dados sobre o funcionamento das máquinas através de dispositivos baseados em IoT (Internet das Coisas).

A partir da análise das informações coletadas, é possível identificar indicadores que sinalizam problemas no equipamento.

Apesar de não ser tão difundida no campo, a manutenção preditiva garante uma visão holística da operação, permitindo ao gestor agir com antecipação. 

Em longo prazo e, principalmente para operações maiores, a redução de custos com manutenção é o principal benefício.

Como aumentar a vida útil das máquinas?

Agir antes que ocorram as falhas é um dos segredos para aumentar a vida útil do seu maquinário. 

É possível garantir isso através do planejamento de todo o processo de manutenção e, é claro, contando com toda a tecnologia disponível na sua operação.

Dessa forma, uma manutenção planejada prolonga a vida útil dos equipamentos agrícolas. 

Além disso, você também reduz a chance de falha inesperada do maquinário e tempo de inatividade não programado. 

Tecnologia para gestão de máquina agrícola

A adoção de tecnologias no campo vai além do computador de bordo e GPS.

Novas técnicas vão sendo incorporadas ao processo produtivo rural, uma delas é o sistema de gestão de frotas, garantindo uma visão geral do estado do maquinário.

Através da tecnologia, você pode facilmente identificar os problemas corretivos das máquinas agrícolas e atuar antes que o maquinário fique fora de operação.

Com um aplicativo fácil de operar, o próprio operador pode indicar os problemas corretivos da máquina agrícola através de um checklist, facilitando a vida do gestor, que é notificado e pode atuar de forma preventiva.

Além disso, quando você conta com a tecnologia para a gestão de máquinas agrícolas, é possível assumir o controle de tópicos como:

  • Geração de ordens de serviço de forma rápida e prática;
  • Acompanhamento de um plano preventivo de manutenção;
  • Controle de abastecimento;
  • Gestão de estoques;
  • Geração de relatórios em poucos cliques.

Para a manutenção de máquina agrícola, conte com a Sofit!

Como podemos observar, a manutenção adequada de máquinas agrícolas reduz as despesas necessárias para manter uma operação rural funcionando com eficiência máxima.

Além disso, ao estruturar um processo de manutenção e contar com tecnologia, o gestor prolonga a vida útil das ferramentas e equipamentos e evita quebras repentinas. 

Investir na manutenção de equipamentos agrícolas pode parecer desnecessário para quem está de fora. 

No entanto, todo agricultor que está no ramo agrícola e pretende permanecer em uma fazenda lucrativa sabe que o custo de manutenção é muito menor do que pagar por reparos ainda mais caros.

Por isso, conheça o sistema Sofit e eleve o nível do processo de manutenção da sua frota agrícola. Fale com um dos nossos consultores agora mesmo!

O que é caminhão truck e suas principais características

O caminhão truck é um dos tipos de veículos de carga mais utilizados por empresas de transporte devido a sua eficiência, leveza e versatilidade.

Embora seja um veículo resistente, os gestores de frota devem escolher cuidadosamente o modelo, conforme a carga que será transportada.

Por isso, para te ajudar a escolher o caminhão truck ideal para a sua operação, vamos mostrar as principais características de cada modelo neste artigo. 

Continue lendo e saiba mais!

O que é caminhão truck?

Também conhecido como “caminhão trucado” e “caminhão 6×2”, o caminhão truck padrão possui 14 metros de comprimento e até 3 eixos, um tracionado.

Ainda segundo os eixos, o caminhão truck pode ser dividido em:

  • Simples: consiste em uma roda de cada lado na parte dianteira;
  • Duplo: possui duas rodas de cada lado na parte de trás.

Da mesma forma, ele também oferece peso reduzido para motoristas que desejam transportar cargas mais pesadas e é ideal para operações de transporte de linhas consistentes, com condições de estrada desfavoráveis e escorregadias. 

Qual a diferença entre caminhão truck e toco?

Com tantas opções de modelos de caminhão disponíveis para empresas de transporte, é importante entender a diferença entre alguns modelos semelhantes.

É o caso do truck e toco, bastante confundidos por possuírem dois eixos. Entretanto existem algumas diferenças entre os mesmos.

O caminhão tipo toco é um semipesado, não articulado e possui até 14 metros de comprimento, comportando até 6 toneladas de carga.

Dessa forma, a principal diferença entre os modelos está na carroceria com duplo traseiro que o modelo truck possui, garantindo uma melhor distribuição de peso e maior capacidade de carregamento.

Outros tipos de caminhão

Além do toco, existem outros tipos de caminhão semelhantes ao truck. Por isso, para facilitar a escolha do melhor modelo caminhão para o seu transporte de cargas, confira os detalhes de cada modelo:

– Caminhão bitruck

É comum a confusão entre o caminhão truck e o bitruck. Mas existe uma diferença principal: enquanto no modelo 6×2 o eixo duplo é somente na parte traseira, o bitruck possui 2 eixos duplos, tanto na traseira como na dianteira. Além disso, o eixo dianteiro é direcionável e o caminhão pode ter tração nas duas ou quatro rodas traseiras. O caminhão bitruck serve para o carregamento de cargas pesadas, já que aguenta até 22 toneladas.

– Caminhão ¾

Este modelo é conhecido também como VUC (Veículo Urbano de Carga). Trata-se de um caminhão muito semelhante ao Toco, muito comum em áreas urbanas. Sendo um veículo relativamente leve, suportando até 2 toneladas. Além disso, segundo recomendação do DENATRAN, deve possuir 2 eixos simples.

7 MARCAS DE CAMINHÕES QUE VÃO FAZER A DIFERENÇA EM SUA FROTA

Tipos de carroceria para caminhão truck

O caminhão truck é versátil, comportando variados tipos de carrocerias, dependendo da carga que será transportada. A seguir, confira os principais:

– Grade baixa ou carga seca

É o tipo de carroceria mais comum para o caminhão truck. É Ideal para o transporte de cargas encaixotadas, assim como engradados, latas e chapas, já que possui paredes baixas na lateral e na parte traseira.

