Segurança no Trânsito na gestão de frotas: por que investir?

Promover a segurança no trânsito é um valor que os gestores de frota devem promover de forma recorrente, não apenas para evitar acidentes.

É que, ao adotar medidas de segurança e direção defensiva na política da sua frota, contribui não somente para o bem-estar dos seus colaboradores, mas impacta também nos seus custos operacionais e na imagem da sua empresa.

Dessa forma, a sua frota pode economizar dinheiro e operar com mais eficiência quando seguir certas precauções de segurança.

Mas, como o cuidado no trânsito impacta realmente no seu orçamento e quais problemas estão relacionados com a falta de segurança no trânsito? Entenda neste artigo!

Índice:

  1. O que significa ter segurança no trânsito?
  2. Por que gestores de frota devem investir em uma política de segurança no trânsito?
  3. Quais os benefícios de uma política de segurança no trânsito bem planejada?
  4. Como os cuidados no trânsito impactam nos custos da sua frota?
  5. Existem fatores que colocam a segurança da minha frota em risco?
  6. Como instituir uma política de segurança no trânsito na sua frota?
  7. Comece agora mesmo a estabelecer uma política de segurança no trânsito!

O que significa ter segurança no trânsito?

A segurança no trânsito envolve uma série de esforços conjuntos e recorrentes de modo a evitar acidentes, como:

  • Mensagens da mídia;
  • Levantamento de dados estatísticos;
  • Esforços legislativos;
  • Esforços corporativos;
  • Aplicação da lei;
  • Comunicação interpessoal;
  • Comportamentos e atitudes individuais.

Além disso, também é importante destacar que o objetivo das ações para promover a segurança do trânsito deve ir além do cumprimento do código de trânsito brasileiro.

A finalidade também deve criar uma consciência acerca da importância do tema para o bem-estar coletivo e individual.

Afinal, quando você está operando um veículo motorizado, você tem a responsabilidade de fazer sua parte para manter as estradas seguras para você, outros motoristas, passageiros e outras pessoas que possam ser afetadas por acidentes de trânsito.

Por que gestores de frota devem investir em uma política de segurança no trânsito?

De acordo com o Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas no Trânsito, do Ministério da Infraestrutura, foram registrados 878.208 acidentes nas estradas brasileiras em 2021.

A maioria deles (10%) acontece em rodovias estaduais e ainda segundo as estatísticas, 2,28% é a porcentagem de óbitos por cada acidente.

Nesse sentido, prezar pela segurança no trânsito significa mais do que reduzir ferimentos pessoais e danos aos seus veículos, de maneira que o papel do gestor de frotas na segurança no trânsito é ainda maior: ajuda a salvar vidas.

Por essa razão, é essencial que gestores de frota compreendam que a segurança ao volante significa uma melhoria em aspectos que vão desde a realização de menos reparos até um aumento no nível de serviço prestado pela sua empresa.

Além disso, instituir medidas de segurança no trânsito acaba influenciando na melhoria de outros indicadores, que abordaremos a seguir. 

Quais os benefícios de uma política de segurança no trânsito bem planejada?

Sem um programa documentado de segurança da frota, você pode estar colocando em risco o bem-estar de seus funcionários e até o faturamento da sua empresa.

Muitos gestores apostam em um programa de segurança genérico e isso é melhor que nenhum. 

Entretanto, é muito mais eficaz elaborar um programa específico de segurança no trânsito para a frota da sua empresa. 

Isso porque um programa de segurança de frotas estabelece as políticas e procedimentos necessários para ajudar a garantir um ambiente de trabalho seguro para os funcionários e também pode ajudar a proteger contra as despesas não previstas causadas por acidentes com veículos. 

Como o cuidado no trânsito impactam nos custos da sua frota?

Seja composta por veículos de pequeno ou grande porte, empresas que possuem uma frota própria são beneficiadas por uma política de segurança no trânsito de várias maneiras. 

Mas é no orçamento da sua empresa onde você vai poder visualizar ganhos cada vez mais significativos. 

Confira alguns deles: 

  • Menos reparos não programados;
  • Redução no pagamento de indenizações;
  • Ganho de produtividade;
  • Maior índice de disponibilidade da frota;
  • Menos custos com a depreciação de veículos;
  • Menos gastos com combustível. 

Existem fatores que colocam a segurança da minha frota em risco?

Vários processos conduzidos de forma equivocada podem desencadear uma série de problemas, principalmente relacionados à segurança dos veículos e dos colaboradores. 

Antes de implementar uma política de segurança no trânsito, é importante observar fatores de risco nos seus processos atuais.

Abaixo, listamos os erros mais comuns:

1. Falta de manutenção periódica dos veículos

O não agendamento de manutenções periódicas é um fator seríssimo que pode desencadear problemas sem precedentes. 

Portanto, a manutenção é um item chave que não pode ser descuidado. 

Recorra a checklists e priorize sempre este item no seu planejamento. Além disso, considere:

  • Implementar um cronograma de manutenção dos veículos da frota da empresa que atenda às especificações dos fabricantes;
  • Instruir os motoristas de frota a realizar inspeções de veículos antes e depois da viagem e registrar se os veículos defeituosos foram reparados;
  • Fornecer informações sobre a manutenção adequada do veículo aos funcionários que dirigem seus próprios veículos para fins de trabalho.

2. Descumprimento da lei do motorista

A lei do motorista determina regras que devem ser adotadas na jornada do condutor. Sabemos que os motoristas estão expostos a todo o tipo de injúrias, tanto psicológicas, como físicas. 

Portanto, seguir a lei, principalmente no que se refere à jornada de trabalho, contribui com a redução de acidentes.

3. Sobrecarga

Para gestores que lidam com veículos maiores, como caminhões, por exemplo, a capacidade de carga é um aspecto que deve ser sempre conferido. 

Muitas vezes, veículos inadequados são escalados para conduzir uma carga mais pesada, por exemplo, e isso pode ser um fator desencadeante de acidentes.

Como instituir uma política de segurança no trânsito na sua frota?

Após assimilar o que apresentamos até aqui, é hora de partir para a prática. 

Considere algumas diretrizes importantes e dicas de segurança para motoristas de frota para criar um programa, que podem ser divididas em pelo menos duas categorias:

  • Dicas gerais de segurança para gerenciamento de frotas (ou empresas de gerenciamento de frotas) a serem consideradas ao montar um programa de direção segura da empresa.
  • Dicas de segurança práticas e diárias para motoristas de frota. Essas são diretrizes práticas do dia a dia que devem constar em todos os programas de treinamento de segurança, bem como nas avaliações de direção segura ao volante.

Como você percebeu, criar, compartilhar e mensurar a eficiência de uma política de segurança no trânsito para a sua empresa é um trabalho que exige planejamento. 

Por isso, listamos abaixo alguns pontos que gestores de frota devem considerar: 

1. Identificação dos motoristas

Este ponto pode parecer simples, mas em empresas com uma frota composta por vários veículos e com um nível de rotatividade alto, por exemplo, conhecer e identificar quem está atrás dos volantes é essencial. 

Então, comece identificando quem está dirigindo seus veículos da frota e como os seus colaboradores os utilizam, dentro e fora do horário comercial. 

  • Seus motoristas usam seus veículos para ir e voltar do trabalho?
  • Você tem conhecimento sobre aqueles que costumam rodar na velocidade acima da permitida?
  • Quais tipos de certificações e cursos os seus condutores possuem?

O objetivo aqui é obter dados o suficiente para tomar decisões mais assertivas em torno da segurança e do treinamento dos motoristas.

2. Redefinição do processo de contratação de condutores 

O quão rigoroso é o seu processo de seleção? Será que você está contratando os profissionais corretos para lidar com a sua frota e evitar acidentes? 

A importância que você dá à segurança no trânsito tem início já na fase de contratação de novos motoristas, por isso o seu processo deve considerar requisitos como estes selecionados abaixo, antes e durante os contratos: 

  • Cursos, licenças e certificações;
  • Histórico do condutor;
  • Testes esporádicos (Exames físicos e toxicológicos, por exemplo).

A verdade é que sem um processo de contratação estabelecido, você certamente vai ter problemas relacionados à segurança no trânsito no futuro. 

3. Treinamentos com condutores

Estabelecer um calendário de treinamentos de motoristas faz com que a equipe trabalhe mais engajada e consciente. 

Dessa forma, a sua empresa estará coberta, caso algum incidente aconteça.

Treinar os seus condutores ajuda a prevenir acidentes, uma vez que motoristas treinados são capazes de seguir à risca a sua política de segurança e evitar acidentes no trânsito.

4. Política de Direção Defensiva

Promover a direção defensiva talvez seja o principal esforço que os gestores de frota devem fazer para melhorar a segurança no trânsito. 

Isso porque, quando faz parte da política da frota sendo assimilada pelos seus motoristas, a direção defensiva atua diretamente na prevenção de acidentes nas estradas.

Algumas medidas que os gestores de frota podem instituir, incluem:

  • Verificar regularmente o estado dos veículos;
  • Utilizar sempre o cinto de segurança;
  • Sempre sinalizar as suas próximas ações nas estradas;
  • Não enviar mensagens de texto enquanto dirige;
  • Respeitar as regras de trânsito;
  • Não mudar de faixa com muita frequência;
  • Não dirigir sob a influência de álcool ou quando estiver com sonolência.

5. Monitoramento do comportamento dos motoristas

Você recebe informações em tempo real sobre as rotas e processos dos seus motoristas? 

Verificar se as regras estão sendo cumpridas e se os colaboradores estão respeitando a sua política de segurança é fundamental, pois é praticamente impossível atuar neste campo sem uma ferramenta de monitoramento.

Por isso que contar com a tecnologia pode ser um diferencial estratégico para a sua gestão de frotas, neste caso. 

6. Programa de incentivo para os motoristas

É claro que a segurança no trânsito deveria ser um valor coletivo, assimilado por todos os seus colaboradores. 

Entretanto, além da comunicação constante existem outras medidas que você pode tomar para promover a segurança no trânsito. 

Uma delas é adotar um programa de incentivo para os motoristas mais cuidadosos.

Com o apoio da tecnologia certa, é fácil, por exemplo, promover um ranking de motoristas e conceder benefícios para aqueles que cumpriram com as ações de segurança no trânsito estipuladas por você.

Quando estimulados dessa forma, os seus motoristas podem ser mais propensos a cooperar.

Comece agora mesmo a estabelecer uma política de segurança no trânsito!

Acidente no trânsito é coisa séria e a sua frota não está livre disso. 

Mas, como observamos, é possível atuar de maneira preventiva, para dessa forma, cuidar do bem-estar dos motoristas e evitar gastos desnecessários!

O que achou do nosso artigo? Para te ajudar a definir uma política de segurança no trânsito, conte com a Sofit. Saiba mais sobre o que podemos fazer por você aqui!

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Saiba como otimizar o seu serviço de entrega em 7 passos!

Conquistar a excelência no serviço de entrega da frota é um processo contínuo que garante a melhor experiência para os seus clientes.

E clientes satisfeitos significa mais negócios e mais dinheiro em caixa. 

Apesar disso, alguns gestores de frota sentem dificuldade para otimizar o serviço de entrega, enfrentando diversos percalços pelo caminho, como atrasos e avarias.

Portanto, no artigo de hoje você confere 7 estratégias fundamentais para melhorar o serviço de entrega da sua frota. 

Continue lendo e descubra!

Índice:

1.Qual a importância de ter um bom serviço de entrega?

2. Como otimizar o serviço de entrega da sua frota

3. Comece a implementar estratégias para melhorar o seu processo de entrega!

Qual a importância de ter um bom serviço de entrega?

A logística pode impactar positiva ou negativamente na imagem da sua empresa e definir se os seus atuais clientes continuarão fechando negócio com a sua transportadora.

Portanto, um bom serviço de entrega reflete diretamente na lucratividade e continuidade do seu negócio, já que essa é a sua atividade principal.

Quem trabalha no setor sabe que os contratantes têm se tornado cada vez mais exigentes. 

Assim, além de entregar a mercadoria no prazo estabelecido, eles esperam poder acompanhar a movimentação dos produtos e ofertas de mais de um tipo de frete, por exemplo.

Portanto, é importante que você otimize todo o processo logístico e mantenha as áreas da sua empresa integradas, a fim de entregar a melhor experiência possível para o seu cliente final.

A seguir, vamos mostrar como você pode fazer isso seguindo algumas dicas simples para otimizar o serviço de entrega da sua frota.

Como otimizar o serviço de entrega da sua frota

A maioria das orientações sobre como melhorar os serviços de entrega engloba planejar e otimizar as rotas, priorizar os pedidos, rastrear motoristas e mercadorias.

Mas se sua empresa de entrega ou transportadora deseja alcançar um melhor desempenho de entrega, também é importante considerar o feedback dos motoristas sobre como o processo pode ser aprimorado sob a perspectiva deles.

Além disso, avaliar a satisfação do cliente e as suas necessidades reais também é aconselhável. 

A seguir, reunimos algumas estratégias para você otimizar o serviço de entrega da sua frota:

1. Planejamento do serviço de entrega

O primeiro passo para otimizar o serviço de entrega é contar com um planejamento que contemple todas as etapas da entrega.

Comece respondendo a perguntas básicas:

  • O que diferencia seu serviço de entrega?
  • Como você vai estruturar sua operação?
  • Como você vai obter lucro?
  • Como você maximizará os lucros e preparará sua empresa para o crescimento?

2. Conhecimento sobre necessidades dos clientes

Saber as necessidades dos clientes também vai ajudar você a melhorar o serviço de entrega da sua frota.

Isso porque os clientes podem oferecer valiosos insights para aplicar melhorias ao longo do seu processo de entrega.

Além de aumentar consideravelmente a produtividade, esse conhecimento também gera benefícios para outros contratantes com necessidades semelhantes.

3. Entrega de localização da mercadoria

Os seus clientes conseguem saber de forma simples onde está a mercadoria? Oferecer essa possibilidade certamente vai elevar a experiência do contratante.

Para isso, frotas já contam com tecnologia de monitoramento de cargas e veículos, como sistemas de GPS e telemetria.

Dessa forma, você entrega mais previsibilidade e pode entregar uma experiência mais satisfatória para quem contrata um serviço de frete com a sua companhia.

4. Boa comunicação com motoristas

Grande parte da otimização do serviço de entrega da sua frota depende de seus motoristas. 

Logo, garantir a produtividade e a segurança do motorista deve ser uma de suas principais prioridades.

Comece definindo expectativas claras para seus motoristas e mantendo linhas de comunicação abertas.

É fundamental que eles conheçam a sua política de entregas e sigam esse roteiro até que o produto chegue no destino combinado.

5. Criação de rotas inteligentes

Os dias em que as empresas dependiam de mapas em papel e planejamento manual de rotas já se foram. 

Com o advento da tecnologia, agora existem inúmeros aplicativos e softwares de planejamento de rotas disponíveis que podem tornar o gerenciamento de frotas mais eficiente e produtivo.

Essas ferramentas usam vários algoritmos para determinar a melhor rota para uma remessa ou entrega.

Assim, a criação de rotas inteligentes, essencial para otimizar o serviço de entrega, passa pela adoção de uma tecnologia adequada.

6. Investimento em tecnologia

Do monitoramento ao planejamento de rotas e de rotinas de manutenção, investir em tecnologia traz mais clareza para o processo de entrega. 

Com as soluções adequadas, a sua empresa pode promover melhorias significativas em áreas cruciais envolvendo a entrega, como:

  • Fornecer estimativas de entrega mais precisas;
  • Manter os clientes informados em tempo real;
  • Colocar os caminhões na estrada mais rapidamente e;
  • Aumentar a precisão do faturamento.

Além disso, outro benefício de contar com soluções tecnológicas para as suas entregas é a possibilidade de automatizar os processos repetitivos e manter o foco na parte estratégica.

7. Treinamento e capacitação sobre o serviço de entrega

Estabelecer uma rotina de treinamentos sobre o serviço de entrega vai garantir que os seus motoristas estejam capacitados para entregar a excelência que você prometeu aos seus clientes.

Dessa forma, determine quais condutores deverão participar de capacitações regulares e conte sempre com o feedback dos seus contratantes para determinar novos treinamentos.

Além disso, confira se todo esse esforço empregado nas capacitações está sendo cumprido através do rastreio dos veículos e do comportamento do motorista ao volante.

Assim, você terá os dados necessários para tomar novas decisões relacionadas aos treinamentos para motoristas.

Comece a implementar estratégias para melhorar o seu processo de entrega!

Conforme resultados da pesquisa da Intelipost, 40% dos clientes revelou que a confiabilidade da marca é o principal para uma entrega “perfeita”.

O valor do frete vem depois, com 22%, logo em seguida as recomendações de outros clientes (14,2%), flexibilidade nos prazos (9,2%) e variedade nas modalidades de entrega (9,2%).

Para conseguir atender a todos esses requisitos e otimizar o serviço de entrega da sua frota é crucial que a tecnologia esteja no centro do seu planejamento.

Somente com a melhoria contínua dos seus processos de entrega, você consegue aumentar a confiabilidade da sua empresa e a satisfação dos seus atuais clientes.

Dessa forma, além de manter os contratos, a sua empresa pode expandir as operações através de indicações.

Assim, você mantém a lucratividade e pode se concentrar em maneiras de inovar e manter o seu negócio de entregas sempre competitivo.

Gestão de frotas para iniciantes: 7 segredos para um bom gerenciamento

A gestão de frotas para iniciantes tem as suas particularidades. 

Sem a bagagem de um veterano, tomar decisões e gerir uma operação que envolve diversas atribuições se torna uma tarefa complexa.

Sendo assim, um iniciante na gestão de frotas precisa contar com todos os recursos possíveis, principalmente aqueles que envolvem a tecnologia.

No início, é de extrema importância possuir uma visão geral da operação e conseguir identificar dados de toda a sua frota.

Por isso, além de ter as habilidades para ocupar a vaga, a gestão de frotas para iniciantes deve ser pautada nas dicas que vamos dar ao longo deste artigo.

Boa leitura!

Qual a importância de uma boa gestão de frotas?

As frotas podem ser extremamente difíceis de gerenciar, sobretudo para iniciantes. 

Com diversas frentes para gerir, desde os custos com combustível até a análise de dados, cabe ao gestor de frotas a missão de manter a operação em pleno funcionamento e otimizar os processos.

Dessa forma, ter um processo de gerenciamento de frota bem definido é importante para garantir o monitoramento de todos os veículos, a redução de custos e aumentar a produtividade dos seus motoristas.

Quando a gestão vai mal, é comum que tudo comece a desandar. 

Portanto, além de essencial, a boa gestão de frotas é estratégica, sendo a peça-chave para as grandes empresas do setor prosperarem.

Além disso, a gestão de frotas para iniciantes apresenta novos desafios para os profissionais que estão embarcando nessa missão agora.

É que os últimos três anos foram marcados por uma grande demanda de inovação. 

Os profissionais novos e veteranos tiveram que se adaptar e desenvolver novas habilidades em gestão remota de frotas e adotar tecnologias de gestão e monitoramento, como a telemetria.

O que é preciso para ser um gestor de frotas?

Um bom gerente de frota tem um amplo conhecimento sobre o setor e mente aberta para inovações, além de habilidades analíticas. 

Outra habilidade que o dia a dia na operação vai exigir é a comunicação. Afinal, você pode ser o especialista em frota, mas outra pessoa pode ter uma ideia melhor. 

Assim, é importante estar aberto a ideias de qualquer lugar, incluindo colegas, fornecedores, motoristas e funcionários.

Entre as atribuições do gestor de frotas estão:

  • Execução de tarefas administrativas;
  • Gerenciamento de custos gerais (combustível, manutenção, peças, novos veículos, aluguel, etc.);
  • Gerenciar as rotinas de manutenção;
  • Comunicação com motoristas;
  • Gerir times à distância;
  • Cuidar de checklists diários dos veículos;
  • Analisar e integrar dados;
  • Tomar decisões estratégicas.

7 dicas de gestão de frotas para iniciantes

Agora que você entendeu um pouco mais sobre o papel do gestor de frotas, confira nossas dicas para o profissional que está começando nessa área.

1. Crie uma política de frotas

A criação de uma política de frotas talvez seja o ponto de partida para uma gestão robusta e estruturada. 