– Grade alta ou graneleiro

Essa carroceria possui paredes altas na lateral e na parte traseira e não possui cobertura. É indicado para o transporte de cargas em geral, mas é mais utilizado para transportar carga a granel, como grãos, cereais e sementes, por exemplo.

– Plataforma

Trata-se de uma plataforma acoplada ao caminhão truck. A plataforma conta com uma função reboque e costuma ter todo um aparato para o transporte de veículos com problemas mecânicos. Dessa forma, a carroceria plataforma serve para o transporte de outros veículos acidentados ou novos.

– Porta-contêiner

Com grades baixas, é um tipo de carroceria específica para acoplar contêineres.

– Caçamba basculante

Possui um compartimento de cargas articulado com um mecanismo para fazer a descarga. Normalmente é utilizado para transporte de materiais de construção, como brita, areia e entulho.

– Baú

É um tipo de carroceria fechada, ideal para transporte de carga seca, térmica ou refrigerada.

Tipos de cargas transportadas pelo caminhão truck

O caminhão truck pode transportar diversos tipos de carga, o que o torna uma ótima opção para as empresas. 

Com diferentes tipos de carroceria disponíveis e que podem ser acopladas, a versatilidade de transporte desse tipo de caminhão é um trunfo para os gestores de frota. 

Abaixo confira as cargas mais comuns:

  • Cereais, grãos e sementes;
  • Materiais de construção, como britas, areia e entulho;
  • Cargas refrigeradas;
  • Cargas paletizadas;
  • Produtos em lata;
  • Engradados;
  • Veículos de passeio.

Vantagens e desvantagens do caminhão truck

Projetos aprimorados e com maior disponibilidade de eixos empurradores eleváveis ​​estão tornando o 6×2 uma opção mais viável para frotas.

A principal premissa do caminhão truck é a economia no consumo de combustível, quando comparados a outros modelos, como o 6×4, por exemplo. 

Apesar disso, alguns gestores de frota percebem que o desgaste dos pneus costuma ser maior, comparado aos modelos semelhantes.

Sendo assim, quais são as principais vantagens e desvantagens do caminhão truck para a sua frota? Confira a seguir:

Vantagens do Caminhão Truck

É mais veloz

Uma das grandes vantagens do caminhão truck é a leveza e velocidade que esse veículo atinge. Dessa forma, é possível agendar mais entregas e cumprir os prazos em menor tempo.

Compacto

Quando comparado a outros tipos de caminhão, o trucado é mais compacto, o que facilita o tráfego em vias urbanizadas, por exemplo.

Desvantagens do Caminhão Truck

É mais pesado que o bitruck

Embora possua um eixo a menos que o bitruck e a mesma capacidade de peso, o caminhão truck é mais pesado já que o eixo adicional do bitruck garante uma melhor distribuição do peso, conferindo mais leveza para esse modelo.

Possui capacidade de carga limitada

Embora possam ser acopladas carrocerias com grande capacidade de volume de carga, como o baú, é importante lembrar que o caminhão trucado não suporta muito peso quando comparado a outros tipos de caminhão.

Falta de articulação

Por não ser articulado, é importante estudar o trajeto do caminhão truck cuidadosamente para evitar problemas com manobras nas vias e curvas mais complicadas.

A Sofit é a sua parceira na gestão de frotas pesadas

Conseguiu esclarecer as suas dúvidas sobre o caminhão truck? Seja como for, a Sofit pode auxiliar na gestão da sua frota pesada. 

A nossa ferramenta possui diversos recursos que contribuem para uma gestão de frotas mais estratégica e eficiente. Agende uma demonstração gratuita agora mesmo!

Quer terceirizar a sua frota pesada?

A Unidas Pesados é o serviço de terceirização de frotas pesadas planejado para garantir a produtividade e disponibilidade dos veículos, com escopo de serviço sob medida para as suas necessidades em terceirização e gestão de frotas de caminhões.

Pare de se preocupar com todo o processo que envolve a aquisição e gestão de frota, manutenção e troca de peças, gestão de fornecedores, documentação, emplacamento, licenciamento e várias outras atividades inerentes à gestão de frotas e mantenha o foco naquilo que é mais importante: o seu negócio.

Como fazer a desmobilização da frota sem perder dinheiro?

Qual o destino de um veículo quando ele deixa de fazer parte da operação? A esse processo, damos o nome de desmobilização de frota.

Esse procedimento é uma responsabilidade que você assume na cadeia de consumo dos automóveis e caminhões, tendo a ver com a logística reversa. Por isso, deve ser tratado de maneira estratégica, de modo a evitar a perda de dinheiro.

Dessa forma, há algumas possibilidades para estabelecer o que fazer com os veículos que não servem mais e conduzir a desmobilização da frota de forma simples, eficaz e sem danos ao meio ambiente. Vamos tratar sobre elas neste artigo.

O que é desmobilização de frota? 

Desmobilização de frota é o processo de descarte dos veículos que não servem mais para a sua empresa de transporte ou para a liberação de fins comerciais. 

Enquanto a mobilização de frota envolve a aquisição de novos veículos para a sua empresa, a desmobilização é o inverso: trata-se de uma solução padronizada para a substituição de veículos usados.

E embora a sua missão como gestor de frotas envolve cuidar para que os veículos da sua frota durem o máximo de tempo possível, é preciso entender quando é a hora de dar adeus para esses ativos.

Por isso existem diferentes métodos de desmobilização de frota que podem ser abordados. 

Esses métodos podem variar desde a venda para revendas locais, leilões e até a quebra do ativo para a coleta de peças de reposição/equipamento para venda ou uso em outros veículos da frota. 