Isso porque é neste documento que estarão todas as diretrizes para a organização da sua frota, desde recomendações sobre novas contratações até as regras para a gestão de multas, por exemplo.

Assim, a sua primeira missão como gestor de frotas iniciante deve ser a de se debruçar sobre a política e analisá-la.

Verifique se a frota pode seguir com ela ou se o desenho de uma nova política de frotas é necessário.

2. Faça uma relação dos veículos e motoristas

No dia a dia, você vai precisar saber o básico sobre os veículos e motoristas, seja para tomar decisões ou prestar contas.

Dessa forma, fazer uma relação dos veículos e dos condutores que prestam serviço para a sua empresa pode parecer uma boa ideia.

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Se você já conta com um sistema de gestão, então procure por esses dados lá. 

Caso contrário, será preciso alimentar o sistema ou manter esses dados em planilhas e seguir atualizando.

3. Invista na capacitação dos motoristas

O investimento em capacitações para os motoristas é outro segredo da gestão de frotas para iniciantes. 

Assim como você, os seus condutores precisam acompanhar as principais demandas do setor e, para isso, é necessário que eles estejam atualizados.

Portanto, confira se os cursos básicos estão em dia e avalie a aplicação das capacitações necessárias para conseguir aquele cliente novo, por exemplo.

4. Tenha um plano de manutenção da frota

Logo você vai perceber que os processos de manutenção vão tomar mais o seu tempo do que o imaginado inicialmente.

Isso acontece porque veículos, infelizmente, quebram.

Apesar disso, gestores que contam com planos de manutenção estruturados tendem a ter menos dor de cabeça neste quesito.

Novamente, a tecnologia pode te ajudar com isso. 

O segredo aqui é a proatividade que é alcançada através do aprimoramento dos processos de manutenção preventiva e preditiva.

5. Invista em tecnologia para sua gestão

Como você pode observar, a tecnologia é o segredo central da gestão de frotas para iniciantes. Sem ele, é praticamente impossível conduzir uma frota, especialmente as de grande porte.

Mas não basta contar com um sistema de gestão. É necessário avaliar se todos os recursos oferecidos por ele são utilizados e se ele atende a todas as necessidades da sua gestão.

Além disso, a tecnologia é a grande responsável por gerar dados que vão pautar as suas decisões. 

Por isso, você precisa avaliar se a sua frota conta com a tecnologia necessária para você realizar um bom trabalho.

6. Realize o controle de custos da frota

O controle de custos da frota e toda a gestão financeira inevitavelmente irão passar por você. 

Assim, é interessante contar com dispositivos que te ajudem a ter uma visão macro dos gastos com a frota.

Apesar de a execução das tarefas burocráticas ser uma atribuição do seu time financeiro, é essencial manter o controle sobre os custos e ter um plano de redução.

7. Faça análise dos resultados e crie metas

O último segredo da gestão de frotas para iniciantes é analisar os resultados e traçar metas para a sua operação.

É aqui que você poderá utilizar toda a teoria que aprendeu em cursos ou na universidade.

Vale lembrar que ao definir metas, você precisa entender se elas são viáveis ou inalcançáveis.

Para isso, vale analisar os resultados dos últimos meses e contar com a experiência de motoristas e de profissionais de outros setores.

Sistema de gestão de frotas para iniciantes: vale a pena?

Ter um sistema robusto de gestão de frotas pode ajudar a resolver problemas relacionados ao transporte, como atrasos, encomendas perdidas, prazos de entrega imprecisos, etc. 

Ou seja, contar com um sistema de gestão garante mais confiança e precisão para gestores de frota iniciantes e que estão aprendendo a lidar com a complexidade da operação.

Essa solução é importante principalmente se você deseja melhorar o desempenho dos motoristas, aumentar os lucros e otimizar a experiência do cliente com mais facilidade.

O sistema ideal é intuitivo, fácil de usar e vai te ajudar a tomar decisões baseadas em dados. 

Assim, você reduz as chances de erro e consegue caminhar para a excelência na operação.

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Tudo o que você precisa saber sobre o IPVA 2023

O ano mal começou e o gestor já precisa se preocupar com os impostos obrigatórios para empresas de frota, sendo um deles talvez o mais oneroso: o IPVA 2023.

Mas as regras e calendário do IPVA podem variar conforme os estados, por isso, é importante ficar de olho para não perder os prazos e não pagar multas.

Gestores de frota precisam avaliar também a forma de pagamento, já que a cota única pode representar uma economia significativa em boa parte das unidades federativas.

Neste artigo, reunimos as informações básicas que você precisa saber sobre o IPVA 2023. Fique atento para não perder os prazos!

Índice:

O que é IPVA?

IPVA é o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores. Trata-se de um tributo anual estipulado pela LEI Nº 14.937/2003 que fica sob responsabilidade dos estados e do Distrito Federal.

A taxa do IPVA tem como base o valor de mercado dos veículos, seguindo a cotação da tabela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

Dessa forma, o valor é variável e quanto mais velho for o seu veículo, menor será a tributação.

Por sua vez, carros antigos e importados têm como base para o cálculo o preço que consta na documentação aduaneira, somado aos outros tributos e encargos, mesmo que não tenham sido recolhidos pelo importador.

Já o carro zero tem como base o valor da nota fiscal.

Qual será o valor do IPVA 2023?

Os valores do IPVA de 2023 foram publicados no DOE através do decreto Nº 54.201, de 23 de dezembro de 2022.

Em média, o valor do IPVA representa 3% do bem em questão e deve ser pago conforme o calendário estipulado por cada estado brasileiro.

Para saber exatamente o valor da alíquota do seu veículo, você deve acessar o site da Secretaria da Fazenda do seu estado.

Como regra geral, a primeira parcela do IPVA vence no mês de janeiro, com opção de parcelamento.

Mas cada caso é único. No estado de Mato Grosso, por exemplo, o IPVA de 2023 começa a ser pago no mês de maio.

Por isso, consulte as regras de pagamento para o seu estado.

Qual o destino da verba do IPVA?

Para você ter uma ideia, somente no estado de São Paulo, o recolhimento deve chegar na casa dos 23,4 bilhões de reais.

Todo esse dinheiro é repartido entre a União, o estado e o município de registro do veículo.

A cota estadual e municipal é destinada para projetos em diversas áreas, como infraestrutura, mobilidade e educação.

Já a cota federal tem destino garantido: vai para o Fundeb – o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação.

Como pagar o IPVA 2023?

Para pagar o IPVA 2023 você deve emitir o boleto de pagamento. É possível acessar e fazer o download deste documento no site do Detran do seu estado.

A seguir, você pode efetuar o pagamento em qualquer banco autorizado ou aplicativo, durante o prazo estabelecido.

Em geral, cada estado pode definir como serão as formas de pagamento do IPVA, sendo as opções mais comuns à vista ou parcelado.

Lembrando que pagamentos à vista contam com um desconto definido por cada estado, sendo uma opção vantajosa devido à economia.

LEIA TAMBÉM: Controle de gastos da frota: saiba como fazer!

Quando libera para pagar o IPVA 2023?

O pagamento do IPVA 2023 é liberado por cada estado conforme o final da placa de cada veículo.

Por isso, para saber se o tributo já está disponível para pagamento, você deve consultar o SEFAZ do seu estado:

Quem tem direito a isenção de IPVA?

Em alguns casos, você poderá ter direito à isenção do IPVA. As regras gerais para isenção incidem sobre os veículos:

Alguns estados têm regras próprias incidentes sobre a isenção do IPVA por idade do veículo, são eles:

Assim, caso você faça parte de algum desses casos citados acima, procure a Secretaria da Fazenda do seu estado para dar entrada no processo de isenção.

IPVA atrasado dá multa?

Assim como acontece com outros impostos, o pagamento do IPVA atrasado gera multas com juros e outras taxas.

Trata-se de uma infração gravíssima, conforme estipula o CTB (Código de Trânsito Brasileiro).

A multa para essa situação é de R$293,47 e 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Além disso, veículos que circulam com o IPVA atrasado correm o risco de ser apreendidos pelo Detran e você também não poderá licenciá-lo.

Então, consulte os prazos de pagamento do IPVA 2023 para evitar esse tipo de transtorno e prejuízo para a sua frota ou opte pelo parcelamento.

SAIBA MAIS: Os erros mais comuns na gestão de frotas

Conte com a Sofit para a gestão de documentos da sua frota!

Frotistas que contam com uma ferramenta automatizada para o controle de frota conseguem gerir a documentação dos veículos de forma simples e prática.

Quando o assunto é IPVA, gerentes de frota não podem descuidar ou arriscar perder os prazos de pagamento.

Somente com a Sofit, você acompanha todos os prazos relativos ao IPVA e recebe notificações sempre que os rendimentos estiverem próximos, além de uma lista com os documentos necessários para a quitação.

Então, você já quitou o IPVA 2023 dos veículos da sua frota? Não deixe para a última hora  e agende uma demonstração do sistema agora mesmo!

Férias na gestão de frotas: 5 dicas para não travar a operação

Se é tempo das suas férias na gestão de frotas, sempre é bom lembrar que apesar do seu período de ausência das atividades de gerente de frotas, a operação deve continuar.

Para isso, é preciso se antecipar, caso contrário uma quantidade de trabalho fora do comum pode te esperar no seu retorno e nada pode ser mais estressante que isso, não é mesmo?

Então, como se planejar para tirar aqueles merecidos dias de descanso?

Neste artigo, você confere 5 dicas simples de planejamento para organizar as suas férias na gestão de frotas. 

Aproveite e boa leitura!

Índice:

  1. Liste as tarefas que você precisa executar antes de sair de férias
  2. Delegue atividades para a pessoa substituta
  3. Tente eliminar o máximo de pendências
  4. Realize uma reunião de alinhamento com o time antes das férias
  5. Revise os serviços a serem realizados no seu período de férias

1. Liste as tarefas que você precisa executar antes de sair de férias

Antes de sair de férias, reserve um momento para revisar todas as tarefas que delegou e com as quais ainda deve lidar:

  • Existe algo que só você pode fazer para destravar as pendências da frota?
  • Como estão as revisões automotivas?
  • Você precisa assinar algum contrato antes de sair de férias?
  • Há algum processo de compra de veículos em andamento?
  • É possível antecipar alguma reunião importante?

Listar todas as tarefas e estabelecer um prazo para a execução delas conforme a ordem de prioridade é um dos pontos mais importantes para as férias na gestão de frotas.

Caso ainda não utilize, você pode recorrer a ferramentas de gestão de projetos ou, até mesmo, aderir a um simples quadro de controle de fluxos com post-its, como o Kanban, por exemplo.

2. Delegue atividades para a pessoa substituta

Como todo mundo sai de férias na gestão de frotas, seus colaboradores e substitutos devem entender que você não está acessível por um determinado período. 

Portanto, delegue antecipadamente determinados projetos aos membros de sua equipe que estiverem disponíveis e nos quais você confia. 

Eles levarão o trabalho adiante e, quando você voltar, fornecerão relatórios produtivos sobre o que foi feito e o que ainda precisa ser concluído.

LEIA TAMBÉM: Diálogo Diário de Seguranças: como aplicar na sua operação?

É importante realizar esse processo com calma e disponibilizar documentos, tutoriais e acessos importantes para que você não tenha que parar as suas férias para resolver questões de trabalho.

Em particular, verifique se você foi claro na explicação da tarefa atribuída, se todos os documentos são facilmente acessíveis por sua equipe ou se os prazos estão definidos.

Além disso, lembre-se que delegar não é simplesmente avisar sobre as tarefas que estão pendentes, mas fornecer todos os recursos e informações necessárias para a execução, como, por exemplo:

  • O nome da pessoa que está assumindo a tarefa;
  • O prazo de execução do projeto;
  • Um nome de contato para o possível cliente ou provedor de serviços;
  • Um resumo das coisas a serem feitas.

3. Tente eliminar o máximo de pendências

Talvez seja necessária uma “força tarefa” para que a sua saída de férias não prejudique a empresa e nem a rotina de trabalho de nenhum outro colaborador.

Portanto, é importante eliminar todas as pendências que somente você pode fazer.

Caso tenha dedicado um tempo para listar e categorizar todas as tarefas que precisa executar como sugerimos no primeiro ponto, eliminar as pendências será mais fácil.

Apesar disso, tente não deslocar outros colaboradores para executar essas tarefas. Isso poderia prejudicar a produtividade e o fluxo dos outros setores.

4. Realize uma reunião de alinhamento com o time antes das férias

A comunicação é uma peça fundamental para as férias na gestão de frotas.

Assim, antes de se retirar temporariamente do seu posto de trabalho é aconselhável realizar uma reunião de alinhamento.

Crie uma programação de férias detalhada para sua equipe para que todos saibam sobre os movimentos de todos e você não receba várias ligações para descobrir onde você está.

Em seguida, mostre onde todos vão poder acompanhar as tarefas que você irá delegar e a quem os demais colaboradores e motoristas terão que se reportar na sua ausência.

Para finalizar, pense em especificar seu tempo de disponibilidade durante as férias:

  • Você atenderá as chamadas de emergência? 
  • Quem sua equipe deve contatar para perguntas padrão? 

Pense nesses pontos de detalhe para evitar transtornos desnecessários.

5. Revise os serviços a serem realizados no seu período de férias

Revisar os serviços que precisam ser realizados é a nossa última sugestão para as férias da gestão de frotas.

Confira se qualquer um pode entender o que você organizou e se as informações estão descritas claramente.

Além disso, lembre-se de disponibilizar senhas de acesso ou permissões necessárias aos sistemas.

Não se esqueça também de enviar um e-mail para seus fornecedores regulares para que eles saibam quem estará no seu lugar enquanto você estiver ausente. 

Também vale configurar uma resposta automática para o seu período de férias, comunicando a sua ausência e enviando o contato do seu substituto.

Além disso, lembre-se de pedir à pessoa que o substituirá que anote o que foi feito enquanto você estava fora e o que ainda precisa ser feito quando você voltar.

Como a Sofit ajuda na sua gestão de frota antes das férias

O que você faz para garantir que a rotina da sua equipe seja produtiva nas suas férias?

Acessar dados sobre a gestão de frotas é fundamental para a organização das férias na gestão de frotas.

Saber o andamento de toda a operação e acessar relatórios em poucos cliques é fundamental para manter a operação em pleno funcionamento, mesmo com a sua ausência.

Neste caso, a Sofit pode ajudar você e os colaboradores que irão assumir as suas demandas.

Através de um dashboard simples e intuitivo, é possível acompanhar tudo o que acontece na operação, desde as manutenções agendadas, checklists de veículos, até dados sobre veículos, controle de pneus e motoristas.

Dessa forma, você pode tirar as suas férias seguro de que a operação vai continuar sem transtornos ou falta de informação.

Solicite uma demonstração do sistema de gestão de frotas da Sofit antes da sua programação de férias agora mesmo!

O que é e como fazer a gestão de transportadora

A gestão de transportadora é uma atividade que exige conhecimentos diversos, desde financeiros até de logística.

Além disso, o gestor deve compreender a necessidade de possuir uma visão aguçada, capaz de prever riscos e analisar tendências, que são condições importantes para a aprimorada gestão do negócio.

De modo geral, é possível aplicar as estratégias e técnicas de gerenciamento que outras empresas utilizam, realizando ajustes e considerando as peculiaridades de uma empresa de transporte.

Portanto, que tal ver alguns pontos imprescindíveis para realizar a gestão de transportadora com sucesso? 

Continue lendo para saber mais sobre o tema!

Índice:

  1. O que é gestão de transportes?
  2. Quais os processos de uma transportadora?
  3. Como fazer a gestão de transportadora de cargas
  4. Importância da tecnologia na gestão de transportadora

O que é gestão de transportes?

A gestão de transportes descreve todos os processos ao longo da cadeia de suprimentos: desde a seleção do fornecedor certo até o processamento da fatura. 

Essa atividade envolve também os processos e sistemas usados ​​para entregar com segurança passageiros ou mercadorias de um local para outro. 

Assim, o gestor de transporte precisa lidar com sistemas de gerenciamento de transporte (TMS) e infraestruturas de transporte para manter um cronograma de entrega. 

Além disso, o gerenciamento de transporte também examina os principais problemas ambientais, operacionais e econômicos que afetam as indústrias de transporte e distribuição.

Algumas atribuições do gestor dessa área incluem:

  • Planeamento logístico;
  • Análise do fluxo de mercadorias ao longo da cadeia de suprimento;
  • Análise de custo de transporte e tarifas;
  • Planejamento de rota;
  • Otimização do manuseio de transporte;
  • Controle de custos e despesas;
  • Planejamento de localização.

Quais os processos de uma transportadora?

Com processos bem definidos, fica mais fácil gerenciar e entender quais os pontos fortes e o que precisa ser melhorado na gestão de transporte.

Dessa forma, podemos dividir os processos de uma transportadora em, pelo menos, 5 etapas principais. São elas:

Monitoramento de entregas

O monitoramento de entregas garante a transparência e contribui para a satisfação dos clientes. Como gestor, é o seu papel definir como esse monitoramento será realizado.

Gestão de frotas

Manutenção, documentação e controle de gastos com combustível são apenas alguns dos pontos da gestão de frotas. Tudo isso precisa estar funcionando adequadamente para que as mercadorias cheguem ao seu destino sem maiores transtornos.

Gerenciamento de pessoal

O gerenciamento de pessoal é outra etapa do processo de gestão de uma transportadora. Motoristas, gestores, analistas, auxiliares e conferentes são alguns cargos envolvidos.

Cobrança de frete

Entender como funciona a cobrança de frete é determinante para o sucesso da operação de gestão de transporte de cargas. Você deve se atualizar sobre a legislação de cada estado para não ter prejuízos.

Conferência de carga

Finalmente, a conferência de carga serve para evitar a perda de mercadorias e evitar que a empresa de transporte ou o cliente sejam onerados por isso.

Como fazer a gestão de transportadora de cargas

Como criar sistemas e infraestruturas de transporte seguras ​​tanto para a carga como para os colaboradores? 

Quais são as melhores e mais eficazes ferramentas de gerenciamento de tempo e projetos? 

Como supervisionar todo o sistema de transporte, incluindo os aspectos financeiros, sociais e políticos?

1. Cuide bem da gestão financeira da transportadora

A gestão financeira do transporte é uma das principais atribuições do gestor. 

Dessa forma, a gestão de transportadora deve ter como objetivo a redução de custo e a melhoria contínua dos processos, a fim de aumentar a produtividade e maximizar os lucros do transporte de cargas.

Para isso, é preciso avaliar e cruzar dados e identificar os gargalos na operação para corrigi-los o mais rapidamente possível.

2. Implemente um gerenciamento de frotas adequado

O gerenciamento de frotas adequado contribui significativamente na gestão da transportadora. 

Isso porque um gerenciamento de frotas automatizado contribui para o acompanhamento em tempo real da gestão de transporte, facilitando a tomada de decisão por parte do gestor.

3. Avalie perigos com um gerenciamento de riscos

Outro ponto importante na gestão de transportes é o gerenciamento de riscos. Sem ele, a sua empresa fica suscetível a acidentes, problemas jurídicos e financeiros.

Ou seja, o gerenciamento de risco permite que o gestor possa agir de forma proativa, se antecipando diante de incidentes que podem vir a se tornar problemas maiores no futuro.

Para gerenciar adequadamente os riscos, é preciso trabalhar os métodos de prevenção e correção. 

  • O que fazer para evitar os acidentes e as multas? 
  • O que fazer quando eles acontecerem? 
  • Como controlar e reduzir o volume de perdas? 
  • Como otimizar as rotas, evitando locais perigosos e favorecendo a rapidez nas entregas? 

Tudo isso deve ser respondido, de modo a reduzir as possibilidades de riscos e garantir solução para os problemas que aparecerem.

Gerenciamento de risco ou telemetria: qual a melhor abordagem para sua frota?

4. Invista no gerenciamento de pessoal

Da mesma forma, o gerenciamento de pessoal também é fundamental para o sucesso do gerenciamento de transporte.

Quando todos entendem a política da empresa e atuam conforme os objetivos traçados pela gestão, a produtividade e os resultados são consequências do planejamento.

Assim, vale manter um calendário de treinamentos e cuidar para que a comunicação entre gestão e colaboradores aconteça sem ruídos. 