Como fazer desmobilização da sua frota

A desmobilização de frota não é um processo simples. Ela requer um plano de ação bem definido e estruturado, além de uma série de questões que devem ser respondidas antes do descarte:

  • A desmobilização contribui com os seus objetivos estratégicos atuais?
  • A desmobilização é a única opção rentável?
  • Qual o método de desmobilização que será utilizado?

Após fazer os questionamentos acima, o primeiro passo para o seu plano de desmobilização de frota deve ser a criação de um requerimento padrão para o descarte/venda.

Dessa forma, você pode contar com os seus operadores para o preenchimento de um formulário de solicitação, por exemplo, com dados gerais sobre o veículo, como:

  • Tipo;
  • Finalidade;
  • As razões para a substituição;
  • Quilometragem e o ano do modelo.

Isso permitirá que você tenha total controle sobre a tomada de decisão de substituição do veículo. Além disso, você também poderá eliminar possíveis discrepâncias e evitar substituições excessivas quando os reparos de manutenção puderem ter sido a melhor solução.

1. Selecione os veículos que sairão de circulação

Dado que o descarte ou substituição é uma parte necessária do ciclo de vida de um veículo, é crucial para a realização de um processo de desmobilização e correta seleção dos veículos que deixarão de fazer parte da sua operação.

Dessa forma, é importante que todas as informações de um veículo sejam registradas e incluídas na base de dados da frota, incluindo informações de manutenção e detalhes sobre o consumo de combustível, por exemplo. 

Assim, se os dados e o estado do veículo sugerem que o descarte é antecipado, você pode até considerar a retenção do veículo, a locação, prolongar sua vida útil ou reaproveitá-lo e usá-lo para atividades menos exigentes.

2. Atente-se ao tempo de vida útil dos veículos

A gestão do ciclo de vida refere-se às decisões que uma frota toma para obter o máximo valor de seus veículos e é fundamental para a operação lucrativa.

Isso inclui tudo, desde o custo de compra do veículo, o custo do seguro e manutenção até o preço de venda após a desmobilização da frota.

É interessante ter atenção que proprietários e gerentes de empresas de transporte têm uma ideia de quando os veículos devem ser substituídos com base na idade e na quilometragem. 

No entanto, existem outros fatores críticos envolvidos na otimização do gerenciamento do ciclo de vida do veículo para considerar no processo de desmobilização de frota:

  • Identifique e quantifique todos os custos de operação de um veículo do início ao fim;
  • Avalie e quantifique os custos de tempo de inatividade.

3. Organize os documentos de cada carro

Outro ponto para analisar durante o processo de desmobilização é a documentação dos veículos. 

Isso vai evitar dores de cabeça e esforços de tempo desnecessários, como correr com o pagamento de uma multa após exigência de um comprador, por exemplo.

4. Atualize as manutenções dos veículos, se preciso

Veículos com a manutenção em dia e prontos para circular geralmente têm um valor de mercado acima daqueles em más condições.

Por isso, antes de desmobilizar a sua frota, confira se a manutenção dos veículos está atualizada.

Em seguida, defina os reparos necessários que podem ser feitos antes de encontrar um canal de compras, por exemplo.

Essa é uma maneira inteligente de conduzir a desmobilização de frota, uma vez que garante um melhor retorno financeiro, que pode ser direcionado para a aquisição de novos veículos para a sua frota.

5. Encontre um canal de compras confiável 

Encontrar um canal de compras confiável faz parte do processo da desmobilização de frota. 

Isso porque muitos gestores acabam perdendo dinheiro quando não conduzem esta fase da maneira correta ou através de um canal de vendas não confiável.

Dessa forma, é necessário avaliar a seriedade da empresa, além de outros aspectos antes de vender os seus carros:

  • Há quanto tempo a empresa revenda de veículos está no mercado?
  • O canal de compras costuma fazer negócios com empresas de frota?
  • Existem avaliações positivas de outros frotistas sobre o canal de compras?
  • Quanto tempo leva para concluir o processo?

Portanto, pesquise bem antes de definir o seu canal de compras, pois essa é uma decisão que pode fazer diferença no seu bolso.

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Precisa de um canal de compras para vender os veículos da sua frota?

A verdade é que à medida que seu negócio cresce, você eventualmente precisará remover vários veículos de sua frota. 

O descarte de veículos talvez não seja tão empolgante quanto obter uma Micro Frota de veículos, mas é uma necessidade se você deseja abrir espaço para novos.

Embora seja natural a ideia de lidar com o descarte de veículos internamente, pode fazer mais sentido terceirizar isso para outra empresa por 3 motivos:

  • É mais econômico;
  • É mais prático;
  • É mais eficiente.

Dessa forma, se você precisa vender os veículos da sua frota e está precisando de um parceiro de confiança, pode contar com a Acelero Seminovos e aproveitar de toda a comodidade para se desfazer dos ativos que já não servem mais para a sua empresa.

Segurança no Trânsito na Gestão de Frotas: por que investir?

Promover a segurança no trânsito é um valor que os gestores de frota devem promover de forma recorrente, não apenas para evitar acidentes.

É que, ao adotar medidas de segurança e direção defensiva na política da sua frota, contribui não somente para o bem-estar dos seus colaboradores, mas impacta também nos seus custos operacionais e na imagem da sua empresa.

Dessa forma, a sua frota pode economizar dinheiro e operar com mais eficiência quando seguir certas precauções de segurança.

Mas, como o cuidado no trânsito impacta realmente no seu orçamento e quais problemas estão relacionados com a falta de segurança no trânsito? Entenda neste artigo!

O que significa ter segurança no trânsito?

A segurança no trânsito envolve uma série de esforços conjuntos e recorrentes de modo a evitar acidentes, como:

  • Mensagens da mídia;
  • Levantamento de dados estatísticos;
  • Esforços legislativos;
  • Esforços corporativos;
  • Aplicação da lei;
  • Comunicação interpessoal;
  • Comportamentos e atitudes individuais.