5. Determine metas na sua gestão de transportadora

A máxima do “quem não sabe para onde está indo, não chega a lugar nenhum” vale na gestão de transporte.

Assim, é necessário definir metas factíveis para a sua gestão de transportadora e empregar os seus esforços para atingi-las.

Esse planejamento de metas pode ser realizado uma vez ao ano, a cada semestre ou sempre que a sua transportadora precisar. 

Apenas tome cuidado para ser objetivo e não criar novas metas a toda hora. 

Importância da tecnologia na gestão de transportadora

A tecnologia economiza horas de trabalho manual, reduzindo erros humanos, melhorando o atendimento ao cliente e acelerando as rotinas e entregas da transportadora.

Entre outros benefícios, o emprego da tecnologia da gestão do transporte de cargas ainda permite:

  • Prever a demanda e propor quais quantidades de cada tipo de combustível devem ser entregues em cada posto; 
  • Garantir que os tanques não fiquem sem combustível; 
  • Verifique se há produto em cada estoque e mantenha um equilíbrio entre produtos com alto e baixo volume de vendas.

Da mesma forma, um software de gestão de transportes pode ajudá-lo a reduzir o atrito e remover as barreiras entre os grupos operacionais com uma única solução. 

Então, gostou do nosso artigo sobre gestão de transportadora? Compartilhe esse conteúdo nas redes sociais e até a próxima!

Satisfação dos clientes: saiba como medir na sua frota!

A satisfação dos clientes de uma empresa de frotas é uma métrica fundamental para os gerentes analisarem a excelência do serviço prestado.

Assim, quando você deixa de acompanhar este índice ou mede de uma forma incorreta, pode estar perdendo valiosos insights e, em último caso, clientes.

Da mesma forma, a comunicação é a chave para entender como os clientes estão percebendo o seu serviço e aplicar melhorias.

Portanto, neste artigo veremos 5 formas de medir a satisfação dos clientes numa empresa de frotas. 

Continue lendo!

Índice:

  1. Principais indicadores de desempenho que requerem atenção
  2. 5 formas de medir a satisfação dos clientes
  3. Dica bônus: como fidelizar seus clientes?
  4. Comece a medir a satisfação dos clientes da sua frota

Principais indicadores de desempenho que requerem atenção

O índice de satisfação é apenas um dos indicadores chave de performance (KPI) de sucesso do cliente. Além dele, você deve ficar de olho nos seguintes:

Retenção

Clientes leais desempenham um papel crucial no sucesso do seu negócio. 

Por isso, é justo que você fique de olho nos números de retenção de clientes. 

Logo, tente descobrir quantos de seus clientes retornam para serviços/produtos. 

Em seguida, compare esse número com o número de clientes que você perdeu. Isso ajudará a determinar como manter seus clientes atuais.

Reclamações

Se você estiver enfrentando um grande volume de reclamações, tente identificar a fonte para descobrir o que não está funcionando bem. 

Pode ser que todos estejam relacionados a problemas semelhantes e sejam fáceis de resolver.

Conversões

Se seus clientes em potencial estão indo para um concorrente, descubra o porquê. 

É devido ao preço ou talvez ao mau atendimento ao cliente? 

Acompanhe a frequência com que você converte clientes em potencial em clientes pagantes para obter mais informações.

Comparação

Não é aconselhável fechar- se apenas na realidade do seu negócio. 

Para melhorar a satisfação dos clientes também é necessário investigar o que a concorrência anda fazendo.

Logo, avalie seu atendimento ao cliente em relação aos seus principais concorrentes, analisando como eles estão atraindo e retendo seus clientes.

5 formas de medir a satisfação dos clientes

Como você já deve saber, clientes satisfeitos tendem a gastar mais e permanecer mais leais ao seu negócio. 

E a única maneira real de saber se seus clientes estão satisfeitos e qual o principal motivo é perguntando a eles. 

Portanto, considere enviar solicitações de feedback regulares para ver como seus clientes avaliam seu serviço.

Confira abaixo como você pode fazer isso:

1. Faça pesquisas de satisfação

A pesquisa de satisfação é o principal recurso que o gestor de frota tem à disposição para medir a satisfação dos clientes.

Para funcionar, ela precisa ser sucinta e fácil de responder, com uma ou mais perguntas claras a respeito do serviço.

Geralmente, uma pesquisa de satisfação é empregada no ato da entrega, que é quando o ciclo do serviço termina.

Algumas perguntas mais comuns para uma pesquisa de satisfação dos clientes de uma empresa de frota são:

  • Qual nota você daria para o serviço prestado? 
  • Você voltaria a fazer negócio conosco? 
  • Qual a probabilidade de você indicar a nossa empresa para seu amigo? 

2. Crie e gerencie outros indicadores de desempenho

Como citamos anteriormente, você pode medir a satisfação do cliente baseada em alguns KPIs principais que, juntos, indicam o sucesso do cliente.

Além disso, KPIs não necessariamente ligados à opinião dos clientes sobre o seu serviço podem ser cruciais para entender como a sua empresa está sendo avaliada.

Portanto, observe atentamente o nível de serviço de entregas, índices de devoluções, avarias e extravios de itens errados no despacho, por exemplo.

3. Comunique-se com o setor de vendas

O feedback do setor comercial é um excelente termômetro para saber qual é a opinião dos clientes com relação a seus serviços.

Isso porque esse departamento está em comunicação constante com o público e investe no relacionamento com os clientes.

Assim, qualquer ponto que seja um empecilho para a renovação de contrato representa aquilo que deve ser melhorado no seu desempenho.

4. Abra o canal de ouvidoria

Para medir a satisfação de seu público, solicite ao setor de atendimento ao cliente que direcione os dados sobre as reclamações e avalie quais são as principais delas.

A vantagem de acompanhar os indicadores desse setor é que as informações podem ser levantadas com mais frequência — e em tempo real — sobre o que acontece com o setor comercial.

5. Ofereça contato direto com o cliente

Se sua empresa tem contato diretamente com o cliente final no ato da entrega, é possível obter um retorno melhor a respeito da opinião dos clientes. 

Para isso, no ato da entrega pode ser dado um pequeno formulário, contendo perguntas a respeito do serviço, que pode ser utilizado para compreender os pontos que precisam ser melhorados e quais contribuem para o aumento da satisfação.

SAIBA MAIS: As melhores práticas para introduzir o sistema de rastreamento veicular para os motoristas

Buscar a opinião dos seus clientes a respeito dos serviços prestados é fundamental para compreender quais são suas principais deficiências e garantir que as estratégias elaboradas para atendimento serão eficazes para aumentar a satisfação dessas pessoas. 

Dica bônus: como fidelizar seus clientes?

Manter um cliente é mais barato do que conseguir um novo. Portanto, considere as seguintes dicas para aumentar a sua taxa de fidelização:

Ofereça um serviço melhor

Pode parecer óbvio, mas o básico bem feito pode ser a chave para aumentar a satisfação dos seus clientes. 

Portanto, antes de pensar em outras ações, foque em oferecer um serviço melhor aos seus clientes.

Você pode conseguir isso surpreendendo e entregando mais do que o prometido, por exemplo. Claro, dentro das suas condições.

Foque no que é mais importante para os clientes

Muitas vezes, o que é mais importante para os clientes nem sempre é racional, nem pode ser enxergado através de pesquisas de satisfação.

Por exemplo, “quero entregas mais rápidas” é algo relativamente simples de resolver.

Ao passo que “preciso de mais certeza sobre quando os motoristas estão chegando e para estar no controle”, pode ser mais complicado.

Portanto, vale analisar a fundo o motivo de uma nota baixa para poder direcionar os seus esforços no que é mais importante para os seus clientes.

Invista na sua marca

A imagem da marca, ou a percepção dos clientes sobre a empresa na totalidade, muitas vezes não é considerada no mesmo contexto que a satisfação do cliente. 

A imagem é vista como algo que o marketing faz, enquanto a satisfação do cliente é mais o resultado das operações do dia-a-dia. 

Isso é um equívoco, pois eles estão inter-relacionados.

Clientes querem se relacionar com empresas confiáveis e que entregam uma experiência excepcional em todos os detalhes, no fechamento do contrato à entrega.

Comece a medir a satisfação dos clientes da sua frota

Melhorar a satisfação do cliente deve ser um objetivo fundamental para todas as empresas de frota. 

A boa notícia é que hoje já existem ferramentas e melhores informações para ajudar na sua gestão. 

Assim, as frotas comerciais mais bem-sucedidas são aquelas que investem em tecnologias que permitem monitorar e gerar dados sobre a operação, a fim de avaliar e melhorar o desempenho de cada condutor.

Sua empresa já realiza a análise da satisfação dos clientes com relação à gestão de frota? Compartilhe através das redes sociais!

Saiba como o Business Intelligence na logística de frotas ajuda seu negócio

O Business Intelligence (BI) é  um processo que utiliza software e serviços para transformar dados em insights acionáveis, informando assim as decisões de negócios de uma organização.

Não é à toa que cada vez mais a Business Intelligence tem ganhado espaço na logística de frotas. 

Dessa forma, fica muito mais fácil lidar com o grande volume de dados gerados nas operações.

A seguir, confira como as ferramentas de BI podem ser úteis para a sua operação, além dos benefícios na logística de frotas. 

Boa leitura!

 

Índice:

  1. O que é Business Intelligence?
  2. Qual a relação entre Business Intelligente e logística?
  3. Por que utilizar o BI na gestão de frotas?
  4. 7 vantagens do Business Intelligence para a Logística

O que é Business Intelligence?

Business Intelligence (BI) refere-se à infraestrutura e técnica que coleta, armazenamento e análise dos dados produzidos pelos processos de uma empresa.

Ferramentas de BI podem acessar e analisar conjuntos de dados e apresentar descobertas analíticas em relatórios, resumos, painéis, gráficos e mapas para fornecer aos usuários informações detalhadas sobre o estado dos negócios.

O termo Business Intelligence também se refere a uma variedade de ferramentas que fornecem um acesso rápido e fácil a insights sobre o estado atual de uma organização, com base nas informações disponíveis.

Qual a relação entre Business Intelligente e logística?

No setor da logística e da cadeia de suprimentos, é gerado um volume significativo de dados.

Esses dados são derivados das múltiplas operações que se realizam diariamente e que envolvem um grande número de atores, como clientes, transitários, operadores logísticos, armazéns, transportes, alfândega, portos e administrações.