Além disso, também é importante destacar que o objetivo das ações para promover a segurança do trânsito deve ir além do cumprimento do código de trânsito brasileiro.

A finalidade também deve criar uma consciência acerca da importância do tema para o bem-estar coletivo e individual.

Afinal, quando você está operando um veículo motorizado, você tem a responsabilidade de fazer sua parte para manter as estradas seguras para você, outros motoristas, passageiros e outras pessoas que possam ser afetadas por acidentes de trânsito.

Por que gestores de frota devem investir em uma política de segurança no trânsito?

De acordo com o Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas no Trânsito, do Ministério da Infraestrutura, foram registrados 878.208 acidentes nas estradas brasileiras em 2021.

A maioria deles (10%) acontece em rodovias estaduais e ainda segundo as estatísticas, 2,28% é a porcentagem de óbitos por cada acidente.

Nesse sentido, prezar pela segurança no trânsito significa mais do que reduzir ferimentos pessoais e danos aos seus veículos, de maneira que o papel do gestor de frotas na segurança no trânsito é ainda maior: ajuda a salvar vidas.

Por essa razão, é essencial que gestores de frota compreendam que a segurança ao volante significa uma melhoria em aspectos que vão desde a realização de menos reparos até um aumento no nível de serviço prestado pela sua empresa.

Além disso, instituir medidas de segurança no trânsito acaba influenciando na melhoria de outros indicadores, que abordaremos a seguir. 

Quais os benefícios de uma política de segurança no trânsito bem planejada?

Sem um programa documentado de segurança da frota, você pode estar colocando em risco o bem-estar de seus funcionários e até o faturamento da sua empresa.

Muitos gestores apostam em um programa de segurança genérico e isso é melhor que nenhum. 

Entretanto, é muito mais eficaz elaborar um programa específico de segurança no trânsito para a frota da sua empresa. 

Isso porque um programa de segurança de frotas estabelece as políticas e procedimentos necessários para ajudar a garantir um ambiente de trabalho seguro para os funcionários e também pode ajudar a proteger contra as despesas não previstas causadas por acidentes com veículos. 

Como o cuidado no trânsito impacta nos custos da sua frota?

Seja composta por veículos de pequeno ou grande porte, empresas que possuem uma frota própria são beneficiadas por uma política de segurança no trânsito de várias maneiras. 

Mas é no orçamento da sua empresa onde você vai poder visualizar ganhos cada vez mais significativos. 

Confira alguns deles: 

  • Menos reparos não programados;
  • Redução no pagamento de indenizações;
  • Ganho de produtividade;
  • Maior índice de disponibilidade da frota;
  • Menos custos com a depreciação de veículos;
  • Menos gastos com combustível. 

Existem fatores que colocam a segurança da minha frota em risco?

Vários processos conduzidos de forma equivocada podem desencadear uma série de problemas, principalmente relacionados à segurança dos veículos e dos colaboradores. 

Antes de implementar uma política de segurança no trânsito, é importante observar fatores de risco nos seus processos atuais.

Abaixo, listamos os erros mais comuns:

1. Falta de manutenção periódica dos veículos

O não agendamento de manutenções periódicas é um fator seríssimo que pode desencadear problemas sem precedentes. 

Portanto, a manutenção é um item chave que não pode ser descuidado. 

Recorra a checklists e priorize sempre este item no seu planejamento. Além disso, considere:

  • Implementar um cronograma de manutenção dos veículos da frota da empresa que atenda às especificações dos fabricantes;
  • Instruir os motoristas de frota a realizar inspeções de veículos antes e depois da viagem e registrar se os veículos defeituosos foram reparados;
  • Fornecer informações sobre a manutenção adequada do veículo aos funcionários que dirigem seus próprios veículos para fins de trabalho.

2. Descumprimento da lei do motorista

A lei do motorista determina regras que devem ser adotadas na jornada do condutor. Sabemos que os motoristas estão expostos a todo o tipo de injúrias, tanto psicológicas, como físicas. 

Portanto, seguir a lei, principalmente no que se refere à jornada de trabalho, contribui com a redução de acidentes.

3. Sobrecarga

Para gestores que lidam com veículos maiores, como caminhões, por exemplo, a capacidade de carga é um aspecto que deve ser sempre conferido. 

Muitas vezes, veículos inadequados são escalados para conduzir uma carga mais pesada, por exemplo, e isso pode ser um fator desencadeante de acidentes.

Como instituir uma política de segurança no trânsito na sua frota?

Após assimilar o que apresentamos até aqui, é hora de partir para a prática. 

Considere algumas diretrizes importantes e dicas de segurança para motoristas de frota para criar um programa, que podem ser divididas em pelo menos duas categorias:

  • Dicas gerais de segurança para gerenciamento de frotas (ou empresas de gerenciamento de frotas) a serem consideradas ao montar um programa de direção segura da empresa.
  • Dicas de segurança práticas e diárias para motoristas de frota. Essas são diretrizes práticas do dia a dia que devem constar em todos os programas de treinamento de segurança, bem como nas avaliações de direção segura ao volante.

Como você percebeu, criar, compartilhar e mensurar a eficiência de uma política de segurança no trânsito para a sua empresa é um trabalho que exige planejamento. 

Por isso, listamos abaixo alguns pontos que gestores de frota devem considerar: 

1. Identificação dos motoristas

Este ponto pode parecer simples, mas em empresas com uma frota composta por vários veículos e com um nível de rotatividade alto, por exemplo, conhecer e identificar quem está atrás dos volantes é essencial. 

Então, comece identificando quem está dirigindo seus veículos da frota e como os seus colaboradores os utilizam, dentro e fora do horário comercial. 

  • Seus motoristas usam seus veículos para ir e voltar do trabalho?
  • Você tem conhecimento sobre aqueles que costumam rodar na velocidade acima da permitida?
  • Quais tipos de certificações e cursos os seus condutores possuem?