Com um grande volume de informações disponíveis, não é raro perder algum dado valioso para a sua empresa.

Isso acontece devido aos diversos fatores associados, como:

  • Dificuldade em coletar dados;
  • Informações hospedadas em diferentes plataformas;
  • Complexidade de gerar relatórios;
  • Atualização manual de informações.

A complexidade de produzir relatórios globais, atualizados e confiáveis ​​muitas vezes significa que os custos associados a cada operação não são conhecidos com clareza suficiente. 

Portanto, o Business Intelligence na logística busca resolver esses problemas, usando big data, telemetria, entre outras tecnologias, como a IA, para oferecer de forma clara e fácil uma visão completa da evolução do negócio.

Por que utilizar o BI na gestão de frotas?

Usando tecnologias de BI, você pode obter informações sobre questões como: rotas de transporte, embarques e desembarques, pedidos, desempenho no prazo, tempos de carga e descarga (por motorista) e até emissões de CO₂. 

Além disso, através de Business Intelligence também é possível obter dados sobre os clientes, viagens, veículos e desempenho dos motoristas. 

Você pode visualizar tudo isso através de dashboards interativos e dinâmicos que também oferecem a possibilidade de acompanhamento em tempo real.

Dessa  forma, a experiência das empresas de logística com BI mostram que o seu uso resulta em:

  • Melhor visão sobre custos e lucros;
  • Otimização da eficiência;
  • Rotas mais otimizadas;
  • Melhor controle e implantação de motoristas e veículos;
  • Visão geral total dos clientes em vários aspectos;
  • Preparação da sua frota para o futuro.

7 vantagens do Business Intelligence para a Logística

A seguir, confira os principais benefícios das ferramentas de business intelligence para a logística de frotas:

1. Melhora a disponibilidade de dados

Isso é possível graças aos dashboards – painéis que fornecem uma visão rápida e diária da situação atual da cadeia de suprimentos.

Por este motivo, gestores do segmento estão sempre em busca das melhores ferramentas de BI para os seus negócios. 

É que a tecnologia contribui para uma análise integrada de todos os processos, facilitando a organização do grande volume de dados gerados nas operações.

2. Possibilita uma tomada de decisão mais estratégica

Os dados de Business Intelligence na logística e na cadeia de suprimentos tem um impacto significativo na sua tomada de decisão.

Com a possibilidade de acompanhar tudo em tempo real, extrair informações com mais facilidade e acessar relatórios personalizados, você pode focar na parte estratégica.

Isso garante que as suas decisões sejam baseadas não apenas em dados superficiais, mas num conjunto de informações realmente relevantes e que refletem a realidade da sua operação.

3. Otimiza a gestão de inventário

Você sabe que um excesso de estoque ou matéria-prima pode acabar acumulando taxas de retenção e imobilizando o caixa que poderia ter sido usado em outras áreas operacionais. 

Ao mesmo tempo, uma má gestão da cadeia de suprimentos pode acabar deixando você com um déficit de estoque e, consequentemente, sem atender às demandas dos clientes. 

Assim, monitorar seu estoque pode ajudar no gerenciamento da cadeia de suprimentos para que você possa prever melhor a demanda e otimizar seu processo de pedido. 

As ferramentas de BI podem ajudá-lo a melhorar seu fluxo de armazenamento para atender à demanda e, assim, criar eficiências. 

Além disso, a longo prazo, você ainda economiza dinheiro e mantém seu fluxo de caixa saudável.

4. Acesso a relatórios

Outro grande benefício da implementação de BI na logística é que ela reduz a necessidade de extrair dados e criar relatórios. 

Ela permite que os usuários criem painéis específicos de operação para gerenciar seus dados de logística e remessa com base em seus relatórios específicos. 

Os aplicativos de business intelligence são baseados nos principais indicadores de desempenho (KPIs) e fornecem todas as outras informações, dados e geram relatórios automatizados sem qualquer assistência.

Dessa forma, com dados úteis para avaliar seu desempenho, as empresas conseguem acompanhar sua evolução no mercado e caminhar rumo a resultados exponenciais.

5. Centraliza a gestão de dados

É bastante comum numa empresa de frota que os dados fiquem isolados em diversas ferramentas, utilizadas para otimizar a gestão.

Sem integração, buscar por alguma informação pode ser desafiador. 

Com a Business Intelligence, os dados da sua frota ganham um novo significado porque são armazenados, classificados e analisados ​​em um único sistema, de acordo com parâmetros previamente definidos.

6. Reduz o risco de excesso ou falta de produtos

Se você trabalha com estoque, então a BI pode ser uma importante aliada do seu negócio. 

Algumas soluções de gerenciamento de dados Business Intelligence são geralmente orientadas por IA. 

Esse recurso avançado possibilita previsões mais precisas de oferta e demanda para evitar o excesso e minimizar o risco de falta de estoque. 

7. Dá ao gestor mais tempo para focar nos negócios

Leva muito tempo para os gerentes de frota coletarem e interpretarem os dados, certo?

Coletar e interpretar os dados gerados na operação logística é um trabalho que leva bastante tempo.

Apesar disso, não é raro que gestores passem a maior parte do dia correndo atrás dessas informações, o que é um grande erro.

SAIBA MAIS: Os principais erros na gestão de frotas

Infelizmente, isso tira dos gestores a responsabilidade principal de manter sua frota em bom funcionamento. 

A BI garante que os dados sejam claros e personalizados para sua frota, poupando o trabalho de ter que garimpar relatórios de dados intermináveis.

Então, este artigo sobre Business Intelligence na logística de frotas foi útil para você? Compartilhe nas redes sociais!

 

Veículo Rastreado: as melhores práticas para introduzir o sistema para os motoristas

As vantagens de contar com veículos rastreados numa frota são indiscutíveis.

Apesar disso, muitos gerentes de frota ainda têm dúvidas sobre a comunicação dessa iniciativa para os motoristas.

Afinal, é preciso comunicar aos condutores previamente que um veículo é rastreado?

Quando as empresas consideram a tecnologia de rastreamento de veículos, uma das suas preocupações é como os funcionários aceitarão a ideia de serem rastreados. 

Qual é a melhor maneira de introduzir o rastreamento de veículos? Os motoristas ficarão receosos em adotar esse novo sistema?

Tudo vai depender de como você apresenta o sistema para eles. Portanto, vamos ver neste artigo qual é a melhor forma de comunicar aos colaboradores sobre veículos rastreados.

Confira!

 

Índice:

  1. Veículo rastreado: devo informar aos motoristas do rastreamento veicular?
  2. Como deixar sua equipe informada sobre a frota de veículos rastreados?
  3. Qual a importância do rastreamento veicular?

 

Veículo rastreado: devo informar aos motoristas do rastreamento veicular?

A comunicação é de suma importância em todas as empresas. Portanto, a pergunta não é “devo” e sim, como proceder.

Um dos maiores erros que um gestor de frotas pode cometer neste caso é fazer da adoção da tecnologia de rastreamento veicular uma “surpresa” repentina para seus motoristas.

Por isso, antecipe como a transição para o novo sistema de rastreamento veicular pode ser feita e pense sobre como preparar políticas e documentos que os seus colaboradores vão ler e entender.

Lembre-se que algumas pessoas simplesmente não são tão experientes em tecnologia quanto outras e podem estar preocupadas em ser “rastreadas” pela empresa.

Vejamos então, a seguir, a melhor forma de abordar o assunto rastreamento veicular com a sua equipe e obter aprovação, sem gerar atritos.

Como deixar sua equipe informada sobre a frota de veículos rastreados?

A melhor maneira de informar a sua equipe sobre a frota de veículos rastreados é concentrar-se nos aspectos reais e positivos sobre a adoção do sistema.

Logo, apresente como uma situação em que todos saem ganhando e tente enxergar essa nova tecnologia sob a perspectiva do motorista. 

A seguir, reunimos uma série de ações que você pode tomar para deixar essa comunicação ainda mais consistente. Confira!

Reunião com o time

Uma reunião com o time serve para fazer a primeira abordagem e coletar o feedback da equipe em relação ao veículo rastreado.

Lembre-se de ser breve e elencar os principais pontos a serem abordados. 

Além disso, também é importante ter um material mais completo sobre o rastreamento que os colaboradores possam acessar.

Caso você deseje, mídias como vídeo e folders também são úteis para essa primeira comunicação.

TELEMETRIA VEICULAR: O QUE É E VANTAGENS NA GESTÃO DE FROTA

Informação na entrada de novos funcionários

A informação sobre o rastreamento veicular também deve figurar no onboarding de novos funcionários.

Dessa forma, certifique-se de criar algum material direcionado para os colaboradores novatos.

Afinal, é importante que eles entendam o que a empresa faz com os dados e qual é a finalidade da coleta.

Adesivação de carros

Adesivar os carros é outra ação básica que o gestor de frotas deve tomar para comunicar que os veículos contam com um sistema de rastreamento.

Isso pode até contribuir para inibir abordagens de criminosos nas estradas, protegendo o motorista de roubos de cargas, por exemplo.

Inserção na política de frotas

Por último, é fundamental inserir na sua política de frotas um tópico sobre o rastreamento de veículos.

Informe sobre a finalidade do rastreamento, quais dados são coletados, e como isso implica na análise da conduta do motorista na empresa.

É importante esclarecer todas as dúvidas que possam existir sobre o tema. Por isso, reavalie a sua política de frotas periodicamente.

Qual a importância do rastreamento veicular?

Maior produtividade, economia de combustível e melhor atendimento ao cliente são apenas algumas das vantagens oferecidas pelo rastreamento veicular.

Os motoristas também se beneficiarão com o aumento da segurança nas estradas e com a operação em uma empresa mais transparente e organizada

Além disso, os dados obtidos com o rastreamento veicular oferecem uma ampla gama de benefícios para empresas de gerenciamento de frotas, incluindo:

  • Localização de uma frota em tempo real, tanto global quanto localmente;
  • Extensos recursos de roteamento e mapeamento;
  • Análises de condução para ajudar a identificar marcha lenta, excesso de velocidade e uso não autorizado, por exemplo;
  • Analisar dados sobre cronogramas de manutenção e reparo;
  • A possibilidade de registrar e criar relatórios de acidentes;
  • Alertas de notificação detalhados para funcionários e clientes.

Sua empresa conta com veículos rastreados?

Como vimos, a implementação de um sistema de rastreamento veicular é ideal para qualquer empresa que tenha veículos e cargas de alto valor para gerenciar. 

Seu principal objetivo é aumentar a eficiência da frota e fornecer informações valiosas sobre o desempenho do veículo e do motorista.

SAIBA MAIS: Telemetria veicular e as vantagens para a sua frota

Apesar disso, a empresa não deve tratar o rastreamento de veículos de forma sigilosa, fazendo com que isso seja uma surpresa para os motoristas.

É importante que todos entendam por que os veículos são rastreados e como os dados serão utilizados pela sua empresa.

Finalmente, e mais importante, um sistema de rastreamento de frota pode essencialmente aumentar a receita e a lucratividade do negócio, além de melhorar o atendimento ao cliente.

 

Tipos de Frota: conheça as principais características de cada uma!

Os tipos de frota podem servir às empresas de diversas maneiras. 

Assim, seja para o transporte de mercadorias, pessoas, ou para dar assistência às atividades diárias de uma organização, entender como gerenciar cada tipo de frota faz parte das atividades do gestor.

Contudo, existem algumas variáveis que podem influenciar na definição do tipo de frota ideal para a sua empresa: custo, estrutura física e capacidade de operação.

A seguir, vamos discorrer sobre o tema, falando sobre as principais características de cada tipo de frota para auxiliar você na sua gestão! 

 

índice:

  1. O que é uma frota?
  2. Quais são os 6 principais tipos de frota?
  3. Gestão dos tipos de frota
  4. Como os tipos de frota influenciam na sua gestão?

O que é uma frota?

Uma frota compreende todos os veículos de transporte pertencentes a uma empresa, agência governamental, transportadora ou outro negócio. 

A principal função de uma frota de veículos é transportar produtos, pessoas ou auxiliar nas atividades diárias de uma organização.

Qualquer tipo de veículo, seja movido a combustível, eletricidade, energia solar ou tração, pode fazer parte de uma frota. 

Da mesma forma, uma frota pode consistir em qualquer número de veículos — sejam 2, 5,  10 ou mais.

Quais são os 6 principais tipos de frota?

Como gestor de frota, você deve ter um entendimento sobre os diversos tipos de frota e as suas principais atribuições, não é mesmo? 

Esta pode parecer uma informação básica, mas caso seja pensada de maneira estratégica, pode auxiliar no desempenho da sua gestão. 

Até mesmo, garantir um insight para um novo negócio.

Pensando nisso, relacionamos os principais tipos de frotas rodoviárias encontradas no Brasil. 

Saiba mais sobre cada uma delas abaixo:

1. Frota Comercial

Quando você pensa nas maiores frotas do mundo, como a da Coca-Cola, elas geralmente têm uma variedade de tipos de veículos. 

Assim, não basta possuir vans ou picapes para entregas na cidade, nem o suficiente para ter reboques para transporte de longo curso. 

Além disso, essas grandes empresas têm milhares de veículos que parecem diferentes e são usados ​​para tarefas diferentes a cada dia. 

2. Frotas de Caminhões

Numa viagem por uma rodovia interestadual, você geralmente vai se deparar com caminhões de todos os tipos. 

Isso inclui alguns que transportam produtos para uma marca, assim como linhas de caminhões que podem transportar mercadorias para uma coleção diversificada de marcas. 

3. Frotas de Entrega

Frotas de entrega consistem em veículos que levam mercadorias dos centros urbanos para entregá-las localmente. 

Neste caso, também é comum que este tipo de frota seja composto por motocicletas e veículos utilitários de menor porte. 

Assim como no caso de empresas como restaurantes e demais prestadores de serviço. 

4. Frotas de Aluguel de Carros

Empresas como a Localiza, referência em mobilidade urbana, da qual a Sofit faz parte, possuem muitos veículos que você pode alugar. 

Essas frotas possuem um tamanho considerável, sendo implantadas perto de aeroportos, rodoviárias e grandes centros comerciais. 

Da mesma forma, as empresas de aluguel de caminhões são similares. Elas possuem uma frota de caminhões individuais, que você pode alugar para qualquer finalidade, incluindo mudanças.

5. Carsharing

Já falamos sobre este modelo aqui no blog da Sofit. Em resumo, o carsharing consiste no compartilhamento de veículos e segue a tendência mundial de economia compartilhada. 

Além disso, empresas também podem ter acesso ao carsharing por um aplicativo. 

Este app serve para auxiliar os usuários a pegar um carro e devolvê-lo em um determinado ponto da cidade.

6. Frotas de Serviços Públicos

As empresas de serviços públicos como Prefeituras, Companhias de Energia e Saneamento e Secretarias Municipais usam frotas para fornecer serviços para a população. 

Um exemplo são empresas provedoras de energia elétrica locais; quando o tempo está intenso e a energia acaba, a empresa envia membros de serviço que usam veículos da frota.

Gestão dos tipos de frota

Existe uma diferença substancial entre o tipo de frota de veículos e o modelo de gestão de frota adotado por uma companhia. 

Assim, quando nos referimos ao modelo de gestão, estamos falando sobre frotas próprias ou terceirizadas.

Frota Própria

No nível mais básico, as empresas que fabricam produtos, coletam materiais ou prestam serviço precisam de uma maneira de levá-los a usuários finais com segurança e confiabilidade.

Muitas dessas empresas possuem demanda o suficiente para justificar a adoção de uma frota própria e o fazem por uma série de motivos. 

A centralização do controle, agilidade e facilidade para a tomada de decisão são os principais. A desvantagem, então, é o custo mais elevado.

A gestão de frota própria também é comum para todos os tipos de frota. 

Aqui, o gestor precisa dominar a maioria (senão todos) dos aspectos da cadeia de suprimentos. 

Isso inclui logística, gerenciamento e manutenção de frota e, claro, transporte.

Frota Terceirizada

A terceirização de frota é um assunto atual e que está sendo amplamente discutido pelo mercado da mobilidade urbana

Hoje, já é possível terceirizar apenas alguns aspectos pontuais do seu processo de transporte e logística em vez de optar pela terceirização de toda a operação.

Em suma, os gestores de frota estão vendo os benefícios da terceirização e estão percebendo que, embora possam, não precisam terceirizar todos os aspectos de seu processo de transporte e logística.

A redução de custos e o ganho de produtividade estão entre os principais fatores de adoção de uma frota terceirizada.

Como os tipos de frota influenciam na sua gestão?

Cada tipo de frota oferece para o gestor desafios diferentes. 

Então, uma gestão eficiente passa pelo entendimento dos objetivos e KPIs que norteiam o negócio da sua empresa.

Frotas de caminhões podem exigir um cuidado maior com documentação e manutenção, visto que as viagens são mais longas e também repletas de burocracias. 

Aqui, o cenário é favorável para uma frota própria, contanto que faça sentido para a companhia.

Note que o tipo de negócio incide muito mais sobre a gestão do que o tipo de frota. 

Portanto, é possível combinar qualquer tipo de frota com qualquer modelo de gestão desde que os objetivos do negócio estejam alinhados.

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RFP: entenda para que serve e como a requisição de proposta funciona

Se você deseja contratar novos prestadores de serviço para a sua frota, contratar um fornecedor mais competitivo ou até mesmo adicionar serviços específicos, emitir uma solicitação de proposta (RFP) é o melhor caminho.

Mas você sabe como essa ferramenta para gestão de fornecedores funciona?

Apesar de a RPF ser um documento que facilita a tomada de decisão, agilizando processos de licitação mais burocráticos, preencher e avaliar uma RFP pode ser uma missão desafiadora, uma vez que não existe maneira única de criar uma.

Por isso, vamos contar tudo sobre a emissão da RPF neste artigo: o que é, como emitir e responder a uma solicitação de proposta. Continue lendo para saber mais!

 

índice:

1 – O que é RFP?
2 – Qual a importância de uma RFP?
3 – Como fazer uma RFP?
4 – Como responder a uma RFP?
5 – Vantagens de fazer uma RFP para a sua gestão de frotas?
6 – Qual a diferença entre RFP, RFI e RFQ?

O que é RFP?

Uma solicitação de proposta (RFP) é um documento que uma organização publica para obter uma resposta – uma oferta formal – de fornecedores de serviços. 

Dessa forma, a RFP define o que o cliente está procurando e descreve cada critério de avaliação no qual a proposta de um fornecedor será avaliada.

Através dela, o gestor de frotas pode analisar com mais facilidade diferentes propostas e definir qual a melhor para a sua organização.

SAIBA MAIS: Black Friday e logística, como preparar a  sua frota?

Uma RFP geralmente inclui informações sobre a empresa, seu core business, além de um conjunto de especificações que descrevem a solução desejada e critérios de avaliação que revelam como as propostas serão classificadas.

Além disso, a RFP normalmente contém uma seção para especificação do escopo do trabalho ou serviço que será fornecido. 

Essa seção discute as tarefas a serem executadas pelo licitante e também um cronograma para fornecer os resultados.

Qual a importância de uma RFP?

Uma solicitação de proposta é essencial para a gestão de fornecedores da frota, pois garante que a precificação e escopo dos serviços sejam feitos da maneira correta.

Assim, a sua empresa ou prospectos podem contratar o serviço que realmente precisa com o melhor custo-benefício.

Gestores de frota podem enviar RFPs por várias razões, como podemos observar a seguir:

  • Faz parte de uma política corporativa padrão onde todos os contratos são relicitados após o vencimento;
  • O gerente de frota está simplesmente interessado em ver o que os concorrentes de um fornecedor estão dispostos a oferecer pelo negócio;
  • Existem problemas sérios com um fornecedor atual que se tornou intratável, obrigando o gerente de frota a procurar um substituto.

 

Como fazer uma RFP?

Embora não haja uma maneira universal de redigir uma RFP de serviços de frota, há pontos críticos que devem ser incluídos para torná-la o mais eficaz possível.

Assim, certifique-se de não negligenciar essas informações essenciais. 

Afinal, você deseja que os fornecedores em potencial possam ter uma ideia de como seria trabalhar com sua empresa, tanto durante o processo de RFP quanto se eles conquistassem seus negócios.