O objetivo aqui é obter dados o suficiente para tomar decisões mais assertivas em torno da segurança e do treinamento dos motoristas.

2. Redefinição do processo de contratação de condutores 

O quão rigoroso é o seu processo de seleção? Será que você está contratando os profissionais corretos para lidar com a sua frota e evitar acidentes? 

A importância que você dá à segurança no trânsito tem início já na fase de contratação de novos motoristas, por isso o seu processo deve considerar requisitos como estes selecionados abaixo, antes e durante os contratos: 

  • Cursos, licenças e certificações;
  • Histórico do condutor;
  • Testes esporádicos (Exames físicos e toxicológicos, por exemplo).

A verdade é que sem um processo de contratação estabelecido, você certamente vai ter problemas relacionados à segurança no trânsito no futuro. 

3. Treinamentos com condutores

Estabelecer um calendário de treinamentos de motoristas faz com que a equipe trabalhe mais engajada e consciente. 

Dessa forma, a sua empresa estará coberta, caso algum incidente aconteça.

Treinar os seus condutores ajuda a prevenir acidentes, uma vez que motoristas treinados são capazes de seguir à risca a sua política de segurança e evitar acidentes no trânsito.

4. Política de Direção Defensiva

Promover a direção defensiva talvez seja o principal esforço que os gestores de frota devem fazer para melhorar a segurança no trânsito. 

Isso porque, quando faz parte da política da frota sendo assimilada pelos seus motoristas, a direção defensiva atua diretamente na prevenção de acidentes nas estradas.

Algumas medidas que os gestores de frota podem instituir, incluem:

  • Verificar regularmente o estado dos veículos;
  • Utilizar sempre o cinto de segurança;
  • Sempre sinalizar as suas próximas ações nas estradas;
  • Não enviar mensagens de texto enquanto dirige;
  • Respeitar as regras de trânsito;
  • Não mudar de faixa com muita frequência;
  • Não dirigir sob a influência de álcool ou quando estiver com sonolência.

TELEMETRIA VEICULAR: O QUE É E VANTAGENS NA GESTÃO DE FROTA

5. Monitoramento do comportamento dos motoristas

Você recebe informações em tempo real sobre as rotas e processos dos seus motoristas? 

Verificar se as regras estão sendo cumpridas e se os colaboradores estão respeitando a sua política de segurança é fundamental, pois é praticamente impossível atuar neste campo sem uma ferramenta de monitoramento.

Por isso que contar com a tecnologia pode ser um diferencial estratégico para a sua gestão de frotas, neste caso. 

6. Programa de incentivo para os motoristas

É claro que a segurança no trânsito deveria ser um valor coletivo, assimilado por todos os seus colaboradores. 

Entretanto, além da comunicação constante existem outras medidas que você pode tomar para promover a segurança no trânsito. 

Uma delas é adotar um programa de incentivo para os motoristas mais cuidadosos.

Com o apoio da tecnologia certa, é fácil, por exemplo, promover um ranking de motoristas e conceder benefícios para aqueles que cumpriram com as ações de segurança no trânsito estipuladas por você.

Quando estimulados dessa forma, os seus motoristas podem ser mais propensos a cooperar.

Comece agora mesmo a estabelecer uma política de segurança no trânsito!

Acidente no trânsito é coisa séria e a sua frota não está livre disso. 

Mas, como observamos, é possível atuar de maneira preventiva, para dessa forma, cuidar do bem-estar dos motoristas e evitar gastos desnecessários!

O que achou do nosso artigo? Para te ajudar a definir uma política de segurança no trânsito, conte com a Sofit. Saiba mais sobre o que podemos fazer por você aqui!

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O que é Proconve e sua importância no transporte de carga

O Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) é mais uma medida que o gestor de frota deve ficar de olho.

Enquanto a questão ambiental fica cada vez mais em evidência, tornando-se, além de todos os benefícios para o planeta, um diferencial competitivo, é importante que a sua frota se enquadre.

Dessa forma, o Proconve reúne, nas suas fases, uma série de medidas que as empresas de frota devem adotar para reduzir a emissão de gases poluentes. Então, vamos entender melhor sobre isso? Continue lendo!

O que é Proconve?

O Proconve é uma determinação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA. 

A série de medidas foi instituída na Resolução Conama nº 18, de 6 de maio de 1986 como uma resposta ao tráfego cada vez mais crescente nos centros urbanos.

Dessa forma, o Proconve define novos padrões de emissão de gases poluentes para motores veiculares e veículos automotores leves, nacionais e importados.

Dentre outros temas, a medida estabelece padrões sobre:

  • Limites máximos de emissão de escapamento;
  • Emissão de combustível evaporado dos veículos a gasolina;
  • Utilização de combustível de referência.

Segundo o IBAMA, o programa gera resultados significativos, com redução de 98% na emissão de poluentes desde a sua implementação. Entretanto, as atualizações do Proconve preveem medidas cada vez mais rígidas de controle de emissão. 

Conforme a resolução do Conama, os objetivos do Proconve são:

  • Reduzir os níveis de emissão de poluentes por veículos automotores;
  • Promover o desenvolvimento tecnológico nacional, tanto na engenharia automobilística, como também em métodos e equipamentos para ensaios e medições da emissão de poluentes;
  • Criar programas de inspeção e manutenção para veículos automotores em uso;
  • Promover a conscientização da população com relação à questão da poluição do ar por veículos automotores;
  • Estabelecer condições de avaliação dos resultados alcançados;
  • Promover a melhoria das características técnicas dos combustíveis líquidos, postos à disposição da frota nacional de veículos automotores.

O que é Proconve e sua importância no transporte de carga

Qual é a função do Proconve no transporte de cargas?

A fase do Proconve que fala especificamente sobre veículos de transporte de cargas é a P-8. Ela entrou em vigor em janeiro de 2022 e deve gerar um impacto sobre a aquisição de novos veículos. 

De forma semelhante ao Euro VI, a fase P-8 do Proconve discorre sobre a modernização e descarbonização dos motores automotivos.

Entretanto, o maior desafio deve ser na renovação da frota brasileira, composta por 2,5 milhões de caminhões e mais de 1,2 milhão acima de 15 anos rodando nas estradas brasileiras.

Esse detalhe compromete o cumprimento da legislação imposta pelo Proconve, uma vez que veículos mais antigos não estão conforme as determinações do programa.

Assim, quem pretende renovar a frota de caminhões nos próximos anos, deve se atentar ao Proconve P-8. 

Por enquanto, estamos em fase de adaptação, mas a partir de 2023, todas as empresas de frota devem estar em conformidade com o Poconve P-8. Por isso, é importante saber o que muda com a resolução.

Quais são as fases do Proconve?

Atualmente, existem 7 fases do Proconve em vigor. A fase atual, a P-7, foi estabelecida pela resolução nº 492, de 20 de dezembro de 2018. 

Saiba mais sobre cada uma delas a seguir:

– P1

A fase P1, de 1987, definiu parâmetros de controle de emissão de fumaça para caminhões e ônibus urbanos. Ela recomenda a calibragem de sistemas de ingestão de combustível, a fim de diminuir a emissão de óxido de nitrogênio (NOx).

– P2

O objetivo da fase P2, instituída em 1994, é impor limites de ruídos decorrentes de veículos em aceleração. A fase também estabelece medidas mais claras de controle de inspeção dos veículos à diesel.

– P3

Datada em 1996, a fase P-3 veio para estabelecer medidas mais rígidas sobre a emissão de enxofre. Assim, fabricantes de veículos tiveram que se adaptar às mudanças.

– P4

A fase P-4 teve como objetivo adequar 80% da frota de veículos às resoluções estabelecidas pelo CONAMA. A fase foi definida nos anos 2000 e, entre as principais mudanças, estava a obrigatoriedade da aplicação de um conjunto de multi válvulas em motores de injeção.

– P5

A fase P5 enfatizou a otimização dos combustíveis através de um acordo com as montadoras e refinarias. Assim, enquanto os motores passaram a ser produzidos com injetoras de alta pressão, as refinarias desenvolveram insumos mais limpos.

– P6

A fase P6 teve início em 2009. Infelizmente, o país não foi capaz de atingir os limites estabelecidos. Entre os motivos, estavam a falta de diesel adequado.

– P7

A P7 é a fase atual e está em vigor desde 2012. O objetivo é reduzir em até 60% as emissões de óxidos de nitrogênio, além do uso ampliado da Arla 32.

Por que adotar medidas sustentáveis na sua frota?

Ao adotar estratégias de “frota verde”, sua frota consegue avançar para o futuro – e também traz muitos outros benefícios comerciais, incluindo:

  • Fortalecimento da reputação de marca;
  • Redução dos custos de longo prazo, como gastar menos com combustível, óleo e até manutenção;
  • Melhora na conformidade com os regulamentos de emissões aplicáveis.

Uma “frota verde” pode ser definida simplesmente como uma frota com o objetivo de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, emissões de critérios, resíduos enviados para aterros e consumo de combustível convencional. 

Logo, uma frota verde é qualquer frota com objetivos sustentáveis.

Para além das medidas obrigatórias como o Proconve é possível também aderir uma estratégia de gestão de frota sustentável como uma forma de impactar positivamente o meio ambiente.

Portanto, a sustentabilidade da frota refere-se a atividades centradas na redução do impacto ambiental, econômico e social dos veículos da frota e inclui estratégias como:

  • Direção econômica;
  • Redução de marcha lenta;
  • Programas de emissões de carbono;
  • Adoção de veículos de baixa ou zero emissões;
  • Dimensionamento certo para atender às necessidades da frota;
  • Compartilhamento de veículos (car sharing) ou compartilhamento de carros;
  • Considerar modos alternativos de transporte.

Portanto, para frotas grandes ou pequenas, criar um programa de frota sustentável é uma das melhores contribuições que podem ser feitas para ajudar a reduzir seu impacto nas mudanças climáticas.

Como controlar excesso de velocidade da frota e evitar multa

O excesso de velocidade é um dos principais fatores de risco para acidentes nas estradas brasileiras. O dado é da Confederação Nacional de Transporte. Somente em 2021, foram registradas 63.447 ocorrências nas rodovias federais.

Logo, não há como negar que os gestores de frota têm um papel importante – e de grande responsabilidade: ajudar a reduzir o número de mortes e lesões relacionadas a colisões de veículos. 

Mas reduzir o excesso de velocidade da frota requer ação. 

Um dos caminhos é estabelecer regras na política de frota, mas não subestime a influência positiva causada pela comunicação de uma liderança focada na segurança da frota e dos condutores.

Por isso, neste artigo, vamos mostrar como você pode lidar com essa questão de forma simples e eficaz. Continue lendo para saber mais!

Quais são os tipos de multa por excesso de velocidade?

As infrações relacionadas com o excesso de velocidade são passíveis de multa, desconto de pontos na CNH e até a suspensão do direito de dirigir.

Isso vai depender do quanto o motorista ultrapassou o limite de velocidade da via, conforme o Artigo 218 do Código de Trânsito Brasileiro, resumido a seguir:

INFRAÇÃO MÉDIA

Dirigir em velocidade até 20% acima do limite da via: infração Média (Multa de R$ 130,16 e quatro pontos na CNH).

INFRAÇÃO GRAVE

Dirigir em velocidade entre 20% e 50% acima do limite da via: infração média, (Multa de R$ 195,23 e quatro pontos na CNH.

INFRAÇÃO GRAVÍSSIMA

Ultrapassar o limite de 50% acima do permitido na via: infração gravíssima (Multa de R$ 880,41, sete pontos na CNH e suspensão do direito de dirigir).