Primeiramente, o processo de preenchimento deste documento envolve reunir a equipe que vai lidar com o serviço contratado.

Em seguida, é necessário definir um escopo simples de trabalho.

O escopo do trabalho é simplesmente um breve esboço do que é necessário, por que e quais serão as responsabilidades da empresa e do fornecedor sob o contrato. 

SAIBA MAIS: Sistema de gestão de frotas terceirizada, como ele pode te auxiliar?

Lembrando que as outras partes envolvidas geralmente não terão conhecimento ou compreensão do gerenciamento de frota, aqui estão alguns itens importantes a serem incluídos:

  • Uma declaração de objetivo, na qual o gerente de frota descreve o objetivo geral da RFP (por exemplo, revisão programada regularmente de contratos chegando ao termo, problemas de serviço com fornecedores existentes, negociação de preços, etc.).
  • Uma descrição do(s) programa(s) para os quais os fornecedores respondentes estão licitando (por exemplo, contrato principal de locação, manutenção ou gerenciamento de acidentes).
  • Explicação do preço: As taxas são por veículo, por mês? 
  • Uma lista de responsabilidades do fornecedor e do cliente da frota, como a disponibilidade de relatórios, cobertura, fornecimento de listas de inventário pela frota ao fornecedor, etc.
  • Um cronograma estimado para todo o processo, desde a emissão da licitação até a negociação do contrato até a implementação.

Como responder a uma RFP?

A resposta de uma RFP deve seguir o mesmo rigor da emissão da documentação. Para uma resposta de RFP realmente bem-sucedida, você precisa se destacar e mostrar ao cliente que você é a escolha certa para ele.

SAIBA MAIS: Frota própria ou terceirizada, qual escolher?

Portanto, antes de responder a uma Solicitação de Proposta, preste atenção nos detalhes a seguir:

  • Leia atentamente a RFP e reserve um tempo para entender o que o cliente está pedindo;
  • Revise os requisitos com as partes interessadas para garantir que você possa atendê-los;
  • Esboce perguntas que precisam ser respondidas pela empresa em geral;
  • Reúna todas as respostas e insights;
  • Crie o primeiro rascunho;
  • Distribuir entre a equipe;
  • Edite de acordo, garantindo que uma linguagem clara seja usada;
  • Apresente e envie sua proposta final;

Vantagens de fazer uma RFP para sua gestão de frotas

Embora possam ser difíceis de fazer, as RFPs são ferramentas valiosas que podem ajudar a sua equipe de compras a tomar melhores decisões de fornecimento.

  • Entender que nem sempre o fornecedor mais barato vai oferecer o serviço que a sua empresa precisa;
  • Possibilidade de comparar propostas de fornecedores diversos;
  • Entender quem é a empresa mais qualificada para prover o serviço que a sua frota precisa;
  • Ter uma ideia sobre a idoneidade e eficácia do serviço do fornecedor pelo modo que preenchem a RFP;
  • Assinar um contrato com mais segurança e livre de possíveis surpresas.

Qual a diferença entre RFP, RFI e RFQ?

Existem alguns documentos semelhantes à RFP e que podem gerar alguma confusão na hora do preenchimento. 

SAIBA MAIS: Como medir a satisfação do cliente?

Assim, para não confundir a RFP com o RFI e RFQ, vamos entender a finalidade de cada um deles:

RFI

Quando uma organização compradora divulga uma Solicitação de Informações (RFI), ela está buscando informações gerais sobre as capacidades e serviços/bens dos fornecedores em potencial. A próxima fase no processo de aquisição envolve uma solicitação de cotação (RFQ) ou uma solicitação de proposta (RFP).

RFQ

Uma RFQ (solicitação de cotação) é a documentação que detalha as opções de preços para um serviço ou produto específico. Assim, a RFQ é usada durante o processo de aquisição de um bem ou serviço. Dessa forma, as empresas podem usá-la quando sabem exatamente o que querem e não precisam de detalhes sobre o produto ou serviço.

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4 formas de fazer a distribuição de cargas no caminhão

Fazer a distribuição de cargas é um fator importante para uma viagem segura e que exige uma série de cuidados

Mesmo quando um caminhão não está sobrecarregado, cargas desequilibradas são um perigo e podem causar sérios acidentes.

Cargas mal distribuídas também podem dificultar o controle do veículo, sobrecarregando os componentes de suspensão e contribuindo até para o capotamento de caminhões.

Por isso, vamos entender neste artigo como fazer a organização das cargas no veículo, além dos riscos de uma carga mal distribuída.

Boa leitura!

 

Índice:

1 – O que é distribuição de cargas?
2 – Como calcular a distribuição de cargas?
3 – Como distribuir a carga no caminhão?
4 – Quais são os riscos de uma carga mal distribuída?

O que é a distribuição de cargas?

A distribuição de cargas é o modo como as mercadorias são acomodadas no caminhão, de forma que não ultrapasse o Peso Total Bruto (PTB) e considerando também o balanceamento.

O objetivo é conduzir o processo conforme o Art. 100 do CTB e sempre de forma inteligente para ganhar espaço, evitar o sobrepeso nos eixos, proteger os componentes dos veículos e prevenir acidentes.

Além disso, na logística, a distribuição de cargas pode ser feita de diversas formas e quando feita corretamente, gera impacto na produtividade, agilidade e redução de custos da sua operação.

Por outro lado, uma carga mal distribuída, especialmente com mais mercadorias na traseira do reboque ou caminhão, resultará em uma redução na direção e pode causar “rabo de peixe” e perda de controle, resultando em um possível capotamento ou efeito “L”.

Como calcular a distribuição de cargas?

Colocar uma carga pesada em uma carreta pode exigir um pouco de matemática e imaginação para acertar o peso do eixo. 

Mas seguir viagem com muito peso em uma extremidade ou outra pode afetar a estabilidade do veículo e o desempenho de frenagem.

Por isso, existem alguns caminhos para calcular a distribuição de cargas conforme o tipo de carreta/caminhão e tipo de carga.

A seguir, você pode conferir as fórmulas mais básicas para calcular a distribuição de cargas nos caminhões da sua frota: 

PESO NA SUSPENSÃO

Peso da Máquina x Distância do Centro da Máquina ao Pino Rei / Distância do Centro da Suspensão ao Pino Rei.

PESO BRUTO NA SUSPENSÃO

Peso na Suspensão + Peso da Carreta na Suspensão (tara na suspensão)

CARGA NO PINO-REI

Peso no Pino-rei = Peso total da máquina – Peso na suspensão.

PESO BRUTO NO PINO-REI

Carga no Pino Rei + Peso Próprio da Carreta no Pino-Rei

Como distribuir a carga no caminhão?

1. Distribuição por peso

A distribuição por peso deve seguir a capacidade de carga de cada modelo de caminhão. Você só deve verificar se o veículo é adequado para transportar o tipo de mercadoria.

Além disso, também é importante não sobrecarregar nenhum eixo, distribuindo a carga na carroceria de forma equilibrada, garantindo o centro de gravidade.

2. Distribuição pelo tipo de material

Você deve estar atento a alguns tipos de carga especiais que requerem atenção maior na hora da distribuição:

  • Produtos frágeis: você não deve misturar com outros tipos de carga nem no mesmo pallet. Esse tipo de carga também deve ter proteção extra, com feltro ou mantas emborrachadas.
  • Tamanhos diferentes: verifique se há espaços vazios entre produtos de tamanhos diferentes e proteja-os com plástico-bolha ou papelão, evitando assim que haja atrito e deslocamento da carga durante a viagem.
  • Pesos Diferentes: você precisa dividir conforme o peso e não empilhar sob nenhuma hipótese mercadorias mais pesadas sobre as mais leves. Além disso, leia as instruções das embalagens e siga as demais recomendações de alocação.
  • Produtos líquidos: espaços vazios no tanque podem permitir o movimento do líquido durante a viagem, causando instabilidade. Por isso, certifique-se de que o tanque está devidamente preenchido.

3. Distribuição de cargas conforme a rota

Neste ponto a responsabilidade do gestor de frotas pesadas aumenta. É que o planejamento de rota, conforme o tipo de carga transportada, é função da sua gestão.

Dessa forma, ao distribuir a carga, considere também o trajeto. 

Há muitas curvas? Qual o estado da estrada? Tudo isso pode influenciar na integridade da mercadoria.

4. Distribuição de carga indivisível

Quando se tratar de distribuição de carga indivisível, lembre-se da máxima: cargas indivisíveis devem ser transportadas na horizontal (deitadas). 

Ou seja, o centro de apoio deve ser voltado para o piso com a parte mais pesada voltada para baixo.

SAIBA MAIS: O que é o ISO 9001 no transporte de cargas?

Quais são os riscos de uma carga mal distribuída?

No geral, uma carga mal distribuída é aquela que:

  • Não está bloqueada, o que significa que o movimento para frente é uma possibilidade.
  • Está distribuída de forma desigual, como ser agrupada e desenfreada em apenas um canto do caminhão.
  • As caixas não são fixadas em uma posição fechada para não derramarem durante o transporte de carga.
  • Itens maiores e mais pesados ​​são empilhados em cima dos mais leves.
  • A carga não é mantida no lugar por cintas de carga ou suportes de metal para evitar que ocorram deslocamentos.

Uma carga desequilibrada, de qualquer tipo, pode causar movimento extra em estradas esburacadas, tornando o caminhão mais difícil de controlar e sobrecarregando as peças do caminhão. 

Portanto, a carga deve ser distribuída uniformemente ao longo do comprimento e da largura do corpo. 

Não fazer isso pode resultar em um veículo instável que pode ser perigoso para dirigir e ter sobrecargas nos eixos e pneus

Confira abaixo os principais riscos relacionados à má distribuição da carga:

  • A plataforma pode se deslocar, resultando em um acidente de capotamento, esmagando os motoristas próximos.
  • Uma força repentina do impacto pode fazer com que a porta traseira fique entreaberta, fazendo com que as mercadorias no interior fiquem espalhadas.
  • Um caminhoneiro ou trabalhador do armazém que abre o trailer pode ser atingido por itens dentro do trailer, resultando em ferimentos.
  • Os itens podem cair ou voar de uma carreta total ou parcialmente aberta, criando um risco para outros motoristas, ou podem colidir com um veículo próximo.

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