Como monitorar sua frota contra o excesso de velocidade

O excesso de velocidade pode afetar negativamente sua empresa em geral. 

Dessa forma, mesmo um único incidente de excesso de velocidade pode resultar em:

  • Multas – Multas por excesso de velocidade, principalmente nas que resultam em acidentes, podem acumular enormes despesas para sua empresa.
  • Danos à reputação da sua empresa – Qualquer veículo que ostente seu logotipo está representando e anunciando sua empresa e o excesso de velocidade é um reflexo negativo no seu negócio.

Portanto, para monitorar a sua frota contra o excesso de velocidade e realizar a gestão de multas de forma eficaz, recorra a ferramentas como:

– Sistema de rastreamento veicular

Com um sistema de rastreamento de veículos, você pode identificar motoristas que ultrapassam uma determinada velocidade. 

Você pode obter esse dado facilmente através de um relatório de análise de velocidade, por exemplo. 

Assim, será possível identificar em tempo real os motoristas que ultrapassam um limite de velocidade e definir ações conforme a sua política de frota.

– Sistema de telemetria veicular

A telemetria é um ótimo complemento para qualquer programa de segurança de frota, fornecendo informações objetivas sobre o desempenho dos motoristas.

Uma plataforma de telemática torna possível ter uma linha de base sobre atividades de velocidade, definir regras e acompanhar o progresso em direção às metas.

Com um relatório de velocidade baseado em telemetria, os gerentes de frota podem acessar, por exemplo, um relatório com um ranking dos motoristas que ultrapassam a velocidade máxima permitida com mais frequência.

TELEMETRIA VEICULAR: O QUE É E VANTAGENS NA GESTÃO DE FROTA

Como reduzir multas por excesso de velocidade de veículos?

O lançamento de uma campanha de segurança no local de trabalho pode ajudar as empresas a reduzir o excesso de velocidade e a direção agressiva em suas frotas. 

Nesse caso, o objetivo seria reduzir ou eliminar as multas por excesso de velocidade.

Entretanto, para ser eficaz, é preciso seguir algumas etapas:

  1. Estabeleça uma meta clara e alcançável;
  2. Defina um prazo de duração;
  3. Identifique um gerente de campanha e uma parte interessada interna;
  4. Crie sua campanha;
  5. Inclua uma estratégia de comunicação;
  6. Promova sua campanha;
  7. Avalie.

Além disso, é sempre recomendado montar uma equipe de pessoas que defenderão a iniciativa. 

Dessa forma, certifique-se de incluir funcionários no comitê de campanha.

Da mesma forma, também é interessante convidar especialistas para uma palestra de conscientização e comunicar regularmente os resultados, de modo a manter o interesse e entusiasmo de todos.

Outras iniciativas para reduzir as infrações por excesso de velocidade incluem:

Usar um sistema de pontuação com os motoristas

Com um sistema de pontuação para motoristas associado a um programa de incentivo, você obtém as principais métricas de todos os seus condutores em um só lugar, desde o tempo de viagem até eventos de excesso de velocidade. 

Assim, você pode avaliar os condutores individualmente e comparar grupos de motoristas para identificar tendências boas e ruins no comportamento no trânsito.

Auxiliar os motoristas durante as rotas

Alguns quilômetros acima do limite de velocidade podem não justificar uma intervenção. 

No entanto, 20% acima do limite estabelecido é uma preocupação e pode indicar uma série de problemas, desde multas até riscos de acidentes. 

Para evitar isso, você pode monitorar a velocidade geral do trânsito, eventos de construção e condições das estradas no mapa para ajudar os motoristas a contornar pontos lentos. 

Se o excesso de velocidade se tornar mais uma norma do que uma exceção, você pode orientar e fornecer treinamento adicional aos motoristas usando as informações dos relatórios de desempenho do motorista e do operador.

Planejar melhor as rotas

Quando os motoristas estão menos preocupados em chegar a um compromisso no horário ou retornar ao pátio, o excesso de velocidade torna-se uma opção menos viável.

Assim, você pode planejar rotas para evitar congestionamentos de tráfego conhecidos, como zonas escolares durante os horários de entrega e coleta ou eventos com fechamento de ruas. 

Quais os benefícios de uma política de redução do excesso de velocidade?

Um esforço conjunto e contínuo para reduzir as incidências de excesso de velocidade pode trazer grandes benefícios para sua empresa, como:

  • Proteção dos seus motoristas, mitigando riscos e reduzindo as chances de acidentes;
  • Uma melhor reputação da empresa;
  • Melhorar a satisfação do cliente reduzindo os atrasos devido ao tempo de inatividade do motorista/veículo;
  • Redução de custos com combustível.

Logo, como podemos observar ao longo deste artigo, é preciso manter uma política de redução do excesso de velocidade respaldada por dados informativos.

Isso é possível por meio de um sistema de telemetria ou rastreamento de veículos

Assim, você terá todas as ferramentas necessárias para orientar seus motoristas para melhores comportamentos de direção e evita as consequências que o excesso de velocidade pode ter em seus negócios.

Bloqueador veicular: vale a pena investir na sua frota?

O bloqueador veicular é um mecanismo simples, mas que pode atender os gestores que estão buscando uma solução anti-furto.

Sabemos que manter os veículos seguros e protegidos é uma das missões do gestor de frotas. Dessa forma, é necessário investir em tecnologia de proteção automotiva e o bloqueador veicular é uma delas.

Embora a instalação de bloqueadores nos veículos dificultem a ação de criminosos, em alguns casos, ela pode representar alguns problemas para os seus veículos.

Então, que tal entendermos melhor sobre esses dispositivos? Continue lendo e descubra se vale a pena para a sua frota.

O que é bloqueador veicular?

O bloqueador veicular é um dispositivo que desliga o motor e impede a movimentação de um veículo remotamente.

Essa tecnologia funciona por radiofrequência e a sua ativação é realizada pela central de monitoramento ou pelo gestor da frota.

Embora seja um dispositivo simples, os bloqueadores devem ser instalados por profissionais credenciados, já que estão localizados junto a chave de ignição ou tanque de combustível.

Sendo assim, é importante ter cuidado no momento da instalação para que o processo não cause danos ao veículo.

Ademais, você pode instalar um bloqueador veicular mesmo se não possuir um sistema de rastreamento.

Como funciona um bloqueador veicular?

Um bloqueador veicular é ativado por sinais de radiofrequência. O dispositivo atua cortando a comunicação com a chave de ignição ou o tanque de combustível, impedindo que o veículo saia do lugar.

Sendo assim, é uma tecnologia que pode ser ativada à distância uma vez que o responsável pelo monitoramento programe ou identifique qualquer atividade suspeita.

A paralisação é geralmente feita de forma gradual, após a ativação de um sinal sonoro. Isso ajuda a evitar acidentes.

Além disso, como você sabe, roubos de carros são muito comuns nas estradas brasileiras, por isso é preciso agir de forma preventiva e contar com dispositivos de segurança.

No caso do bloqueador, ele vai impedir a movimentação do veículo e isso pode ser fundamental para inibir assaltos, por exemplo. 

Mas existem outros casos em que o dispositivo pode ser útil. Confira alguns deles adiante:

Proteger veículos estacionados em locais “perigosos”

Quando os veículos da sua frota precisam estacionar em locais considerados perigosos, ou pernoitar em algum estacionamento improvisado, por exemplo, é possível contar com o bloqueador.

Dessa forma, o dispositivo vai evitar a movimentação do veículo, garantindo a segurança de que ele não vai sair do lugar.

Controle de jornada de trabalho

É possível que gestores tenham dificuldade para calcular as horas extras dos colaboradores. 

Com o bloqueador veicular, é possível programar paradas automáticas quando os carros chegam nas garagens, por exemplo.

Uso indevido

Gestores de frota podem utilizar o bloqueador veicular para evitar que os colaboradores usem os veículos para fins pessoais fora do horário de trabalho.

Para isso, basta acionar o bloqueio automático assim que o carro ou caminhão chegue na garagem, por exemplo.

Controle de rotas

A roteirização é uma estratégia amplamente utilizada pelos gestores. Mesmo assim, é possível que os seus motoristas não cumpram o combinado e utilizem rotas alternativas.

Nesses casos, o bloqueador veicular pode funcionar para fazer com que os motoristas cumpram as normas de roteirização estabelecidas.

Tipos de bloqueador de veículo

Os bloqueadores automotivos podem ser categorizados conforme a sua ativação. A seguir, podemos conferir as mais comuns:

Por Afastamento

Este é um tipo de bloqueio ativado quando o condutor se afasta do veículo. Para isso, ele também conta com um sensor, carregado pelo motorista.

Dessa forma, o sensor é ligado ao bloqueador e a ativação só acontece quando o motorista se afasta. É possível estabelecer uma distância mínima, por exemplo.

Este é um tipo de bloqueador indicado para evitar casos de roubos já que a comunicação com a ignição pode ser cortada apenas quando o condutor esteja a uma distância segura do veículo.

Via smartphone

Funciona de forma semelhante ao sensor por afastamento, mas o controle é realizado através do celular.

Para acionar o bloqueio, é preciso fazer o download de um aplicativo associado ao bloqueador veicular. Além disso, também é possível associar o dispositivo a mais aparelhos de celular.

Qual a diferença entre rastreador e bloqueador veicular

Embora seja útil, o bloqueador veicular é limitado quando comparado a um sistema de rastreamento e telemetria veicular. 

Enquanto o bloqueador apenas impede a movimentação, o rastreador habilita o gestor e monitorar e localizar o veículo em questão.

Além disso, um sistema de rastreamento oferece opções muito mais completas de segurança e pode aumentar a produtividade da sua operação.

Vale a pena investir em um bloqueador veicular?

Desde que a instalação seja feita por profissionais habilitados e o equipamento tenha uma boa procedência, vale a pena investir em bloqueadores caso você procure por uma solução anti-furto mais em conta. 

Apesar disso, antes de investir em bloqueadores automotivos, pense sobre a solução que você está procurando. 

Quais problemas você espera que o bloqueador resolva?

Caso você ainda  tenha dúvidas, separamos as principais vantagens e desvantagens do bloqueador veicular. Confira:

Vantagens do bloqueador veicular

  • É um dispositivo anti-furto eficaz e com bom custo-benefício;
  • Pode ser instalado de forma independente,  ou seja, não necessita de um sistema de rastreamento;
  • Auxilia na gestão de frotas, já que pode auxiliar na roteirização, além de evitar o uso indevido e fora de horário de trabalho.

Desvantagens do bloqueador veicular

  • Quando utilizado com muita frequência, pode alterar o funcionamento da ignição ou tanque de combustível;
  • Bloqueadores também podem aumentar os riscos de acidentes de trânsito quando acionados de forma indevida;
  • Em casos de roubos, os criminosos podem ficar frustrados e procurar pelo dispositivo, causando danos ao veículo.

Como a telemetria ajuda na segurança da sua frota?

Mais completos que o bloqueador veicular, os sistemas de telemetria permitem monitorar os padrões de direção que devem ser seguidos pelos motoristas. 

Este fator é extremamente importante para a redução de infrações, acidentes e consumo de combustível. 

Assim, quando o motorista dirige acima da velocidade permitida, por exemplo, o sistema emite um alerta para a equipe de monitoramento.

Logo, a sua política de frota só tem a ganhar e você estará seguro de que, além de um dispositivo anti-furto – como no caso do bloqueador veicular – você terá uma solução completa de rastreio, segurança e monitoramento.